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- Pedro chegou a ser processado (PROCESSO Nº: 0803282-58.2021.4.05.8000 - AÇÃO CIVIL PÚBLICA), porém, não
recebeu nenhuma pena. Não foi expulso do curso, não sofreu suspensão e nem mesmo uma multa. Foi totalmente
recompensado pelo crime que cometeu. A sentença foi dada foi a seguinte:
- Ou seja, o juiz afirma que, no entendimento dele, a única pessoa que deveria buscar que a justiça fosse feita seria o
candidato prejudicado. É como dizer que um homicida só deve ser julgado e sofrer pena se a pessoa assassinada
ressuscitar e procurar a justiça.
- Ainda, chama de “suposta trapaça” o crime cometido por Pedro. Qualquer pessoa com uma vista saudável pode vê-
lo e perceber que não houve “suposta trapaça”, houve um crime de falsidade ideológica. Pedro, sem dúvida alguma,
afirmou ser preto, pardo ou indígena, quando, evidentemente, é um homem branco, procurando trapacear o
processo seletivo, não se importando com o enorme prejuízo que estava causando a outra pessoa que realmente
merecia a vaga. Ou seja, Pedro inseriu em documento público uma declaração falsa ou diversa da que devia ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.
- O candidato que foi prejudicado não teria como saber que Pedro estava cometendo o crime de falsidade ideológica
que cometeu, fraudando cotas raciais, já que, apenas lendo o nome do candidato na lista de chamada não é possível
saber se ele é branco, pardo, preto ou indígena.
- Outra opção seria: os candidatos, vendo que ficaram entre os primeiros dos não aprovados, poderiam entrar na
Faculdade de Medicina no primeiro dia de aula e sair entrevistando de uma por uma todas as pessoas que
aparecessem pela frente, perguntando nome completo, se é discente da Faculdade e a qual turma pertence. Ainda
precisaria ter a sorte de todos os entrevistados realmente falarem a verdade, coisa que um fraudador de cota, já
tendo cometido o crime de falsidade ideológica, provavelmente não iria fazer. Ao fim desse processo todo, os
candidatos ainda teriam que comparar as informações coletadas com as informações do relatório de
acompanhamento dos alunos aprovados para saber se houve alguma fraude de cotas.
- Não é necessário dizer, mas, a situação acima seria, no mínimo, absurda. Até cômica. Assim como a decisão do juiz.
- O juiz tenta colocar o fraudador que cometeu um crime de falsidade ideológica como uma vítima. Insinuando que o
objetivo de todo o processo seria impedir que Pedro tivesse direito à gratuidade do ensino superior (?????).
Faltam adjetivos para descrever o quão absurdo é isso. Ignora completamente que o réu cometeu um crime e que
causou danos enormes a outro cidadão.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CASO DA FRAUDADORA ADRIANE GOMES DE SOUZA SILVA
- Adriane chegou a ser processada (PROCESSO Nº: 0803278-21.2021.4.05.8000 - AÇÃO CIVIL PÚBLICA), porém,
recebeu uma pena, no mínimo, extremamente branda. Não foi expulsa do curso, não sofreu nenhum tipo de
suspensão e, o juiz, alternativamente às multas que haviam sido impostas, deu a opção de a fraudadora apenas
prestar serviços públicos por 36 meses com uma carga horária de 24h semanais. É mais uma fraudadora que foi
totalmente recompensada pelo crime que cometeu. A sentença foi dada foi a seguinte:
- O juiz ainda cita uma suposta “hipossuficiência financeira” da discente ré. Porém, é sabido por qualquer pessoa que
convive com a ré que ela não vive em situação de hipossuficiência financeira alguma. Pelo contrário, tem um padrão
de vida de classe média, tendo, também, fraudado cotas de renda.
- Mais uma vez, o juiz responsável ignora completamente o fato de que a ré cometeu crime de falsidade ideológica e
não cita isso em nenhum momento durante a sentença. Adriane, evidentemente, inseriu em documento público
uma declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou
alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.