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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

CURSO DE DIREITO

THIAGO HENRIQUE RODRIGUES DA SILVA

Inovação e precarização: paradoxo socioeconômico

SÃO PAULO - SP
2021
THIAGO HENRIQUE RODRIGUES DA SILVA

Inovação e precarização: paradoxo socioeconômico

Trabalho apresentado a Faculdades Metropolitanas


Unidas, tem como objetivo abordar os problemas
advindos da tecnologia no meio ambiente, no consumo e,
principalmente, no trabalho.

Professora: Bernadete de Moraes.

SÃO PAULO – SP
2021
A tecnologia e seus impactos em nós

A tecnologia é vital desde a gênese da existência humana, pela elaboração de métodos e


aperfeiçoamentos de técnicas, sempre se fez presente em nossa rotina. Foi pelo seu avanço que
a produção industrial se massificou, barateando os meios de produção e abrindo novas
oportunidades de compras, no entanto, acarretou sérios problemas para o mercado de trabalho,
para o meio ambiente e para o consumo exagerado e efêmero.
O trabalho, atividade que se realiza em favor de si ou de terceiro, com o fim de obter a devida
compensação pelo esforço braçal ou intelectual, é fundamental para o bem estar de uma
sociedade em todos os aspectos, seja econômico, político ou social. Com o passar dos tempos,
e com eles as tecnologias, certos empregos e funções foram automatizados, tornando
desnecessário o uso de força humana para sua consecução, pois as máquinas raramente erram,
não possuem direitos trabalhistas, não ficam doentes e tampouco morrem, apenas necessitam
de certa manutenção periodicamente e, quando obsoletas, são trocadas. Por esse tipo de
inovação que as multidões de trabalhadores ‘mecânicos’ ficaram desempregados na época da
Revolução Industrial, gerando um aumento considerável na ¹pobreza, fome e violência,
tornando aquelas partes da sociedade de então, marginalizadas e evitadas.
Fábricas com suas enormes e incansáveis chaminés, automóveis que enfumaçam os ares e
milhares de semoventes que pastam pelas pampas e relvas, são alguns fatores responsáveis pela
situação de nosso meio ambiente. O CO2 (dióxido de carbono), liberado pelos automóveis e
fábricas, bem como o Metano (CH4), pelos semoventes, afetam a Camada de Ozônio (O3),
²uma proteção natural da atmosfera principalmente contra os raios ultravioletas do tipo B,
nocivos aos seres vivos. Se não bastasse, os resíduos industriais poluem os rios e lençóis
freáticos, as matas e habitações da fauna e o ar que respiramos, sendo um veneno para todos.
O consumo por si só é uma conduta básica, essencial e instintiva do ser humano, é por ele que
compramos o que precisamos para sobreviver. Não obstante, a forma corrupta disso, o
³consumismo, fomentado pela globalização, patrocinado por marcas que almejam o lucro e
passam a ideia de que ‘ter é poder’ (e de fato o é, infelizmente) e se não se tem, a mediocridade
é o destino certo. É um problema que transcende a questão psíquica e financeira, atinge sem
titubeação o meio ambiente: as muitas sacolas, embalagens, tecidos e descartáveis tem se
represado nos últimos séculos sobre buracos na terra, os chamados aterros sanitários, um
péssimo legado a ser deixado aos do futuro.
Portanto, a inovação traz sim muitos benefícios e vantagens para facilitar a vida em suas
diversas esferas, mas precariza quem dela se beneficia, ou seja, estamos diante de um paradoxo
a ser resolvido de alguma maneira idônea no futuro.

REFERÊNCIAS:
¹ MACEDO, Márcia. CAUSAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Motivos da transição para
os novos processos de manufatura. Educa+ Brasil, [s. l.], 18 out. 2019. Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/causas-da-revolucao-industrial. Acesso
em: 17 nov. 2021.
² MENDONÇA, Gustavo Henrique. "Camada de ozônio"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/camada-de-ozonio.htm. Acesso em 17 de nov. 2021.
³ MOURA, Natália. Consumismo: você sabe o que é isso?. Politize!, [s. l.], 25 jul. 2018.
Disponível em: https://www.politize.com.br/consumismo-o-que-e/. Acesso em: 17 nov. 2021.

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