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LISTA F

Por uma Faculdade com Futuro


LISTA F A Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa encontra-se numa
encruzilhada. Sem dramas e com racionalidade, há que escolher um
Por uma Faculdade com Futuro caminho.
Volvidos 110 anos sobre a sua criação, a Faculdade precisa de
redefinir o rumo que pretende tomar para consolidar o seu estatuto
de Escola jurídica de excelência, inserida na maior Universidade
Portuguesa, e a sua ligação à sociedade, bem como para firmar o seu
lugar numa rede de instituições universitárias e de investigação
científica de âmbito global, com especial enfoque nos planos
europeu e dos países de língua portuguesa.
A Lista F – Por uma Faculdade com Futuro propõe-se contribuir para
alcançar esses objetivos, apresentando alternativas ao modelo de
governação da Faculdade, tal como vem sendo praticado na última
década.
A ninguém escapa a perceção de um clima de apatia e desencanto –
e mesmo de alguma apreensão quanto ao futuro –, que se vive entre
os docentes, alunos e funcionários da Faculdade. A fuga de muitos
dos melhores alunos para os mestrados de instituições congéneres,
a estagnação das carreiras dos docentes e dos funcionários, a
sobrecarga de trabalho destes últimos, os desentendimentos entre
docentes e entre alunos – e o recurso expedito a processos
disciplinares para os resolver –, a atenção negativa despertada pela
Faculdade na comunicação social, tudo isto desencoraja e distrai os
elementos da comunidade académica da dedicação às suas funções
e ao cumprimento empenhado das suas tarefas – daquilo a que, no
fundo, se resume o propósito da Faculdade: ensinar e aprender
Direito e investigar criando pensamento jurídico.
Para a abertura de um novo ciclo na Faculdade não são
necessárias ruturas drásticas, nem mudanças bruscas de
rumo: é indispensável refletir e dialogar, e, depois,
LISTA F
implementar precisas reformas. Refletir e dialogar, com Por uma Faculdade com Futuro
todos, sobre os problemas e desafios existentes. E propor,
aprovar e executar as reformas de que a Faculdade necessita
para manter e fortalecer a sua posição no seio das escolas
de Direito portuguesas e estrangeiras, adaptando-se aos
novos tempos e às mudanças decorrentes do aumento da
mobilidade dos estudantes internacionais, dos benefícios e
riscos do ensino à distância, e da complexidade do
financiamento e da divulgação da atividade científica, entre
outras.
A preparação e aplicação das reformas necessárias, bem
como a gestão universitária do dia-a-dia, terão de decorrer
num ambiente de respeito mútuo, promovendo a cordialidade
e a urbanidade de trato que devem caraterizar o
relacionamento entre todos os membros da comunidade
académica.
A Lista F é um agrupamento plural, que valoriza o diálogo e a
troca de ideias com todos e que não ignora ou desvaloriza as
opiniões minoritárias. É composta por pessoas que
pertenceram anteriormente a diversas listas da Faculdade, e
que têm diferentes posicionamentos sobre diversas
questões. Mas uma coisa nos anima a todos: escolher e
prosseguir o melhor rumo possível para a Faculdade,
alcançando consensos sempre que possível e aduzindo
argumentos e ouvindo opiniões contrárias quando não o
seja.
As medidas constantes deste Programa propõem uma alternativa ao
LISTA F modelo de governo que tem vindo a ser seguido, que se mostra refém de
uma visão proveniente de uma era em que o conjunto de doutores era
Por uma Faculdade com Futuro muito restrito, e no qual as decisões eram tomadas, muitas vezes de
modo informal e pouco participado, por um pequeno grupo. Hoje somos
mais de uma centena de doutores e quase trezentos docentes. O
processo de decisão não pode continuar a ser o mesmo. Torna-se
necessária uma formalização, através da aprovação de critérios que
propiciem decisões tomadas de forma transparente e fundamentada. A
Faculdade não pode permitir que aspetos fundamentais da vida da Escola
sejam regidos por decisões inexplicáveis, com motivações pouco claras.
A Lista F propõe, através da alternância democrática, uma Escola
inclusiva e segura, que acautele o bem-estar de todos os seus membros,
sem discriminações de género, ideológicas ou de qualquer outra espécie;
que potencie o desenvolvimento pessoal, científico e académico,
respeitando o direito à integridade pessoal e à liberdade científica; que
promova o ensino de excelência, garantindo o rigor e qualidade na
investigação.
Pertencer à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, seja
enquanto aluno, funcionário ou docente, sempre foi, é e será uma
experiência marcante na vida de cada um. Cabe-nos assegurar que essa
experiência inolvidável decorra no melhor ambiente para todos, criando
as necessárias condições de sucesso e de realização pessoal, e
preservando da tradição tudo o que é positivo – e que é muitíssimo – e
inovando naquilo que é necessário e oportuno.

