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Elziane Bandeira Gomes, Thiago do Nascimento Ribeiro

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A EFICÁCIA DA TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA NO


TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
BORDERLINE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

THE EFFECTIVENES OF DIALECTICAL BEHAVIOR THERAPY IN


THE TREATMENT OF BORDERLINE PERSONALITY DISORDER:
AN INTEGRATIVE REVIEW

LA EFICACIA DE LA TERAPIA DIALÉCTICA CONDUCTUAL EN


EL TRATAMIENTO DEL TRASTORNO LÍMITE DE LA
PERSONALIDAD: UNA REVISIÓN INTEGRADORA

Elziane Bandeira Gomes 1


Thiago do Nascimento Ribeiro 2

DOI: 10.54751/revistafoco.v16n6-032
Recebido em: 26 de Abril de 2023
Aceito em: 01 de Junho de 2023

RESUMO
A terapia Comportamental Dialética é uma abordagem que demostra resultados
positivos significativos no tratamento do transtorno de personalidade boderline. Dessa
forma, este trabalho tem como objetivo analisar os impactos emocionais enfrentadas
pelos pacientes com transtorno borderline, como também verificar a eficácia da TCD no
tratamento do transtorno, avaliando as principais técnicas desta abordagem afim de
obter respostas significativas na diminuição dos sintomas. Quanto á metodologia, trata-
se de uma revisão integrativa, em que a busca realizada utilizou as bases de dados
PubMed, Capes Periódica, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e Cochrane,
publicados entre janeiro/2018 a Dezembro/2022, utilizando os descritores: Terapia
comportamental dialética, borderline e ensaio clinico randomizado, nos idiomas inglês e
português. Como resultado apresentou melhorias significativas na redução de
comportamentos autodestrutivos para o suicídio, comportamentos agressivos para a
raiva, aprendizado de habilidades de enfrentamento, tolerância ao sofrimento, regulação
emocional e impulsividade. Sugere-se que mais pesquisas sejam feitas abordando
sobre a terapia comportamental dialetica, nota-se muitas possibilidades para elaboração
de novos estudos, explorando para tratamento de outros tipos de transtorno, além do
borderline.

Palavras–chave: Transtorno Boderline; TCD.

1
Bacharelanda em Psicologia pelo Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão - Unidade de Ensino Superior do
Sul do Maranhão (IESMA - UNISULMA). R. São Pedro, 11, Jardim Cristo Rei, Imperatriz - MA, CEP: 65907-070.
E-mail: gomeselziane2@gmail.com
2
Bacharelando em Psicologia pelo Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão - Unidade de Ensino Superior do
Sul do Maranhão (IESMA - UNISULMA). R. São Pedro, 11, Jardim Cristo Rei, Imperatriz - MA, CEP: 65907-070.
E-mail: psicologothiagoribeiro@yahoo.com

Revista Foco |Curitiba (PR)| v.16.n.6|e2158| p.01-16 |2023


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A EFICÁCIA DA TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA NO
TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
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ABSTRACT
Dialectical Behavioral Therapy is an approach that demonstrates significant positive
results in the treatment of Borderline Personality Disorder. Thus, this work aims to
analyze the emotional impacts faced by patients with borderline disorder, as well as to
verify the effectiveness of DBT in the treatment of the disorder, evaluating the main
techniques of this approach in order to obtain significant responses in the reduction of
symptoms. As for the methodology, this is an integrative review, in which the search
used the PubMed, Capes Periodical, Virtual Health Library (BVS), Scielo and Cochrane
databases, published between January/2018 and December/2022, using the
descriptors: Dialectical behavioral therapy, borderline and randomized clinical trial, in
English and Portuguese. As a result, it showed significant improvements in reducing self-
destructive behaviors for suicide, aggressive behaviors for anger, learning coping skills,
suffering tolerance, emotional regulation and impulsivity. It is suggested that more
research be done addressing dialectical behavioral therapy, there are many possibilities
for the development of new studies, exploring for the treatment of other types of disorder,
in addition to borderline.

