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NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto MB-1722/1989
CB-04 - Comitê- Comissão
CE-04:006.08 Brasileiro de
de Máquinas
Estudo de eLíquidos
Equipamentos Mecânicos
Penetrantes
NBR 8407 - Liquid penetrant inspection - Method of test
Descriptor: Liquid penetrant
Copyright © 1990, Esta Norma substitui a NBR 8407/1984
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da MB-1722, MAR 1990
deNormas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Líquido penetrante 15 páginas
Todos os direitos reservados
SUMÁRIO 3 Definições
1 Objetivo
2 Documentos complementares Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
3 Definições em 3.1 e 3.2 e na NBR 7552.
4 Princípio do método
5 Método de ensaio 3.1 Materiais penetrantes
6 Condições específicas
7 Execução do ensaio Produtos utilizados na execução do ensaio, tais como
8 Revelação das indicações produtos de limpeza, líquido penetrante, emulsificador,
9 Limpeza final removedor e revelador.
10 Qualificação e requalificação
ANEXO A - Figuras 3.2 Bloco comparador
ANEXO B - Limpeza de peças e materiais
ANEXO C - Bloco comparador Bloco metálico
comparar intencionalmente
os desempenhos trincado,
de materiais destinadonasa
penetrantes
1 Objetivo condições determinadas pelo procedimento.
Esta Norma fixa as condições de ensaio por líquido 4 Princípio do método
penetrante para detecção de descontinuidades superficiais,
abertas à superfície, em materiais não-porosos, metálicos 4.1 O método de ensaio por líquidos penetrantes
e não-metálicos. proporciona um meio para a detecção de descontinuidades
que afloram à superfície dos materiais. O líquido penetrante
2 Documentos complementares é aplicado uniformemente sobre a superfície da peça a ser
ensaiada, permitindo que ele penetre nas descontinuidades
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
existentes. Após um período adequado de tempo, o
NBR 7552 - Ensaio por líquido penetrante - Termi- excesso de penetrante é removido da superfície, e esta é
submetida à secagem. Em seguida, aplica-se o revelador,
nologia cuja finalidade é absorver o penetrante retido nas
ASTM-D-129 - Standard test method for sulfur in descontinuidades (por ação similar à de um mata-borrão),
petroleum products sendo por este tingido, nos pontos em que ocorrer a
absorção. A peça, a seguir, deve ser submetida a uma
ASTM-D-808 - Standard method of test for chlorine inspeção visual, para detectar a presença (partes tingidas
new and used petroleum products (bomb method) do revelador) ou a ausência de descontinuidades.
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Tipo
(quanto à Removível Removível com Removível
Método remoção) com água água após com solvente
(quanto à emulsificação
visibilidade)
b) removível com água, após emulsificação; 5.3.1.3 Os penetrantes removíveis por solvente são
formulados de modo que o excesso de penetrante na
c) removível por solvente. superfície possa ser removido esfregando-se a superfície
com materiais limpos, que não soltem fiapos, e em
5.3.1.1 Os penetrantes removíveis com água são formulados sucessivas operações, até que a maioria dos resíduos de
para serem removidos diretamente da superfície da peça penetrante tenha sido removida. Os resíduos rema-
em ensaio, por uma simples lavagem em água, após nescentes devem ser removidos com os mesmos ma-
intervalo de tempo adequado para a penetração. Pelo fato teriais de limpeza, porém levemente umedecidos com o
de o emulsificador
grande importânciaestar
um incorporado ao penetrante,
controle apropriado é de
durante a removedor. Para minimizar
descontinuidades, a remoção
deve-se evitar o uso de penetrante
removedor das
em
remoção do excesso de penetrante da superfície em excesso. proibido aspergir ou lavar a superfície da peça
ensaio, de forma a evitar excesso de lavagem. Se a com removedor, para a remoção do excesso de penetrante.
lavagem for demasiadamente demorada ou vigorosa, o
penetrante pode ser removido do interior das 5.3.2 Método “B”
descontinuidades.