Pela Lista F
Jaime Valle | Maria Fernanda Palma | Miguel Prata Roque
LISTA F

PROGRAMA
A. Ensino e serviço docente
B. Pedagogia e avaliação de conhecimentos
C. Institucionalização, transparência, eficiência,
abertura e responsabilidade na gestão
D. Gestão de carreiras, concursos de ingresso e
valorização do corpo docente
E. Valorizar os funcionários não docentes e melhorar
os serviços
F. Apoio aos alunos e relações com a AAFDL e com os
núcleos autónomos
G. Promoção da imagem, relação com a sociedade e
cooperação
H. Investigação

EPÍLOGO
Agir agora a pensar no futuro

CANDIDATOS
LISTA F
A. ENSINO E SERVIÇO DOCENTE
Distribuição do serviço docente e oferta letiva

1. Planear e implementar atempadamente a Distribuição c. Elaboração e divulgação de informação integrada


do Serviço Docente, incluindo a participação em júris sobre serviço prestado por cada docente,
académicos, tendo em vista a prestação de um ensino incluindo número de horas letivas, número de
universitário de excelência, no âmbito de uma política alunos inscritos, número de exames escritos
de gestão eficiente e equitativa das carreiras de todos corrigidos, número de provas orais realizadas,
os docentes, independentemente da categoria número de relatórios de mestrado e
profissional e do grupo científico em que se integrem; doutoramento avaliados, número de orientações,
2. Garantir transparência e igualdade de oportunidades número de provas académicas de agregação,
na execução da distribuição, contribuindo para um doutoramento e de mestrado realizadas e número
ambiente de confiança nos procedimentos de tomada de participação em júris de progressão na
de decisão e promovendo a evolução na carreira com carreira;
base no mérito, através da aprovação, ouvidos os d. O procedimento a seguir pelos órgãos
Grupos Científicos, de um Regulamento de competentes e pelos grupos científicos, através
Distribuição do Serviço Docente que preveja, dos respetivos plenários.
nomeadamente:
3. Iniciar o procedimento de distribuição no mês de
a. Critérios científicos e pedagógicos da distribuição
outubro do ano letivo anterior com a fixação das
que fomentem a docência por especialistas, a
Unidades Curriculares oferecidas e respetivo número
rotatividade entre docentes e o recurso ao critério
de turmas e subturmas a funcionar em cada ciclo de
da antiguidade na categoria profissional para
estudos;
efeitos de desempate;
b. Regras claras sobre cargas mínimas e máximas 4. Fixar a oferta letiva de cada ano letivo em função da
de serviço letivo, de modo a garantir uniformidade informação respeitante aos anos letivos anteriores e ao
entre grupos científicos e a gestão eficiente de número de alunos previsto para cada ano, bem como
recursos humanos e financeiros, incluindo para dos docentes disponíveis, tendo em conta os rácios
atribuição de licenças sabáticas e para a previstos no ECDU, no Regime dos Graus e Diplomas
contabilização de corregências e de horas letivas do Ensino Superior e as condições de acreditação;
em turmas de reduzida dimensão;
LISTA F
A. ENSINO E SERVIÇO DOCENTE
Distribuição do serviço docente e oferta letiva

5. Adequar a oferta letiva pós-graduada às


necessidades existentes, à pertinência científica e 9. Promover a ligação efetiva à prática jurídica nos
social e aos recursos humanos disponíveis, Cursos de Mestrado, através da celebração de
incentivando a interdisciplinaridade jurídica e com protocolos com entidades públicas ou privadas para a
outras áreas científicas. realização do estágio de natureza profissional objeto
de relatório final, substitutivo da tese, conforme
6. Antecipar a conclusão da distribuição (incluindo a
previsto no Regulamento do Curso de Mestrado e
atribuição de licenças sabáticas), para a última
Doutoramento;
semana do mês de janeiro, de forma a preparar e
publicitar em tempo útil a informação relativa a: 10.Repensar a estrutura dos Cursos de Mestrado e de
a. Regências, Horários e Fichas de Unidades Doutoramento quanto ao tipo de aulas lecionadas,
Curriculares dos três ciclos de estudo; avaliação, número de horas letivas, acompanhamento
b. Regras e prazos de candidatura aos cursos de dos alunos (por exemplo, através da densificação do
mestrado e doutoramento, antecipando-as para papel e tarefas do coordenador de curso), incluindo
janeiro; durante a elaboração da dissertação, e apoio
c. Eventual necessidade de abertura de disponibilizado pela Biblioteca;
procedimentos de contratação de docentes
11.Criar oferta formativa moderna e de cariz internacional
convidados.
(LLM) de teor transversal e interdisciplinar, em
7. Iniciar o processo de revisão do plano de estudos da articulação com outras faculdades e centros da
licenciatura e, analisar, com a A3ES, a possibilidade Universidade de Lisboa ou de outras instituições
de aumentar e diversificar, a curto prazo, as universitárias;
disciplinas opcionais oferecidas;
12.Repensar os critérios de admissão dos candidatos
8. Aprofundar a oferta letiva em língua inglesa, de aos cursos de mestrado e doutoramento,
modo a fomentar o intercâmbio de alunos e a estabelecendo vagas por especialidade e avaliação
preparar os alunos para profissões jurídicas curricular por júris designados para cada
internacionalizadas; especialidade.
LISTA F
A. ENSINO E SERVIÇO DOCENTE
Racionalização dos horários e verificação da assiduidade

