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TEMPLÁRIOS

NOME: Ordem dos Pobres Companheiros de Jesus do Templo de Salomão.

FUNDAÇÃO: Ano de 1.118

OBJETIVO: Proteger os peregrinos cristãos dos salteadores mulçumanos que infestaram a Europa àquela época.

Em dois séculos cresceu extraordinariamente estendendo-se por toda a Europ e Mediterrâneo Oriental, criando um
singular tipo de organização, ao mesmo tempo religiosa, econômica e militar, com grande força e profundas raízes no
esoterismo.

Os nove fundadores que viviam de esmolas e ajuda alheias, agora já ultrapassavam 3 mil membros espalhados por
todo império cristão. Se tornaram opulentos banqueiros, ricos fazendeiros e agricultores. Gerenciavam inúmeros imóveis
pela Europa, grandes fortunas e administravam as finanças de pequenos reinos Europeus.

De guerreiros, passaram a refinados intelectuais, graças aos constantes contatos que faziam com sábios judeus e
mulçumanos, cabalistas místicos de todas as tendencias. A Ordem começava a influenciar na História medieval.

A Ordem cresceu tanto que a França governava, diga-se de passagem, pessimamente, por Rei Filipe IV e atravessava a
pior crise econômica de sua história, estava bem as portas da bancarrota que recorreu exatamente a Ordem que agora já era
conhecida por Ordem dos Templários (Cavaleiros que ocupavam o Templo). Ordem conhecida, respeitada e admirável, é bom
que se diga, pois prestava muito serviço ao povo.

Os Templários emprestaram ao governo da França enorme quantia em ouro que a salvou do desastre que a
aguardava. Mas não a bem que dure e nem mal que se perdure.

Na madrugada de uma Sexta Feira de 13 de outubro de 1307, Filipe IV, o Belo, como era conhecido devido aos seus
belos traços físicos, compreendendo que estava a mercê dos templários, seus principais credores e sem qualquer
possibilidade de saldar suas dívidas, visto que já havia falsificado o dinheiro francês alterando seu peso em ouro e em vã
tentativa, decreta a prisão de todos os templários, acusando-os de heresia. Três dias depois foram muitos mensageiros aos
monarcas da Europa para que seguissem o exemplo da França.

Filipe, o Belo, temia que os templários fizessem na França o que a Ordem Teutônica havia feito nos Bálticos,
transformando um reino em república. Apoiado por Clemente V, o Papa, um verdadeiro fantoche nas mãos do Rei, ordena
que seja abolida a Ordem dos Templários e seus bens fossem confiscados, assim começando a sórdida perseguição aos
Templários. No dia 22 de março de 1312 depois de uma série de fraudulentos e escandalosos atos irregulares o processo
chega ao fim.

Com isso no dia 18 de março de 1314, Jacques Demolay, primeiro Grão-Mestre, foi conduzido ao pátio da igreja de
Notre-Damme em Paris, diante das autoridades e da multidão para que ouvissem a sentença de prisão perpetua contra si e
reconhecesse publicamente seus erros na frente de todos. Onde negou todas as acusações contra a Ordem que havia feito
sobre tortura ocorridas por 7 anos, em ações desumanas e degradantes. Então sob a custódia da comissão de bispos, é
ordenado que seja queimado vivo numa fogueira.

Existe a lenda de que durante sua morte Jacques de Molay jogou uma maldição sobre Filipe, o Belo e Clemente V. O
papa Clemente V morreu quarenta e dois dias depois, dia 20 de abril de 1314, já o rei Filipe IV, teve um derrame cerebral
fulminante em 29 de novembro de 1314, seis meses depois da morte do mestre templário.
Nos próximos quatorze anos os três filhos do rei, seus sucessores no trono, vieram a falecer, encerrando a linhagem
direta de três séculos da Dinastia Capetíngia, o que levaria a Guerra dos Cem Anos pelo trono da França.
Com isso Jacques de Molay passou a ser conhecido como um símbolo de lealdade e companheirismo, pois preferiu
morrer a entregar seus companheiros ou faltar com seu juramento.

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