O ensaio por penetrante visível utiliza um penetrante que
5.3.1.2 Os penetrantes removíveis com água após é perceptível com luz visível. O penetrante é, geralmente,
emulsificação são formulados de modo a serem insolúveis de cor vermelha, para que as indicações produzam um
em água, não podendo ser removidos por lavagem. A sua contraste acentuado com o fundo branco do revelador. As
remoção da superfície da peça em ensaio é feita, indicações obtidas por penetrante visível devem ser
seletivamente, pela ação de um emulsificador aplicado em observadas com “luz branca” adequada. Os métodos de
separado, facilitando a retirada do excesso de penetrante ensaio por penetrantes visíveis são classificados como:
da superfície. O emulsificador, quando aplicado
adequadamente, e, quando aplicado com um tempo a) removível com água;
apropriado para a emulsificação, combina com o penetrante
em excesso na superfície, formando uma mistura lavável b) removível com água, após emulsificação;
em água, que pode ser removida da superfície da peça por
lavagem, deixando-a livre do fundo fluorescente. O c) removível por solvente.
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5.3.2.1 Os penetrantes visíveis removíveis com água são forma de pó solúvel em água e utilizados nas concentrações
formulados para aplicação, conforme 5.3.1.1. recomendadas pelo fabricante.
5.3.2.2 Os penetrantes visíveis removíveis com água após 5.6.3 Os reveladores para suspensões não-aquosas são
emulsificação são formulados para emprego, conforme fornecidos na forma de suspensões de partículas de
5.3.1.2. revelador em solventes não-aquosos, já prontas para uso.
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7.1 Preparação da superfície antes do ensaio por líquido ou impedir a entrada do penetrante nas descontinuidades.
penetrante A secagem pode ser concluída por aquecimento da peça
em estufa, com lâmpada infravermelha, com ar quente de
Podem ser obtidos resultados satisfatórios, geralmente, circulação forçada, ou por exposição à temperatura
em superfícies ensaiadas nas condições de como foram ambiente. A temperatura da peça não deve exceder a
soldadas, laminadas, fundidas ou forjadas. A preparação máxima definida no procedimento durante a aplicação do
da superfície
torna-se por esmerilhamento
necessária ou usinagem,daentretanto,
quando as irregularidades superfície penetrante.
puderem mascarar as indicações de descontinuidades 7.3 Aplicação de penetrante
inaceitáveis ou interferir, de outra forma, na precisão do
ensaio (ver Anexo B, seção B-1.8, para precauções gerais Após a peça ter sido limpa, secada e resfriada até uma
referentes à preparação da superfície). temperatura próxima à ambiente, o penetrante deve ser
aplicado à superfície, de modo que toda a peça ou área a
7.2 Limpeza de peças e materiais ser ensaiada seja completamente coberta com o
penetrante.
