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Química Orgânica II

Unidade 2 – Reações de Substituição/Eliminação

2.1. Reações de Substituição Nucleofílica em Carbono sp3/Eliminação


2.2. Reações de Substituição Via Radicais.
2.3. Reações de Substituição Aromática.
2.4. Reações de Substituição em Carbono sp2.

Livro referência:
Química Orgânica – Curso Básico Univeristário – Vol. I, II e III
Autor: Mauricio Gomes Constantino
Editora: LCT

Unidade 2 1
Mecanismos de Eliminação

2
Esquema 2.5.1. Eliminação β / Esquema 2.5.2. Eliminação α /
Esquema 2.5.3. Eliminação γ
β

γ
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Esquema 2.5.4. Mecanismo E2

4
Esquema 2.5.5. Competição E2 versus SN2

5
Figura 2.5.1. Comparação de velocidades de eliminação E2

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Figura 2.5.2. Importância da periplanaridade

7
Figura 2.5.3. Diagrama qualitativo: velocidade de eliminação E2
em função do ângulo diedro

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Figura 2.5.4. Ângulo de torção entre um átomo de referência
(Ref) e um outro átomo qualquer (Q)

9
Figura 2.5.5. Significado de sin e anti

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Figura 2.5.6. Significado dos termos que indicam valor
aproximado do ângulo de torção

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Esquema 2.5.6. Mecanismo E1

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Esquema 2.5.7. Competição E1 versus SN1

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Esquema 2.5.8. Diferença de requisitos estereoquímicos para
reações E2 ou E1

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Esquema 2.5.9. Proporção dos produtos de SN1 / E1 não depende
do grupo-que-sai

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Esquema 2.5.10. O mecanismo E1cB

16
Esquema 2.5.16. Eliminação de grupo em β a uma carbonila

17
Esquema 2.5.17. OH– como grupo-que-sai

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Figura 2.5.8. Estados de transição para os três mecanismos de
eliminação iônica

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Saytzeff versus Hofmann
Regra de Saytzeff: na eliminação (desidroalogenação) forma-se
principalmente a dupla mais substituída.
Regra de Hofmann: na eliminação forma-se preferencialmente a dupla menos
substituída.

Esquema 2.5.18. Proporção entre produtos de Hofmann e de Saytzeff

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Questões Principais

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Figura 2.5.11. Orientação na eliminação E1

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Conclusões

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Resumo das conclusões

24
Finalmentes

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Lembrete crucial

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Problema 1.
• 1. Sugira qual deve ser o mecanismo mais provável para cada uma das
reações de substituição/eliminação mostradas a seguir.

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Resposta 1.

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Problema 8.
• 8. Observe os resultados e a tabela de dados apresentados a seguir. Explique os
resultados experimentais.

 Experimente fazer gráficos de eletronegatividade versus porcentagem de produtos de


Saytzeff; substitua eletronegatividade por energia de dissociação (homolítica e heterolítica).
São lineares esses gráficos?

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Resposta 8.

• 8. As porcentagens dos produtos estão totalmente de acordo


com o que pode ser previsto pelas regras 1 e 2 dadas na
página 25.

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Competição Substituição versus Eliminação

1. Todo nucleófilo é também uma base


2. Carbocátions podem se estabilizar
aceitando a adição de um nucleófilo ou
perdendo H+ de carbono vizinho.
Figura 2.6.1. Estados de transição das etapas determinantes
da velocidade

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Figura 2.6.2. Substrato neopentílico

Eliminação impossível
SN2: muito difícil porque há muito congestionamento estérico
SN1: se ocorrer, é praticamente certo que ocorrerá um rearranjo de carbocátion

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Competição entre Substituição e
Eliminação
Haletos de alquila podem sofrer SN2, SN1, E2 e E1

1) Decida se as condições de reação favorecem SN2/E2 ou SN1/E1

• Reações SN2/E2 são favorecidas por uma alta


concentração do nucleófilo/base forte.

• Reações SN1/E1 são favorecidas por um pobre


nucleófilo/base fraca.

2) Decida quanto do produto será o produto de substituição e


quanto será o produto de eliminação
Uma base volumosa favorece a eliminação em relação à
substituição
Uma base fraca favorece a substituição em relação à
eliminação
Considere as condições SN1/E1
Exercícios finais
• 1. Por qual razão que é praticamente certo que ocorrerá
rearranjo do carbocátion obtido a partir de um substrato como
o mostrado na figura abaixo?

