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Cópia não -Nbr 8407-Ensaio Por Liquido Penetrante-slidepdf.com


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CDU: 620.179.111 NBR 8407 JUL 1990

Ensaio por líquido penetrante


ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA

Procedimento
Origem: Projeto MB-1722/1989
CB-04 - Comitê- Comissão
CE-04:006.08 Brasileiro de
de Máquinas
Estudo de eLíquidos
Equipamentos Mecânicos
Penetrantes
NBR 8407 - Liquid penetrant inspection - Method of test
Descriptor: Liquid penetrant
Copyright © 1990, Esta Norma substitui a NBR 8407/1984
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da MB-1722, MAR 1990
deNormas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Líquido penetrante 15 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3 Definições
1 Objetivo
2 Documentos complementares Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
3 Definições em 3.1 e 3.2 e na NBR 7552.
4 Princípio do método
5 Método de ensaio 3.1 Materiais penetrantes
6 Condições específicas
7 Execução do ensaio Produtos utilizados na execução do ensaio, tais como
8 Revelação das indicações produtos de limpeza, líquido penetrante, emulsificador,
9 Limpeza final removedor e revelador.
10 Qualificação e requalificação
ANEXO A - Figuras 3.2 Bloco comparador
ANEXO B - Limpeza de peças e materiais
ANEXO C - Bloco comparador Bloco metálico
comparar intencionalmente
os desempenhos trincado,
de materiais destinadonasa
penetrantes
1 Objetivo condições determinadas pelo procedimento.
Esta Norma fixa as condições de ensaio por líquido 4 Princípio do método
penetrante para detecção de descontinuidades superficiais,
abertas à superfície, em materiais não-porosos, metálicos 4.1 O método de ensaio por líquidos penetrantes
e não-metálicos. proporciona um meio para a detecção de descontinuidades
que afloram à superfície dos materiais. O líquido penetrante
2 Documentos complementares é aplicado uniformemente sobre a superfície da peça a ser
ensaiada, permitindo que ele penetre nas descontinuidades
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
existentes. Após um período adequado de tempo, o
NBR 7552 - Ensaio por líquido penetrante - Termi- excesso de penetrante é removido da superfície, e esta é
submetida à secagem. Em seguida, aplica-se o revelador,
nologia cuja finalidade é absorver o penetrante retido nas
ASTM-D-129 - Standard test method for sulfur in descontinuidades (por ação similar à de um mata-borrão),
petroleum products sendo por este tingido, nos pontos em que ocorrer a
absorção. A peça, a seguir, deve ser submetida a uma
ASTM-D-808 - Standard method of test for chlorine inspeção visual, para detectar a presença (partes tingidas
new and used petroleum products (bomb method) do revelador) ou a ausência de descontinuidades.
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4.2 A seleção de um método particular e do tipo do 5 Método de ensaio


procedimento de ensaio por líquido penetrante depende
da natureza da aplicação, das condições sob as quais 5.1 Os materiais para inspeção por líquidos penetrantes
o ensaio deve ser realizado, da disponibilidade de consistem em produtos de limpeza, penetrantes
equipamento de processamento e dos tipos de materiais fluorescentes e visíveis, emulsificadores(à base de óleo ou
penetrantes disponíveis para a execução do ensaio. à base de água; de ação rápida ou de ação lenta),
removedores e reveladores. Não é aconselhável a mistura
de materiais penetrantes de fabricantes diferentes.
4.3 Os parâmetros de processamento, tais como limpe-
za inicial, tempo de penetração, etc., são determinados 5.2 Os solventes são utilizados para desobstruir as
pelos materiais penetrantes específicos utilizados, pela descontinuidades superficiais de graxa, óleo, etc., não
natureza da peça a ser examinada (material ou tamanho; sendo permitido o uso de produtos que contenham frações
forma ou condição da superfície), pelos tipos de pesadas causadoras de depósito oleoso na superfície em
descontinuidades previstas, etc. Os métodos de ensaio ensaio.
por líquido penetrante indicam a presença, a localização e,
até certo ponto, a natureza e magnitude das 5.3 Os tipos e métodos de ensaio por líquidos penetrantes
descontinuidades detectadas. são classificados conforme Tabela 1.

