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MAPA ANEXO
Grupo Número
de Área funcional Carreira Categoria de
pessoal lugares
Com efeito, nestas matérias, o presente diploma intro- minadas condições. A previsão supra-referida corres-
duz algumas inovações relativamente à anterior regu- ponde ao conteúdo das negociações entre a União
lamentação, embora mantenha no essencial a sua Europeia e a Organização Mundial de Comércio, que
filosofia. receberam o nome «Modo 4», e pretende honrar os
Desde logo, prevê-se uma importante inovação ao compromissos assumidos ao nível multilateral na faci-
referir-se que na apreciação de alguns tipos de vistos litação da mobilidade dos cidadãos envolvidos numa
o conhecimento da língua portuguesa deve ser tido em prestação de serviços.
conta, podendo, nos casos de contingentação do número Consagra-se também que os menores estrangeiros
de vistos, constituir factor preferencial. Esta introdução nascidos em território português até à entrada em vigor
do conhecimento do português como factor de prefe- do Decreto-Lei n.o 34/2003, de 25 de Fevereiro, e que
rência na concessão de vistos pretende reforçar as rela-
não se tenham ausentado do território nacional ficam
ções com os nacionais dos Estados culturalmente mais
dispensados de visto para obtenção de autorização de
próximos de Portugal, como é o caso manifesto daqueles
que fazem parte da Comunidade de Países de Língua residência. Idêntico regime é aplicado aos progenitores
Oficial Portuguesa, e também dos imigrantes de outros que relativamente ao menor efectivamente exerçam o
países que já tenham tido contacto com a língua e a poder paternal. Esta solução que apenas abrange os
cultura portuguesas. menores nascidos até à entrada em vigor do supra-re-
Por outro lado, o processo de concessão do visto de ferido diploma legal pretende resolver as questões levan-
residência para o exercício de trabalho subordinado e tadas pela legalização de algumas destas crianças no
de visto de trabalho tipo IV foi substancialmente alterado âmbito do Decreto-Lei n.o 4/2001, de 10 de Janeiro,
no sentido de conferir maior celeridade a todo o pro- até à entrada em vigor da respectiva regulamentação
cesso. Os pedidos de vistos de trabalho nos consulados (Decreto Regulamentar n.o 9/2001, de 30 de Maio) e
passam a ser instruídos apenas com a promessa de con- pela restrição a essa legalização feita por esta.
trato de trabalho assinada por ambas as partes, com À semelhança do que já se encontrava previsto no
o comprovativo da oferta de emprego no Instituto do artigo 7.o do Decreto Regulamentar n.o 5-A/2000, de
Emprego e Formação Profissional (IEFP) e com o com- 26 de Abril, com a redacção dada pelo Decreto Regu-
provativo da apresentação na Inspecção Geral do Tra- lamentar n.o 9/2001, de 31 de Maio, para os pedidos
balho (IGT) do requerimento a que se refere o n.o 1 de concessão de visto apresentados nas missões diplo-
do artigo 43.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto, máticas e postos consulares de carreira, foi introduzida
com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.o 34/2003, de a obrigatoriedade dos pedidos formulados em território
25 de Fevereiro, ou seja, a exigência de parecer favo- nacional para efeitos de prorrogação de permanência
rável. Para apreciação da concessão de visto, a Direc- serem apresentados presencialmente, salvo motivos
ção-Geral dos Serviços Consulares solicita pareceres ao
excepcionais.
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e ao IEFP,
a fim de apreciar sobre o risco migratório, a segurança Finalmente, tem-se em conta a existência de cidadãos
interna e a conformidade com o relatório sobre as opor- estrangeiros que, não tendo legalizado a sua situação
tunidades de trabalho, respectivamente, e solicita ainda em face do regime jurídico de entrada, permanência,
informação à IGT sobre a concessão ou não de parecer saída e afastamento de estrangeiros do território nacio-
favorável. nal, foram inscritos e efectuaram descontos para os regi-
Relativamente ao processo anteriormente previsto, mes contributivos da segurança social e da administração
este sistema tem a vantagem de evitar a sucessão obri- fiscal, permitindo-se que os mesmos fiquem abrangidos
gatória e encadeada de pedidos às diversas entidades pelo regime consagrado no n.o 3 do artigo 52.o do Decre-
e respectivas respostas. Com este novo processo, o to-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto.
