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Sempre que ocorrer substituição de lâmpada queimada por outra de mesma potência, não
há necessidade de alteração cadastral, não havendo necessidade de a Prefeitura informar
a Concessionária.
Na substituição das luminárias, as ligações nas redes de baixa tensão devem permanecer
nas mesmas fases em que se encontravam. Havendo necessidade de balanceamento da
carga, a Concessionária deve ser acionada para efetuar as mudanças nas fases.
Todos os serviços que estejam sendo executados pelas equipes de manutenção, própria
e/ou contratada pela Prefeitura, deverão estar de acordo com as disposições técnicas e
de segurança fixadas pela ABNT, das normas do Ministério do Trabalho e normas e
padrões da Concessionária.
A iluminação do espaço público no período noturno por postes de luz, fundamental para a qualidade de
vida nos centros urbanos modernos, é resultado de uma importante coordenação dos governos
municipais e distribuidoras de energia elétrica.
O investimento, operação e manutenção de ativos físicos dos sistemas locais necessários para a
iluminação contínua são partilhados entre os municípios e as distribuidoras regionais às quais a
prestação de serviço foi concedida. Os ativos do parque de iluminação pública de responsabilidade do
município são lâmpadas, hastes dos postes e equipamentos acessórios, como reatores e relés.
Postes e a rede elétrica, o que inclui subestações e transformadores, conforme representados na Figura 1,
são responsabilidade da distribuidora de energia.
Historicamente, a iluminação pública foi um dos fatores que permitiram a vida urbana se desenvolver.
Até o desenvolvimento da tecnologia elétrica e da lâmpada, todo tipo de material combustível era
utilizado para acender o fogo que iluminava as cidades – lanternas e lampiões a gás, óleo de baleia e
querosene foram populares até a virada do século XIX para o século XX.
Desde então, os governos em todos os seus níveis, federal, estadual e municipal, foram determinantes
em regular o investimento e planejamento da iluminação pública. No Brasil, um ponto importante para a
infraestrutura de iluminação pública foi a instituição da Contribuição de Iluminação Pública (CIP),
também chamada de Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip). A
finalidade dessa contribuição é custear o serviço de iluminação pública, tanto em sua implantação,
quanto em sua manutenção, tendo sido autorizada sua cobrança na fatura de energia elétrica. A quantia
referente à CIP é transferida para a organização responsável pela manutenção da iluminação pública de
cada cidade.
Recentemente, o BNDES tem tomado os primeiros passos para modernização, eficiência, expansão,
operação e manutenção de redes municipais de iluminação pública através de modelagem da Parceria
Público-Privada (PPP). Um dos avanços tecnológicos mais marcantes em planejamento é a troca todas
as lâmpadas de vapor de sódio ou mercúrio, com coloração amarela, por lâmpadas de LED, com luz
branca. Além de iluminação mais forte, as lâmpadas de LED consomem menos energia elétrica.
Para o consumidor, uma das formas de economizar na taxa de iluminação pública é produzindo a sua
própria energia elétrica, por exemplo com novas tecnologias sustentáveis como um sistema de energia
solar fotovoltaico particular ou comunitário.
(Fonte: CBIE)