Tabela 1 - Classificação dos tipos e métodos de ensaio por líquidos penetrantes

Tipo
(quanto à Removível Removível com Removível
Método remoção) com água água após com solvente
(quanto à emulsificação
visibilidade)

Método “A” - Fluorescente A-1 A-2 A-3

Método “B” - Visível B-1 B-2 B-3

5.3.1 Método “A” penetrante que permanece no interior da descontinuidade


não está sujeito a excesso de lavagem. O tempo adequado
Os métodos de ensaio por líquido penetrante fluorescente de emulsificação deve ser estabelecido experimentalmente
são classificados como: e deve ser sempre observado, para assegurar que não
ocorra emulsificação em excesso, da qual resultaria perda
a) removível com água; de indicações.

b) removível com água, após emulsificação; 5.3.1.3 Os penetrantes removíveis por solvente são
formulados de modo que o excesso de penetrante na
c) removível por solvente. superfície possa ser removido esfregando-se a superfície
com materiais limpos, que não soltem fiapos, e em
5.3.1.1 Os penetrantes removíveis com água são formulados sucessivas operações, até que a maioria dos resíduos de
para serem removidos diretamente da superfície da peça penetrante tenha sido removida. Os resíduos rema-
em ensaio, por uma simples lavagem em água, após nescentes devem ser removidos com os mesmos ma-
intervalo de tempo adequado para a penetração. Pelo fato teriais de limpeza, porém levemente umedecidos com o
de o emulsificador
grande importânciaestar
um incorporado ao penetrante,
controle apropriado é de
durante a removedor. Para minimizar
descontinuidades, a remoção
deve-se evitar o uso de penetrante
removedor das
em
remoção do excesso de penetrante da superfície em excesso. proibido aspergir ou lavar a superfície da peça
ensaio, de forma a evitar excesso de lavagem. Se a com removedor, para a remoção do excesso de penetrante.
lavagem for demasiadamente demorada ou vigorosa, o
penetrante pode ser removido do interior das 5.3.2 Método “B”
descontinuidades.
O ensaio por penetrante visível utiliza um penetrante que
5.3.1.2 Os penetrantes removíveis com água após é perceptível com luz visível. O penetrante é, geralmente,
emulsificação são formulados de modo a serem insolúveis de cor vermelha, para que as indicações produzam um
em água, não podendo ser removidos por lavagem. A sua contraste acentuado com o fundo branco do revelador. As
remoção da superfície da peça em ensaio é feita, indicações obtidas por penetrante visível devem ser
seletivamente, pela ação de um emulsificador aplicado em observadas com “luz branca” adequada. Os métodos de
separado, facilitando a retirada do excesso de penetrante ensaio por penetrantes visíveis são classificados como:
da superfície. O emulsificador, quando aplicado
adequadamente, e, quando aplicado com um tempo a) removível com água;
apropriado para a emulsificação, combina com o penetrante
em excesso na superfície, formando uma mistura lavável b) removível com água, após emulsificação;
em água, que pode ser removida da superfície da peça por
lavagem, deixando-a livre do fundo fluorescente. O c) removível por solvente.
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5.3.2.1 Os penetrantes visíveis removíveis com água são forma de pó solúvel em água e utilizados nas concentrações
formulados para aplicação, conforme 5.3.1.1. recomendadas pelo fabricante.

5.3.2.2 Os penetrantes visíveis removíveis com água após 5.6.3 Os reveladores para suspensões não-aquosas são
emulsificação são formulados para emprego, conforme fornecidos na forma de suspensões de partículas de
5.3.1.2. revelador em solventes não-aquosos, já prontas para uso.