pedido de parecer à IGT não exige resposta para reque- De igual modo, e para o mesmo efeito, previnem-se
rimento dos restantes pareceres, podendo o interessado as situações de eventual incumprimento de obrigações
dirigir-se de imediato ao consulado com o comprovativo legais por parte das entidades empregadoras quanto à
da apresentação do pedido de parecer à IGT, com o entrega das importâncias retidas sobre a retribuição dos
comprovativo da oferta de emprego no IEFP e com trabalhadores.
a promessa de trabalho e solicitar o visto. Será depois Prevê-se ainda a possibilidade de os mesmos serem
o consulado a pedir os pareceres ao SEF e ao IEFP abrangidos pelo regime consagrado no n.o 3 do
e a confirmar a existência de parecer favorável da IGT. artigo 52.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto,
Foram também fixadas as condições que permitem mediante requerimento fundamentado dos interessados
o trabalho subordinado de titulares de visto de estada e despacho favorável do Ministro da Segurança Social
temporária e os respectivos requisitos. Perspectiva-se
e do Trabalho.
a oportunidade de preencher as reais necessidades de
trabalho com aqueles cidadãos estrangeiros que, por Procura-se assim dar seguimento à política de imi-
via do reagrupamento e da reunião familiares, têm já gração do XV Governo Constitucional que assenta em
um elo social e afectivo no território nacional, ocupando, três eixos fundamentais. O rigor na entrada como con-
preferencialmente, as necessidades previstas no relató- dição essencial para uma real e efectiva integração da
rio bianual de oportunidades de trabalho. comunidade imigrante no nosso país, enquanto factor
Prevê-se ainda que o mesmo relatório bianual de de desenvolvimento social, cultural e económico, com-
oportunidades de trabalho não é aplicável à transfe- batendo, ao mesmo tempo, as redes criminosas de tráfico
rência de cidadãos nacionais de países outorgantes de seres humanos.
da Organização Mundial de Comércio, no contexto da Foi ouvida a Comissão Nacional de Protecção de
prestação de serviços em território português, em deter- Dados, nos termos da Lei n.o 67/98, de 26 de Outubro.
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pela entidade encarregue de ministrar os respectivos de oferta de emprego no Instituto do Emprego e For-
estágios. mação Profissional (IEFP) e de comprovativo da apre-
4 — O pedido de visto de estudo previsto na alínea d) sentação na IGT do requerimento a que se refere o
do n.o 1 do artigo 35.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de n.o 1 do artigo 43.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de
8 de Agosto, é acompanhado do programa de estágio 8 de Agosto.
e, quando for julgado necessário, do contrato de for- 6 — O requerimento referido no número anterior
mação, da calendarização do curso, do certificado que deve ser acompanhado dos documentos necessários à
o aproveitamento do curso confere e da certificação comprovação da não verificação das situações descritas
dos formadores encarregues de ministrar o respectivo no n.o 3 do artigo 43.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de
estágio. 8 de Agosto, sob pena de inadmissibilidade do mesmo.
5 — Os requerentes de visto de estudo devem apre- 7 — Para apreciação da concessão de vistos de tra-
sentar documento comprovativo da disponibilidade de balho tipo IV, a DGACCP solicita, simultaneamente,
rendimentos em território nacional ou, no caso de estu- pareceres ao SEF e ao IEFP a fim de apreciar, res-
dantes bolseiros, comprovativo da existência da respec- pectivamente, o risco migratório, a segurança interna
tiva bolsa. e a conformidade com o relatório sobre as oportunidades
6 — A apresentação do documento comprovativo de de trabalho, e também à IGT, para efeitos do disposto
que o requerente é beneficiário da bolsa de estudo dis- no n.o 3 do artigo 43.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de
pensa a entrega da prova referente à posse de meios 8 de Agosto.
de subsistência. 8 — O prazo para emissão dos pareceres previstos
7 — O titular de visto de estudo que pretenda exercer no número anterior é de 30 dias, podendo ser solicitada
actividade profissional a título complementar deve for- à DGACCP a sua prorrogação ou suspensão.
mular o seu pedido ao SEF, acompanhado do contrato 9 — A falta de emissão de parecer ou de pedido
de trabalho previamente depositado na Inspecção-Geral expresso de prorrogação ou suspensão corresponde a
de Trabalho (IGT). parecer favorável.