13. Programar os horários e o calendário escolar no 17. Garantir o cumprimento da obrigação de


mês de fevereiro, logo após a homologação da lecionação do horário atribuído a cada docente,
distribuição, tendo em conta a oferta letiva, a desencorajando a substituição dos regentes na
distribuição homologada, o número e as lecionação das aulas teóricas, exceto em
características das salas de aulas disponíveis na situações objetivamente justificadas;
faculdade, o número de turmas e subturmas dos
18. Implementar o controlo da assiduidade dos
três ciclos de estudo das várias unidades
docentes no Mestrado Científico e no Doutora-
curriculares lecionadas em simultâneo nos três
mento e do cumprimento de prazos, assim como
períodos letivos (manhã, tarde e noite);
o controlo da assiduidade dos alunos nas aulas
14. Garantir o funcionamento em espelho par a par – práticas, permitindo:
aulas teóricas de turmas em espelho com as
a. a verificação – e a resolução – de problemas
aulas práticas de outras turmas no mesmo
de absentismo docente e de incumprimento
período;
de prazos;
15. Garantir a concentração da carga horária docente b. o cômputo automático com registo no Fénix
num máximo de dois, três ou quatro dias, do número de presenças/ausências dos
consoante o número de subturmas sob mesma discentes nos termos e para os efeitos
regência, racionalizando-se a organização das previstos nos regulamentos de avaliação;
atividades letiva e de investigação; c. alocação mais eficiente dos recursos
humanos da faculdade;
16. Garantir a estabilidade plurianual e a
concentração do serviço letivo num só semestre 19. Implementar uma prática de comunicação que
aos assistentes convidados que o requeiram, permita aos alunos manterem-se atualizados
para permitir a elaboração de dissertações de sobre os aspetos relativos às atividades letivas e
mestrado e de doutoramento; de avaliação e que lhes permita realizar uma
programação atempada da sua vida escolar;
LISTA F
B. PEDAGOGIA E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Melhorar as práticas pedagógicas

20. Promover a formação de todos os docentes na área da 26. Avaliar e rever o procedimento de queixas pedagógicas,
pedagogia; para identificação e correção das falhas e insuficiências
21. Implementar o cumprimento efetivo de meios de eventualmente detetadas;
atendimento aos alunos por parte dos docentes, 27. Reforçar a efetividade do mecanismo de queixas
presenciais ou à distância, nos três ciclos de estudos, com pedagógicas e do sistema de prevenção de más práticas,
divulgação desses mesmos meios no site da FDUL e no mediante autonomização das queixas por assédio moral e
Fénix; sexual para o foro disciplinar;
22. Desdobrar a atual turma diurna única do 4.º ano em duas 28. Realizar uma avaliação semestral ao funcionamento das
turmas; aulas através de reuniões com representantes de todas as
23. Garantir a constituição de turmas e subturmas com o turmas e subturmas e dos vários Cursos, de licenciatura,
número regulamentar de alunos e a distribuição mestrado e doutoramento, de modo a identificar e corrigir
proporcional de alunos por turmas e subturmas, eventuais problemas e práticas prejudiciais para o ensino
procurando assegurar a possibilidade de avaliação na Faculdade;
contínua aos alunos com mais do que uma inscrição; 29. Elaborar e divulgar materiais de apoio aos docentes para
24. Incentivar o uso de meios tecnológicos e de ensino à melhoria de práticas pedagógicas;
distância, incluindo, se necessário, a eventual revisão da 30. Realizar anualmente jornadas pedagógicas multitemáticas,
acreditação dos Cursos para esse efeito; devidamente publicitadas, promovendo a discussão entre
25. Manter e alargar a realização de inquéritos pedagógicos, docentes e discentes, a audição de especialistas em
enquanto instrumentos de melhoria da atividade docente; pedagogia universitária, nomeadamente do Instituto de
Educação da Universidade de Lisboa, e a experiência de
docentes e discentes de outras universidades;
31. Preparar as Jornadas Pedagógicas de 2024, a realizar na
segunda semana do segundo semestre, dedicadas ao
tema da avaliação e tendo por propósito uma revisão
fundamentada, participada e tão consensual quanto
possível do Regulamento de Avaliação do curso de
Licenciatura.
B. PEDAGOGIA E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Melhorar a avaliação na licenciatura