5.3.2.3 Os penetrantes visíveis removíveis por solvente são Devem ser


remoção doaplicados
excesso àdepeca por pulverização,
penetrante e a secagem apósdaa
formulados para emprego, conforme 5.3.1.3. superfície. Estes reveladores são aplicados com pistolas
eletrostáticas ou de ar comprimido ou, ainda, por sistemas
5.4 Os emulsificadores são líquidos utilizados para de pulverização por pressão de ar (aerossol). Este tipo de
emulsificar o penetrante oleoso em excesso na superfície revelador não deve ser aplicado por qualquer outro
da peça, tornando-o removível com água. Há dois tipos processo que não seja o de pulverização, nem deve ser
básicos de emulsificadores: à base de óleo e à base de usado em tanques deimersão. Os reveladores não-aquosos
água, sendo que ambos podem atuar durante um período formam, após a secagem, um revestimento branco na
de tempo variável, desde alguns segundos até vários superfície da peça, servindo como fundo contrastante
minutos, dependendo da superfície da peça, viscosidade, para os penetrantes visíveis, bem como um meio de
concentração e composição química do emulsificador. revelação para os penetrantes fluorescentes.

5.4.1 Os emulsificadores à base de óleo são normalmente 6 Condições específicas


utilizados tal como fornecidos e possuem ação rápida ou
lenta, dependendo da viscosidade e da composição 6.1 Controle de contaminantes
química. Os emulsificadores de alta viscosidade são,
geralmente, de ação mais lenta do que os emulsificadores O usuário deste método deve obter um certificado do
de baixa viscosidade. Os emulsificadores à base de óleo conteúdo de contaminantes para todos os materiais
agem por difusão (dissolução) no penetrante existente em penetrantes que são utilizados em ligas à base de níquel,
excesso na superfície da peça, tornando-o removível com aços inoxidáveis austeníticos e titânio. Estes certificados
água; a taxa de difusão determina o tempo de emulsificação. devem incluir o número de lote do fabricante e os resultados
dos ensaios obtidos de acordo com 6.1.1 e 6.1.2. Estes
5.4.2 Os emulsificadores à base de água (removedor tipo resultados devem ser mantidos conforme acordo.
detergente) são fornecidos normalmente concentrados,
para serem diluídos em água e utilizados por imersão ou 6.1.1 Quando são ensaiadas ligas à base de níquel, todos
pulverização. Os emulsificadores à base de água, através os materiais penetrantes devem ser verificados quanto ao
de sua
da ação detergente,
superfície da peça.deslocam
A força odoexcesso
jato dedeágua
penetrante
ou a conteúdo
100 de enxofre,
g de cada material,por evaporação
durante 30 min,de umatemperatura
a uma amostra de
agitação pelo ar, em tanques de imersão abertos, propiciam de 90°C a 100°C ou à temperatura de ebulição do material,
a ação de lavagem, enquanto o detergente desloca o filme a que for menor. Materiais penetrantes são aceitáveis se o
de penetrante. O tempo de emulsificação é variável, em resíduo não exceder 0,005 g. Caso exceda, o resí-
função da concentração do detergente na água. duo deve ser analisado quanto ao teor de enxofre, confor-
me ASTM-D-129, até que se publique norma técnica da
5.5 Os removedores dissolvem o penetrante, permitindo a ABNT sobre o assunto. O conteúdo de enxofre não deve
limpeza da superfície, deixando-a totalmente livre de exceder 1% da massa do resíduo.
resíduos do penetrante.
6.1.2 Quando são ensaiados aços inoxidáveis austeníticos
5.6 A revelação das indicações do penetrante corresponde ou titânio, todos os materiais penetrantes devem ser
à operação de remoção do penetrante retido nas verificados quanto ao conteúdo de cloro, por evaporação
descontinuidades, pela ação de mata-borrão do revelador de uma amostra de 100 g de cada material, durante 30 min,
aplicado, aumentando, desta forma, a visibilidade das a uma temperatura de 90°C a 100°C ou à temperatura de
indicações do penetrante. ebulição do material, a que for menor. Materiais penetrantes
são aceitáveis se o resíduo não exceder 0,005 g. Caso
5.6.1 Os reveladores secos são utilizados tal como exceda, o resíduo deve ser analisado quanto ao teor de
fornecidos (ou seja, um pó não-aglutinável e facilmente cloro, conforme ASTM-D-808, até que se publique norma
espalhável). Deve ser evitada a contaminação do revelador técnica da ABNT sobre o assunto. O conteúdo de cloro
com penetrante fluorescente, pois as manchas resultantes não deve exceder 1% da massa do resíduo.
podem apresentar-se como falsas indicações.
7 Execução do ensaio
5.6.2 Os reveladores aquosos são normalmente forneci-
dos como pó seco, para dissolução ou suspensão em Os procedimentos descritos a seguir aplicam-se aos
água, dependendo do tipo empregado. métodos para inspeção por penetrante removível com
água, com solvente e com água após emulsificação (ver
5.6.2.1 Os reveladores
suspensões de partículasemdesuspensão aquosa
revelador em água.são
A Figuras 1, 2 e 3, visíveis
por penetrantes no Anexo ou A) e aos métodos
fluorescentes (verde inspeção
Figura 4, no
concentração, uso e conservação devem estar de acordo Anexo A). O procedimento de ensaio deve ser elaborado e
com as recomendações do fabricante. utilizado na faixa de temperatura pretendida de utilização
e de acordo com o estabelecido entre as partes
5.6.2.2 Os reveladores solúveis em água são fornecidos na interessadas.