Keywords: Borderline Disorder; DBT.

RESUMEN
La Terapia Dialéctico Conductual es un enfoque que muestra resultados positivos
significativos en el tratamiento del trastorno límite de la personalidad. Así, este trabajo
tiene como objetivo analizar los impactos emocionales enfrentados por los pacientes
con trastorno límite, así como verificar la eficacia de la TDC en el tratamiento del
trastorno, evaluando las principales técnicas de este enfoque con el fin de obtener
respuestas significativas en la reducción de los síntomas. En cuanto a la metodología,
se trata de una revisión integrativa, en la que la búsqueda utilizó las bases de datos
PubMed, Capes Periódica, Virtual Health Library (BVS), Scielo y Cochrane, publicadas
entre enero de 2018 y diciembre de 2022, utilizando los descriptores: Dialectical
Behavioral Therapy, borderline y randomized clinical trial, en inglés y portugués. Como
resultado mostró mejoras significativas en la reducción de conductas autodestructivas
al suicidio, conductas agresivas a la ira, aprendizaje de habilidades de afrontamiento,
tolerancia al sufrimiento, regulación emocional e impulsividad. Se sugiere que se
realicen más investigaciones abordando la terapia dialéctico conductual, se observan
muchas posibilidades para la elaboración de nuevos estudios, explorando para el
tratamiento de otros tipos de trastornos, además del límite.

Palabras clave: Trastorno Boderline; DBT.

1. Introdução
O transtorno de personalidade borderline (TPB), é caracterizado por um
padrão difuso de instabilidade interpessoal, na autoimagem, nos afetos, tendo
como principal fator a desregulação emocional. Pacientes com TPB, exibem
sensibilidade emocional aumentada, incapacidade de regular respostas
emocionais, lentificação de retorno a base emocional, e por vezes apresentam

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impulsividade acentuada em muitos contextos (WAROL et al., 2022; CATTANE


et al., 2017).
Ao longo da história da Psiquiatria, o TPB, foi descrito como;
esquizofrenia, distúrbio da personalidade, esquizofrenia latente, esquizofrenia
pseudoneurótica, neurose borderline, esquizofrenia ambulatorial e transtorno de
personalidade emocionalmente instável. Com a implementação do DSM III em
1980, ocorre uma separação do transtorno da categoria de esquizofrenia, e
passa-se então a se utilizar no sistema psiquiátrico o termo transtorno de
personalidade borderline (CAVELTI et al., 2021).
Quanto a etiologia, Zimmermam (2022), explana que, o componente
genético, atrelado a estressores ambientais, entram como fatores de
suscetibilidade para o desenvolvimento do transtorno, visto que, pessoas com
parentes de primeiro grau que possuam borderline, têm cinco vezes mais
chances de desenvolver o transtorno do que a população em geral. Atrelado a
isso, e que se enquadra como agente de contribuição para a progressão do TPB,
é o trauma emocional grave na infância, através de negligências por parte dos
pais, e abuso físico ou sexual, pois, essas experiências desagradáveis da
infância, afetam severamente sua qualidade de vida interpessoal e a seu modo
de confiança na vida adulta (DALGALARRONDO, 2019).
No que diz respeito a realização de investigação para o transtorno, o
manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-5 TR, 2023),
descreve que, para ser diagnosticado com borderline, é preciso atender a cinco
critérios ou mais, que são eles: 1. Esforços frenéticos para evitar abandono real
ou imaginário, 2. Padrão de relações interpessoais instáveis e intensas, 3.
Caracterização de estrema idealização e desvalorização, 4. Perturbação da
identidade na autoimagem, 5. Impulsividade em pelo menos duas áreas
potencialmente autodestrutivas, 6. Recorrência de comportamento suicida ou
comportamento automulitante, 7. Instabilidade afetiva acentuada e reatividade
de humor, 8. Sentimentos crônicos de vazio, raiva intensa e dificuldade de
controlá-la, e 9. Ideação paranóide transitória associada ao estresse ou sintomas
dissociativos intensos.
Já a classificação de transtornos de personalidade da CID-11
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2018), substitui as descrições