32. Valorizar a avaliação contínua, implementando roteiros de


atividades de aprendizagem associados às fichas de
disciplinas que permitam rentabilizar os tempos de estudo
autónomo e os tempos de trabalho em sala de aula, assim
como a articulação entre aulas teóricas e práticas,
possibilitando a melhoria do desempenho académico;
33. Iniciar de imediato os trabalhos de (i) diagnóstico das
consequências letivas da aplicação do atual Regulamento de
Avaliação da Licenciatura e (ii) ponderação de diferentes
possibilidades de revisão do Regulamento conducentes a um
aumento do período de aulas, à valorização da avaliação
contínua, ao desdobramento das épocas de avaliação escrita
e à não penalização da inscrição em oral de melhoria;
34. Iniciar em abril de 2024, após Jornadas Pedagógicas
dedicadas a métodos de avaliação, os trabalhos preparatórios
para a elaboração de uma proposta de revisão do
Regulamento do Curso de Licenciatura;
35. Garantir a implementação do modelo de anonimato a todos
os exames escritos
B. PEDAGOGIA E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Melhorar a avaliação na licenciatura

36. Garantir, em todas as épocas de avaliação, o cumprimento


escrupuloso dos prazos e dos procedimentos previstos no
Regulamento de Avaliação do Curso de Licenciatura, através (i) da
feitura de um despacho identificando pormenorizadamente os
procedimentos a seguir, por docentes e pelo Serviço Académico,
nomeadamente no que respeita a prazos de correção e revisão de
correção de provas escritas, prazos de marcação de provas orais
e observância dos respetivos turnos e (ii) da verificação atempada
do cumprimento dos prazos e das regras procedimentais;
37. Valorar, em sede de avaliação de desempenho dos docentes e de
distribuição do serviço docente, o incumprimento dos prazos
previstos no Regulamento de Avaliação do Curso de Licenciatura e
no Regulamento do Mestrado e do Doutoramento.
38. Avaliar a implementação de procedimentos de avaliação escrita
digitalizados. A digitalização coloca desafios que têm de ser
estudados, designadamente através de projetos-piloto, mas
permitiria (i) a alocação mais eficiente dos recursos humanos e
materiais da divisão académica, (ii) a verificação imediata e
automática de eventuais incumprimentos dos prazos
regulamentares, (iii) a contabilização e comparação da carga de
trabalho de cada docente, aspeto a considerar nos procedimentos
de distribuição do serviço docente e de avaliação do desempenho
e (iv) a eventual redução dos custos emolumentares atualmente
suportados pelos alunos.
B. PEDAGOGIA E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Melhorar a avaliação no mestrado e doutoramento

39. Nomear, atribuindo-lhe funções efetivas de


acompanhamento e supervisão, Professores
Coordenadores para cada uma das múltiplas áreas de
especialização dos Cursos de Mestrado e Doutoramento;
40. Ponderar a introdução, no Regulamento do Mestrado e do
Doutoramento, de regras relativas às características dos
relatórios escritos, ao número de palavras mínimo e
máximo das dissertações de doutoramento, e à definição
do papel do professor orientador, assim como a um
número máximo recomendado de orientações assumidas;
41. Ponderar a criação de um regime de reingresso,
possibilitando a acreditação das unidades curriculares
concluídas antes da interrupção dos estudos;
42. Na sequência de realização de Jornadas Pedagógicas
dedicadas ao tema, rever o Regulamento do Mestrado e
Doutoramento de forma a:
a. Recalendarizar as datas de entrega e de correção dos
relatórios de mestrado e de doutoramento;
b. Criar formas efetivas de comunicação da avaliação
qualitativa do desempenho dos alunos na parte
curricular do mestrado e do doutoramento;
c. Reduzir o período de tempo que medeia entre a data da
entrega da dissertação/tese e a data das respetivas
provas públicas a um máximo de 90 dias.

LISTA F
C. INSTITUCIONALIZAÇÃO,
TRANSPARÊNCIA, EFICIÊNCIA, ABERTURA E
RESPONSABILIDADE NA GESTÃO 47. Incentivar a colaboração permanente dos docentes
não eleitos com os órgãos da Faculdade, mediante
partilha regular de informação sobre os assuntos
pendentes de decisão, através da circulação de
43. Assegurar a observância – no tempo, no modo, nas calendário de reuniões e de agendas e documentação
competências, no procedimento, no controlo relevante para a tomada de decisão;
financeiro – das disposições legais e regulamentares
vigentes, garantindo o respeito pela legalidade 48. Apoiar e desenvolver propostas de instrumentos de
democrática e a gestão eficiente dos recursos gestão participativa, facultando a informação
humanos e materiais da Faculdade; necessária à sua elaboração, por grupos de alunos
e/ou funcionários não docentes e/ou docentes;
44. Garantir o respeito do modelo governativo
consagrado nos Estatutos da Faculdade e o reforço 49. Proceder à publicação, atempada e devidamente
do exercício efetivo e institucional das competências publicitada, das decisões e deliberações de todos os
de cada um dos órgãos, afastando fóruns informais órgãos de gestão, incluindo súmulas urgentes
de decisão, assim como quaisquer procedimentos sempre que necessário, garantindo o conhecimento
informais e não fundamentados de atuação; das respetivas fundamentações e a efetiva
possibilidade do respetivo controlo, assegurando os
45. Reorganizar os procedimentos de convocação e
direitos de todos;
direção dos trabalhos dos órgãos de gestão, de
forma a garantir o conhecimento efetivo e atempado 50. Realizar reuniões periódicas do diretor/subdiretores
das propostas em discussão, assim como da com grupos de docentes, funcionários não docentes
respetiva documentação, e, em geral, o cumprimento e alunos para diagnóstico de problemas, desenho de
do Código do Procedimento Administrativo, soluções e análise da respetiva implementação;
assegurando a transparência do funcionamento e da 51. Garantir, sem prejuízo do cumprimento rigoroso dos
prestação de contas pelos vários órgãos; procedimentos regulamentarmente previstos, uma
46. Simplificar a tramitação dos vários procedimentos e política de gestão aberta e dialogada,
interações de docentes e discentes com os vários institucionalizando um horário de atendimento a
serviços administrativos da Faculdade, reduzindo a alunos, funcionários não docentes e docentes por
carga burocrática sobre funcionários e docentes. parte do Diretor e dos Subdiretores;
LISTA F
LISTA F
C. INSTITUCIONALIZAÇÃO,
TRANSPARÊNCIA, EFICIÊNCIA, ABERTURA
E RESPONSABILIDADE NA GESTÃO

