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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

História Naval – Introdução e Conceitos


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HISTÓRIA NAVAL – INTRODUÇÃO E CONCEITOS

CONCURSO MARINHA DO BRASIL RM2

Edital – Conteúdo Programático:


1. A História da Navegação;
2. A Expansão Marítima Europeia e o Descobrimento do Brasil;
3. Invasões Estrangeiras ao Brasil;
4. Formação da Marinha Imperial Brasileira;
5. A Atuação da Marinha nos Conflitos da Regência e do Início do Segundo Reinado;
6. A Atuação da Marinha na Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai;
7. A Marinha na República;
8. O Emprego Permanente do Poder Naval.

Edital – Bibliografia
1. BITTENCOURT, A. de S. Introdução à História Marítima Brasileira. Rio de Janeiro: Ser-
viço de Documentação da Marinha, 2006.
2. BITTENCOURT, A. de S.; LOUREIRO, M. J. G.; RESTIER JÚNIOR, R. J. P. Jerônimo
de Albuquerque e o Comando da Força Naval contra os Franceses no Maranhão.
3. VIDIGAL, A. A. F. A Evolução Tecnológica no Setor Naval na Segunda Metade do
Século XIX e as Consequências para a Marinha do Brasil.

HISTÓRIA DA MARINHA DO BRASIL

Introdução
Qual a contribuição da Marinha para a História do Brasil?
• Expansão Marítima Portuguesa;
• Luta contra as invasões “estrangeiras”;
• O Translado da Corte;
• Guerras de Independência;
• Rebeliões Provinciais;
• Guerra do Paraguai;
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• Tensões do Início da República.

Ambos os eventos descritos acima envolveram a questão naval e, por isso, são importan-
tes nesse contexto de contribuição da Marinha para a história do Brasil.
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Conceitos
Comunicações Marítimas – os caminhos existentes no mar para o comércio exterior ou
interno, isto é, as rotas por onde trafegam os navios, desde seus portos de origem até os de
destino. Não são vias físicas, só se materializam quando existem navios.

Poder Marítimo – capacidade que resulta da integração dos recursos que dispõe um
país para a utilização do mar e das águas interiores. Visa conquistar e/ou manter os obje-
tivos nacionais. Quer como instrumento de ação política e militar, ou como fator de desen-
volvimento econômico e social.

Obs.: vale lembrar que o Brasil é o país mais rico do mundo em águas interiores.
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Elementos do Poder Marítimo


Os elementos do Poder Marítimo são muitos e, entre eles, é importante citar:
• Indústria naval – estaleiros de construção e reparos e setor de navipeças;
• Indústria bélica – somente a de interesse para o aparelhamento naval;
• Indústria de pesca – embarcações, terminais e indústrias de processamento
de pescado;
• Marinha mercante – tem atividades relacionadas com os transportes marítimo e fluvial;
• Infraestrutura hidroviária – inclui os portos, os terminais, os meios e as instalações
de apoio e controle;
• Organizações e meios de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de interesse
naval – incluem universidades e centros de pesquisa (mesmo privados);
• Organizações e meios de exploração e explotação dos recursos do mar, seu leito
e subsolo;
• Toda pessoa que desempenha atividades relacionadas com o mar e hidrovias
interiores;
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• Todos os estabelecimentos destinados à formação e ao treinamento relacionados


com o mar e hidrovias interiores;
• Poder Naval – componente militar do Poder Marítimo.

Obs.: a função do Poder Militar é garantir a paz, dissuadindo o outro de tomar uma ação
violenta contra o Brasil. O Poder Naval é o componente marítimo do Poder Militar
brasileiro.

O Poder Marítimo, portanto, envolve tudo o que está relacionado ao mar, o que vai desde
pesquisas até as instalações.
Dentro desse Poder Marítimo, um componente que interessa muito para fins de prova é
o Poder Naval.

Elementos do Poder Naval:


• Meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais;
• Bases e posições de apoio, suas estruturas de comando e controle, logística e
administração;
• Forças e os meios de apoio não constitutivos da Marinha do Brasil, quando vincula-
dos ao cumprimento da missão da Marinha e submetidos a algum tipo de orientação,
comando ou controle de autoridade naval.

Eficácia do Poder Naval


O Poder Naval necessita atuar em grandes áreas, por um período de tempo ponderá-
vel e adotar atitudes defensivas e/ou ofensivas, com aproveitamento de suas característi-
cas de mobilidade, permanência, versatilidade e flexibilidade

Obs.: essa capacidade que o Poder Naval tem de atuar em grandes áreas e por um longo
período é o que o coloca à frente, por exemplo, do Poder Aéreo. Hoje, poucas são
as Forças Aéreas que conseguem atuar por grandes períodos, sendo uma delas a
Força Aérea dos EUA.
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Características do Poder Naval


• Mobilidade – capacidade de deslocar-se prontamente e a grandes distâncias, man-
tendo elevado nível de prontidão em condições de emprego;

Obs.: em questão de mobilidade, a Força Aérea leva vantagem, pois a sua capacidade de
se deslocar em pronto emprego é maior.

• Permanência – possibilidade de operar continuamente por longos períodos em áreas


distantes e de grandes dimensões com independência.

Obs.: já no que tange à permanência, novamente a Marinha leva vantagem.

• Versatilidade – permite regular o poder de destruição e alterar a postura militar,


mantendo a aptidão para executar uma grande gama de tarefas (mudança da prática
operacional);
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• Flexibilidade – capacidade de organizar grupamentos operativos de diferentes valo-
res, em função da missão recebida (adaptação do uso do equipamento).

Obs.: é preciso ter cuidado para não confundir esses conceitos de versatilidade e flexibili-
dade, pois são bastante cobrados em provas.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada ministrada pelo professor Alexandre Pinto.
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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