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7.1 Preparação da superfície antes do ensaio por líquido ou impedir a entrada do penetrante nas descontinuidades.
penetrante A secagem pode ser concluída por aquecimento da peça
em estufa, com lâmpada infravermelha, com ar quente de
Podem ser obtidos resultados satisfatórios, geralmente, circulação forçada, ou por exposição à temperatura
em superfícies ensaiadas nas condições de como foram ambiente. A temperatura da peça não deve exceder a
soldadas, laminadas, fundidas ou forjadas. A preparação máxima definida no procedimento durante a aplicação do

da superfície
torna-se por esmerilhamento
necessária ou usinagem,daentretanto,
quando as irregularidades superfície penetrante.
puderem mascarar as indicações de descontinuidades 7.3 Aplicação de penetrante
inaceitáveis ou interferir, de outra forma, na precisão do
ensaio (ver Anexo B, seção B-1.8, para precauções gerais Após a peça ter sido limpa, secada e resfriada até uma
referentes à preparação da superfície). temperatura próxima à ambiente, o penetrante deve ser
aplicado à superfície, de modo que toda a peça ou área a
7.2 Limpeza de peças e materiais ser ensaiada seja completamente coberta com o
penetrante.
7.2.1 Limpeza prévia
7.3.1 Há várias modalidades de aplicação do penetrante,
Para o sucesso de qualquer procedimento de ensaio por tais como imersão, pincelamento, inundação ou
penetrantes, é de fundamental importância que a superfí- pulverização. As peças pequenas são freqüentemente
cie da peça e as descontinuidades porventura existentes colocadas em cestos e mergulhadas em um tanque
estejam livres de quaisquer contaminações (sujeiras, em contendo penetrante. Para as peças maiores, ou com
geral), que possam interferir no ensaio. Todas as peças geometria complexa, o penetrante pode ser aplicado,
ou áreas de peças a serem inspecionadas devem estar mais facilmente, por pincelamento ou pulverização. As
limpas e secas, antes de o penetrante ser aplicado. Entende- pistolas de pulverização - eletrostáticas ou convencio-
se por superfície “limpa” aquela que se apresenta livre de nais - constituem meios efetivos de aplicação de
ferrugem, carepas, fluxo de solda, respingos de solda, penetrantes líquidos às superfícies das peças. A aplica-
graxa, tinta, películas oleosas, sujeiras, etc. Todos estes ção por pulverização eletrostática pode reduzir o excesso
contaminantes podem impedir que o penetrante entre nas de penetrante na peça, minimizar a pulverização excessi-
descontinuidades. Os resíduos dos produtos de limpeza va e evitar que o penetrante atinja vazios internos da peça,
podem reagir adversamente com o penetrante, reduzin- que podem servir de reservatórios de penetrante, capazes
do enormemente a sua sensibilidade e o seu desempe- de produzir “borrões” indesejáveis durante o ensaio. A
nho. Os ácidos e cromatos, em particular, reduzem pulverização pelo emprego de aerosóis também constitui
grandemente a fluorescência de muitos penetrantes. um meio conveniente e efetivo de aplicação. Em aplicações
Quando(como
ensaio somente umade
no caso região da por
soldas, peçaexemplo),
for submetida
tambémao por pulverização,
apropriada. é importante
Esta ventilação que haja
é geralmente ventilação
conseguida pelo
deve ser limpa uma faixa de 25 mm, no mínimo, adjacente emprego de uma cabine de pulverização e de um sistema
a esta região (ver Anexo B, para métodos de limpeza de exaustão adequadamente projetados.
detalhados).
7.3.2 Após a aplicação, deve-se permitir que o excesso de
7.2.2 Secagem após a limpeza penetrante escoe para fora da superfície da peça (deve ser
evitada a formação de poças de penetrante sobre a
essencial que a peça esteja completamente seca após superfície), enquanto decorre o tempo apropriado de
a limpeza, visto que qualquer resíduo líquido pode dificultar penetração (ver Tabela 2).

