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Aluna: Maria Eduarda de souza turma:2001 prof: Léo

TRABALHO 3ª NOTA

O legado da escravidão

O brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravidão. Após


quase 4 séculos de exploração e tortura , em 1888, mais de 1 milhão escravos
foram libertos e atirados em uma sociedade, sem nenhum tipo de suporte , sem
um lar e sem terem as mínimas condições de sobreviver. Essas pessoas foram
habitar as favelas ,onde ninguém queria morar, então criou-se um estigma de
que negros são preguiçosos e não gostam de trabalhar, sendo que, na verdade
havia a preservação de um pensamento escravocrata que impedia a ascensão
dos negros negando-lhes oportunidades e discriminando-os.

No século 19 ,mesmo após o fim da escravidão ,houveram diversos casos de


trabalhos análogos a escravização ,como o citado no documentário “menino
23” ,o qual aborda a história de dezenas de crianças órfãs que foram
selecionados como animais, para trabalhar em um regime brutal servindo a
família Rocha Miranda. No filme ,é transmitido entrevistas com dois homens
que ,na época ,faziam parte das crianças selecionadas e é visível a marca
deixada por lembranças de dor, trauma, que assombram depois de anos.

Dessa forma existem práticas conscientes ou não , hábitos ,falas, costumes


embutidos no nosso cotidiano ,que promovem o preconceito e a segregação
racial ,assim, grande parte dos brasileiros afirmam haver racismo no brasil mas
pouquíssimos se assumem racistas. É imprescindível ressaltar que nossa
herança histórica que sempre pregou a supremacia branca é grande
responsável pela população negra ser ,atualmente, os maiores alvos de crimes
de intolerância e de ódio e também ,de continuarem sendo excluídos
socialmente.

Com isso, segundo Angela Davis numa sociedade racista, não basta não ser
racista. É necessário ser antirracista .Com as politicas de cota ,apoio e
disseminação de informação sobre os movimentos negros é um passo a frente
como forma justa de inserir as comunidades negras socialmente, agora ,mais
do que nunca ,temos consciência e conhecimento para perceber injustiças e
combate-las da forma mais pacífica possível. O que nos difere do passado é
que agora temos o poder de não repetir os mesmos erros .

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