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2°ANO

Escola Estadual Papa João Paulo II – Itaúba - MT

HISTÓRIA Roteiro de atividades referente ao mês de junho


e julho
Professor:
Estudante:
Período: ( ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno Turma

OBS: Os roteiros foram confeccionadas sem o espaçamento para as respostas, com objetivo de
priorizar a qualidade do material. Assim, a sugestão é que as respostas venham em folha de
caderno, sendo separadas e devidamente nomeadas de acordo com a matéria.

Olá, estudante!
Vamos dar continuidade aos nossos estudos, para contribuir e melhorar o aprendizado de
vocês, iremos estudar com apoio do livro didático, e para facilitar o nosso estudo, vamos
trabalhar com esse roteiro. Vamos lá!

SANTIAGO,Pedro;CERQUEIRA,Célia;PONTES,Aparecida,Maria.Por
Dentro Da História 2°:esnsino médio-4. Ed-São Paulo: escala
educacional.2016
Olá alunos, vamos trabalhar a primeira aula do mês de junho, no estudo de hoje
iremos concluir o capítulo 6 do livro didático!
(EM13CHS104): Analisar objetos e vestígio da cultura material e imaterial de modo a
identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a
diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.

CAPITÚLO 6
ÁFRICA: NO TEMPO DA ESCRAVIDÃO

1°Aula de história, vamos estudar a página 61 e realizar as atividades Elaborando Hipóteses.


➢ 01, 02, 03 e 04 na página 62
➢ Continuação da 1°aula. Leitura das páginas : 62, 63 e 64

➢ 2°Aula de história, vamos realiazar a leitura da página, 65. Reinos Africanos e o comécio de pessoas
escravizadas.
➢ Continuação da leitura nas páginas, 66, 67, 68, 69 e 70 e a realização das atividades 01 e 02 da página
74

AULAS REFERENTE AO MÊS DE JULHO

Continuação do capítulo 06.


➢ 1°Aula de história, vamos estudar as páginas 71, 72,73 e 74 e realizar as atividades 03, 04 e 05 da página
74 e 75.

➢ 2°Aula de história, vamos realizar a leitura da página, 75 e 76. DEBATENDO A HISTÓRIA. Realizar
a leitura do texto pensar o tráfico e concluir as atividades 01, 02 e 03 na página 75
Escola Estadual Papa João Paulo II – Itaúba - MT

História Atividade Complementar do mês de junho/julho


Professor:
Estudante:
Período: ( ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno Turma

OBS: As apostilas foram confeccionadas sem o espaçamento para as respostas, com objetivo de
priorizar a qualidade do material. Assim, a sugestão é que as respostas venham em folha de
caderno, sendo separadas e devidamente nomeadas de acordo com a matéria.

(EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados da
escravidão no Brasil e discutir a importância de ações afirmativas.

Tereza de Benguela: a escrava que virou rainha e liderou um quilombo de negros e índios

Tereza de Benguela é, assim como outras heroínas negras, um dos


nomes esquecidos pela historiografia nacional, que, nos últimos
anos, devido ao engajamento do movimento de mulheres negras e
à pesquisa ou ao resgate de documentos até então não
devidamente estudados, na busca de recontar a história nacional e
multiplicar as narrativas que revelam a formação sociopolítica
brasileira. O local de nascimento de Tereza de Benguela é
desconhecido. Ela pode ter nascido em algum país do continente
africano ou no Brasil, mas sua vida faz parte da história pouco
contada do Brasil.
Tereza viveu no século XVIII e foi casada com José Piolho, que
chefiava o Quilombo do Piolho até ser assassinado por soldados
do Estado. O Quilombo do Piolho também era conhecido como Quilombo do Quariterê (a atual fronteira entre
Mato Grosso e Bolívia). Esse quilombo foi o maior do Mato Grosso.
Com a morte de José Piolho, Tereza se tornou a líder do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e
indígena resistiu à escravidão por duas décadas.

O Quilombo do Quariterê abrigava mais de 100 pessoas, com destacada presença de negros e indígenas.
Tereza navegava com barcos imponentes pelos rios do pantanal. E todos a chamavam de “Rainha Tereza”.

O Quilombo, território de difícil acesso, foi o ambiente perfeito para Tereza coordenar um forte aparato de
defesa e articular um parlamento para decidir em grupo as ações da comunidade, que vivia do cultivo de algodão,
milho, feijão, mandioca, banana, e da venda dos excedentes produzidos.

Tereza comandou a estrutura política, econômica e administrativa do quilombo, mantendo um sistema de


defesa com armas trocadas com os brancos ou roubadas das vilas próximas. Os objetos de ferro utilizados contra
a comunidade negra que lá se refugiava eram transformados em instrumentos de trabalho, visto que dominavam o
uso da forja.