7.2.1 Limpeza prévia
7.3.1 Há várias modalidades de aplicação do penetrante,
Para o sucesso de qualquer procedimento de ensaio por tais como imersão, pincelamento, inundação ou
penetrantes, é de fundamental importância que a superfí- pulverização. As peças pequenas são freqüentemente
cie da peça e as descontinuidades porventura existentes colocadas em cestos e mergulhadas em um tanque
estejam livres de quaisquer contaminações (sujeiras, em contendo penetrante. Para as peças maiores, ou com
geral), que possam interferir no ensaio. Todas as peças geometria complexa, o penetrante pode ser aplicado,
ou áreas de peças a serem inspecionadas devem estar mais facilmente, por pincelamento ou pulverização. As
limpas e secas, antes de o penetrante ser aplicado. Entende- pistolas de pulverização - eletrostáticas ou convencio-
se por superfície “limpa” aquela que se apresenta livre de nais - constituem meios efetivos de aplicação de
ferrugem, carepas, fluxo de solda, respingos de solda, penetrantes líquidos às superfícies das peças. A aplica-
graxa, tinta, películas oleosas, sujeiras, etc. Todos estes ção por pulverização eletrostática pode reduzir o excesso
contaminantes podem impedir que o penetrante entre nas de penetrante na peça, minimizar a pulverização excessi-
descontinuidades. Os resíduos dos produtos de limpeza va e evitar que o penetrante atinja vazios internos da peça,
podem reagir adversamente com o penetrante, reduzin- que podem servir de reservatórios de penetrante, capazes
do enormemente a sua sensibilidade e o seu desempe- de produzir “borrões” indesejáveis durante o ensaio. A
nho. Os ácidos e cromatos, em particular, reduzem pulverização pelo emprego de aerosóis também constitui
grandemente a fluorescência de muitos penetrantes. um meio conveniente e efetivo de aplicação. Em aplicações
Quando(como
ensaio somente umade
no caso região da por
soldas, peçaexemplo),
for submetida
tambémao por pulverização,
apropriada. é importante
Esta ventilação que haja
é geralmente ventilação
conseguida pelo
deve ser limpa uma faixa de 25 mm, no mínimo, adjacente emprego de uma cabine de pulverização e de um sistema
a esta região (ver Anexo B, para métodos de limpeza de exaustão adequadamente projetados.
detalhados).
7.3.2 Após a aplicação, deve-se permitir que o excesso de
7.2.2 Secagem após a limpeza penetrante escoe para fora da superfície da peça (deve ser
evitada a formação de poças de penetrante sobre a
essencial que a peça esteja completamente seca após superfície), enquanto decorre o tempo apropriado de
a limpeza, visto que qualquer resíduo líquido pode dificultar penetração (ver Tabela 2).
Tempos de penetração e
Tipo de revelação (em minutos)
Material Forma descon- para os métodos A-1, A-2, A-3
tinuidade B-1, B-2, B-3(A),(B)
Penetrante(C) Revelador(D)
/continua
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/continuação
Tempos de penetração e
Tipo de revelação (em minutos)
Material Forma descon- para os métodos A-1, A-2, A-3
tinuidade B-1, B-2, B-3(A),(B)
Penetrante(C) Revelador(D)
Ferramentas com Falta de fusão, 5 7
pastilhas de porosidade,
carboneto trincas
(D) O tempo de revelação começa imediatamente após a aplicação do revelador seco, ou quando tenha secado o revelador líquido aplicado
na superfície das peças (mínimos recomendados).
7.3.3 O período de tempo durante o qual o penetrante deve 7.4.2.1 A pressão da água deve ser constante e não
2
permanecer
adequada, devesobresera opeça, para permitir
recomendado pelo afabricante.
penetraçãoA superior a 345
forma geral, kPapulverização
uma (3,5 kgf/cm grosseira.
). Recomenda-se, de uma
Tabela 2, entretanto, pode servir de orientação para a
seleção de tempos de penetração, para uma variedade de 7.4.2.2 Os penetrantes laváveis em água, em sua maioria,
materiais, formas e tipos de descontinuidades. Se as podem ser efetivamente removidos por água numa
características do penetrante forem substancialmente temperatura máxima de 45°C.
afetadas por um tempo de penetração prolongado,
evidenciado por dificuldades na remoção do excesso, 7.4.2.3 A duração da lavagem depende das características
recomenda-se a aplicação do penetrante em intervalos de de remoção, inerentes ao penetrante, da condição de
no máximo 60 min, em virtude da evaporação e superfície da peça, da pressão da água de pulverização, e
conseqüente aumento de viscosidade. da temperatura empregada; o período de lavagem deve
ser determinado experimentalmente para cada aplicação
7.4 Remoção do excesso de penetrante particular. O tempo ótimo é evidenciado quando não restar
nenhum fundo interferente.
