O documento discute o 3o debate das Relações Internacionais, focando nas teorias do imperialismo, da dependência e do sistema-mundo dentro do paradigma globalista. Apresenta as principais ideias dessas teorias, como a divisão hierárquica do sistema capitalista segundo os teóricos do imperialismo e como as economias centrais limitam o desenvolvimento dos países dependentes. Também explica a distinção conceitual de Wallerstein entre economia-mundo e economia mundial globalizada no contexto do sistema-mundo capitalista.
O documento discute o 3o debate das Relações Internacionais, focando nas teorias do imperialismo, da dependência e do sistema-mundo dentro do paradigma globalista. Apresenta as principais ideias dessas teorias, como a divisão hierárquica do sistema capitalista segundo os teóricos do imperialismo e como as economias centrais limitam o desenvolvimento dos países dependentes. Também explica a distinção conceitual de Wallerstein entre economia-mundo e economia mundial globalizada no contexto do sistema-mundo capitalista.
O documento discute o 3o debate das Relações Internacionais, focando nas teorias do imperialismo, da dependência e do sistema-mundo dentro do paradigma globalista. Apresenta as principais ideias dessas teorias, como a divisão hierárquica do sistema capitalista segundo os teóricos do imperialismo e como as economias centrais limitam o desenvolvimento dos países dependentes. Também explica a distinção conceitual de Wallerstein entre economia-mundo e economia mundial globalizada no contexto do sistema-mundo capitalista.
1) Quando se pensa no 3º debate das Relações Internacionais e o Paradigma
Globalista, é notável o impacto que a influência marxista, a tecnologia, a economia e os serviços causaram, exigindo uma ligação entre o mundo globalizado, por intermédio de uma rede de fatores que influenciam no equilíbrio de poder e na forma com que esses países se apresentam e são vistos perante a comunidade internacional. Assim, tem-se as três teorias principais dentro do paradigma global: 1) teorias do imperialismo; 2) teorias da dependência e; 3) teorias do sistema-mundo. A primeira, volta o foco para os principais teóricos, sendo eles Hobson, Lenin, Hilferding e Luxemburgo e, sobretudo, teóricos não marxistas. Dentro desse panorama, os estudiosos firmaram a divisão, de forma hierárquica no sistema capitalista, com aspectos que permeiam o imperialismo na modernidade, sendo eles o poder ilimitado dentro da territorialidade, a não limitação do quesito de temporalidade e, também, apesar do uso da coação, a tese da paz perpétua, demonstrando, assim, as contradições existentes na dinâmica do poder. As teorias da dependência se preocuparam em explicar a razão pela qual a América Latina e outras regiões do terceiro mundo não se desenvolvem no mesmo ritmo que as demais nações. O subdesenvolvimento, para essa teoria, resultaria das dinâmicas empreendidas pelas forças produtivas globais, em especial as economias centrais do capitalismo, que limitam as escolhas daqueles países, o que resulta em uma estrutura de dominação. Já no que tange a teoria sistema-mundo, seu principal representante é Immanuel Wallerstein, que trata da distinção conceitual entre “economia-mundo” e “economia mundial”. Essa última se expandiu durante o século XX, dando origem à noção de economia mundial globalizada. Porém, o foco é o sistema-mundo capitalista. Para os teóricos do sistema-mundo, o conceito de "sistema internacional”, da forma que é tradicionalmente entendido nas relações internacionais, é só uma das dimensões/níveis que constituem o mundo moderno. Nesse sentido, o capitalismo influencia as relações internacionais a partir do momento em que requer uma interligação e interdependência, no cenário globalizado, dos agentes internacionais. No cenário atual, não só a economia, mas também o planeta propriamente dito, funciona como uma engrenagem, onde cada nação soberana tem sua função, garantindo que a máquina capitalista continue a funcionar. Um exemplo de fenômeno contemporâneo que comprova o que foi dito anteriormente, é a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP), sendo a reunião anual da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC). Assim, a reunião une lideranças mundiais no intuito de estabelecer metas e mapear o progresso no âmbito da preservação ambiental, sendo uma forma integrada de intervir nos efeitos danosos causados pelo capitalismo, em suas diversas atividades produtivas danosas ao meio ambiente.