52. Rever os regulamentos vigentes e elaborar os


regulamentos específicos previstos nos Estatutos da 55. Promover um estudo acerca dos benefícios e dos
Faculdade e nos Regulamentos da Universidade de custos da reorganização dos grupos científicos e
Lisboa; disciplinares, incluindo estudo acerca de eventual
53. Aprovar e implementar um novo regulamento de departamentalização, dando sequência ao Relatório
procedimentos de avaliação de reconhecimento de graus Final da Comissão Eventual para o Estudo da
académicos e diplomas de ensino superior atribuídos por Organização da Faculdade de Direito em Grupos
instituições de ensino superior estrangeiras, de acordo Científicos e Disciplinares, de 2 de dezembro de 2021,
com as boas práticas nacionais e internacionais. aprovado pelo Conselho Científico durante o mandato
de 2020/2021;
54. Aprovar o regulamento de equivalências de unidades
curriculares realizadas noutras instituições de ensino,
com critérios materiais de equivalência que reforcem a 55. Promover a autonomização do grupo científico e
objetividade na aferição, atentos os programas das disciplinar de Ciências Jurídico-Criminais.
unidades curriculares na FDUL, e a celeridade no
processo de equivalência.
D. GESTÃO DE CARREIRAS, CONCURSOS DE
INGRESSO E PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO
DO CORPO DOCENTE

57. Assegurar a renovação permanente do corpo docente da


Faculdade e o cumprimento dos rácios previstos no Estatuto
da Carreira Docente Universitária, no Regime dos Graus e
Diplomas do Ensino Superior e das condições de
acreditação dos três ciclos de estudo fixadas pela A3ES.
Para o efeito, é necessário adotar uma política de abertura
de concursos e de gestão da despesa salarial eficiente, o
que não é compatível com processos de decisão morosos,
pouco transparentes e contrários ao interesse da faculdade.
Será necessário reverter a política atual:
(i) nos últimos dois anos o número total de Professores de
Carreira diminuiu, o que é contrário à decisão da A3ES
de novembro de 2021;
(ii) a oportunidade de progressão na carreira aberta pelo
Decreto-Lei n.º112/2021, de 14 de dezembro, através de
um regime excecional de concursos internos de
promoção, não foi devidamente aproveitada pela
Faculdade, tendo sido abertos concursos para apenas
seis vagas de professor associado, quando em outras
escolas da Universidade de Lisboa, de menor dimensão,
se lançaram concursos para um número de vagas muito
superior, como sucedeu com a Faculdade de
Arquitetura, que abriu concursos para treze vagas de
professor associado, ao abrigo deste regime;
D. GESTÃO DE CARREIRAS, CONCURSOS DE
INGRESSO E PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO
DO CORPO DOCENTE
58. A gestão eficiente deste dossier implica, em todos os grupos científicos:
a. Abrir, tão breve quanto possível, os procedimentos concursais para a
contratação de Professores Auxiliares de carreira, em regime de tempo
integral, para cumprimento da condição imposta pela agência de
acreditação (A3ES) na decisão de acreditação condicionada do curso de
licenciatura, publicada em 29 de novembro de 2021;
b. Abrir regularmente vagas adicionais em sede de concursos para
Professores Catedráticos e Associados até que seja cumprido o rácio de
50% a 70% do total de professores de carreira, que é exigido pelo artigo
84.º do Estatuto da Carreira Docente Universitária;
c. Abrir regularmente concursos para a contratação de Professores
Auxiliares;
d. Abrir concursos de ingresso na Carreira Docente no âmbito da 1.ª edição
do programa FCT-Tenure, preparando de imediato a candidatura a
submeter até 1 de março de 2024;
e. Abrir concursos para a categoria de Professor Catedrático/Associado,
sempre que se aproxime a data de jubilação ou aposentação de um
Professor Catedrático/Associado dessa categoria, dessa maneira afetando
a despesa que cessa com essa jubilação ou aposentação à contratação de
um docente para essa mesma categoria profissional;
f. Abrir concursos para a vaga suscitada com a progressão na carreira de
Professores Auxiliares à categoria de Professores Associados e de
Professores Associados à categoria de Professores Catedráticos e afetar a
margem de aumento da massa salarial disponível em todos os anos à
contratação de Professores Auxiliares;
D. GESTÃO DE CARREIRAS, CONCURSOS DE
INGRESSO E PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO
DO CORPO DOCENTE