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categóricas, para avaliar as funções gerais do transtorno, descrevendo-o em


leve, moderado, e grave, abordando as comorbidades dos distúrbios da
personalidade, e solicitando ao clínico que avalie a gravidade dos transtornos,
em vez de focar apenas nos cinco ou mais critérios de diagnóstico (BACH et al.,
2022).
De acordo com Theodore Millon, o transtorno de personalidade borderline
pode ser divido em quatros tipos: 1. Desencorajado, são os dependentes
emocionalmente e depressivos. 2. O impulsivo, os que age sem pensar, não
respeitam regras e tendem a terem comportamentos autolesivos ou imprudente.
3. O petulante, é o tipo de borderline que não aceita ser questionado, são
teimosos, defensivos e agressivos. 4. O autodestrutivo, que são propensos a
cometer suicídio ou autolesão, geralmente são amargos e mal-humorados
(BATISTA, 2022).
Existem estudos de neuroimagem funcional e estrutural realizados em
pacientes com TPB que revelam alterações principalmente nos circuitos límbicos
e no córtex pré-frontal. Esta área está associada às características clínicas
marcantes do transtorno; impulsividade, agressividade e reatividade emocional
(CATTANE et al, 2017).
No que concerne ao tratamento, a terapia comportamental dialética
(TCD), tem se mostrado relevante para o tratamento do transtorno de
personalidade borderline, em razão de ser, a primeira psicoterapia a demonstrar
resultados por meio de ensaios clínicos controlados (LINEHAN, 2018). A TCD
é uma terapia cognitivo-comportamental que foi originalmente desenvolvida por
Marsha M. Linehan como tratamento para pessoas com pensamentos suicidas
crônicos e inicialmente foi comprovada ser eficaz em mulheres com ideação
suicida que atendia aos critérios dos diagnósticos para TPB (DIMEFF et al ,
2022).
A TCD, trata-se de uma terapia biossocial, pois, ela propõe que, os
comportamentos problemáticos do transtorno são disfuncionais, e podem
decorrer da desregulação emocional (KOERNER, 2020).
Segundo Marques, et al. (2017), a TCD engloba quatro componentes:
sessões individuais, treino de habilidades em grupo ou individual, possibilidade

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de contato telefônico com o terapeuta e reuniões semanais com a equipe


terapêutica.
O treinamento de habilidades da TCD, visa desenvolver os
comportamentos de enfrentamento, e as dificuldades vividas pelos clientes.
Possui quatro módulos; o primeiro é o mindfulness, que é entendido como o
processo de observar, descrever e participar no hoje sem julgamentos, o
segundo é a efetividade interpessoal, está relacionada a assertividade para
resolver os problemas, colocar limites e desenvolver um bom relacionamento, o
terceiro é a regulação emocional, consiste em realizar estratégias para diminuir
a frequência de emoções indesejadas e o quarto que é a tolerância ao mal-estar,
baseado tanto nas técnicas emergências de sobrevivência a crises quanto na
aceitação da realidade (LEONARDI, 2018).
Ainda a respeito do treinamento de habilidades, tem-se a aceitação
radical, que parte do princípio de entender a realidade como ela é, sem lutar
contra, ou utilizar estratégias não enfrentamento. Ela aborda que, o indivíduo
precisa ter em mente que aceitar a realidade e reconhecer o momento atual que
está vivendo, propicia para elaboração de ações direcionadas para modificação
de comportamento necessários (DORNELLES, 2015).
Posto isto, o estudo, tem por objetivo analisar os impactos emocionais
enfrentadas pelos pacientes com transtorno borderline, como também verificar a
eficácia da TCD no tratamento do transtorno, avaliando as principais técnicas
desta abordagem, afim de obter respostas significativas na diminuição dos
sintomas.

