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INTRODUÇÃO

O presente trabalho que aborda o tema Sistema ABO e imunidade inata e adaptativa, vimos que Os
grupos sanguíneos são constituídos por antígenos que são a expressão de genes herdados da geração
anterior. Quando um antígeno está presente, isto significa que o indivíduo herdou o gene de um ou de
ambos os pais, e que este gene poderá ser transmitido para a próxima geração. O gene é uma unidade
fundamental da hereditariedade, tanto física quanto funcionalmente A imunidade inata constitui a
primeira linha de defesa do organismo e caracteriza-se pela rápida resposta à agressão,
independentemente de estímulo prévio. Já a imunidade adaptativa compreende a linha de defesa
específica que é adquirida após o contato com os patógenos, como através das vacinas, por exemplo.
O sistema imunológico adaptativo possui memória e arquiva as características dos patógenos para
combater outros possíveis ataques.

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SISTEMA ABO
O nosso sangue é composto por uma parte líquida, chamada plasma, e uma parte sólida, que
contém as células do sangue, nomeadamente hemácias, leucócitos e plaquetas. Em média, 55%
do sangue é líquido e 45% é composto por células.
As hemácias contêm algumas proteínas em sua superfície que são chamadas antígenos
ou aglutinogênios. São esses antígenos que receberam os nomes de A, B, AB e O. A
incompatibilidade entre os sangues surge quando há diferenças entre as proteínas presentes nas
superfícies das hemácias do doador e do receptor.
Na verdade, existem apenas dois tipos de antígenos, que são o A e o B:
 Se um indivíduo tiver antígenos A na superfície das suas hemácias, o sangue dele é
classificado como tipo A.
 Se um indivíduo tiver antígenos B na superfície das suas hemácias, o sangue dele é
classificado como tipo B.
 Se um indivíduo tiver antígenos A e antígenos B na superfície das suas hemácias, o sangue
dele é classificado como tipo AB.
 Se um indivíduo não tiver nem o antígeno A nem o antígeno B na superfície das suas
hemácias, o sangue dele é classificado como tipo O (ou tipo zero).
A incompatibilidade sanguínea ocorre pela presença de anticorpos ou aglutininas no sangue, que
segue a seguinte lógica:
 Um indivíduo com hemácias que apresentam antígenos A na superfície (tipo sanguíneo A)
possui anticorpos contra hemácias com antígenos B. Portanto, qualquer sangue que contenha
antígenos B será rejeitado.
 Um indivíduo com hemácias que apresentam antígenos B na superfície (tipo sanguíneo
B) possui anticorpos contra hemácias com antígenos A. Sendo assim, qualquer sangue que
contenha antígenos A será rejeitado.
 Um indivíduo com hemácias que apresentam antígenos A e B na superfície (tipo sanguíneo
AB) não possui anticorpos nem contra hemácias com antígenos B nem contra hemácias
com antígenos A. Como não há anticorpos, todos os tipos de sangue podem ser
transfundidos.
 Um indivíduo com hemácias que não apresentam nem antígenos A nem antígenos B na
superfície (tipo sanguíneo O) possui anticorpos contra hemácias com antígenos A e contra
hemácias com antígenos B. Logo, qualquer sangue que contenha antígenos A ou B será
rejeitado. Isso significa que esse indivíduo só pode receber sangue do tipo O.
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Sistema Rh
O sistema Rh segue a mesma lógica do sistema ABO. O antígeno Rh, também chamado de
antígeno D, pode ou não estar presente nas membranas das hemácias. Se estiver presente, o
paciente é classificado como Rh positivo. Pacientes Rh positivo não têm anticorpos contra o
antígeno Rh.
Por outro lado, se o paciente não expressar o antígeno Rh nas membranas das hemácias, ele é
classificado como Rh negativo. Pacientes Rh negativos também não possuem anticorpos contra o
antígeno Rh, mas podem desenvolvê-los, caso sejam expostos a sangue Rh+.
COMPATIBILIDADE DA TRANSFUSÃO DE SANGUE

Um paciente não pode receber um tipo de sangue do qual ele possui anticorpos contra. Por
exemplo, um paciente com sangue B não pode receber sangue de um paciente com sangue A,
pois os seus anticorpos contra o antígeno A irão destruir as hemácias transfundidas quase que
imediatamente.
A tabela abaixo mostra todas as possibilidades de compatibilidade para doadores e receptores de
transfusão sanguínea.