7.4.1 Após o decurso do tempo previsto para a penetração
requerida, o excesso de penetrante deve ser removido, 7.4.2.4 Deve ser evitado o excesso de lavagem; a lavagem
conforme descrito em 7.4.2, para penetrantes laváveis em excessiva pode fazer com que o penetrante seja retirado
água, ou em 7.4.3, para penetrantes pós-emulsificáveis, das descontinuidades. Para o método “A”, a lavagem deve
ou em 7.4.4, para penetrantes removíveis por solventes. ser efetuada sob luz negra, de modo que possa ser
corretamente determinado quando o excesso de penetrante
7.4.2 Os penetrantes laváveis em água podem ser removidos tiver sido adequadamente removido da superfície.
diretamente da peça por lavagem, não requerendo uma
etapa de emulsificação. O excesso de penetrante deve ser 7.4.2.5 Em aplicações especiais, onde não existam recursos
removido mediante o emprego de um pulverizador de para proceder-se à lavagem com água, a remoção do
água manual, automático ou semi-automático, ou um excesso do penetrante pode ser realizada mediante o
equipamento de imersão. O grau e a rapidez de remoção esfregamento da superfície com material absorvente limpo,
dependem de alguns parâmetros do processo, tais como umedecido com água, até completar-se a remoção do
pressão
lavagem.e As
temperatura da água,
características deeremoção,
da duração do ciclo de
inerentes ao excesso de penetrante.
penetrante empregado, assim como a condição de 7.4.3 Os penetrantes pós-emulsificáveis não são
superfície da peça, também afetam a velocidade e o grau diretamente laváveis em água; eles requerem a utilização
de remoção. importante controlar-se a operação de de um emulsificador (à base de óleo ou de água). Após
lavagem. decorrido o tempo requerido para a penetração, o excesso
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de penetrante deve ser emulsificado, imergindo, inundando secador de ar quente recirculante, controlado
ou pulverizando as peças com o emulsificador indicado (o termostaticamente. A temperatura no secador deve ser
emulsificador se combina com o excesso de penetrante, mantida, normalmente, entre 80°C e 105°C, para a maioria
formando uma mistura removível por lavagem). Após a das aplicações.
aplicação, o excesso de emulsificação deve ser removido,
evitando-se o empoçamento dele sobre a superfície da Nota: A temperatura da peça não deve exceder a máxima espe-
cificada. Permite-se o aquecimento ou resfriamento locali-
peça. zado, desde que a temperatura da peça permaneça na faixa
7.4.3.1 A emulsificação inicia-se tão logo o emulsificador estabelecida no procedimento.
tenha sido aplicado. O período de tempo em que o
emulsificador deve permanecer sobre a peça a ser ensaia- 7.5.3 Não deve ser permitida a permanência das peças na
da, e em contato com o penetrante, depende do tipo de estufa por mais tempo que o necessário. A permanência
emulsificador empregado (de ação rápida ou de ação excessiva no secador pode causar danos às peças, assim
lenta; à base de óleo ou à base de água) e da condição de como a evaporação do penetrante, o que pode prejudicar
superfície da peça (lisa ou rugosa). O tempo nominal de a sensibilidade do ensaio. O tempo de secagem varia com
emulsificação deve ser o recomendado pelo fabricante. O o tamanho, a natureza e o número de peças sob ensaio. O
tempo de emulsificação real deve ser determinado tempo mínimo de secagem deve ser determinado
experimentalmente, para cada aplicação específica. O experimentalmente.
acabamento da superfície (rugosidade) da peça é fator
significativo na seleção do emulsificador e do respectivo 7.5.4 No caso de penetrantes removíveis por solventes,
mínimo
da peça,possível,
tambémdeservindo
modo a como
não interferir comdea inspeção
indicador que não 8.2 Devem ser utilizados reveladores secos, reveladores
ocorreu emulsificação em excesso. aquosos ou reveladores não-aquosos, permitindo a
formação de um revestimento de partículas.
