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Pag 14... consumo não é como simples cenário de gastos inúteis e impulsos irracionais, mas
como espaço que serve para pensar, e no qual se organiza grande parte da racionalidade
econômica, sociopolítica e psicológica nas sociedades.
Pag 35... com efeito costuma-se imaginar o consumo como o lugar do suntuosos e do
supérfluo, no qual os impulsos primários dos indivíduos poderiam alinhar-se com estudos de
mercado e táticas publicitárias.
Pag 41 ... a distribuição global dos bens e da informação permite que o consumo dos países
centrais e periféricos se aproximem...
Pag 42... Pela imposição da concepção neoliberal de globalização, na qual os direitos são
desiguais, as novidades modernas aparecem para maioria apenas como objetos de consumo, e
para muitos apenas como espetáculos. O direito de ser cidadão, ou seja, de decidir como são
produzidos, distribuídos e utilizados esses bens, se restringe novamente às elites.
Pag 45... A aproximação à cidadania, à comunicação de massa e ao consumo, entre outros fins,
tem de reconhecer estes novos cenários de constituição do público e mostrar que , para se
viver em sociedades democráticas, é indispensável admitir que o mercado de opiniões cidadãs
inclui tanta variedade e dissonância quanto o mercado da moda e o do entretenimentos.
Lembrar que nós cidadãos também somos consumidores leva a descobrir na diversificação dos
gostos uma das bases estéticas que justificam a concepção democrática da cidadania.
Pag 46... NESSA PÁGINA TEM UMA PASSAGEM IMPORTANTE SOBRE GLOBALIZAÇÃO REVISITAR
O TRECHO QUANDO FOR ESCREVER O ASSUNTO GLOBALIZAÇÃO DENTRO DA DISSERTAÇÃO
Pag 47... como podem julgar-se cidadãos de um só país? Em contraste com a noção jurídica de
cidadania, que os estados tentam delimitar sobre a base de uma ‘mesmice’, desenvolvem-se
formas heterogêneas de pertencimento, cujas redes se entrelaçam com as do consumo: “ um
espaço de lutas, um terreno de memórias diferentes e um encontro de vozes desiguais.”
Pag 59... Na linguagem corriqueira, consumir costuma ser associado a gastos inúteis e
compulsões irracionais. Esta desqualificação moral e intelectual se apoia em outros lugares-
comuns sobre a onipotência dos meios de massa, que incitariam as massas a se lançarem
irrefletidamente sobre os bens.
Pag 61... no entanto a racionalidade de tipo macrossocial, definida pelos grandes agentes
econômicos, não é a única que modela o consumo... Uma teoria mais complexa sobre a
interação entre produtores e consumidores, entre emissores e receptores, tal como a
desenvolvem algumas correntes da antropologia e da sociologia urbana, revela que no
consumo se manifesta também uma racionalidade sociopolítica interativa.
Pag 62...” o consumo” diz Castells “ é um lugar onde os conflitos entre classes originados pela
desigual participação na estrutura produtiva, ganham continuidade em relação à distribuição e
à apropriação dos bens”PAREI DE FICHAR NO SEGUNDO PARÁGRAFO DESSA PÁGINA
DEPOIS TENTAR COLOCAR A IDEIA DESSE AUTOR DENTRO DO PRIMEIRO CAPÍTULO APÓS ESSA
ETAPA PASSA PARA LEITURA DA OBRA