Genética do sistema ABO


O tipo sanguíneo do indivíduo é uma herança genética dos seus pais. Como ele é definido por
apenas um gene, é relativamente fácil prever o grupo sanguíneo do filho se soubermos o dos pais.
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As explicações a seguir são voltadas para pessoas que têm um mínimo de conhecimento sobre
genética mendeliana, que costuma ser ensinada nas aulas de biologia da escola. Se você não tem
interesse nessas informações, pule direto para o próximo tópico, no qual explicaremos o que
acontece quando há uma transfusão incompatível.
O gene ABO pode ter 3 tipos de alelos: i, I A ou IB. As combinações entre esses alelos é que dão
origem aos grupos sanguíneos. O alelo i é recessivo, enquanto os alelos I A ou IB são dominantes.
Lembrando que todos recebemos um alelo do pai e outro da mãe, os grupos sanguíneos são
formados pelas seguintes combinações:
 Tipo sanguíneo A: i + IA ou IA + IA.
 Tipo sanguíneo B: i + IB ou IB + IB.
 Tipo sanguíneo AB: IA + IB.
 Tipo sanguíneo O: i + i.
A tabela abaixo mostra os possíveis grupos sanguíneos dos filhos consoante os grupos dos pais.

Genética do sistema ABO


Na prática, nem sempre é fácil estimar qual será o grupo sanguíneo do filho, pois a imensa
maioria de nós sabe qual é o nosso grupo sanguíneo, mas não sabe a composição dos alelos do
gene ABO que deram origem a ele. E conforme pode ser observado na tabela, uma pessoa
do grupo sanguíneo A, que tem os alelos i + IA, tem possibilidades de ter filhos com grupos
diferentes de outra pessoa também com grupo sanguíneo A, mas com alelos IA + IA.
Genética do sistema Rh
O fator RH também é determinado geneticamente e segue um padrão comum de herança
genética. O alelo Rh positivo (Rh+) é dominante (mais forte) e mesmo quando emparelhado com
um alelo Rh negativo (Rh-), o gene positivo assume o seu lugar.
Exemplos:
 Se uma pessoa tiver os alelos (Rh+) e (Rh+), o fator Rh no sangue será positivo.
 Se uma pessoa tiver os alelos (Rh+) e (Rh-), o fator Rh também será positivo.
 Se uma pessoa tiver os alelos (Rh-) e (Rh-), o fator Rh será negativo.
Um bebê recebe um gene do pai e outro da mãe. Sendo assim, as cinco possibilidades são as
seguintes:
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1. Se os genes do fator Rh do pai são + e +, e os da mãe são + e +, o bebê receberá
obrigatoriamente um alelo + do pai e um alelo + gene da mãe. Portanto, ele será Rh positivo
(+/+).

2. Se os genes do fator Rh do pai são + e +, e os da mãe são – e -, o bebê receberá


obrigatoriamente um alelo + do pai e um alelo – gene da mãe. Portanto, ele será Rh positivo
(+/-).

3. Se os genes do fator Rh do pai e da mãe são + e -, o bebê poderá herdar do pai e da mãe tanto
o alelo positivo quanto o negativo. Sendo assim, o filho(a) poderá ter: Fator Rh positivo
(+/+), Fator Rh positivo (+/-) ou fator Rh negativo (-/-).
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4. Se os genes do fator Rh do pai são – e -, e os da mãe são + e -, o bebê receberá


obrigatoriamente um alelo – do pai, mas poderá herdar um alelo – ou + da mãe. Portanto, ele
será Fator Rh positivo (+/-) ou fator Rh negativo (-/-).

5. Se os genes do fator Rh do pai e da mãe são – e -, o filho(a) receberá obrigatoriamente um


alelo – de cada um. Portanto, ele será fator Rh negativo (-/-).
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Exceções às regras de herança do tipo sanguíneo
O tipo sanguíneo é um dos principais exemplos de herança genética que aprendemos na escola.
E, como vimos acima, o tipo de sangue que cada pessoa tem segue regras bastante previsíveis de
herança.
Mas como em todas as regras, há exceções. Há raros casos em que o sangue do filho ou da filha
não bate com os sangues dos pais.
Falaremos rapidamente dos principais motivos pelos quais existem tipos de sangue discordantes
entre pais e filhos.