7.4.3.3 O processo de remoção do excesso de penetrante
já emulsificado deve ser feito conforme 7.4.2. 8.3 Os reveladores devem ser aplicados imediatamente
após a remoção do excesso de penetrante e antes da
7.4.4 Para os penetrantes removíveis por solventes, o secagem no caso de reveladores aquosos. Os demais
excesso de penetrante deve ser removido, na medida do tipos de reveladores devem ser aplicados imediatamente
possível, esfregando-se a superfície com um material após a secagem da peça.
limpo, livre de fiapos e repetidamente, até que os resíduos
do penetrante, em sua maioria, tenham sido removidos. 8.4 Há várias modalidades eficientes de aplicação para os
Após esta operação, deve-se umedecer levemente, com diversos tipos de reveladores, tais como banho de imersão,
solvente, um material igual ou similar ao utilizado para a inundação, pulverização e polvilhação. A configuração
limpeza inicial, esfregando-se a superfície da peça com dimensional, a condição de superfície, o número de peças
ele, até que todos os resíduos remanescentes sejam a serem processadas, etc. são fatores de influência na
removidos. Para minimizar a remoção de penetrante das escolha do revelador.
descontinuidades, deve ser evitado o uso de solvente em
excesso. proibido lavar a superfície com solvente após 8.5 Os reveladores, na forma de pós secos, devem ser
a aplicação do penetrante e antes da revelação. aplicados após a secagem, de acordo com 7.5, de modo
a assegurar a cobertura total da peça. As peças podem ser
7.5 Secagem das peças imersas ou banhadas dentro de um recipiente, ou em um
leito fluidizado de revelador seco; podem também ser
7.5.1 Na preparação de peças para o ensaio, é necessário polvilhadas com o revelador em pó, por meio de um bulbo
secá-las, tanto após a aplicação do revelador aquoso manual ou de uma pistola própria para pós. muito
como para a remoção da água de lavagem que precede a comum e bastante eficiente a aplicação de pó seco em
utilização de reveladores não-aquosos ou secos. uma câmara fechada, onde é criada uma nuvem de pó
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aplicado igualmente sobre toda a superfície a ser aplicação do revelador, como um auxílio para a avaliação
examinada. As peças podem ser pulverizadas com uma das indicações.
pistola convencional ou do tipo eletrostático.
8.9.1 As indicações de penetrantes fluorescentes devem
8.6 Os reveladores aquosos devem ser aplicados ser examinadas em local escurecido, permitindo-se um
imediatamente após a remoção do excesso de penetrante iluminamento máximo de 32 lux para os ensaios críticos.
Podem ser utilizados níveis mais altos para inspeções não-
e antes
como umdarevestimento
secagem. O branco
revelador, quando
sobre secado,
a peça. aparece
Os reveladores críticas, se for impossível escurecer convenientemente o
aquosos devem ser preparados e mantidos de acordo ambiente.
com as instruções do fabricante, e aplicados de maneira
a assegurar uma cobertura total e uniforme da peça. 8.9.1.1 Para o caso de líquido penetrante fluorescente, a
Devem ser tomados os cuidados necessários para evitar fonte de luz negra deve ter filtro de radiação ultravioleta
a possível perda de indicações, quando for utilizado um que permita a passagem de luz com o comprimento de
revelador aquoso juntamente com penetrantes laváveis onda na faixa de 320 nm a 400 nm (de 3200 a 4000 ) e
em água. deve estar ligada por um mínimo de 5 min antes do seu
emprego.
8.6.1 Os reveladores aquosos devem ser aplicados por
pulverização, inundação ou imersão da peça. Com 8.9.1.2 Na inspeção com líquido penetrante fluorescente,
reveladores aquosos, é mais comum a imersão das peças o inspetor deve estar na área escurecida, com antecedên-
em um banho de revelador preparado. As peças devem cia mínima de 5 min, para que sua visão se habitue ao
ficar imersas apenas durante o tempo suficiente para ambiente.
cobrir todas as suas superfícies com o revelador. Após
esta operação, todas as peças devem ser retiradas do 8.9.1.3 A intensidade de luz negra na superfície em ensaio
banho de revelador, deixando-se o líquido escoar das deve ser comprovada por meio de um instrumento sensível
superfícies. Todo o excesso de revelador retido nas à luz ultravioleta centrado a 365 nm (3650 ), ou detectando-
reentrâncias e cavidades deve ser também escorrido, a se as indicações dos blocos comparadores com os quais
fim de se eliminarem as tendências de empoçamento do o procedimento de execução foi qualificado. No caso de
revelador, o que mascararia as descontinuidades. utilizar-se instrumento sensível à luz, recomenda-se que a
intensidade seja igual ou superior a 800 µW/cm2.
