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ESCRAVIDÃO E
QUESTÃO RACIAL
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Escravidão e questão racial

O que precisamos saber?

Contexto da escravidão na Antiguidade.

Contexto da escravidão moderna.

Racismo e teorias raciais.

“Preconceito reverso" e tipos de racismo.

Democracia racial?

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Contexto da escravidão na Antiguidade

Já existia preconceito na Antiguidade.


Todo povo não grego ou não romano era chamado
de bárbaro, mas na Modernidade isso atinge novos
níveis.

A escravidão era pilar das sociedades antigas.


Egito, Grécia, Roma, todos os principais povos foram
escravagistas.

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Contexto da escravidão na Antiguidade

A escravidão não foi sustentável para sempre.


Um dos motivos da queda de Roma foi não possuir
mais tantos territórios para explorar;

Economicamente a escravidão enfraqueceu o


mercado consumidor interno.

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Contexto da escravidão moderna

As expansão marítima e a colonização se


relacionam à escravidão moderna.
Agora atrelada diretamente ao racismo, explorar
outros povos foi fundamental para o projeto de
poder europeu.

Foram usados argumentos religiosos.


Noé, um dos personagens mais antigos da bíblia teve
três filhos, um deles, Cam, teria sido amaldiçoado
pelo pai;
Cam foi apontado como o fundador da "raça negra".

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Contexto da escravidão moderna

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Contexto da escravidão moderna

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Contexto da escravidão moderna

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Contexto da escravidão moderna

“A escravidão direta é o eixo da indústria burguesa, assim


como as máquinas, o crédito etc. Sem escravidão, não
teríamos o algodão; sem o algodão, não teríamos a
indústria moderna. A escravidão deu valor às colônias, as
colônias criaram o comércio universal, o comércio
universal é a condição da grande indústria. Assim, a
escravidão é uma categoria econômica da mais alta
importância.”

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Racismo e teorias raciais

As teorias raciais justificavam a exploração e o


racismo.
O inicio da Antropologia como ciência apontava
superioridade europeia;

Diversos intelectuais principalmente no século XIX e


XX, buscaram defender a ideia de raça e da
superioridade do homem branco.

O objetivo era aculturar, demonizar e dominar.


Demonstrando a suposta inferioridade do
dominado, era o dever do colonizador salva-lo do
inferno, por meio da religião ou de si mesmo.

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Racismo e teorias raciais

O mito da superioridade cultural reforçava isso.


Ao apontar o fardo do homem branco, seria
necessário levar a civilização àqueles que ainda eram
tribais.

Exemplo: Judeus durante a Segunda Guerra,


“bárbaros” invadidos por Roma, Árabes durante as
cruzadas medievais.

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Racismo e teorias raciais

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Racismo e teorias raciais

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Racismo e teorias raciais

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Racismo e teorias raciais

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Escravidão e questão racial

Racismo e teorias raciais

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

“Preconceito reverso" e tipos de racismo

Por definição do conceito, não existe racismo e


preconceito reverso.
Um grupo maioritário e privilegiado não sofre em
escala macro perseguição ou preconceito.

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

"Racismo reverso" e tipos de racismo

Podemos apontar diversos tipos de racismo.

Racismo individual

Racismo institucional

Racismo estrutural

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Escravidão e questão racial

Democracia racial?

A pretensão de democracia racial foi


amplamente defendida no Brasil.
A intenção era "unir a sociedade" em prol de uma
bandeira, mas não há como negar os problemas
existentes.

Escravidão e questão racial


Escravidão e questão racial

Democracia racial?

A falta de representatividade fortalece o racismo.


É necessário um esforço consciente da sociedade
para a representatividade e distribuição de postos de
trabalho;

É necessária a valorização da matriz africana no


Brasil.

Escravidão e questão racial


Exercício 1
Como os abolicionistas americanos previram, os
problemas da escravidão não cessariam com a
abolição. O racismo continuaria a acorrentar a
população negra às esferas mais baixas da sociedade
dos Estados Unidos. Mas se tivessem tido a
oportunidade de fazer uma viagem pelo Brasil de
seus sonhos – o país imaginado por tanto tempo
como o lugar sem racismo – eles teriam concluído
que entre o inferno e o paraíso não há uma tão
grande distância afinal.
(Adaptado de Célia M. M. Azevedo, Abolicionismo: Estados Unidos e Brasil, uma
história comparada (século XIX). São Paulo: Annablume, 2003, p. 205.)
Exercícios