Tabela 2 - Tempos de penetração e revelação recomendados

Tempos de penetração e
Tipo de revelação (em minutos)
Material Forma descon- para os métodos A-1, A-2, A-3
tinuidade B-1, B-2, B-3(A),(B)

Penetrante(C) Revelador(D)

Alumínio, magné- Fundida - Porosidade, 5 7


sio, ferro fun- fundidos e gotas frias
dido, aço, soldas (de fundição),
bronze e latão, falta de fusão,
titânio e ligas Trabalhada - trincas (todas
para altas tem- forjados, as formas)
peraturas extrudados
e chapas Dobras, trincas 10 7
(todas as formas)

/continua
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/continuação
Tempos de penetração e
Tipo de revelação (em minutos)
Material Forma descon- para os métodos A-1, A-2, A-3
tinuidade B-1, B-2, B-3(A),(B)

Penetrante(C) Revelador(D)
Ferramentas com Falta de fusão, 5 7
pastilhas de porosidade,
carboneto trincas

Plástico Todas as Trincas 5 7


formas

Vidro Todas as Trincas 5 7


formas

Cerâmica Todas as Trincas, po- 5 7


formas rosidade

(A) Para faixa de temperatura de 15°C a 50°C.

(B) Todos os tempos de penetração indicados são os mínimos recomendados.

(C) O tempo máximo de penetração é de 60 min.

(D) O tempo de revelação começa imediatamente após a aplicação do revelador seco, ou quando tenha secado o revelador líquido aplicado
na superfície das peças (mínimos recomendados).