8.6.2 A seguir, as peças devem ser secadas, de acordo
com 7.5. 8.9.1.4 A intensidade de luz negra na superfície em ensaio
deve ser avaliada pelo menos uma vez a cada 8 h e sempre
8.7 Os reveladores líquidos não-aquosos devem ser que as condições do ensaio forem alteradas.
aplicadosdeàpenetrante,
excesso peça por pulverização, após
e à secagem da a remoção
peça. Este tipo do
de 8.10 As indicações de penetrante visível podem ser
revelador evapora-se muito rapidamente à temperatura examinadas sob luz natural ou luz artificial branca, exigindo-
ambiente normal e, conseqüentemente, não requer a se iluminação adequada, para que não haja perda de
utilização de um secador. Ele deve ser usado, contudo, sensibilidade no ensaio. Recomenda-se intensidade
com ventilação adequada. luminosa mínima de 1000 lux, no local de ensaio.
/ANEXOS
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ANEXO A - Figuras
Figura 1 - Tipo 1 - Método para inspeção por penetrantes laváveis em água: A-1 (Fluorescente), B-1 (Visível)
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Figura 2 - Tipo 2 - Método para inspeção por penetrantes pós-emulsificáveis: A-2 (Fluorescente), B-2 (Visível)
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Figura 3 - Tipo 3 - Método para inspeção por penetrante removível por solventes: A-3 (Fluorescente), B-3 (Visível)
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Figura 4 - Fluxograma dos métodos gerais para a inspeção por penetrantes visíveis e fluorescentes
/ANEXO B
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B-1.8 Limpeza mecânica e condicionamento da hidrogênio, como resultado da decapagem por ácido, a
superfície peça deve ser aquecida a uma temperatura adequada,
durante um período de tempo apropriado, para a remo-
Os processos de remoção de metal, tais como limagem, ção do hidrogênio, antes da continuação do processo.
Após o aquecimento, a peça deve ser resfriada a uma
polimento, raspagem, fresagem mecânica, perfuração, temperatura inferior à máxima estabelecida no procedi-
escareação, esmerilhamento, polimento com líquido, mento, antes da aplicação do penetrante.
lixamento,
tambor, torneamento,
e jateamento rebarbação
abrasivo, vibratória
incluindo ou tais
abrasivos, em B-1.10 Aquecimento de materiais cerâmicos
como esferas de vidro, óxido de alumínio, areia, celulose
lignificada, granalha de metal, etc., são freqüentemente O aquecimento de peças cerâmicas em uma atmosfera
utilizados para remover sujeiras, tais como carbono, oxidante e limpa é um processo efetivo para a remoção de
ferrugem, carepas, areia de fundição aderente, bem como umidade e/ou sujeiras orgânicas leves. Deve ser utilizada
para rebarbar ou produzir uma aparência agradável na a máxima temperatura que não cause a degradação das
peça. Estes processos podem diminuir a eficiência do propriedades da peça cerâmica.
exame com penetrante, esmagando ou recalcando a
superfície do metal, e obstruindo descontinuidades abertas B-2 Limpeza final
à superfície.
B-2.1 Remoção do revelador
B-1.9 Ataque com ácido
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Modo de execução:
revestida, por meio de uma máquina de medição de
Submeter a peça, já revestida, a cargas aproximadas de dureza, pelo método Brinell, utilizando suporte de alumínio
10000 N, 20000 N e 30000 N, aplicadas à superfície não- e esfera de 10 mm de diâmetro.
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