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Nº24 / 2016
Julho de 2016
Publicação periódica
de difusão cientí-
fica e tecnológica
editada pelo Instituto
Mato-grossense do
Algodão (IMAmt) e
dirigida a profissio-
nais envolvidos com
o cultivo e beneficia-
mento do algodão.
Diretor executivo
Álvaro Salles
Contato
www.imamt.com.br
Email
imamt@
imamt.com.br
Tiragem
2000 exemplares
Vazio sanitário do algodoeiro
em Mato Grosso: principais
pontos da Instrução Normativa
001/2016 do INDEA-MT
Edson Ricardo de Andrade Junior1, Marcio Souza2
Figura 1.
Tiguera em V3
– planta sem 1 2
risco fitossa-
nitário (Foto:
Edson Andrade
Junior).
Figura 2.
Soqueira com
até 4 folhas por
broto – planta
sem risco fitos-
sanitário (Foto:
Edson Andrade
Junior).
Figura 3.
Broto (pro-
venientes de
soqueira),
onde: (a) broto
de uma soquei-
ra sem risco
fitossanitário
(até 4 folhas
por broto) e (b)
broto de uma
soqueira com
3 4
risco fitossa-
nitário (mais
4 folhas por a
broto) (Foto:
Edson Andrade
Junior).
Figura 4.
Broto (prove-
nientes de so-
queira), apesar
de possuir ape-
nas 3 folhas,
já apresenta
estrutura repro-
dutiva – planta b
com risco fitos-
sanitário (Foto:
Edson Andrade
Junior).
tadas (soqueiras) com mais de 4 (quatro) folhas por do na mesma proporção desta, de modo que a des-
broto ou com a presença de estruturas reprodutivas. truição dos restos culturais esteja concluída com
ausência de plantas com risco fitossanitário antes
• Data limite de plantio: conforme a IN 001/2016, o do início do vazio sanitário.
plantio poderá ser feito até o dia 28 de fevereiro de
cada ano em todo estado de Mato Grosso. • Durante o vazio sanitário, se o fiscal do INDEA verifi-
car a presença de bicudo em áreas com planta fora
• Período do vazio sanitário: atendendo a deman- do risco fitossanitário, o proprietário, arrendatário ou
da dos núcleos, a IN 001/2016 dividiu o estado de detentor a qualquer título de áreas cultivadas com
Mato Grosso em duas regiões: algodoeiro ficará obrigado a fazer o tratamento da
• Região 1: Núcleo Sul (Rondonópolis e região), área com inseticidas registrados para o mesmo. Caso
Núcleo Centro (Campo Verde e região) e Nú- seja constatada a praga em plantas com risco fitos-
cleo Centro Leste (Primavera do Leste e região), sanitário, o proprietário, arrendatário ou detentor a
com início do vazio sanitário em 1 de outubro e qualquer título de áreas cultivadas com algodoeiro
fim do vazio sanitário em 30 de novembro. deverá fazer o tratamento das plantas com insetici-
das registrados e a eliminação das plantas.
• Região 2: Núcleo Norte (Sorriso-Lucas do Rio
Verde e região), Núcleo Médio-Norte (Campo • Com relação ao transporte, as cargas de produtos
Novo do Parecis e região) e Núcleo Noroeste algodoeiros deverão ser acondicionadas adequa-
(Sapezal e região), com início do vazio sanitário damente, de forma a não permitir seu derrama-
em 15 de outubro e fim do vazio sanitário em mento nas rodovias ou vias públicas durante o
14 de dezembro. transporte. O acondicionamento adequado das
cargas de produtos algodoeiros é de responsabili-
• Durante o vazio sanitário devem ser eliminadas as dade dos transportadores e dos estabelecimentos
plantas do algodoeiro com risco fitossanitário pre- de origem dos produtos algodoeiros.
sentes nas propriedades rurais, rodovias federais,
estaduais, municipais, carreadores, ferrovias, por- • Para o transporte dos fardões, rolinhos e caroço de
tos, aeroportos, no entorno dos armazéns e algo- algodão, os mesmos devem ser acondicionados
doeiras, unidades de deslintamento, esmagadoras e enlonados adequadamente, evitando perda de
de caroço de algodão ou em qualquer outra área produto no transporte, não espalhando sementes
que não tenha sido semeada (artigo 12). viáveis que poderão produzir plantas de algodão
voluntárias às margens de rodovias e estradas vi-
• Durante o período de vazio sanitário as instituições cinais. No enlonamento dos fardões, além da lona
concessionárias ou administradoras de rodovias, que cobre os fardões, é necessário utilizar uma saia
ferrovias, portos e aeroportos ficam obrigadas a que cubra a parte de baixo dos fardões, a fim de se
manter as áreas de seus domínios livres de plantas ter um envelopamento completo. Já nos rolinhos,
do algodoeiro com risco fitossanitário (artigo 13). deve-se utilizar uma tela lateral que os proteja no
transporte até a usina de beneficiamento. No trans-
• A destruição dos restos culturais deve iniciar-se até porte dos caroços, deve-se evitar o excesso de car-
15 (quinze) dias após o início da colheita, avançan- ga e a mesma deve ser perfeitamente enlonada.
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