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1……. O que é?
2……. Origem?
O Yom Kipur, dia mais sagrado do ano judaico, signi ca “Dia da Expiação”. Ocorre no décimo dia
de Tishrei, primeiro mês do ano civil e sétimo mês do ano religioso no calendário hebreu
lunissolar. Neste ano, o Yom Kipur será comemorado em 10 de Tishrei de 5783 – correspondendo
a 4 e 5 de outubro de 2022, no calendário gregoriano.
Origem:
Origens e signi cado do Yom Kipur
Conta a tradição que o feriado se originou com o profeta Moisés. Depois que Deus transmitiu a
Moisés os Dez Mandamentos no alto do Monte Sinai, o profeta voltou aos israelitas. Durante sua
ausência prolongada, o povo havia começado a venerar a imagem de um bezerro feita em ouro,
considerado um falso ídolo.
Com raiva, Moisés quebrou os mandamentos, inscritos em pedra e retornou para a montanha
para orar pelo perdão de Deus para si mesmo e para seu povo. Moisés voltou com outra
inscrição dos Dez Mandamentos – e o perdão de Deus a Israel.
O Yom Kipur trouxe o m dos Dias de Temor, ou Dias de Penitência, que começam com o Rosh
Hashaná, o Ano-Novo judaico. Durante esse período de 10 dias, acredita-se que seja possível
in uenciar os planos de Deus para o próximo ano.
Na Mishná, o texto legal que determina a vida diária judaica, Deus é retratado escrevendo nomes
de pessoas em um dos três livros sobre Rosh Hashaná: um livro que registra os nomes dos
justos, um livro dos perversos, e um livro dos medianos, aqueles que não são totalmente maus
nem justos.
Os judeus acreditam que, por meio de atos de oração, penitência e caridade durante os Dias de
Temor, podem in uenciar Deus, mudando seu julgamento antes que os livros sejam selados no
Yom Kipur.
Embora nem todos os judeus pratiquem todos os rituais da data, ela é considerada o único
feriado em que muitos judeus não praticantes vão à sinagoga.
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A sinagoga é parte crucial do Yom Kipur, oferecendo cinco cultos de oração. Durante cada um
deles, a congregação confessa seus pecados coletivamente. Alguns participantes usam roupas
brancas ou um kitel, vestimenta branca que simboliza uma mortalha, o vestuário de anjos e a
pureza do perdão.
O primeiro culto:
O primeiro culto, realizado ao pôr do sol, inclui a declaração de Kol Nidrê, na qual a congregação
ora para que quaisquer votos feitos a Deus e não concretizados durante o próximo ano sejam
declarados nulos e sem efeito. Acredita-se que a declaração tenha passado a integrar a
cerimônia como forma de permitir que judeus que sofreram conversões forçadas retornassem à
sua fé no dia da expiação. Historicamente, isso serviu como um pretexto para o antissemitismo
entre aqueles que a rmam que oferece ao povo judeu uma permissão geral para ignorar suas
promessas (não oferece).
Como a tradição judaica determina que Deus julga tanto os mortos quanto os vivos, o primeiro
culto diurno inclui o Yizkor, um culto de luto em que é recitada uma oração em nome de pais ou
entes queridos falecidos. Os sobreviventes também prometem realizar atos de caridade na
esperança de assegurar um julgamento positivo de Deus a seus entes queridos.
O último culto:
Durante o último culto, que representa o “fechamento” dos portões do paraíso e o selamento do
livro de Deus, aqueles que podem permanecer em pé assim permanecem, e toda a congregação
volta a se dedicar aos preceitos espirituais do judaísmo por meio da prece.
Quando as últimas orações do Yom Kipur cessam, é tocado o shofar, um chifre de carneiro,
indicação de que o perdão de Deus foi concedido e que o jejum de 25 horas foi encerrado. Os
membros famintos da congregação retornam a suas casas para quebrar o jejum com a família e
amigos. Nos Estados Unidos, uma refeição clássica do Yom Kipur para encerrar o jejum é como
um brunch, com pães bagels, peixe defumado e petiscos salgados e doces.
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