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Pag 22 interpretação minha:

O universo material nos oferece três possibilidade para constituição do mundo : suprimento de
necessidade, status e identidade.

Pag 24... quando entendemos o significado de consumo a inúmeras esferas onde antes ele não
se encontrava presente, estamos utilizando-o para classificar dimensões da vida social a partir
de uma nova perspectiva, investindo-o de uma função e importância que até então não lhe era
atribuída, qual seja a de um dos mais importantes mecanismo de reprodução social do mundo
contemporâneo, e reconhecendo as dificuldades que temos pela frente do ponto de vista
conceitual e metodológico quando nos propomos a estudar ou falar sobre consumo.

Pag 35... A democratização do conforto, do “supérfluo”, da possibilidade de novos desejos e de


novas formas de geração de renda para as satisfação desses desejos não era vista como uma
alternativa legítima de vida social. Apenas em fins do século XVII é que começou a ser
estabelecida uma relação positiva entre aumento de consumo e crescimento econômico.

Pag 37... Do ponto de vista cultural, necessidades básicas são aquelas consideradas legítimas e
cujo consumo não nos suscita culpa, pois podem ser justificadas moralmente. As surpérfluas,
como o próprio nome indica, são dispensáveis e estão associadas ao excesso e ao desejo. Por
conseguinte, consumi-las é ilegítimo e requer retóricas e justificativas que as enobreçam e que
diminuam a nossa culpa. Mesmo na sociedade contemporânea, moderna e individualista, na
qual as noções de liberdade e de escolha são valores fundamentais, sente-se a necessidade de
justificar a compra de alguma forma. E este último aspecto é muito significativo, pois essa
necessidade contraria o pressuposto da racionalidade econômica na aquisição.

Pag 56 ... para Campbell consumo é uma atividade que envolve a exploração o self, também
pode ser visto como uma resposta à insegurança ontológica ou à angústia existencial. Ou seja,
o consumo pode nos confortar por nos fazer saber que somos seres humanos autênticos – isto
é, que realmente existimos. Nesse caso o slogan “compro logo existo” deve ser entendido em
seu sentido literal.

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