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Formação OCC

ATIVOS NÃO CORRENTES NOATIVOS NÃO CORRENTES


Ativos nãoNO correntes no SNC-AP
SNC-AP SNC-AP
DIS 4217
Índice
PARTE I
PARTE II
1. Ativos Fixos Tangíveis (NCP 5)
1.1 Âmbito 3. Propriedades de Investimento (NCP 8)
1.2 Controlo pela Entidade 3.1 Âmbito
Pública 3.2 Reconhecimento
1.3 Reconhecimento 3.3 Mensuração
1.4 Mensuração 3.4 Transferências
1.5 Depreciação 3.5 Desreconhecimento
1.6 Imparidades e 3.6 Notas Explicativas
Desreconhecimento 3.7 Casos Práticos
1.7 Notas Explicativas
1.8 Casos práticos 4. Imparidades (NCP 9)
4.2 Casos Práticos
2. Classificador Complementar II

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1. Ativos Fixos Tangíveis (NCP 5)
1.1 Âmbito

Esta Norma aplica-se a ativos fixos tangíveis (quer de


domínio público, quer de domínio privado), incluindo:

Equipamento militar;
Infraestruturas;
Bens do património histórico;
Ativos de contratos de concessão após
reconhecimento e mensuração de acordo com a
NCP.

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1. Ativos Fixos Tangíveis (NCP 5)
1.2 Controlo pela Entidade Pública

Para reconhecer um ativo, uma entidade pública tem que dispor do


controlo sobre o recurso, o qual implica:

– A capacidade para utilizar o potencial de serviço ou os benefícios


económicos provenientes do recurso em causa; ou,

– A capacidade da entidade pública em determinar a natureza e forma de


utilização que outras entidades fazem dos benefícios originados pelo
recurso.

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1. Ativos Fixos Tangíveis (NCP 5)
1.3 Reconhecimento

O custo de um bem do ativo fixo tangível deve ser reconhecido


como ativo se, e apenas se:

• For provável que fluirão para a entidade benefícios económicos


futuros ou potencial de serviço associados ao bem; e

• O custo ou o justo valor do bem puder ser mensurado com


fiabilidade.

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1. Ativos Fixos Tangíveis (NCP 5)
1.3 Reconhecimento

Alguns ativos são geralmente descritos como infraestruturas.

Fazem parte de um sistema ou rede;

São de natureza especializada


e não têm usos
alternativos;

São inamovíveis; e

Podem estar sujeitos a


restrições na alienação.
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1. Ativos Fixos Tangíveis (NCP 5)
1.4 Mensuração

Um bem do ativo fixo tangível que satisfaça as condições de


reconhecimento como um ativo deve ser inicialmente mensurado pelo
seu custo.

Porém, um bem do ativo fixo tangível pode ser adquirido através de


uma transação sem contraprestação. Neste caso, a mensuração far-se-
á da seguinte forma:

• Imóveis — Valor patrimonial tributário (VPT).


• Outros ativos — Custo do bem recebido, ou na falta deste, o
respetivo valor de mercado.

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1. Ativos Fixos Tangíveis (NCP 5)
1.4 Mensuração

Em algumas circunstâncias os ativos fixos tangíveis podem ser objeto


de revalorização de acordo com critérios e parâmetros a definir em
dispositivo legal adequado.

A revalorização a que se refere o parágrafo anterior pressupõe a


determinação, à data da revalorização, da vida útil remanescente do
ativo.

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1. Ativos Fixos Tangíveis (NCP 5)
1.5 Depreciação

Existem vários métodos de depreciação. Estes métodos incluem o


método das quotas constantes (ou da linha reta), o método das quotas
degressivas (ou do saldo decrescente) e o método das unidades de
produção.

A presente Norma preconiza que o método mais adequado às


Administrações Públicas é, em regra, o método das quotas constantes
(ou da linha reta).

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2. Classificador Complementar II

O anexo III ao Decreto-lei 192/2015 de 11/9 apresenta no ponto 7 – o


classificador complementar 2 – Cadastro e vidas úteis dos ativos fixos
tangíveis; ativos intangíveis e propriedades de investimento.

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2. Classificador Complementar II

Este classificador substitui a Portaria n.º 671/2000, 17 de abril, que


aprovou o CIBE — Cadastro e Inventário dos Bens do Estado, contendo:

a) Os códigos para efeitos de cadastro dos ativos fixos tangíveis,


intangíveis e propriedades de investimento, registados na Classe 4 do
subsistema de contabilidade financeira;

b) As respetivas vidas úteis a serem utilizadas como referência pelas


entidades, nomeadamente na aplicação do método de depreciação da
linha reta, em ativos fixos tangíveis e propriedades de investimento.

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2. Classificador Complementar II

Os primeiros dígitos coincidem com as contas da classe 4 do PCM.


Deverá existir uma ficha de cadastro por cada bem.

As depreciações e amortizações correspondem à desvalorização


normal dos ativos fixos, decorrentes do gasto com a sua utilização,
devendo, por regra, utilizar-se o método da linha reta, considerando
a vida útil de referência da tabela.

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3.Propriedades de Investimento
3.1 Âmbito
Propriedade de investimento é um terreno ou um edifício, ou parte
de um edifício, ou ambos, detidos (pelo proprietário, ou pelo locatário
segundo uma locação financeira) para obtenção de rendas ou para
valorização do capital, ou ambos, e que não seja para:

• Usar na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins


administrativos; ou

• Vender no decurso normal das operações.