2. Materiais e Métodos
O presente estudo se trata de uma revisão integrativa, onde se utiliza
outros estudos realizados por meio de levantamento bibliográfico, baseado na
experiência vivenciada por outros autores. Por meio de perguntas norteadoras,
busca na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos,
discussão dos resultados e apresentação da revisão integrativa (SOUZA et al,
2010).
Para conduzir está pesquisa foi utilizado a seguinte pergunta norteadora:
“Qual a eficácia da terapia comportamental dialética no tratamento do transtorno

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borderline?”. Para a busca de artigos foram utilizadas as bases PubMed, Capes


Periódica, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e Cochrane com as
seguintes combinações e descritores booleanos: “Dialectical behavioral therapy”
AND “borderline” AND “randomized clinical trial” (“terapia comportamental
dialetica” AND “bordeline” AND “ensaio clinico randomizado”).
Os critérios de inclusão foram, estudos com base em ensaios clínicos
randomizados, publicados entre janeiro/2018 a Dezembro/2022, nos idiomas
inglês e português, e que contemplassem os objetivos da temática. Como
critérios de exclusão, não foram abordados artigos duplicados e pagos.
Na busca inicial encontrou-se 315 publicações, em seguida, foi realizada
a exclusão de artigos duplicados, títulos que não corresponderam ao tema, ou
objetivo proposto. Logo após, analisaram-se os resumos que, após verificação
de tema e critérios, foram descartados aqueles que não contemplavam os
objetivos, e que não se enquadravam em ensaios clínicos randomizados.
Restaram ao todo 17 artigos para leitura na íntegra, dos quais, 07 não eram
acessíveis, ficando 10 para amostra final. Dessa forma, como meio de
explanação do processo de triagem dos dados foi utilizado o modelo PRISMA3
exposto no quadro 1.

3 O PRISMA tem como finalidade, cooperar para que os autores aprimorem o relato de revisões
sistemáticas e meta-análises. Ele também é utilizado como uma base para descrições de outras
revisões e tipos de pesquisa (GALVÃO, PANSANI e HARRAD, 2015).

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Quadro 01: Prisma dos artigos selecionados da revisão de integrativa.

Fonte: Autora, (2023).

3. Resultados
A síntese dos estudos incluídos e apurados nesta revisão foi organizada
conforme o exposto no quadro 2. Sinalizando os aspectos dos estudos citados
de acordo com a temática, de forma descritiva, incluindo o autor, ano,
intervenção realizada e os resultados obtidos.

Quadro 2: Artigos utilizados na revisão integrativa


Id Autor/Ano Intervenção Resultados
A1 Keefe et al, (2020) Neste estudo, de um ano de Foi demonstrado que a TCD
terapia comportamental teve um desempenho
dialética e tratamento comparativamente bom entre
psiquiátrico geral para TPB, os pacientes que eram mais
após 2 anos. Para examinar dependentes, mais
as variáveis basais dos prejudicados
pacientes, foram usados psicossocialmente e
moderadores combinados sobrecarregados por trauma
no nível do paciente e do emocional significativo na
tipo de resposta ao infância. Demonstrou também
tratamento. melhora no ajustamento social
e nas habilidades de mau
funcionamento.

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A2 McMain et Este estudo foi projetado Os resultados indicam que o