10 — Após a emissão do visto, a DGACCP comunica
Artigo 14.o mensalmente ao IEFP a relação de vistos a que se refere
Vistos para efeitos de trabalho o n.o 5 do presente artigo para efeitos do disposto no
n.o 2 do artigo 41.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de
1 — O pedido de visto de trabalho tipos I e II é acom- 8 de Agosto.
panhado de promessa de contrato de trabalho ou de Artigo 15.o
prestação de serviços, assinada por ambas as partes, e,
quando aplicável, de comprovativo de que o requerente Dispensa de visto de trabalho
se encontra habilitado a exercer a respectiva profissão. 1 — Não carecem do visto de trabalho os nacionais
2 — O pedido de visto de trabalho tipo II é ainda de países terceiros regular e habitualmente empregados
acompanhado de documento emitido por organismo sob numa empresa estabelecida num Estado membro da
tutela do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, União Europeia que, mantendo o respectivo vínculo
o qual pode ser dispensado nos seguintes casos: laboral, se desloquem a território português para prestar
a) Quando, com o contrato, for apresentada prova serviços.
de que o mesmo é celebrado e financiado no 2 — Os cidadãos a que se refere o número anterior
âmbito de um programa aprovado por uma devem, no prazo de três dias após a entrada em território
organização internacional reconhecida por Por- nacional, efectuar junto do SEF a declaração de entrada,
tugal; nos termos do artigo 26.o do Decreto-Lei n.o 244/98,
b) Quando o contrato for celebrado com entidade de 8 de Agosto.
constante da lista de entidades públicas e pri- 3 — Mediante a apresentação de comprovativos das
vadas relativamente às quais o Ministério da circunstâncias mencionadas no n.o 1 do presente artigo,
Ciência e do Ensino Superior reconhece capa- é validada a permanência nos termos do n.o 1 do
cidade para a realização da actividade de inves- artigo 52.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto,
tigação e que é remetida à Direcção-Geral dos pelo tempo de duração correspondente ao do des-
Assuntos Consulares e das Comunidades Por- tacamento.
tuguesas (DGACCP). Artigo 16.o
Visto de estada temporária
3 — O pedido de visto de trabalho tipo II para o exer-
cício de actividade altamente qualificada deve ser acom- 1 — O pedido de visto de estada temporária previsto
panhado de documento que ateste este facto, emitido na alínea a) do n.o 1 do artigo 38.o do Decreto-Lei
por organismo sob tutela do ministério competente na n.o 244/98, de 8 de Agosto, é acompanhado de relatório
área em que a mesma se enquadra. médico confirmado por autoridade pública de saúde do
4 — O pedido de visto de trabalho tipo III é acom- país de origem, comprovativo de que o requerente tem
panhado de promessa de contrato de prestação de ser- assegurado o internamento ou o tratamento ambulatório
viços assinada por ambas as partes e do comprovativo em estabelecimento público ou privado devidamente
de que o requerente se encontra habilitado a exercer certificado.
a actividade a que se refere a prestação de serviços 2 — O pedido de visto de estada temporária previsto
e declaração da respectiva ordem profissional de que na alínea b) do n.o 1 do artigo 38.o do Decreto-Lei
preenche os respectivos requisitos de inscrição, quando n.o 244/98, de 8 de Agosto, é acompanhado da prova
tal for exigível pelo ordenamento jurídico português. da relação de parentesco invocada, entendida de acordo
5 — O pedido de visto de trabalho tipo IV é acom- com a enumeração constante do artigo 57.o do mesmo
panhado de promessa de contrato de trabalho assinada diploma legal, bem como do comprovativo da finalidade
por ambas as partes, de comprovativo de apresentação da estada da pessoa a acompanhar.