7.3.3 O período de tempo durante o qual o penetrante deve 7.4.2.1 A pressão da água deve ser constante e não
2
permanecer
adequada, devesobresera opeça, para permitir
recomendado pelo afabricante.
penetraçãoA superior a 345
forma geral, kPapulverização
uma (3,5 kgf/cm grosseira.
). Recomenda-se, de uma
Tabela 2, entretanto, pode servir de orientação para a
seleção de tempos de penetração, para uma variedade de 7.4.2.2 Os penetrantes laváveis em água, em sua maioria,
materiais, formas e tipos de descontinuidades. Se as podem ser efetivamente removidos por água numa
características do penetrante forem substancialmente temperatura máxima de 45°C.
afetadas por um tempo de penetração prolongado,
evidenciado por dificuldades na remoção do excesso, 7.4.2.3 A duração da lavagem depende das características
recomenda-se a aplicação do penetrante em intervalos de de remoção, inerentes ao penetrante, da condição de
no máximo 60 min, em virtude da evaporação e superfície da peça, da pressão da água de pulverização, e
conseqüente aumento de viscosidade. da temperatura empregada; o período de lavagem deve
ser determinado experimentalmente para cada aplicação
7.4 Remoção do excesso de penetrante particular. O tempo ótimo é evidenciado quando não restar
nenhum fundo interferente.
7.4.1 Após o decurso do tempo previsto para a penetração
requerida, o excesso de penetrante deve ser removido, 7.4.2.4 Deve ser evitado o excesso de lavagem; a lavagem
conforme descrito em 7.4.2, para penetrantes laváveis em excessiva pode fazer com que o penetrante seja retirado
água, ou em 7.4.3, para penetrantes pós-emulsificáveis, das descontinuidades. Para o método “A”, a lavagem deve
ou em 7.4.4, para penetrantes removíveis por solventes. ser efetuada sob luz negra, de modo que possa ser
corretamente determinado quando o excesso de penetrante
7.4.2 Os penetrantes laváveis em água podem ser removidos tiver sido adequadamente removido da superfície.
diretamente da peça por lavagem, não requerendo uma
etapa de emulsificação. O excesso de penetrante deve ser 7.4.2.5 Em aplicações especiais, onde não existam recursos
removido mediante o emprego de um pulverizador de para proceder-se à lavagem com água, a remoção do
água manual, automático ou semi-automático, ou um excesso do penetrante pode ser realizada mediante o
equipamento de imersão. O grau e a rapidez de remoção esfregamento da superfície com material absorvente limpo,
dependem de alguns parâmetros do processo, tais como umedecido com água, até completar-se a remoção do
pressão
lavagem.e As
temperatura da água,
características deeremoção,
da duração do ciclo de
inerentes ao excesso de penetrante.
penetrante empregado, assim como a condição de 7.4.3 Os penetrantes pós-emulsificáveis não são
superfície da peça, também afetam a velocidade e o grau diretamente laváveis em água; eles requerem a utilização
de remoção. importante controlar-se a operação de de um emulsificador (à base de óleo ou de água). Após
lavagem. decorrido o tempo requerido para a penetração, o excesso

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de penetrante deve ser emulsificado, imergindo, inundando secador de ar quente recirculante, controlado
ou pulverizando as peças com o emulsificador indicado (o termostaticamente. A temperatura no secador deve ser
emulsificador se combina com o excesso de penetrante, mantida, normalmente, entre 80°C e 105°C, para a maioria
formando uma mistura removível por lavagem). Após a das aplicações.
aplicação, o excesso de emulsificação deve ser removido,
evitando-se o empoçamento dele sobre a superfície da Nota: A temperatura da peça não deve exceder a máxima espe-
cificada. Permite-se o aquecimento ou resfriamento locali-
peça. zado, desde que a temperatura da peça permaneça na faixa
7.4.3.1 A emulsificação inicia-se tão logo o emulsificador estabelecida no procedimento.
tenha sido aplicado. O período de tempo em que o
emulsificador deve permanecer sobre a peça a ser ensaia- 7.5.3 Não deve ser permitida a permanência das peças na
da, e em contato com o penetrante, depende do tipo de estufa por mais tempo que o necessário. A permanência
emulsificador empregado (de ação rápida ou de ação excessiva no secador pode causar danos às peças, assim
lenta; à base de óleo ou à base de água) e da condição de como a evaporação do penetrante, o que pode prejudicar
superfície da peça (lisa ou rugosa). O tempo nominal de a sensibilidade do ensaio. O tempo de secagem varia com
emulsificação deve ser o recomendado pelo fabricante. O o tamanho, a natureza e o número de peças sob ensaio. O
tempo de emulsificação real deve ser determinado tempo mínimo de secagem deve ser determinado
experimentalmente, para cada aplicação específica. O experimentalmente.
acabamento da superfície (rugosidade) da peça é fator
significativo na seleção do emulsificador e do respectivo 7.5.4 No caso de penetrantes removíveis por solventes,