59. Definir critérios comuns à avaliação dos docentes, em sede


de concursos de acesso e de progressão na carreira, sem
variações em função do grupo científico;
60. Implementar uma progressiva especialização dos membros
dos júris de concursos de acesso e de progressão de carreira,
em função das áreas de especialidade dos docentes;
61. Valorizar o tempo dedicado à orientação e acompanhamento
de teses de mestrado e de doutoramento;
62. Assegurar, de forma transparente e atempada, o
cumprimento integral do Regulamento de Contratação do
Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade
de Lisboa;
63. Resolver o problema das propinas devidas por assistentes
convidados pela frequência de cursos de mestrado ou de
doutoramento da Faculdade, através da sua isenção ou
financiamento, a decidir em articulação com a Reitoria.
LISTA F
E. VALORIZAR OS FUNCIONÁRIOS NÃO DOCENTES
E MELHORAR OS SERVIÇOS

64. Reconhecer e valorizar o papel imprescindível Diretor, promovendo reuniões com periodicidade mensal
desempenhado pelos funcionários não docentes na com o/a Diretor/a Executivo/a e os dirigentes das unidades
prossecução do serviço público prestado pela Faculdade, administrativas de gestão, promovendo a colaboração e a
garantindo-lhes condições materiais e apoio permanente na tomada em consideração dos contributos dos serviços para
execução das respetivas funções; a gestão da Escola;
65. Identificar, planear e implementar, de forma participativa, 69. Aumentar o número de funcionários não docentes,
dialogada e democrática, procedimentos e modelos de designadamente na Biblioteca, na Divisão Académica, na
gestão orientada para o incremento da qualidade dos Divisão Financeira e no Gabinete de Informática, de modo a
serviços prestados e dos índices de satisfação profissional permitir uma resposta adequada e célere aos desafios e à
dos funcionários; procura crescentes que estes serviços enfrentam e a
reconfiguração, se necessária, dos horários de atendimento
66. Integrar a faculdade nas diferentes estratégias setoriais
presencial e não presencial aos respetivos utilizadores;
lançadas pelo Governo no âmbito das políticas nacionais de
modernização e transformação digital da administração 70. Promover a valorização profissional e a progressão na
pública, aproveitando programas de financiamento público e carreira dos funcionários de todos os serviços;
de colaboração institucional com entidades governativas e 71. Promover a célere e atempada contratação de novos
universitárias, dentro e fora da Universidade de Lisboa; funcionários em casos de reforma, transferência, mobilidade
67. Assegurar a estabilidade da gestão intermédia dos serviços, ou outros casos de cessação ou suspensão do vínculo dos
mediante fixação de objetivos claros e exequíveis para as atuais funcionários.
várias unidades administrativas de gestão, promovendo o 72. Criar condições materiais e humanas para que a Faculdade
diálogo dos dirigentes com o Diretor e o/a Diretor(a) de Direito da Universidade de Lisboa seja uma entidade
Executivo/a; pública procurada no âmbito dos programas de mobilidade
68. Acompanhamento efetivo da gestão dos serviços pelo interna dos trabalhadores em regime de funções públicas.
LISTA F
F. APOIO AOS ALUNOS E RELAÇÕES COM A AAFDL
E COM OS NÚCLEOS AUTÓNOMOS