2576 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 98 — 26 de Abril de 2004
3 — O pedido de visto de estada temporária previsto razões que o requerente invoca para apresentar
na alínea c) do n.o 1 do artigo 38.o do Decreto-Lei o pedido em país diferente daquele onde tem
n.o 244/98, de 8 de Agosto, só pode ser concedido decor- residência habitual e se aí se encontra regular-
rido um ano sobre a data de concessão de autorização mente, efectuando, sempre que necessário, con-
de permanência ao membro da família, dependendo a sulta prévia à respectiva autoridade central;
sua emissão da prova da relação de parentesco invocada, i) Exigir a apresentação dos elementos que sejam
entendida de acordo com a enumeração constante do necessários ao esclarecimento de quaisquer
artigo 57.o do mesmo diploma legal, bem como do com- dúvidas acerca dos elementos constantes do
provativo da finalidade da estada da pessoa a acom- pedido, designadamente perícias médico-legais
panhar. comprovativas dos laços de parentesco invo-
4 — O pedido de visto de estada temporária previsto cados;
na alínea d) do n.o 1 do artigo 38.o do Decreto-Lei j) Verificar se o requerente se deslocou a Portugal
n.o 244/98, de 8 de Agosto, é acompanhado do com- em ocasiões anteriores e se nestas não ultra-
provativo da situação de excepcionalidade. passou o período de permanência autorizado;
5 — Os requerentes devem apresentar documento l) Emitir o respectivo parecer devidamente fun-
comprovativo de que se encontra assegurada a cobertura damentado.
das respectivas despesas.
2 — A autoridade consular competente pode, em
Artigo 17.o qualquer fase do processo, exigir a presença do reque-
Apresentação do pedido rente na missão diplomática ou posto consular de car-
reira, tendo em vista a recolha de elementos cujo conhe-
A apresentação do pedido de visto pode dar lugar cimento seja conveniente para a instrução e decisão do
à aposição, no passaporte do requerente, de um carimbo pedido.
contendo os elementos respeitantes à data ou posto con- 3 — Em derrogação do disposto na alínea c) do n.o 1,
sular de carreira onde foi solicitado, salvo nos casos excepcionalmente, por razões urgentes de carácter
de passaportes diplomáticos ou de serviço. humanitário ou de interesse nacional, podem ser apostos
vistos em documentos de viagem cujo período de vali-
Artigo 18.o dade seja inferior a três meses, desde que a validade
do documento seja, em todo o caso, superior à do visto
Instrução do pedido
e a garantia de regresso não fique comprometida.
1 — A autoridade consular, na instrução do pedido, 4 — Na apreciação dos vistos de trabalho tipo IV e
deve: dos vistos de residência para o exercício de uma acti-
vidade profissional subordinada, o conhecimento da lín-
a) Comprovar a identidade do requerente; gua portuguesa deve ser tido em conta, podendo, nos
b) Verificar se o requerente está indicado, para casos de contigentação do número de vistos, constituir
efeitos da não admissão, no Sistema de Infor- factor preferencial.
mação Schengen;
c) Verificar a regularidade, autenticidade e vali-
dade do documento de viagem apresentado pelo Artigo 19.o
requerente, tendo em conta, neste último caso,
Indeferimento liminar do pedido
que a mesma deve ultrapassar em pelo menos
três meses a data limite da permanência indi-
cada no visto, atento o prazo da sua utilização; A autoridade consular deve indeferir liminarmente
d) Comprovar se o documento de viagem permite os pedidos que não sejam instruídos com os documentos
o regresso do requerente ao país de origem ou exigidos ou se encontrem insuficientemente fundamen-
a sua entrada num país terceiro; tados.
e) Apurar da existência e validade da autorização Artigo 20.o
de saída ou do visto de regresso ao país de pro-
veniência, sempre que esta formalidade for Consulta prévia
requerida pelas autoridades competentes,
devendo observar-se o mesmo procedimento 1 — Sempre que a concessão de visto dependa de
relativamente à autorização de entrada num país consulta ao SEF, o responsável pela missão diplomática
terceiro; ou posto consular de carreira remete o processo devi-
f) Confirmar se o documento de viagem é reco- damente instruído, acompanhado do respectivo parecer
nhecido e válido para todos os países signatários sobre a sua admissibilidade, através do Ministério dos
da Convenção de Aplicação do Acordo de Negócios Estrangeiros.
