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Tecnologia de acesso

múltiplo
MMDS (Multichannel Multipoint
Distribution Service)
É umaTecnologia sem fio, desenvolvida a partir de dois serviços de
distribuição de televisão estabelecidos nos EUA na década de 1960: IFTS
(Serviço Fixo de Televisão Instrucional) e MDS (Multipoint Distribution
Service)
O sistema de distribuição multiponto (MDS) foi criado em 1970. As operadoras
licenciadas foram autorizadas a usar canais MDS para transmitir dados digitais ou
programas de televisão como um negócio dentro de um raio de 50 km dentro de uma
comunidade. Durante a década de 1970, os serviços MDS evoluíram rapidamente nos
EUA em termos de televisão paga de canal único, inicialmente destinada a grandes
comunidades e hotéis e, posteriormente, a usuários individuais.
Um sistema MMDS em um serviço de distribuição
ponto a multiponto que transmite vários canais de
vídeo e/ou dados de micro-ondas na faixa de 2,5 a 2,7
GHz normalmente sobre uma antena transmissora
principal, para posterior recepção por pequenas
antenas baratas localizadas nos telhados dos
assinantes, em qualquer casa ou apartamento particular
sem ter que pertencer a uma área de serviço específica
como exigiria uma rede CATV.
Em um sistema MMDS típico, um certo número de programas
provenientes de satélite, cabo, produção interna ou VTR(VideoTape
Redorder), são recebidos e processados ​em uma unidade central onde
um pacote é formado e convertido nas frequências apropriadas para
processamento. Esta é compactada, digitalizada, criptografada para
proteção, modulada e multiplexada, amplificada e depois transferida
para frequências mais altas que alimentam transmissores específicos que
levam a programação para a antena transmissora, muito diretiva para
transmissão.
Os transmissores SHF que trabalham na faixa de GHz,
distribuem através das antenas transmissoras a programação na
área de cobertura determinada pela potência de emissão e
limitada por factores orográficos, técnicos e climáticos.
A estrutura básica é composta por um Headend ou
Estação Base, um sistema de distribuição de micro-
ondas e equipamentos de recepção de assinantes.
Arquitetura geral do sistema:
Estação Base
As saídas dos processadores são adequadamente processadas, em banda base ou radiofrequência,
para posterior codificação de segurança e processamento digital, quando apropriado, para compactar
os canais. O equipamento de codificação recebe o sinal em BB ou radiofrequência dos processadores
de Áudio/Vídeo, permitindo que o sinal de vídeo seja codificado assim como a informação de áudio.
Esses sinais codificados de banda base são introduzidos em um modulador de frequência
intermediária (IF) de canal único ou de banda completa e de lá são levados para o próprio
equipamento de transmissão.

Os equipamentos de transmissão MMDS geralmente incluem um upconverter ou "upconverter", que


transfere o sinal para a faixa de microondas (SHF), e um amplificador que gera a potência final de
emissão, geralmente com valores entre 10, 50 ou 100 W por canal, dependendo na cobertura
desejada. O sinal, depois de amplificado, é conduzido através de cabo coaxial ou Guia de Ondas.
assinantes:

Na casa do usuário, uma pequena antena altamente direcional


que possui um bloco de downconversion ou "downconverter"
acoplado, capta os sinais de micro-ondas MMDS e os converte
em frequências mais gerenciáveis ​pelo equipamento, que
posteriormente processará o sinal até que sejam finalmente ao
receptor de televisão convencional. Essas antenas geralmente
estão localizadas em um mastro no teto do assinante e
orientadas para a antena transmissora de MMDS para obter uma
recepção ideal.
LMDS
Local Multipoint Distribution Service
O serviço de distribuição multiponto local ou LMDS (Local
Multipoint Distribution Service), cuja origem remonta a 1986, é
uma promissora tecnologia de acesso sem fio em banda larga,
também conhecida como loop de assinante sem fio.

Os sistemas LMDS funcionam na faixa de 28-31 GHz, oferecendo


serviços multimídia e broadcast para usuários finais em uma faixa de 2-7
Km.
As razões para a importância da tecnologia LMDS são:

✓ A instalação rápida em comparação com as tecnologias de cabo.

