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Filosofia

&
Sociologia
Filosofia
Hannah Arendt (1906-1975)
Foi uma filósofa e teórica política
contemporânea. Judia nascida na Alemanha.
vivenciou os horrores da perseguição nazista,
o que motivou a sua pesquisa sobre o
fenômeno do totalitarismo.
Aos 18 anos de idade destacou-se como uma
das pensadoras mais originais em filosofia
política no século XX.
Principais obras: “As Origens do
Totalitarismo”, “Eichmann em Jerusalém”.
Criou o conceito de "Banalidade do mal"
Arendt defendia um conceito de “pluralismo”
político. Ela acreditava que uma potencial
liberdade e igualdade política seria gerada entre
as pessoas.
O diálogo e a tolerância como ferramentas
fundamentais para o exercício político.

Hannah também foi responsável por criar o


conceito de banalidade do mal, após assistir
o julgamento de Adolf Eichmann, um dos
principais colaboradores de Hitler, acusado
pela morte de inúmeros judeus.
Arendt chegou à conclusão de que o mal que ele praticava era um
mal constante que fazia parte da rotina dos oficiais nazistas como
instrumento de trabalho.

A banalidade do mal é um mal que virou comum de ser


praticado.
O mal feito de maneira simples, banal, sem nenhuma reflexão.
Onde perdem o pensamento crítico e são levados a viver por
puro egoísmo.

"Quanto mais superficial alguém for, mais provável será que ele ceda
ao mal". - Hannah Arendt
Martin Heidegger (1889-1976)
Filósofo Existencialista Alemão: foi um influente
filósofo alemão, considerado um dos principais
representantes do existencialismo.
Ser e Temporalidade: Heidegger é conhecido por seu
interesse no conceito de "Ser" e na análise da
temporalidade da existência humana. Ele explorou
como os seres humanos vivenciam o tempo e a
existência através da relação entre o passado, o
presente e o futuro.
Sua obra mais famosa, "Ser e Tempo" (1927), destacando
a importância da individualidade e da autenticidade.
Para Heidegger, o homem é um “Dasein”
O verbo, de origem alemã significa “sein” – ser e “da” – aí.
Desta forma, o homem é um “ser aí” que é neste mundo. Esta é
a grande diferença com os “Entes”, pois o ente “está” no mundo.
Poder ser é a possibilidade de cada “dasein” de ser capaz de
escolher em cada momento o que deseja ser, empregar seus
esforços neste mundo.
Por outro lado, os animais não podem escolher. Exemplo: um
gato. Sempre vai estar em busca de comida e abrigo até o final
dos seus dias.
O “dasein” não escolheu estar neste
mundo e nem neste tempo, mas deve
transformar sua existência em
projeto que só terminará com a
morte.
Sociologia
Michel Foucault (1926-1984)
Foi um filósofo e teórico social francês
renomado e é conhecido por sua análise
crítica do poder e das estruturas sociais.
Suas obras, como "Vigiar e Punir" e "História
da Loucura", exploraram temas como
instituições sociais, sexualidade e controle
social.
Seu pensamento influenciou a filosofia, a
teoria social e os estudos culturais. Deixou
um impacto no pensamento contemporâneo
sobre as relações de poder e a construção do
conhecimento.
Os três D's de Foucault: Disciplinar, Dominar e Domesticar.
Segundo Foucault, a sociedade faz uso abusivo do poder através das
instituições, escolas e prisões, por exemplo.

Disciplina é um meio de Dominação que tem como objetivo


Domesticar o comportamento humano.

Segundo ele a escola tira os alunos do seu meio para os enclausurar e,


nessa clausura, domesticá-los da forma como a sociedade quer.

Foucault chama as escolas de "instituição de sequestro", pois através


de um controle dentro de um espaço e tempo são capazes de
padronizar pensamentos, moldar condutas e comportamentos. Com
isso, Foucault tomou o conceito de panóptico de Bentham e o
desenvolveu em sua análise das relações de poder e disciplina.
O panóptico é uma estrutura que
representa o poder disciplinar e a
vigilância nas sociedades. Uma vez que
não sabem quando estão sendo
observados. O conceito foi usado para
mostrar como as instituições e as normas
sociais moldam nosso comportamento e
influenciam conforme às expectativas da
sociedade. O panóptico é uma metáfora
poderosa para analisar o controle social
e a dinâmica de poder em várias esferas
da vida moderna.
Wilhelm Dilthey (1833-1911)
foi um filósofo historicista alemão que deixou importante
contribuição para a metodologia das Ciências Humanas. É
considerado o criador do historicismo.
Afirmava que os fatos humanos eram também históricos.
Nesse sentido, possuíam valores iguais e necessitavam ser
compreendidos de forma esclarecedora.
Defendia que a pesquisa feita dentro das ciências humanas
não poderia se utilizar de métodos usados por estudiosos
das ciências naturais, por exemplo. Preservando todas as
peculiaridades de cada objeto de estudo.
Sua maior obra: "Introdução às Ciências Humanas" (em
alemão, "Einleitung in die Geisteswissenschaften"),
publicada em 1883.
Para ele, se fazia necessária a criação de
um outro método que capturasse a essência
dos fatos humanos. Dava-se início à
concepção do método da causalidade
histórica.
O método funcionaria levando em conta
uma série de fatos, que seriam os políticos,
os sociais, os religiosos, os econômicos, os
psíquicos, os artísticos e também os fatos
técnicos, todos estes responsáveis pelo
progresso do ser humano.
O historicismo é usado por correntes que
afirmam que a história faz o homem.
Fim.

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