Schengen, salvo quando o visto solicitado seja 2 — Para cumprimento do disposto nas alíneas a) e
exclusivamente válido para uma ou várias partes b) do n.o 1 do artigo 40.o do Decreto-Lei n.o 244/98,
contratantes, sendo neste caso suficiente o seu de 8 de Agosto, é competente o director-geral do SEF,
reconhecimento pelas autoridades competentes; com possibilidade de delegação.
g) Confirmar se a situação sócio-económica do 3 — A consulta prévia prevista no n.o 5 do artigo 40.o
requerente e a duração da estada são adequadas do Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto, é efectuada
ao custo e objectivos da viagem, salvo no caso pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, directa-
de ser aceite o termo de responsabilidade pre- mente ao Serviço de Informações e Segurança, devendo
visto no artigo 3.o do presente diploma; o SEF ser informado sempre que o parecer seja des-
h) Nas situações excepcionais previstas no n.o 2 favorável à admissão do cidadão estrangeiro no terri-
do artigo 7.o do presente diploma, verificar as tório nacional.
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termos do n.o 3 do artigo 52.o do Decreto-Lei n.o 244/98, impresso próprio e é acompanhado dos seguintes meios
de 8 de Agosto, devendo o pedido ser acompanhado probatórios:
dos documentos previstos no artigo anterior, bem como
a) Reserva de viagem de regresso;
dos comprovativos exigíveis para a finalidade a que o
b) Quando em visita familiar, comprovativo do res-
pedido de prorrogação se reporta e comprovativo da
pectivo vínculo, bem como da qualidade de cida-
situação de permanência regular.
dão nacional, residente legal, titular de auto-
3 — O pedido referido no número anterior é apre-
rização de permanência ou de visto de longa
ciado tendo em conta:
duração do membro da família.
a) Razões humanitárias;
b) Motivos de força maior; 3 — O visto de trânsito apenas admite uma prorro-
c) Razões pessoais ou profissionais atendíveis. gação, nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 53.o
do Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto.
4 — A prorrogação de permanência com validade
para os Estados Partes na Convenção de Aplicação do
Acordo de Schengen depende da verificação dos requi- Artigo 32.o
sitos referidos no n.o 2 do presente artigo e do facto Prorrogação de vistos especiais
de o visto se encontrar válido, não podendo ser alterado
o motivo do mesmo. 1 — O pedido de prorrogação de permanência de titu-
lar de visto especial é apreciado tendo em consideração
Artigo 30.o a manutenção das razões humanitárias ou de interesse
Prorrogação de permanência em casos especiais nacional que justificaram a sua concessão, confirmadas
pela entidade que determinou a emissão do mesmo.
1 — A prorrogação da permanência nos termos do 2 — A prorrogação do visto é concedida no docu-
n.o 2 do artigo 53.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 mento de viagem ou no impresso previsto no n.o 2 do
de Agosto, pode ter lugar a título excepcional, devendo artigo 27.o do presente diploma.