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3.Propriedades de Investimento
3.1 Âmbito
As entidades públicas detêm propriedades que compreendem uma
parte utilizada como Propriedade de Investimento e outra parte para
uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para
finalidades administrativas (AFT). Se as partes puderem ser vendidas
ou locadas separadamente, devem ser contabilizadas separadamente.
Se não, então é Propriedade de Investimento apenas se a parte detida
para uso (AFT) for insignificante.

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3.Propriedades de Investimento
3.1 Âmbito
No caso de Propriedades de Investimento usadas por entidades
consolidadas, nas Demonstrações Financeiras consolidadas esses
imóveis não são reconhecidos como PI, mas como AFT se servirem os
interesses do grupo público.

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3.Propriedades de Investimento
3.2 Reconhecimento
Uma propriedade de investimento deve ser reconhecida como um ativo
quando, e apenas quando:

• For provável que fluirão para a entidade benefícios económicos futuros


ou potencial de serviço associados à propriedade de investimento; e

• O custo ou o justo valor da propriedade de investimento puder ser


mensurado com fiabilidade.

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3.Propriedades de Investimento
3.3 Mensuração

As propriedades de investimento devem ser inicialmente mensuradas


pelo seu custo (os custos de transação devem ser incluídos nesta
mensuração inicial).

O custo de aquisição de uma propriedade investimento compreende o


seu preço de compra e quaisquer dispêndios que lhe sejam diretamente
atribuíveis. Estes dispêndios incluem, por exemplo, honorários
profissionais por serviços legais, impostos de transferência da
propriedade e outros custos de transação.

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3.Propriedades de Investimento
3.3 Mensuração

Uma entidade deve escolher como mensuração subsequente o modelo


do justo valor ou modelo do custo. É altamente improvável que uma
alteração do modelo de justo valor para o modelo do custo, resulte
numa apresentação mais relevante (NCP 2 – Alterações de Políticas
Contabilísticas).

Exige-se que todas as entidades determinem o justo valor das


propriedades de investimento para efeitos de mensuração (se a
entidade usar o modelo do justo valor) ou de divulgação (se a entidade
usar o modelo do custo).

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3.Propriedades de Investimento
3.3 Mensuração

Após o reconhecimento inicial, uma entidade que opte por utilizar o


modelo do justo valor deve mensurar todas as suas propriedades de
investimento ao justo valor, exceto se for incapaz de o mensurar com
fiabilidade.

Um ganho ou uma perda proveniente de uma alteração no justo valor


de propriedades de investimento deve ser reconhecido nos resultados
do período em que ocorre.

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3.Propriedades de Investimento
3.4 Transferências

As transferências para, ou de, propriedades de investimento devem


ser feitas quando, e apenas quando, existir uma alteração no uso,
evidenciada por:

• Começo da ocupação pelo titular — no caso de uma transferência


de propriedade de investimento para propriedade ocupada pelo
titular;

• Começo do desenvolvimento com o objetivo de venda — no caso de


uma transferência de propriedade de investimento para inventários;

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3.Propriedades de Investimento
3.4 Transferências

• Fim da ocupação pelo titular — no caso de uma transferência de


propriedade ocupada pelo titular para propriedade de investimento;
ou

• Começo de uma locação operacional (numa base comercial) — no


caso de uma transferência de inventários para propriedade de
investimento.

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3.Propriedades de Investimento
3.5 Desreconhecimento

Se o pagamento de uma propriedade de investimento for diferido, a


retribuição recebida deve ser reconhecida inicialmente pelo preço a
dinheiro equivalente. A diferença entre a quantia nominal da
retribuição e o preço a dinheiro equivalente deve ser reconhecida
como rendimento de juro segundo a NCP 7 usando o modelo do juro
efetivo.

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4. Imparidades (NCP 9)

O objetivo desta Norma é prescrever os procedimentos que uma


entidade deve aplicar para determinar se um ativo está em
imparidade e assegurar que as perdas por imparidade são
reconhecidas

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4. Imparidades (NCP 9)

Imparidades

Ativos geradores Ativos não


de caixa geradores de caixa

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4. Imparidades (NCP 9)

ATIVOS GERADORES DE CAIXA

Ativos geradores de caixa são ativos detidos para


gerarem um retorno económico.

Em alguns casos, um ativo pode gerar fluxos de


caixa embora seja principalmente detido para
prestar um serviço.

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4. Imparidades (NCP 9)

ATIVOS GERADORES DE CAIXA

QUANTIA RECUPERÁVEL

MAIOR QUANTIA ENTRE


Justo valor menos

custos de vender
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4. Imparidades (NCP 9)

A presente Norma define o valor de uso de um ativo não gerador de


caixa como o valor presente do potencial de serviço remanescente do
ativo (ou seja, a sua quantia recuperável).

Tal valor presente é determinado utilizando qualquer das abordagens


seguintes:

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4. Imparidades (NCP 9)

ATIVOS NÃO GERADORES DE CAIXA

Um ativo não gerador de caixa está em imparidade quando a quantia


escriturada do ativo excede a sua quantia recuperável de serviço.

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4. Imparidades (NCP 9)

ATIVOS NÃO GERADORES DE CAIXA

QUANTIA
MAIOR QUANTIA ENTRE:
RECUPERÁVEL

Justo valor
menos custos de vender

Custo de reposição depreciado


Valor de uso
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