✓ A possibilidade de integrar vários tipos de tráfego, como voz


digital, vídeo e dados.

✓ Acesso à Internet de alta velocidade, tanto no setor residencial


como empresarial.

✓ A possibilidade de instalação de uma rede de acesso de baixo


custo, flexível, modular e confiável.

✓ Arquitectura LMDS.
✓ Os sistemas LMDS utilizam estações base distribuídas por toda
a região a ser coberta, de modo que um certo número de
localidades de usuários (residências e escritórios) são
agrupados em torno de cada uma delas, gerando assim uma
estrutura de rede.
✓ Cada célula tem um raio de cerca de 4 km, que pode variar
dentro de um alcance de 2 a 7 km, ou seja, a transmissão ocorre
em distâncias relativamente curtas.
✓ As diferentes estações base (também conhecidas como hubs)
estão interligadas entre si, cada uma com capacidade para
fornecer serviços de telefonia e dados a mais de 80.000
clientes.
✓ A comunicação sem fio entre os sites do usuário e a estação
base correspondente ocorre em ambas as direções, por meio de
sinais de alta frequência MDS, quando uma transmissão é
estabelecida, essa comunicação não pode ser transferida de uma
célula para outra, como acontece nos telefones celulares
convencionais.
✓ A distância entre a estação base e o local do usuário é limitada
precisamente pela alta frequência do sinal e pela estrutura
ponto-multiponto.
Arquitectura
Esquema de um usuário
O layout da estação base
A estação base é composta pela própria estação omnidirecional
ou setorizada, localizada em edifícios ou estruturas existentes.
A antena setorizada permite o reaproveitamento de
frequências, possibilitando aumentar significativamente a
capacidade global do sistema e suportar um grande número de
localidades de usuários. O tráfego proveniente de uma ou
várias antenas, cada uma abrangendo um setor, é concentrado
em um quadro de rádio, direcionando-o para a rede em
questão (ISDN, PSTN, Internet, X.25, Frame Relay, etc).
Satélite
Inter Satellite Link
(ISL)
Mobile User
Link (MUL) MUL
Gateway Link
(GWL) GWL

small cells
(spotbeams)

base station
or gateway
footprint

ISDN PSTN GSM

PSTN: Public Switched User data


Telephone Network
Serviços
• Iridium ▪ GlobalStar
• Voz; ▪ Voz;
• Acesso à Internet pelo terminal; ▪ Voice Mail;
▪ Reencaminhamento de chamadas;
• Paging;
▪ SMS (short message service);
• Soluções pré-pagas; ▪ Acesso à Internet pelo terminal;
▪ GPS (Global Positioning System);
▪ ICO ▪ Soluções pré-pagas;
▪ Voz;
▪ Dados;
▪ Acesso à internet pelo terminal;
▪ Fax (quando existe cobertura GSM);
PLC Power Line Communications
Power Line Communications (PLC)
• Actualmente, é possível encontrar diversos serviços que podem ser
implementados em redes locais e oferecem acesso à Internet banda
larga em ambientes domésticos, a exemplo de xDSL, Internet via
rádio, fibra óptica, Wi-Fi, via satélite, dentre outras.