o pedido ser acompanhado dos documentos previstos
no artigo 28.o do presente diploma, bem como dos com-
provativos exigíveis para a finalidade a que o pedido Artigo 33.o
de prorrogação se reporta e do comprovativo da situação Prorrogação de vistos de estudo
de permanência regular, e é apreciada tendo em conta
a existência de: 1 — O pedido de prorrogação de permanência do titu-
lar de visto de estudo é acompanhado dos seguintes
a) Razões humanitárias; meios probatórios:
b) Motivos de força maior;
c) Razões pessoais ou profissionais atendíveis. a) Comprovativo da matrícula no estabelecimento
de ensino oficialmente reconhecido e declara-
2 — O pedido é acompanhado dos seguintes ele- ção referente ao aproveitamento escolar nos
mentos: casos previstos no n.o 2 do artigo 35.o do Decre-
to-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto;
a) Documento comprovativo da relação de paren- b) Comprovativo emitido pela instituição compe-
tesco; tente para a atribuição do grau académico ou
b) Documento comprovativo do título de perma- para o reconhecimento do interesse científico
nência do familiar; do trabalho de investigação;
c) Comprovativo da justificação invocada. c) Comprovativo emitido pela entidade encarre-
gue de ministrar os respectivos estágios e, se
3 — A prorrogação de permanência nos termos do necessário, da certificação dos respectivos for-
n.o 6 do artigo 53.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 madores;
de Agosto, pode ter lugar a título excepcional, devendo d) Comprovativo da situação perante a segurança
o pedido ser apreciado tendo em conta: social quando o titular do visto exerça uma acti-
a) Razões humanitárias; vidade laboral a título complementar.
b) Motivos de força maior;
c) Razões pessoais ou profissionais atendíveis. 2 — A prorrogação dos vistos de estudo previstos no
n.o 1 do artigo 35.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de
8 de Agosto, fica limitada ao tempo necessário para
Artigo 31.o conclusão do programa de estudos, trabalho de inves-
Prorrogação de estadas de curta duração tigação, estágio ou para aquisição da qualificação
profissional.
1 — O pedido de prorrogação de permanência do titu-
lar de visto de trânsito é acompanhado dos seguintes
meios probatórios: Artigo 34.o
a) Original e cópia do bilhete de transporte para Prorrogação de vistos de trabalho
o país de destino final;
1 — O pedido de prorrogação de permanência do titu-
b) Visto, quando exigível, para o país de destino
lar de visto de trabalho é acompanhado dos seguintes
final.
meios probatórios:
2 — O pedido de prorrogação de permanência do titu- a) Cópia do contrato de trabalho, no caso de tra-
lar de visto de curta duração e de cidadãos isentos de balho subordinado ou do contrato de prestação
visto para estadas de curta duração é formulado em de serviços;
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é da competência dos directores regionais do SEF, com 2 — O pedido de concessão de autorização de resi-
possibilidade de delegação. dência é acompanhado dos seguintes documentos:
2 — Logo que possível e em todo o caso no prazo
a) Passaporte ou outro documento de identificação
de nove meses a contar da data da apresentação do
válido;
pedido, o director regional do SEF deve notificar o
b) Visto de residência válido, salvo se estiver
requerente, por escrito, da decisão tomada.
dispensado;
c) Comprovativo dos meios de subsistência;
Artigo 44.o d) Comprovativo das condições de alojamento;
e) Documento comprovativo dos vínculos de paren-
Comunicação do deferimento tesco, quando se justifique;
1 — O deferimento do pedido formulado nos termos f) Certificado de inscrição consular.
do n.o 1 do artigo 56.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de
8 de Agosto, é comunicado ao Ministério dos Negócios 3 — Em caso de dúvida, podem ser exigidos, a título
Estrangeiros e determina a concessão, com urgência, complementar, comprovativos de parentesco, nomeada-
do visto de residência sem a consulta prévia prevista mente perícias médico-legais.
na alínea a) do n.o 1 do artigo 40.o do mesmo diploma, 4 — Aos pedidos de concessão de autorização de resi-
salvo no caso de verificação de factos que, se fossem dência permanente é aplicável o disposto no n.o 1 e
do conhecimento da autoridade competente, teriam nas alíneas c) e d) do n.o 2, devendo ainda os pedidos
obstado ao reconhecimento do direito ao reagrupa- ser acompanhados de certificado de registo criminal e
mento familiar. de cópia do duplicado da declaração de IRS respeitante
2 — A comunicação prevista no número anterior é ao ano fiscal anterior.