al, (2017) para avaliar a eficácia clínica grupo TCD mostrou melhorias
de um grupo de treinamento superiores na redução de
de habilidades em TCD de comportamentos
20 semanas em comparação autodestrutivos para o
com um grupo de lista de suicídio.
espera ativa, no qual os Também exibiram ganhos
tratamentos auxiliares eram significativos maiores no
irrestritos para ambos os comportamento agressivo pra
grupos. O estudo foi raiva e no aprendizado de
realizado entre outubro de habilidades de enfrentamento
2010 e março de 2012 no apresentou melhoras em
Centre for Addiction and tolerância ao sofrimento e
Mental Health (CAMH), um regulação emocional. Em
hospital universitário afiliado comparação com o grupo de
à controle. As melhorias nesses
Universidade de Toronto. resultados foram duradouras
após a alta, o que sugere que
o treinamento de habilidades
em DBT foi terapêutico.
A3 Carmona et al, Sessenta e cinco indivíduos Ambos os módulos TCD foram
(2019) com TPB foram eficazes em reduzir os
randomizados a receber sintomas do
psicoterapia comportamental TPB, alcançando melhora
dialética utilizando o módulo comparável na desregulação
de atenção plena e o módulo emocional, impulsividade,
de eficácia interpessoal e sintomas depressivos,
ressonância magnética ansiedade e melhora no
funcional durante a desempenho de tarefas.
execução das tarefa.
A4 Euler et al. (2018) Neste estudo foi utilizado o Observou-se melhoras nos
módulo treinamento de mecanismos de defesa que
habilidades em TCD em 20 incluem as alterações da
sessões. Usando um regulação emocional, o
método para avaliar o efeito aprendizado e o uso de
do treinamento de habilidade habilidades e os efeitos
nos mecanismos de defesa. benéficos da aliança
terapêutica.
A5 Boritz, et al, (2018) Este estudo investigou a Os resultados demostraram
ruptura da aliança que os terapeutas precisam
terapêutica entre paciente e identificar as ruptura de
terapeuta em uma amostra abstinência no início do
de clientes recuperados e tratamento e determinar como
não recuperados que foram e quando a ruptura será
submetidos a 1 ano da TCD abordada sem afetar a relação
padrão para TPB. terapêutica. Pois, se isso não
for feito de forma correta,
pode interferir ou compromete
a eficácia do tratamento.

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A6 Barnicot et al, (2018) O presente estudo teve Percebe-se que apesar da


como objetivo comparar os taxa de abandono ser maior
resultados clínicos da nos participantes da TCD. No
terapia comportamental entanto, os participantes
dialética versos terapia apresentaram ao longo do
baseada em mentalização. tempo menos incidentes de
Em pacientes com o TPB automutilação e desregulação
por um período de 12 emocional. E após o
meses. abandono ao tratamento os
resultados permaneceu
significativo nos níveis Basais
de autoagressão e
desregulação emocional.
A7 Fassbinder et al, Neste estudo, 160 paciente Os estudos apontaram que a
(2018) com TPB serão submetidos TCD ofereceu resultados na
a terapia comportamental diminuição dos
dialética e a terapia do comportamentos agudos de
esquema. Por meio de uma risco de vida e auto lesivo.
comparação dos estudo no Reduz os comportamentos
período de 18 meses. suicidas, autoagressão, regula
Ambas as terapias são bem as emoções e melhora as
semelhantes. habilidades interpessoais
muito melhor e mais rápido do
que a terapia do esquema.
A8 Robinson 87 pacientes ambulatoriais Os resultados evidênciam que
et al, (2018) do sexo feminino e 10 do a TCD resultou ser eficaz nos
sexo masculino com sintomas psiquiátricos gerais e
diagnóstico de TPB específicos do TPB, maior uso
apresentando de habilidades de
comportamentos suicidas enfrentamento adaptativo,
agudos e de autoagressão melhor qualidade de vida e
receberam um programa uso reduzido de estratégias de
intensivo de TCD de 12 enfrentamento disfuncionais.
meses, ministrado por uma Apresentando também
equipe interdisciplinar de melhoras na ansiedade,
psicoterapeutas, incluindo depressão, autoestima,
assistentes sociais, resiliência e relacionamento
enfermeiras e um psicólogo. social.
Fonte: Autora, (2023).

De acordo com os resultados pesquisados, a terapia comportamental


dialética apresenta melhorias significativas no tratamento do transtorno de
personalidade borderline. Podemos observar, que os resultados indicam que a
TCD apresentou melhorias significativas na redução de comportamentos
autodestrutivos para o suicídio, comportamentos agressivos para a raiva,
aprendizado de habilidades de enfrentamento, tolerância ao sofrimento,
regulação emocional e impulsividade. Também demostrou diminuição nos
quadros clínicos, para ansiedade, depressão, autoestima, resiliência e
relacionamento social.
Nos estudos, pode-se comparar a terapia comportamental dialética com

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outras abordagens incluindo a terapia do esquema e a terapia baseada em


mentalização e em ambas ela se sobrepôs demonstrando maior eficácia.