tempo de emulsificação do excesso de penetrante. Em onde o processo


limpeza de penetrante
com solvente, é removido
a superfície pelasecada
deve ser técnicapor
de
geral, o tempo de emulsificação pode variar desde alguns
segundos até vários minutos, dependendo da atividade do evaporação normal. O tempo mínimo de secagem deve
emulsificador. ser determinado experimentalmente. Recomenda-se um
tempo mínimo de 5 min.
7.4.3.2 A lavagem adequada do penetrante emulsificado, a
fim de removê-lo da superfície da peça, pode ser 8 Revelação das indicações
conseguida utilizando-se um pulverizador manual, semi-
automático ou automático, ou um equipamento de imersão. 8.1 A revelação é o processo de remoção do penetrante
Para o método “A”, a lavagem deve ser efetuada sob luz que permaneceu retido nas descontinuidades, através da
negra, de modo que possa ser facilmente verificado quando ação de uma absorção do tipo mata-borrão, exercida pelo
o penetrante emulsificado tiver sido total e corretamente revelador, que retira o penetrante das descontinuidades,
removido da superfície. O fundo residual deve ser o espalhando-o sobre a superfície e tornando-o visível.

mínimo
da peça,possível,
tambémdeservindo
modo a como
não interferir comdea inspeção
indicador que não 8.2 Devem ser utilizados reveladores secos, reveladores
ocorreu emulsificação em excesso. aquosos ou reveladores não-aquosos, permitindo a
formação de um revestimento de partículas.
7.4.3.3 O processo de remoção do excesso de penetrante
já emulsificado deve ser feito conforme 7.4.2. 8.3 Os reveladores devem ser aplicados imediatamente
após a remoção do excesso de penetrante e antes da
7.4.4 Para os penetrantes removíveis por solventes, o secagem no caso de reveladores aquosos. Os demais
excesso de penetrante deve ser removido, na medida do tipos de reveladores devem ser aplicados imediatamente
possível, esfregando-se a superfície com um material após a secagem da peça.
limpo, livre de fiapos e repetidamente, até que os resíduos
do penetrante, em sua maioria, tenham sido removidos. 8.4 Há várias modalidades eficientes de aplicação para os
Após esta operação, deve-se umedecer levemente, com diversos tipos de reveladores, tais como banho de imersão,
solvente, um material igual ou similar ao utilizado para a inundação, pulverização e polvilhação. A configuração
limpeza inicial, esfregando-se a superfície da peça com dimensional, a condição de superfície, o número de peças
ele, até que todos os resíduos remanescentes sejam a serem processadas, etc. são fatores de influência na
removidos. Para minimizar a remoção de penetrante das escolha do revelador.
descontinuidades, deve ser evitado o uso de solvente em
excesso. proibido lavar a superfície com solvente após 8.5 Os reveladores, na forma de pós secos, devem ser
a aplicação do penetrante e antes da revelação. aplicados após a secagem, de acordo com 7.5, de modo
a assegurar a cobertura total da peça. As peças podem ser
7.5 Secagem das peças imersas ou banhadas dentro de um recipiente, ou em um
leito fluidizado de revelador seco; podem também ser
7.5.1 Na preparação de peças para o ensaio, é necessário polvilhadas com o revelador em pó, por meio de um bulbo
secá-las, tanto após a aplicação do revelador aquoso manual ou de uma pistola própria para pós. muito
como para a remoção da água de lavagem que precede a comum e bastante eficiente a aplicação de pó seco em
utilização de reveladores não-aquosos ou secos. uma câmara fechada, onde é criada uma nuvem de pó

7.5.2 As peças podem ser secadas, utilizando-se uma efetiva e controlada.


sacudindo-se O excessolevemente
ou batendo-se de pó pode ser removido
a peça, ou so-
estufa com circulação de ar quente ou um jato de ar prando-a com ar comprimido seco, limpo e de baixa pres-
quente, ou esfregamento com material absorvente limpo são, de 34 kPa a 69 kPa (de 0,3 kgf/cm 2 a 0,7 kgf/cm 2).
seguido de evaporação natural à temperatura ambiente. A Podem ser utilizados outros meios adequados ao tamanho
secagem é realizada, em melhores condições, em um e à forma geométrica da peça, desde que o pó seja