O seu tipo de sangue (o de um dos seus pais) está errado


Os seres humanos cometem erros. Antes de concluir que você não é filho dos seus pais porque os
tipos sanguíneos não batem, vale sempre a pena confirmar o tipo de sangue de cada membro da
sua família. É muito comum as pessoas se esquecerem ou confundirem o próprio tipo sanguíneo.
E, às vezes, você recebe uma informação equivocada por erro nos resultados de seus testes,
devido a alguma confusão no laboratório de análises.
Portanto, se o seu sangue não bate com os dos seus pais, o primeiro passo é repetir os testes e
confirmar o tipo sanguíneo de cada um.

Você realmente não é filho(a) de um dos seus pais


O padrão de herança do tipo sanguíneo é tão previsível que ele foi usado durante boa parte do
século XX como forma de teste de paternidade. Hoje em dia, testes de paternidade mais sensíveis
utilizam DNA e os tipos sanguíneos não devem ser usados para confirmar ou rejeitar a
paternidade.
Portanto, se o seu sangue não bate com os dos seus pais, um teste de paternidade com DNA pode
ser feito para esclarecer a situação.

Quimerismo
Quimera era uma criatura da mitologia grega com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de
serpente. O significado genético de “quimera” foi inspirado por esta criatura.
Uma quimera é uma pessoa (ou planta ou animal) composta de células de dois indivíduos
diferentes. Como essas células vieram de fontes diferentes, o DNA delas também é diferente.
Normalmente, as suas células têm o seu DNA, e somente o seu DNA. Esta é uma das principais
regras da genética. Seu corpo é composto de muitos tipos de células, mas todas elas são
construídas usando o mesmo manual de instruções. Todas elas contêm exatamente o mesmo
conjunto de DNA.
Mas em quimeras, essa regra é quebrada. As quimeras têm dois conjuntos diferentes de células,
com dois conjuntos diferentes de DNA.
O quimerismo pode acontecer de algumas maneiras diferentes:
 Transplante de medula óssea: o receptor de um transplante de medula óssea terá o tipo de
sangue do doador. Mas seu esperma/óvulo ainda terá o DNA original do receptor e seu tipo
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de sangue. Portanto, o tipo de sangue que você passa geneticamente para os seus filhos pode
ser diferente do tipo de sangue que circula nos seus vasos.
 Quimerismo de fusão: esse evento raríssimo ocorre quando embriões de gêmeos se fundem
e formam um único feto com uma combinação dos conjuntos de DNA de ambos os gêmeos.
Se o tipo de sangue é feito pelo DNA de um “gêmeo” e o esperma/óvulo é feito pelo DNA
de outro “gêmeo”, padrões de herança genético inesperados podem acontecer. Esse evento
parece ser mais comum em gravidezes geradas por fertilização in vitro (FIV).
 Quimerismo sanguíneo: ocorre quando gêmeos não idênticos compartilham sangue durante
a gravidez, fazendo com que um ou ambos os gêmeos tenham células sanguíneas mistas.
Essa mistura pode causar um tipo de sangue circulante diferente do DNA no esperma/óvulo.
Cerca de 1 em cada 12 pares de gêmeos e 1 em cada 5 pares de trigêmeos apresentam
quimerismo sanguíneo.

Tipo sanguíneo Cis-AB


Normalmente falamos sobre três versões diferentes (ou alelos) do gene do tipo sanguíneo: A, B, e
0.
Cis-AB é uma rara quarta versão do gene do tipo sanguíneo. É um alelo que cria o sangue do tipo
AB por si só. Se você tiver o alelo cis-AB, o outro alelo que você obteve de seus pais não afetará
seu tipo sanguíneo. Não importa qual seja, se um dos seus alelos for Cis-AB, você terá o sangue
tipo AB.
Gene Cis-AB
Conforme vimos acima, em condições normais, um casal com sangue 0 e AB só pode ter filhos
com sangue A ou B, nunca AB ou 0.
Porém, se esse AB de um dos pais for, na verdade, um Cis-AB, duas situações podem ocorrer:
 O filho pode herdar esse gene cis-AB e ter também sangue AB.

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 Se o sangue AB de um dos pais for formado pelos alelos Cis-AB + i e o do outro for i + i
(sangue tipo 0), o filho pode herdar um alelo i de cada um dos pais e ter sangue tipo
0.Portanto, em raras ocasiões, pais com sangue AB e 0 podem gerar filhos com sangue AB
ou 0.
O alelo Cis-AB está presente em menos de 0,01% da população. Essa situação é bem rara.