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Resposta ex 1

• Porque a migração de um grupo CH3 levaria à


formação de um carbocátion muito mais estável
(primário → terciário).

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• 2. Utilizando condições de reação que favorecessem reações
SN2 (e não SN1, nem E2, nem E1), que produto seria razoável
esperar da reação abaixo?

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Resposta ex 2.

• O produto de substituição com rearranjo alílico, pois o


carbono α é muito impedido para reação SN2 sem rearranjo.

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• 3. A maneira mais corriqueira de preparar ésteres é refluxar uma mistura contendo o ácido
carboxílico, o álcool e ácido sulfúrico (pode ser usada, por exemplo, para preparar benzoato de
etilo). Você acha que seria razoável tentar este método para fazer o éster a seguir?

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Resposta ex 3.

• Não, pois álcoois terciários formam facilmente carbocátions


quando tratados com ácido sulfúrico a quente, o que poderia
levar a obter grande quantidade de produto de eliminação.
Em geral, é difícil converter álcoois terciários a ésteres. O que
geralmente requer uso de reagentes mais sofisticados (como
anidrido acético, por exemplo) e grande cuidado na
manipulação do produto (evitar aquecimento, por exemplo),
caso contrário obtemos alcenos.

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• 4. Dê o produto majoritário obtido quando cada um dos
seguintes haletos de alquila sofre uma reação E2:

Cl

Cl

c) Cl
a) b)

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• 5. Dê o estereoisômero que seria obtido em maior rendimento
quando cada um dos seguintes haletos de alquila sofre uma
reação E2:
Br Cl Cl

a) b) c)

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• 6. a) Identifique os três produtos que são formados quando o
2-bromo-2-metilpropano é dissolvido em uma mistura de 80%
de etanol e 20% de água.
• b) Explique por que os mesmos produtos são obtidos quando o
2-cloro-2-metilpropano é dissolvido em uma mistura de 80%
de etanol e 20% de água.
X
EtOH/H2O
3 produtos (???)
(80:20)

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• 7. Se você quisesse fazer uma reação de eliminação E2 de um
haleto orgânico primário ou secundário, qual das seguintes
bases escolheria: CH3ONa, EtONa, ButOK?

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Resposta ex 7.

• O ButOK seria o mais eficiente, pois seu grande volume faz com que
seja pouco nucleofílico. Tanto o metóxido como o etóxido podem
fazer reações de substituição nucleofílica com grande facilidade.

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Tabela 2.6.1. Grupos-que-saem, listados em ordem de
eficiência decrescente

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• 8. Pela ordem dada na tabela 2.6.1, é bem difícil fazer a
ruptura de um éter, porque ROH é um grupo-que-sai de
eficiência já relativamente baixa. Como é que se explica, então,
que os epóxidos podem ser abertos tão facilmente?

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Resposta ex 7.

• Porque a abertura de epóxidos resulta em liberação da


tensão angular. Outros anéis de três membros, como
aziridinas e epissulfetos, também se abrem com relativa
facilidade.

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Mais problemas para você!

Problema 1.
• 1. Se você estivesse tentando fazer uma substituição nucleofílica usando um
enolato de éster como nucleófilo, e o seu enolato estivesse se mostrando
pouco reativo (reação muito lenta), seria interessante tentar juntar HMPA ao
tetra-hidrofurano (solvente da reação)? Por quê?

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Resposta 1.

• 1. Sim, isto poderia dar bom resultado facilitando a reação. Pode ser
que o enolato estivesse se mostrando pouco reativo por fazer uma
ligação muito forte com Li+, o que tornaria o enolato mais estável e
menos reativo; adicionando HMPA, este pode solvatar os íons Li+,
deixando o enolato mais livre e mais reativo.

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Problema 2.
• 2. A eliminação de HBr do brometo de isopropilo pode ser feita
tanto com KOH dissolvido em etanol (várias horas de refluxo)
como com terc-butóxido de potássio em DMSO (cerca de 1
minuto à temperatura ambiente). Como se explica a diferença
de velocidade?

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Resposta 2.

• 2. Além da base ButOK já ser bem mais forte do que KOH,


sua força é ainda muito aumentada pelo solvente
aprótico, que solvata o cátion e deixa o ânion (a base)
mais livre.

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