73. Dotar o Gabinete de Apoio ao Estudante e o Gabinete de apoio prestado e as atividades desenvolvidas pelo Gabinete
Saídas Profissionais dos meios necessários para de Apoio Psicológico, procurando aumentar o financiamento
funcionarem como estruturas de apoio efetivo aos alunos; disponível através da submissão de uma candidatura ao
74. Consolidar uma estrutura sólida e ativa de alumni FDUL, Programa para a Promoção de Saúde Mental no Ensino
promovendo iniciativas de contacto e colaboração com a Superior recentemente lançado pelo Governo;
comunidade estudantil e estimulando o envolvimento dos 77. Robustecer o Gabinete de Responsabilidade Social,
ex-alunos nas atividades da Faculdade, bem como na nomeadamente através do aumento efetivo dos recursos
promoção e projeção da sua imagem; financeiros afetos ao apoio social e do lançamento de
75. Desenvolver o programa anual de acolhimento aos novos programas de mentoring especialmente vocacionados para
alunos, através de (i) um programa de tutorias por colegas alunos carenciados, em associação com escritórios de
matriculados nos anos seguintes, (ii) sessões de orientação advogados e outras empresas, e no apoio efetivo aos
e aconselhamento sobre métodos de estudo, gestão de Estudantes com Necessidades Educativas Especiais;
tempo e de trabalho, (iii) sessões de formação sobre o 78. Valorizar a situação dos alunos a quem são atribuídas
desenvolvimento de competências socioemocionais para bolsas de mérito, aumentando, na medida do que a lei
gerir o stress e a frustração em ambiente universitário e (iv) permita, a remuneração pelos serviços prestados à
sessão solene de abertura do ano letivo, a decorrer na Aula Faculdade, e estabelecendo mecanismos de
Magna da Reitoria da Universidade; compatibilização da distribuição do serviço que lhes é
solicitado com a sua atividade letiva.
76. Implementar políticas de promoção da saúde mental e do
bem-estar no espaço escolar, reforçando e diversificando o
LISTA F
F. APOIO AOS ALUNOS E RELAÇÕES COM A AAFDL
E COM OS NÚCLEOS AUTÓNOMOS

79. Institucionalizar a relação entre a Faculdade, através dos 81. Reaproveitar os espaços da faculdade, disponibilizando
seus órgãos de gestão, nomeadamente o Diretor, e a mobiliário e reforçando a iluminação dos corredores, de
AAFDL e os Núcleos Autónomos, através de protocolos forma a criar a multiplicação dos espaços de estudo
devidamente pormenorizados e assegurando o individual e colaborativo, trabalhos de grupo, convívio e
cumprimento atempado por parte da Faculdade de todas discussão;
as suas obrigações, de informação, de consulta, de 82. Reconfigurar o funcionamento da sala de estudo,
colaboração institucional, bem como as financeiras, de diversificando equipamentos e formas de utilização,
forma rigorosa e transparente; disponibilizando a bibliografia fundamental de todas as
80. Fomentar a atuação da AAFDL e dos Núcleos Autónomos, unidades curriculares da licenciatura e concessionando
através de compromissos institucionais, da mais e diferentes máquinas de venda automática de
disponibilização de espaços físicos e digitais para a bebidas e alimentos;
realização e a promoção das atividades da comunidade 83. Promover uma reunião de trabalho com Reitoria, Câmara
estudantil e assumindo um papel mediador entre, por um Municipal, Junta de Freguesia e Autoridades Policiais para
lado, a Associação e os Núcleos Autónomos e, por outro a resolução imediata do problema de segurança no período
lado, os agentes do mundo jurídico, Sociedades de noturno, nomeadamente através de implementação de
Advogados, Antigos Alunos, Ordens Profissionais e outros medidas de iluminação, vigilância humana, através de
stakeholders, promovendo a feitura de protocolos de rondas e de permanência, e vídeovigilância no perímetro da
colaboração e financiamento; Faculdade, em especial nas traseiras do edifício.
LISTA F
G. PROMOÇÃO DA IMAGEM, RELAÇÃO COM A SOCIEDADE
E COOPERAÇÃO

84. Abrir o debate, delinear e implementar uma estratégia de cursos de mestrado e de doutoramento com presença de
abertura da Faculdade à sociedade, às empresas e todos os alunos e docentes a realizar na Aula Magna da
associações, às várias profissões jurídicas e a outras Reitoria, com (i) intervenções científicas, (ii) distribuição de
instituições de ensino e de investigação; pastas eletrónicas com fichas de unidades curriculares,
roteiros de aprendizagem e outros materiais de estudo; (iii)
85. Lançar uma campanha de financiamento do projeto
e atuações artísticas;
estratégico FDUL 2030, relativo à concepção da estratégia
de refundação e afirmação da Faculdade para o futuro a 89. Realizar, em parceria com os centros de investigação da
médio e longo prazo, centrado na promoção de modelos de FDUL, as ordens profissionais e os vários protagonistas do
investigação e de ensino de excelência em instalações mundo do Direito, Jornadas Científicas sobre os grandes
devidamente apetrechadas e ao serviço da comunidade; temas jurídicos da atualidade;
86. Desenhar, com as sociedades de advogados dotadas de
academias corporativas e institutos de conhecimento, uma
política de cooperação ativa e permanente, pensada para a
melhoria das condições materiais dos serviços prestados
pela Faculdade e para a preparação da integração futura
dos nossos alunos no mundo profissional jurídico;
87. Promover de forma efetiva e profissional os cursos de
mestrado e doutoramento da FDUL, de forma a torná-los
atrativos e uma opção mais procurada pelos melhores
estudantes das melhores faculdades nacionais e
estrangeiras;
88. Implementar uma sessão inaugural e de boas-vindas dos
LISTA F
99. Abrir concursos de ingresso na Carreira de
Investigação Científica, nomeadamente no âmbito da
1.ª edição do programa FCT-Tenure, preparando de
imediato, em colaboração com os Centros de
Investigação associados à Faculdade a candidatura a
submeter até 1 de março de 2024;
100. Criar um departamento de apoio à
internacionalização da produção científica, com
divulgação de boas práticas e identificação de
oportunidades de publicação em revistas
internacionais com peer-review, de mecanismos de
apoio à internacionalização e de acompanhamento
dos processos de seleção de textos científicos;
101. Criar um plano de apoio aos investigadores mais
H. INVESTIGAÇÃO novos, com condições para que a Faculdade possa
ajudar a suportar parte dos respetivos encargos de
investigação científica;
102. Incentivar a publicação em revistas científicas
sujeitas a peer-review, designadamente através da
disponibilização de tradutores;
103. Estabelecer uma ligação entre as linhas de
investigação prosseguidas pelos centros de
investigação e os conteúdos programáticos das
disciplinas de mestrado e de doutoramento, com
vista a gerar sinergias entre eles;
104. Estimular a apresentação de projetos de investigação
e formativos inovadores;
LISTA F