Fenótipo Bombaim
O grupo sanguíneo de Bombaim, fenótipo de Bombaim ou grupo sanguíneo hh, é um tipo de
sangue bastante raro, ocorre em 1 a cada 10 mil pessoas na índia e em menos de 1 a cada 1
milhão de pessoas no resto do mundo.
Indivíduos com este tipo de sangue apresentam um defeito nos genes que codificam os antígenos
dos tipos sanguíneos A e B, conhecido como antígeno H.
Quando esse defeito no gene que codifica o antígeno H existe, não importam os alelos que o
paciente tenha, o sangue dele será sempre reconhecido como 0 nos exames de sangue. Porém,
isso é um falso sangue 0.
Resumindo: um dos pais pode ter o sangue tipo AB, A ou B, mas a ausência do antígeno H fará
ele testar como se fosse sangue tipo 0, mesmo que geneticamente o sangue não seja 0. Isso pode
gerar filhos com tipos sanguíneos que aparentam ser incompatíveis com os tipos sanguíneos dos
pais.
O fenótipo Bombaim é também um problema na hora de doar ou receber sangue, pois quem tem
esse tipo sanguíneo só pode doar ou receber sangue de quem também é fenótipo Bombaim.
Transfusão de sangue incompatível
As transfusões de sangue com incompatibilidade ABO costumam provocar um quadro de reação
transfusional hemolítica aguda, que ocorre porque os anticorpos Anti-A ou Anti-B atacam e
destroem quase que imediatamente as hemácias transfundidas. Essa reação transfusional é uma
emergência médica, que pode evoluir para coagulação disseminada intravascular (coagulação do
sangue dentro dos vasos sanguíneos por todo o corpo), choque circulatório, insuficiência renal
aguda e morte.
Os sintomas dessa forma de reação transfusional iniciam-se habitualmente ainda durante a
transfusão. Febre e calafrios são os primeiros sintomas. Dor lombar e urina marrom também
podem surgir.
Já as transfusões de sangue com incompatibilidade Rh costumam ser mais brandas. A hemólise
(destruição das hemácias) só surge 3 a 30 dias depois e não costuma ser tão grave quanto na
incompatibilidade ABO. Anemia e febre costumam ser os sintomas mais comuns. Elevação
sanguínea da bilirrubina indireta é outro sinal típico.
O tratamento da reação transfusional hemolítica aguda é feito com interrupção imediata da
transfusão e administração maciça de soro fisiológico por via venosa, para impedir que as
hemácias hemolisadas obstruam os túbulos renais. Pacientes que evoluem com hipotensão ou
insuficiência respiratória devem ser transferidos imediatamente para uma unidade de cuidados
intensivos.
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SISTEMA IMUNOLÓGICO INATO

O corpo humano possui uma série de defesas não específicas que compõem o sistema imunológico
inato.
Essas defesas não são dirigidas a um patógeno específico, mas proveem as primeiras ações contra o
processo de infecção. Assim, elas oferecem uma resposta rápida a um grande número, mas limitado,
de agressões.
O sistema imunológico inato é composto por barreiras físicas, químicas e biológicas, células
especializadas e moléculas solúveis, presentes em todos os indivíduos, independentemente de contato
prévio com os agentes agressores.
As barreiras físicas compõem a primeira linha de defesa do organismo. São elas a pele, a saliva, o
muco, as lágrimas e os pelos. A saliva, o muco e as lágrimas contêm enzimas que destroem as
membranas dos patógenos.
Se mesmo assim o patógeno entra no organismo ele se depara com a segunda linha de defesa, a
biológica.
A presença do patógeno em determinado local inicia um processo inflamatório, que estimula o
aumento do fluxo sanguíneo na área infectada.
A rede de vasos sanguíneos aumenta, levando para o local infectado mais células especializadas na
defesa - os glóbulos brancos.
Os processos que os glóbulos brancos utilizam na destruição dos patógenos e defesa do organismo são
a fagocitose e a liberação de inflamatórios.
Isso provoca vermelhidão, suor e dor no organismo – os sinais da ocorrência de um processo
inflamatório.
Quando os patógenos têm suas paredes celulares destruídas, o sistema imunológico produz compostos
químicos que aumentam a temperatura do corpo, causando a febre. Isso porque o aumento da
temperatura pode diminuir ou cessar a proliferação dos patógenos.
Na Figura 1 mostramos glóbulos brancos liberando compostos químicos que desencadeiam o processo
inflamatório após a entrada de patógenos.