4. Discussão
Conforme os resultados apontam, a terapia comportamental dialétia,
contribui para diminuição dos sintomas do transtorno de personalidade boderline
em aspectos como a regulação emocional, comportamentos autudestrutivos,
impulsividade, entre outros. O estudo A14 do quadro 2, destaca sobre essa
eficacia quando explana que, através do seu estudo, os pacientes prejudicados
emocionalmente por traumas na infância obtiveram melhoras consideráveis.
Destaca-se que, os traumas emocionais ocorridos na infância são fatores
importantes para o desenvolvimento do transtorno borderline e desregulação
emocional, visto que, experiências negativas vivenciadas na infância, onde o pai
ou a mãe invalida a criança, verbalizando que não faz sentido suas emoções de
tristeza, e critica seus comportamentos, promovendo um ambiente hostil,
favorece para o surgimento do transtorno (NUNES et al, 2015).
Santos e Mandela (2022) pontuam que, as estratégias de validação da
TCD contribuem para proporcionar a estabilidade emocional dos pacientes por
meio do reconhecimento de sua consistência comportamental e emocional. Na
validação da TCD o terapeuta escuta o paciente, lhe compreende, e ressalta a
compreensão de seus sentimentos, validando e envolvendo o paciente a
entender suas emoções, ações e pensamentos. Assim, o terapeuta
comportamental dialético, aumenta o objetivo terapêutico para além da redução
de problemas comportamentais, promovendo mudança e aceitação (DIMEFF,
LINEHAN, 2008). O terapeuta assume, uma postura dialética, aceitando a dor
emocional e consequentmente contribui para a modificação da forma que o
indivíduo lida com suas emoções ( LINEHANL et al., 2009).
Os dados obtidos em A2, A3, A4, e A6, explanam resultados positivos na
diminuição da desregulação emocional, dado que, o transtorno de personalidade
borderline afeta especialmente esse elemento, por conta da intesidade de suas

4 Código de identificação dos estudos citados no quadro 2.

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emoções, marcadas por episódios de depressão, ansiedade, irritabilidade e


dificuldade em administrar a raiva e expressa-la (WAGNER, 2018). Desse modo,
o treinamento de competências da regulação emocional, visa ensinar os
pacientes a aprender, identificar, compreender as próprias emoções, diferenciá-
las, reduzir a vulnerabilidade para expressar e vivenciar emoções intensas e a
aumentar a possibilidade de vivenciar eventos de forma mais positiva (CERUTTI;
DUARTE, 2016).
Um fator importante no tratamento de pacientes com esse transtorno, é a
comunicação clara e direta, com os objetivos e limites bem estabelecidos,
delineando um plano de atendimento que ofereça estrutura e segurança para o
paciente. Atrelado a isso, o estudo A5, ressalta a importância desses limites, que
precisam ser estabelecidos no começo do tratamento, para não interferir na
relação terapêutica, pois, a eficácia do tratamento na TCD fundamenta-se em
uma boa aliança terapêutica, com participação ativa do terapeuta e do paciente
de forma colaborativa (MAZER; MACEDO, 2017).
Vale ressaltar que, os episódios de automutilação, ideações e tentativas
de suicídio, é um aspecto comum do transtorno da personalidade borderline. E
nesse setindo os estudos A2, A6 e A7 constataram que, ouve diminuição nesses
atraves das técnicas de aceitação ou compromisso do treinamento de
habilidades, que foca em reduzir os comportamentos do suicídio que oferece
ameaça, bem como, reduzir os comportamentos que interferem na terapia, e
diminuir os que interferem na qualidade de vida (ABREU; ABREU, 2016).
É importante pontuar que, os borderline possuem baixa tolerância ao
sofrimento, e o estudo A2 mostra que existe ganhos significativos com o
tratamento da TCD, na tolerância ao sofrimento. O módulo de tolerância ao mal-
estar, ensina o cliente a se concentrar em aceitar as emoções dolorosas sem
tentar mudá-las. Este módulo é dividido em habilidades de sobrevivência à crise,
e de longo prazo para situações desagradáveis que não podem ser alteradas
(WANDERLEY, 2019).
Conseguinte, o estudo A8, reforça a evidencia de que, a TCD é eficaz nos
sintomas psiquiátricos gerais, e específicos do TPB, com maior uso de
habilidades de enfrentamento adaptativo e melhor qualidade de vida,
apresentando também melhoras na ansiedade, depressão, autoestima,