acompanhada das cópias certificadas dos documentos
apresentados, da informação e do despacho final cons- Artigo 47.o
tante no processo instruído pelo SEF, bem como das
cópias dos documentos de identificação dos familiares Renovação de autorização de residência
do requerente. 1 — Os pedidos de renovação de autorização de resi-
3 — O titular do direito ao reagrupamento familiar dência são assinados pelo requerente ou, quando se trate
é notificado do despacho de deferimento no prazo de de menores de 10 anos de idade ou de incapazes, pelo
oito dias, sendo informado de que os seus familiares seu representante legal, devendo ser apresentados junto
se deverão dirigir à missão diplomática ou posto consular da direcção regional do SEF da área de residência do
de carreira da respectiva área de residência, no prazo interessado.
de 60 dias, a fim de formalizarem o pedido de visto 2 — O pedido de renovação de autorização de resi-
de residência, o qual deve ser objecto de tratamento dência, nos termos do artigo 91.o do Decreto-Lei
prioritário. n.o 244/98, de 8 de Agosto, é acompanhado dos seguintes
4 — A notificação efectuada nos termos do número documentos:
anterior é acompanhada da cópia da comunicação efec-
tuada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. a) Comprovativo dos meios de subsistência;
5 — A não apresentação do pedido de visto de resi- b) Certificado de registo criminal;
dência nos termos do n.o 3 do presente artigo implica c) Comprovativo das condições de alojamento.
a aplicação do regime previsto nos artigos 39.o e 40.o
do Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto. 3 — Para efeitos de aplicação da alínea c) do n.o 2
do artigo 91.o do Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto,
releva o disposto na alínea b) do n.o 1 do artigo 85.o
Artigo 45.o do mesmo diploma, com as necessárias adaptações.
Reagrupamento de cidadãos familiares de titulares 4 — O título de residência emitido ao membro da
de autorização de permanência família de titular de autorização de residência tempo-
rária, ao abrigo do disposto no n.o 2 do artigo 58.o do
As regras previstas nos artigos anteriores são apli- Decreto-Lei n.o 244/98, de 8 de Agosto, é renovado
cáveis, com as necessárias adaptações, à reunião dos com validade idêntica à do residente, sendo aferida, no
membros da família com os cidadãos familiares de titu- termo deste período, a manutenção dos laços familiares
lares de autorização de permanência prevista na alí- durante o prazo de dois anos, através, nomeadamente,
nea c) do n.o 1 do artigo 38.o do Decreto-Lei n.o 244/98, da apresentação de certidão de casamento ou nasci-
de 8 de Agosto. mento actualizada.
5 — Os pedidos mencionados no n.o 1 são objecto
CAPÍTULO VI de registo, sendo entregue ao interessado talão com-
Autorização de residência provativo da apresentação do pedido válido por 60 dias.
das necessárias convenções internacionais que regulem parecer favorável condicionado à aprovação do projecto
a situação dos cidadãos dos respectivos Estados sig- de pavilhão de caça existente, apresentado em 12 de
natários. Dezembro de 2003, à conclusão da obra no prazo de
Artigo 73.o 12 meses a contar da data de notificação da aprovação
do projecto e à verificação da conformidade da obra com
Tratamento de dados pessoais o projecto aprovado.
O tratamento de dados pessoais que decorra do dis- 3.o É revogada a Portaria n.o 582/2003, de 17 de Julho.
posto no presente diploma deve respeitar o estabelecido 4.o A presente portaria produz efeitos a partir do
na Lei n.o 67/98, de 26 de Outubro. dia 26 de Junho de 2003.
Pelo Ministro da Economia, Luís Manuel Miguel Cor-
Artigo 74.o reia da Silva, Secretário de Estado do Turismo, em 2
Revogação de Abril de 2004. — Pelo Ministro da Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas, João Manuel Alves
É revogado o Decreto Regulamentar n.o 5-A/2000, Soares, Secretário de Estado das Florestas, em 25 de
de 26 de Abril, alterado pelo Decreto Regulamentar Março de 2004.
n.o 9/2001, de 31 de Maio.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 17 de
Janeiro de 2004. — José Manuel Durão Barroso — Maria
Manuela Dias Ferreira Leite — Paulo Sacadura Cabral MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
Portas — Maria Teresa Pinto Basto Gouveia — António DESENVOLVIMENTO RURAL E PESCAS
Jorge de Figueiredo Lopes — Maria Celeste Ferreira Lopes
Cardona — Nuno Albuquerque Morais Sarmento —
António José de Castro Bagão Félix. Portaria n.o 430/2004
de 26 de Abril
Promulgado em 12 de Março de 2004.