• A tecnologia PLC (Power Line Communication) é um grande exemplo


de uma solução “sem novos fios”, pois utiliza-se dos fios de cobre (ou
alumínio) das redes elétricas de baixa e média tensão como meio de
compartilhamento de dados e recursos, chegando a taxas de até 200
Mbps.
A tecnologia Power Line Communications (PLC) permite utilizar as
linhas de transmissão de energia elétrica para também enviar e receber
sinais de telecomunicação.
Por basear-se na mesma infraestrutura da rede elétrica, já instalada e
amplamente disseminada em diversos locais, as redes baseadas no
sistema PLC apresentam grande potencial no papel de ampliar e
optimizar a oferta de vários serviços, como Internet banda larga e
telefonia.
• Esta tecnologia, o PLC, tem sido denominada actualmente de
Broadband Power Line (BPL) ou Banda larga via linhas de energia.
• Os sistemas que utilizam o BPL actuam numa faixa de 1,6 a 30 MHz,
com taxas de até 200 Mbps.
• O princípio essencial dessa tecnologia é baseado na frequência do
sinal elétrico, que é muito menor que do sinal modulado, visto que
opera na faixa de 50 a 60 Hz.
• Ambos podem coexistir harmonicamente no mesmo canal sem que
ocorra perda de informações.
No modelo OSI
• A tecnologia PLC opera na camada de enlace do modelo OSI (Open
System Interconnection), camada que interliga um nó a outro, ou
seja, o caminho que os dados percorrerão desde sua origem até seu
destino final.
• Esta pode vir a ser acoplada a redes TPC/IP.
• Além de possuírem agentes SNMP (Simple Network Management
Protocol), protocolo responsável pelo gerenciamento da rede, para
que seja possível monitorar e controlar a mesma, as PLC’s também
conseguem diferenciar pacotes TCP (Transmission Control Protocol) e
UDP (User Datagram Protocol).
Modulação
• O funcionamento da tecnologia PLC se baseia em técnicas de
modulação, que é o processo onde um sinal é modificado para que
ele possa ser transmitido por um determinado canal, e em métodos
de acesso, que definem o modo como uma estação deverá acessar o
meio para enviar alguma informação. Entre as principais técnicas de
modulação podemos citar a OFDM (Orthogonal Frequency Division
Multiplex) e a GMSK (Gaussian Minimum Shift Key). O Espalhamento
Espectral (Spread Spectrum), embora é uma técnica de codificação,
também é utilizado pelas PLC’s.
Método de Acesso
• Entre os principais métodos de acesso, temos o CSMA/CD (Carrier
Sense Multiple Access with Collision Detection): Obriga que os nós
escutem a rede enquanto emitem dados

• CSMA/CA (Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance):


Antes de iniciar uma transmissão, cada estação precisa verificar se o
meio está ocupado.
Tipos de PLC
• Podemos dividir o PLC em dois tipos: quanto a frequência e quanto a
localização.
• Nas PLC’s quanto a frequência temos a PLC de banda larga e banda
estreita. A primeira utiliza grandes faixas de frequência, que variam de 1,6
a 30 MHz, possuindo uma alta taxa de transmissão. Este tipo de PLC, ou
BPL como é comumente chamado, é o mais estudado atualmente devido a
sua utilização para o acesso à Internet de alta velocidade.
• Já a PLC de faixa estreita utiliza uma faixa de frequência menor que a
anterior, que variam de 0,1 a 0,9 kHz, onde possui uma taxa de transmissão
menor que 1 Mbps. É comumente utilizada em áreas de gestão de energia,
automação, medição remota, etc.
• Nas PLC’s quanto a localização temos a PLIC (Power Line Indoor
Communication) e a PLOC (Power Line Outdoor Communication).
• A PLIC é utilizada para a criação de uma rede local, onde todas as
tomadas se tornam pontos de conexão para a rede.
• A PLOC é destinada para redes entre subestações de energias e redes
residenciais.
PLIC
Um modem PLC é conectado a uma tomada
elétrica para receber o sinal transmitido pelo
repetidor. É esse modem que faz a
decodificação e codificação dos sinais
elétricos em sinais de informação
possibilitando, por exemplo, acesso à
internet.
PLOC

O sistema PLC OUTDOOR é composto por um


equipamento denominado master, instalado
em um ponto próximo ao transformador de
energia elétrica, a partir do qual o sinal é
injetado nos cabos secundários da rede de
distribuição, atingindo o barramento da
entrada do
edifício.
Na caixa de distribuição é instalado um
repetidor que se acopla aos ramais de
carga dos medidores disponibilizando o sinal
PLC em toda a estrutura elétrica ligada ao
circuito desse transformador, fazendo com
que qualquer tomada de energia se
transforme num ponto da rede PLC.
Obrigado

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