105. Apoiar os centros de investigação da Faculdade na


prossecução da sua missão e a integração de
estudantes de licenciatura e cursos pós-graduados
nas respetivas atividades;
106. Incentivar a participação em redes e centros de
investigação internacionais;
107. Promover a investigação interdisciplinar: entre grupos
científicos, criando projetos mais transversais dentro
da FDUL, e com outras faculdades e centros da
Universidade de Lisboa;
H. INVESTIGAÇÃO
108. Disponibilizar mais espaços dedicados à
investigação, preferencialmente a assistentes
convidados em fase de escrita da dissertação;
109. Expansão da Faculdade através da construção do
novo edifício exclusivamente dedicado a atividades
de investigação e reconfiguração dos espaços dos
edifícios atuais com vista à disponibilização de
espaços para trabalhos de investigação colaborativa
e gabinetes de pesquisa individual;
110. Oferta de formação para candidaturas a
financiamento de projetos de investigação e
disponibilização de tutoriais de acesso e utilização de
bases de dados de gestão e divulgação científicas;
EPÍLOGO
Agir agora a pensar no Futuro 110 anos após a fundação apresentamos 110 medidas
para pôr fim à letargia em que a Faculdade se encontra.
Mas é o Futuro que nos interpela.
É esse futuro – dos alunos, dos funcionários, dos
docentes, da Faculdade, da formação de juristas e da
produção de ciência de excelência (no e para o nosso
país, nos e para os nossos países, no e para o nosso
mundo comum) – que não pode continuar a ser adiado.
É esse futuro que – sem medo de pressões e ameaças
mais ou menos veladas, mas sempre reprováveis –
trazemos a jogo. De forma dialogada, controvertida,
fundamentada, sindicável e responsabilizante. Aberta a
todos, porque a Faculdade é de todos, e a todos
prestaremos contas na construção do nosso Futuro
coletivo.
Por tudo isso, pedimos a vossa confiança no projeto de
Futuro que a Lista F apresenta.
LISTA F
CANDIDATOS
Conselho de Escola

Efetivos
1. Jaime Valle
2. Mafalda Moura Melim
3. Hugo Ramos Alves
4. Afonso Brás
5. Sara Azevedo
6. António Brito Neves
7. Cristina Sousa Machado
8. Jorge Silva Sampaio
9. Catarina Abegão Alves

Suplentes
1. David Duarte
2. Heloísa Oliveira
3. Marco Caldeira
4. António Peças Pereira
5. Lis Cisz
6. Jorge Pação
7. Mafalda Serrasqueiro
8. Miguel Arnaud de Oliveira
9. Margarida Seixas
LISTA F
CANDIDATOS
Conselho Científico

Efetivos
1. Maria Fernanda Palma
2. João Espírito Santo
3. Jorge Silva Santos
4. Ana Rita Gil
5. Margarida Seixas
6. Miguel Prata Roque
7. Vitalino Canas
8. Helena Morão
9. Hugo Ramos Alves
10. Carla Amado Gomes
11. Francisco Paes Marques
12. Jaime Valle
13. Cláudia Monge
14. Daniel Morais
15. João Tiago Silveira
16. Maria Luísa Duarte
LISTA F
CANDIDATOS
Conselho Pedagógico

Efetivos
1. Miguel Prata Roque
2. Heloísa Oliveira
3. João Viana
4. Gonçalo Fabião
5. Rita do Rosário
6. Francisco Cordeiro de Araújo
7. Inês Pedreiro Gomes
8. Beatriz Garcia
9. Ricardo Silva
10. João Tornada

Suplentes
1. Helena Morão
2. Tiago Geraldo
3. Jorge Silva Santos
4. Joana Gama Gomes
5. Tiago Fidalgo de Freitas
6. Pedro Duarte Silva
7. Ana Rita Gil
8. Tiago Barboza
9. Telmo Coutinho Rodrigues
10. Carla Amado Gomes
LISTA F
Por uma Faculdade com Futuro

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