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resiliência e relacionamento social.


Refoçando essa premissa, Gillespie et al. (2022), por meio de uma
pesquisa qualitativa, para avaliar a experiência dos pacientes borderline depois
de um ano do programa de terapia comportamental dialética, relatou, conforme
os participantes explicitaram, que o tratamento teve um impacto positivo em
suas vidas, possibilitando melhor controle e capacidade de lidar com obstáculos
e situações difíceis, e desenvolver relacionamentos mais saudáveis e
significativos com os outros. A Divisão 125 da APA (2023), também corrobora
com a lietratura quando coloca que, a terapia comportamental dialética tem forte
evidencia para o tratamento do transtorno de personalidade borderline.

5. Conclusão
Em sintese, o presente estudo reforça a eficacia da TCD como abordagem
para o tratamento do transtorno de personalidade borderline, por sua efetividade
no que concerne a redução dos sintomas como a desregulação emocioal,
impulsividade, controle da raiva e nos comportamentos autodestrutivos. Um fator
analizado foi a importancia da relação terapeutica para a adesão ao tratamento
por parte do paciente, pois, essa troca paciente/terapeuta fornece maior
facilidade de comprometimento no decorrer do processo.
Destaca-se que ouve dificuldade para encontrar materiais no Brasil que
facilita-se maior entendimento a respeito da terapia comportamental dialética o
que cuminou em obstaculo para melhor clarificação das tecnicas e
consequentemente as suas explicações. Contudo, mesmo diante das
dificuldades foi possivel perceber o quanto a terapia comportamental dialetica é
eficiente para o tratamento de pessoas com transtorno de personalidade
borderline.
Sugere-se que mais pesquisas sejam feitas abordando sobre a terapia
comportamental dialetica, nota-se muitas possibilidades para elaboração de
novos estudos, explorando para tratamento de outros tipos de transtorno, além
do borderline.

5Disponibiliza guia com dados sobre a eficácia de modalidade de tratamentos psicoterápicos


para transtornos mentais.

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REFERÊNCIAS

ABREU, Paulo Roberto; ABREU, Juliana Helena dos Santos Silvério. Terapia
comportamental dialética: um protocolo comportamental ou cognitivo?.
Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 18, n. 1, p. 45-58,
2016. Acesso em: 20 de abri. 2023.

AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION (APA). Divisão 12. ,


2023. Disponível em https://www.apa.org/. Acesso em 10 de abr. de 2023.

Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP): Atualizações no diagnóstico e


tratamento do trastorno de personalidade boderline. Disponivel em:
https://www.abp.org.br/post/abp-tv-atualizacoes-no-diagnostico-e-tratamento-
do-transtorno-de-personalidade-borderline. Acesso em: 19 de abri de 2023.

BATISTA, Meliah. TRANSTORNO BORDERLINE: borderline tem cura? Veja


os 4 tipos de Borderline. Disponível em:
https://jc.ne10.uol.com.br/colunas/saude-e-bem-
estar/2022/11/15118436transtorno-borderline-borderline-tem-cura-veja-os-4-
tipos-de-borderline.html.

BARNICOT, Crawford M. Dialectical behaviour therapy v. Mentalisation-based


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Sep;49(12):2060-2068.

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