Escravidão e questão racial


Exercício 1
Sobre o tema, é correto afirmar que:

a) A experiência da escravidão aproxima a história dos


Estados Unidos e do Brasil, mas a questão do racismo
tornou-se uma pauta política apenas nos EUA da
atualidade.

b) Os abolicionistas norte-americanos tinham uma visão


idealizada do Brasil, pois não identificavam o racismo
como um problema em nosso país.

c) A imagem de inferno e paraíso na questão racial


também é adequada às divisões entre o sul e o norte
dos EUA, pois a questão racial impactou apenas uma
Exercícios

parte daquele país.

d) A abolição foi uma etapa da equiparação de direitos


nas sociedades norte-americana e brasileira, pois os
direitos civis foram assegurados, em ambos os países,
no final do século XIX.
Escravidão e questão racial
Exercício 2
A luta contra o racismo, no Brasil, tomou um rumo
contrário ao imaginário nacional e ao consenso
científico, formado a partir dos anos 1930. Por um
lado, o Movimento Negro Unificado, assim como as
demais organizações negras, priorizaram em sua luta
a desmistificação do credo da democracia racial,
negando o caráter cordial das relações raciais e
afirmando que, no Brasil, o racismo está entranhado
nas relações sociais. O movimento aprofundou, por
outro lado, sua política de construção de identidade
racial, chamando de “negros” todos aqueles com
alguma ascendência africana, e não apenas os
“pretos”.
GUIMARÃES, A. S. A. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2012.
Exercícios

Escravidão e questão racial


Exercício 2
A estratégia utilizada por esse movimento tinha
como objetivo

a) Eliminar privilégios de classe.

b) Alterar injustiças econômicas.

c) Combater discriminações étnicas.

d) Identificar preconceitos religiosos.

e) Reduzir as desigualdades culturais.


Exercícios

Escravidão e questão racial


Exercício 3
Num país que conviveu com o trabalho escravo
durante quatro séculos, o trabalho doméstico é
ainda considerado um subemprego. E os
indivíduos que atuam nessa área são, muitas
vezes, vistos pelos patrões como um mal
necessário: é preciso ter em casa alguém que
limpe o banheiro, lave a roupa, tire o pó e
arrume a gaveta. Existe uma inegável
desvalorização das atividades domésticas em
relação a outros tipos de trabalho.
RANGEL, C. Domésticas: nascer, deixar, permanecer ou simplesmente estar. In:
SOUZA, E. (Org.). Negritude, cinema e educação. Belo Horizonte: Mazza, 2011
(adaptado).
Sociologia

Escravidão e questão racial


Exercício 3
Objeto de legislação recente, o enfrentamento
do problema mencionado resultou na

a) criação de novos ofícios.


b) ampliação de direitos sociais.
c) redução da desigualdade de gênero.
d) fragilização da representação sindical.
e) erradicação da atividade informal.
Exercícios

Escravidão e questão racial


Exercício 4
Outra importante manifestação das crenças e
tradições africanas na Colônia eram os objetos
conhecidos como “bolsas de mandinga”. A
insegurança tanto física como espiritual gerava uma
necessidade generalizada de proteção: das
catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte,
da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das
brigas, dos malefícios de feiticeiros, etc. Também
para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o
costume era corrente nas primeiras décadas do
século XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas
também homens brancos.
CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para
ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado).
Exercícios

Escravidão e questão racial


Exercício 4
A prática histórico-cultural de matriz africana
descrita no texto representava um(a)

a) Expressão do valor das festividades da população


pobre.

b) Ferramenta para submeter os cativos ao trabalho


forçado.

c) Estratégia de subversão do poder da monarquia


portuguesa.

d) Elemento de conversão dos escravos ao catolicismo


romano.
Exercícios

e) Instrumento para minimizar o sentimento de


desamparo social.

Escravidão e questão racial


Exercício 5
Na segunda metade do Século XIX, a capoeira era
uma marca da tradição rebelde da população
trabalhadora urbana na maior cidade do Império do
Brasil, que reunia escravos e livres, brasileiros e
imigrantes, jovens e adultos, negros e brancos. O que
mais os unia era pertencer aos porões da sociedade,
e na última escala do piso social estavam os escravos
africanos.
SOARES, C. E. L. Capoeira mata um. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para
ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.

De acordo com o texto, um fator que contribuiu para


a construção da tradição mencionada foi a

a) Elitização de ritos católicos.


Exercícios

b) Desorganização da vida rural.


c) Redução da desigualdade racial.
d) Mercantilização da cultura popular.
e) Diversificação dos grupos participantes.

Escravidão e questão racial


Gabarito
1. B
2. C
3. B
4. E
5. E
Gabarito

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