Figura 1 – Esquema mostrando os glóbulos brancos liberando substâncias que desencadeiam o


processo inflamatório no local infectado. Crédito: OpenStax, CC BY 4.0. Acesso em: 19/09/18.
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Esses mecanismos são ativados sempre que o corpo detecta a entrada de patógenos.

SISTEMA IMUNOLÓGICO ADAPTATIVO

Quando os patógenos conseguem passar pelas defesas do sistema imunológico inato, o sistema
imunológico adaptativo é ativado.
As principais características da resposta imune adquirida são: especificidade e diversidade de
reconhecimento, memória, especialização de resposta, autolimitação e tolerância a componentes do
próprio organismo.
Em oposição à resposta inata, a resposta imune adaptativa depende da ativação de glóbulos brancos
especializados e das substâncias que eles produzem.
A resposta imune específica é ativada pelos antígenos, que são normalmente encontrados na superfície
dos patógenos e são exclusivos e únicos de cada patógeno (veja a Figura 2).
Figura 2: Esquema mostrando a ligação do linfócito ao antígeno do patógeno. Crédito: imagem
modificada do artigo de revisão do sistema imunológico da Khan Academy. Acesso em: 19/09/18.
O sistema imunológico responde à presença dos antígenos produzindo células que atacam diretamente
o patógeno ou produzindo proteínas específicas chamadas de anticorpo.
Os anticorpos se ligam ao antígeno e levam o patógeno até os locais onde serão destruídos.

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CONCLUSÃO
Chegado ao final deste trabalho concluímos que o nosso sangue é composto por uma parte
líquida, chamada plasma, e uma parte sólida, que contém as células do sangue, nomeadamente
hemácias, leucócitos e plaquetas. Em média, 55% do sangue é líquido e 45% é composto por
células. “Nosso meio ambiente contém uma grande variedade de agentes infecciosos: vírus, bactérias,
fungos, protozoários e parasitas multicelulares. Estes podem causar doenças e no caso de uma
multiplicação descontrolada, podem levar um hospedeiro à morte. A maioria das infecções nos
organismos normais é de curta duração e ocasiona pouco dano permanente, em decorrência do sistema
imune que combate os agentes infecciosos.

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REFERÊNCIAS
Nelson DL, Cox MM. Principios de bioquímica do Lehninger 4 edição W.H Freeman; 2004 Stryer L.
Bioquímica 5 edição Revert; 2000
Hemoterapia – Condutas para a prática clínica – Fundação Hemominas 2010
Gestor responsável: Diretoria Técnico-Científica
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf. Acesso
em: 19/09/18.

http://www.scielo.br/pdf/rbr/v50n4/v50n4a08.pdf. Acesso em: 19/09/18.

https://pt.scribd.com/document/348575311/Imunidade-Humoral-e-Celular. Acesso em: 19/09/18.

Esse artigo foi baseado no artigo de revisão do sistema imunológico da Khan Academy. Disponível
em: https://www.khanacademy.org/science/high-school-biology/hs-human-body-systems/hs-the-
immune-system/a/hs-the-immune-system-review. Acesso em: 19/09/18.

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Índice
Introdução…………………………………………………………………………………………….1
SISTEMA ABO......................................................................................................................................2
Sistema Rh............................................................................................................................................3
COMPATIBILIDADE DA TRANSFUSÃO DE SANGUE..............................................................................3

Genética do sistema ABO.....................................................................................................................3


Genética do sistema Rh.........................................................................................................................4
Exceções às regras de herança do tipo sanguíneo..................................................................................6
O seu tipo de sangue (o de um dos seus pais) está errado..................................................................7
Você realmente não é filho(a) de um dos seus pais............................................................................7
Quimerismo.......................................................................................................................................7
Tipo sanguíneo Cis-AB.....................................................................................................................8
Fenótipo Bombaim............................................................................................................................9
Transfusão de sangue incompatível.......................................................................................................9
SISTEMA IMUNOLÓGICO INATO.........................................................................................................10

SISTEMA IMUNOLÓGICO ADAPTATIVO..............................................................................................11

Conclusão……………………………………………………………………………………..……….12
Referencias……..……………………………………….……………………………………………..13

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