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Pontifícia universidade católica de Goiás

Fonoaudiologia
Rita Kassia e Rafaela Lopes

Resumo do livro de Voz

Anatomia da laringe e da fisiologia da produção vocal.

O aparelho fonador não existe enquanto unidade anatômica, mas deve se comportar como
unidade funcional.

Desenvolvimento embrionário da laringe

A laringe situa-se no pescoço, sendo conectada inferiormente à traqueia, e superiormente


abre-se na faringe. A estrutura da laringe é extremamente complexa. O que é espelhado em
seu desenvolvimento embrionário. Existem várias teorias sobre o desenvolvimento da
laringe humana e a literatura disponível é geralmente complexa e controversa.

Anatomia macroscópica - os componentes da laringe

O esqueleto da laringe é formado por cartilagens, músculos, membranas e mucosa. A laringe


como um todo divide-se em três espaços: supraglote, glote e infraglote. A cavidade
supraglótica é formada pelas estruturas que estão encima da glote, incluindo o ventrículo
laríngeo e tendo como limite superior o adito laríngeo.

Cartilagens laringeas

São em um número de nove, sendo três ímpares, uma par principal e duas outras pares
consideradas acessórias.

Cartilagem tireóides

É uma cartilagem única, a maior cartilagem da laringe, e possui o formato de um escudo,


sendo composta por duas lâminas laterais, de forma quadrangular, e dois pares de cornos
posteriores.

Cartilagens acessórias

São as corniculadas e as cuneiforme, ambas de pequeno tamanho.

Músculo crioaritenoideo posterior - CAP

O CAP é um músculo par e constitui-se no único músculo abdutor das pregas vocais,
permitindo a respiração, e sendo por isso, denominado músculo da vida.

Músculo cricoaritenoideo lateral- CAL


A CAL é um músculo par, representando os principais adutores dar pregas vocais. O CAL
aduz, abaixa e alonga a prega vocal, afilando sua borda livre, que fica mais angulada,
deixando todas as camadas das mucosas mais rígidas.

Músculo aritenóideo

O músculo aritenóideo é um músculo único, também com ação adutora. Possui dois feixes,
um que corre em direção horizontal chamado de transversos e outro mais superficial
denominado oblíquo.

Músculo cricoaritenoideo- CT

O CT é um músculo par , com ação adutora secundária das pregas vocais.

Músculo ariepiglotico - AE

É um músculo par, composto por fibras esparsas, situando se nas pregas ariepigloticas.

Músculo tireopiglotico - TE

O TE é um músculo par, pequeno, que se estende da cartilagem tireóides à epiglote,


responsável pelo retorno da epiglote à posição original, depois da contração causada pela
ação da AE.

Aspectos neurológicos básicos da produção vocal

O mecanismo neurofisiológico da laringe ainda não é completamente compreendido,


embora os estudos em neurologia tenham acrescentado informações valiosas e numerosas
na última década.

Funções da laringe

Possui uma série extensa externa de funções, das quais as mais importantes são a função
respiratória, a deglutitoria e fontanária.

Função fontanária

É uma função neurofisiológico inata, mas a voz vai se formando ao longo da vida, de acordo
com as características automofuncionais do indivíduo e os aspectos emocionais de sua
história pessoal

Desenvolvimento da laringe

Embriologicamente, sabemos que a laringe surge na terceira idade a partir de um


prolongamento da faringe.

Diferentes qualidades vocais. Análise de emissão em voz rouca, com ciclos irregulares
soporosa, com ar não sonorizado a fonação e áspera-comprimida com elementos de
rouquidão e tensão.
Espasmos de adução e abdução. Análise dos espasmos de adução com aproximação tensa e
forçada das pregas vocais, e de abiduçao afastamento das pregas vocais e dificuldade de
retorno a sonorização glótica.
Análise de vibrato em cantores líricos e comparação com cantor popular. Os seis trechos
de traçado espectrografia, com filtro de faixa estreita mostram os harmônicos individuais de
uma vogal sustentada em emissão contada. Harmônicos são menos escuros em direção às
regiões agudas do espectro.

Correlação AVA: Auditiva, visual e acústica.


Mais importante do que realizar múltiplas avaliações em um paciente com queixa vocal e
compreender com só dados se correlacionam ou seja estabelecer relações entre os
diferentes achados exercitando o raciocínio clínico.

Sítios Recomendados

-Diagnóstico e avaliação
O sítio trás informação básica sobre a avaliação otorrinolaringologista é fonoaudiológica
para os problemas de laringe e voz, incluindo avaliação da voz cantada, videoendoscopia,
eletroglotografia etc.
A ficha de avaliação estroboscópicas serve tanto para avaliação com endoscópico rígido
com flexível. Os autores inclui dados de frequência e intensidade na emissão modal, aguda,
grave e na emissão forte, além de determinarem também a severidade da disfonia durante a
avaliação.
O protocolo das testes de função fonatória de stemplee German engloba uma análise
acústica e uma análise aerodinâmica.
Sintomas
Fontanárias
-Afonia silábica ausência de som em algumas sílabas, sensação de sapo na garganta,
ocorrência casual.
-Alteração repentina de frequência, quebras na frequência da voz são esperadas na
adolescência, porém na idade adulta são sintomas de alteração na função muscular por
tensão.
-Extensão vocal Diminuída, este sintoma pode ser relatado pelo paciente, se for cantor, mais
comumente pela família.
- Fadiga vocal, voz cansada no final do dia ou após uma conversa prolongada.
-rouquidão, soprosidade e aspereza, o paciente pode usar qualquer um desses termos de
modo indiferenciado, o clínico pode pedir que ele se indique o modo que melhor se aplica
seu sintoma.
-Afonia, ausência de sim durante o esforço fontanário de curta longa duração.
- Estriado precoce, esse termo inadequado foi escolhido para chamar a atenção sobre
discretas dificuldades respiratórias..

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