“Governava esse quilombo a modo de parlamento, tendo para o conselho uma casa destinada, para a qual,
em dias assinalados de todas as semanas, entrava os deputados, sendo o de maior autoridade, tipo por conselheiro,
José Piolho, escravo da herança do defunto Antônio Pacheco de Morais, Isso faziam, tanto que eram chamados
pela rainha, que era a que presidia e que naquele negral Senado se assentava, e se executava à risca, sem apelação
nem agravo.” - Anal de Vila Bela do ano de 1770

Não se tem registros de como Tereza morreu. Uma versão é que ela se suicidou depois de ser capturada por
bandeirantes a mando da capitania do Mato Grosso, por volta de 1770, e outra afirma que Tereza foi assassinada e
teve a cabeça exposta no centro do Quilombo.

O Quilombo resistiu até 1770, quando foi destruído pelas forças de Luís Pinto de Sousa Coutinho. A
população na época era de 79 negros e 30 índios.

Em homenagem a Tereza de Benguela, o dia 25 de julho é oficialmente no Brasil o Dia Nacional de Tereza
de Benguela e da Mulher Negra. A data comemorativa foi instituída pela Lei n° 12.987/2014.
Além da data comemorativa, a rainha Tereza foi homenageada nos versos da escola de samba Unidos do Viradouro,
com o enredo da agremiação de 1994, cujo título é ‘Tereza de Benguela – Uma Rainha Negra no Pantanal’.
ATIVIDADES

1) Quem foi Tereza de Benguela?

2) Como era a organização no quilombo do Quariterê?

3) Como era a estrutura política, econômica e administrativa do quilombo?

4) O que se comemora no dia 25 de julho de 2014 no Brasil? E qual lei foi instituída essa data comemorativa?
COMUNIDADE QUILOMBOLA - MATA CAVALO

A comunidade quilombola de Mata Cavalo fica no


município de Nossa Senhora do Livramento, situada a
50 quilômetros da capital, Cuiabá. A comunidade
abriga aproximadamente 500 famílias, onde muitos
residentes tentam juntar pedaços de sua história, por
meio do que contam os mais velhos, a fim de construir
uma identidade Quilombola. É uma área de solo fértil e
rica em recursos naturais. Os moradores plantam uma
cultura diversificada, um pouco de cada coisa: a
banana, a mandioca, o milho, o arroz, a batata-doce, a
cana-de-açúcar, o feijão, a abóbora, o cará. Mas o forte
mesmo é a banana. E assim como em outros
quilombos, o trabalho de mutirão é muito utilizado, é
um ajudando o outro. A comunidade quilombola de
Mata Cavalo é um dos grupos remanescentes de escravos em Mato Grosso que mais tem se esforçado na luta
pela conservação de suas tradições e de suas terras, no embate contra fazendeiros e grileiros. O complexo Mata
Cavalo, é constituído de sete áreas de diferentes fazendas: Ourinhos, Estiva, Aguaçú, Mata Cavalo de Cima,
Mata Cavalo de Baixo, Mutuca e Capim Verde. O artesanato é muito presente na comunidade, existem grupos
mulheres que produzem bonecas de pano e de palha, que representam um pouco da comunidade. Algumas
artesãs são professora, e aproveitam para repassar essa sabedoria para seus alunos em sala de aula. Outra grande
amostra da cultura quilombola que tivemos a oportunidade de conhecer na comunidade Mata Cavalo, foi os tipos
de danças que representam a cultura afro-brasileira. As danças são apresentadas por grupos de jovens moradores
da comunidade. (Pesquisa - site da TV Centro América)
Comundidade- Quilombo Mata Cavalo

Município:Nossa Senhora do Livramento. MT

População: 400 famílias

Sugestão de link, para conhecer um pouco


mais sobre o Quilombo Mata Cavalo no MT.

https://www.youtube.com/watch?v=Vh2Qxry
L5X0

IMPORTANTE SABER
➢ Quilombola : escravo fugido para o quilombo.

➢ Quilombo
local escondido, ger. no mato, onde se abrigavam escravos fugidos.
BRASILEIRISMO•BRASIL
povoação fortificada de negros fugidos do cativeiro, dotada de divisões e organização interna (onde tb. se
acoitavam índios e eventualmente brancos socialmente desprivilegiados).

➢ Afrodescendente
adjetivo e substantivo de dois gêneros
(déc. 1990) que ou quem descende de família ou indivíduo africano negro.

ATIVIDADES REFERENTE AO MÊS DE JULHO


1) Onde se localiza a comunidade Mata Cavalo?

2) Como é o solo e o que eles produzem?

3) Como é a luta dos remanescentes da comunidade Mata Cavalo?

4) Quais são as áreas de fazenda que são constituídas pela comunidade do quilombo do Mata Cavalo?

5) Quais são as fontes de renda das mulheres nessa comunidade?

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