Com fundamento no disposto no artigo 25.o do Decre-
Publique-se. to-Lei n.o 227-B/2000, de 15 de Setembro, com as alte-
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. raçoes introduzidas pelo Decreto-Lei n.o 338/2001, de
26 de Dezembro, e de acordo com o disposto na alínea c)
Referendado em 15 de Março de 2004. do n.o 1 do n.o 5.o da Portaria n.o 1391/2002, de 25
de Outubro, alterada pela Portaria n.o 45/2004, de 14
O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso. de Janeiro;
Ouvido o Conselho Cinegético Municipal de Vinhais:
Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas, o seguinte:
MINISTÉRIOS DA ECONOMIA E DA AGRICULTURA, 1.o Pela presente portaria é criada a zona de caça
DESENVOLVIMENTO RURAL E PESCAS municipal de Vale de Janeiro (processo n.o 3606-DGF),
pelo período de seis anos, e transferida a sua gestão
para a Associação de Caça e Pesca de Vale de Janeiro,
Portaria n.o 429/2004 com o número de pessoa colectiva 502660228 e sede
de 26 de Abril
em Vale de Janeiro, 5335-136 Vale de Janeiro.
2.o Passam a integrar esta zona de caça os terrenos
Pela Portaria n.o 562/91, de 25 de Junho, foi con- cinegéticos cujos limites constam da planta anexa à pre-
cessionada a Jorge Manuel Rosado Soares Mendes a sente portaria e que dela faz parte integrante, sitos na
zona de caça turística de Cadouços (processo freguesia de Vale de Janeiro, município de Vinhais, com
n.o 629-DGF), situada no município de Abrantes, válida a área de 1491 ha.
até 25 de Junho de 2003. 3.o De acordo com o estabelecido no artigo 16.o do
Entretanto, a entidade concessionária veio requerer Decreto-Lei n.o 227-B/2000, de 15 de Setembro, com as
a sua renovação. alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.o 338/2001, de
Cumpridos os preceitos legais, com fundamento no 26 de Dezembro, os critérios de proporcionalidade de acesso
disposto no n.o 8 do artigo 44.o, em articulação com dos caçadores a esta zona de caça compreendem as seguin-
o disposto na alínea a) do n.o 2 do artigo 36.o, do Decre- tes percentagens:
to-Lei n.o 227-B/2000, de 15 de Setembro, com a redac- a) 60 %, relativamente aos caçadores referidos na
ção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.o 338/2001, alínea a) do citado artigo 16.o;
de 26 de Dezembro, e ouvido o Conselho Cinegético b) 10 %, relativamente aos caçadores referidos na
Municipal: alínea b) do citado artigo 16.o;
Manda o Governo, pelos Ministros da Economia e c) 10 %, relativamente aos caçadores referidos na
da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, o alínea c) do citado artigo 16.o;
seguinte: d) 20 %, aos demais caçadores, conforme é refe-
1.o Pela presente portaria é renovada, por um período rido na alínea d) do citado artigo 16.o
de 12 anos, a concessão da zona de caça turística de
Cadouços (processo n.o 629-DGF), abrangendo o prédio 4.o As regras de funcionamento da zona de caça muni-
rústico denominado «Herdade de Cadouços», sito na cipal não constantes desta portaria serão divulgadas pela
freguesia de Bemposta, município de Abrantes, com a entidade gestora nos locais do costume e, pelo menos,
área de 488 ha. num jornal de expansão nacional.
2.o A Direcção-Geral do Turismo emitiu, ao abrigo 5.o As restantes condições de transferência de gestão
do disposto no n.o 3 do artigo 34.o do citado diploma, encontram-se definidas no plano de gestão aprovado