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aplicado igualmente sobre toda a superfície a ser aplicação do revelador, como um auxílio para a avaliação
examinada. As peças podem ser pulverizadas com uma das indicações.
pistola convencional ou do tipo eletrostático.
8.9.1 As indicações de penetrantes fluorescentes devem
8.6 Os reveladores aquosos devem ser aplicados ser examinadas em local escurecido, permitindo-se um
imediatamente após a remoção do excesso de penetrante iluminamento máximo de 32 lux para os ensaios críticos.
Podem ser utilizados níveis mais altos para inspeções não-
e antes
como umdarevestimento
secagem. O branco
revelador, quando
sobre secado,
a peça. aparece
Os reveladores críticas, se for impossível escurecer convenientemente o
aquosos devem ser preparados e mantidos de acordo ambiente.
com as instruções do fabricante, e aplicados de maneira
a assegurar uma cobertura total e uniforme da peça. 8.9.1.1 Para o caso de líquido penetrante fluorescente, a
Devem ser tomados os cuidados necessários para evitar fonte de luz negra deve ter filtro de radiação ultravioleta
a possível perda de indicações, quando for utilizado um que permita a passagem de luz com o comprimento de
revelador aquoso juntamente com penetrantes laváveis onda na faixa de 320 nm a 400 nm (de 3200 a 4000 ) e
em água. deve estar ligada por um mínimo de 5 min antes do seu
emprego.
8.6.1 Os reveladores aquosos devem ser aplicados por
pulverização, inundação ou imersão da peça. Com 8.9.1.2 Na inspeção com líquido penetrante fluorescente,
reveladores aquosos, é mais comum a imersão das peças o inspetor deve estar na área escurecida, com antecedên-
em um banho de revelador preparado. As peças devem cia mínima de 5 min, para que sua visão se habitue ao
ficar imersas apenas durante o tempo suficiente para ambiente.
cobrir todas as suas superfícies com o revelador. Após
esta operação, todas as peças devem ser retiradas do 8.9.1.3 A intensidade de luz negra na superfície em ensaio
banho de revelador, deixando-se o líquido escoar das deve ser comprovada por meio de um instrumento sensível
superfícies. Todo o excesso de revelador retido nas à luz ultravioleta centrado a 365 nm (3650 ), ou detectando-
reentrâncias e cavidades deve ser também escorrido, a se as indicações dos blocos comparadores com os quais
fim de se eliminarem as tendências de empoçamento do o procedimento de execução foi qualificado. No caso de
revelador, o que mascararia as descontinuidades. utilizar-se instrumento sensível à luz, recomenda-se que a
intensidade seja igual ou superior a 800 µW/cm2.
8.6.2 A seguir, as peças devem ser secadas, de acordo
com 7.5. 8.9.1.4 A intensidade de luz negra na superfície em ensaio
deve ser avaliada pelo menos uma vez a cada 8 h e sempre
8.7 Os reveladores líquidos não-aquosos devem ser que as condições do ensaio forem alteradas.

aplicadosdeàpenetrante,
excesso peça por pulverização, após
e à secagem da a remoção
peça. Este tipo do
de 8.10 As indicações de penetrante visível podem ser
revelador evapora-se muito rapidamente à temperatura examinadas sob luz natural ou luz artificial branca, exigindo-
ambiente normal e, conseqüentemente, não requer a se iluminação adequada, para que não haja perda de
utilização de um secador. Ele deve ser usado, contudo, sensibilidade no ensaio. Recomenda-se intensidade
com ventilação adequada. luminosa mínima de 1000 lux, no local de ensaio.

8.7.1 Os reveladores não-aquosos devem ser aplicados 9 Limpeza final


por pulverização, conforme instruções do fabricante. As
peças devem ser pulverizadas, de modo a assegurar a 9.1 A limpeza final é necessária quando o penetrante e/ou
cobertura total das superfícies a serem examinadas, com revelador residuais possam interferir com o processamento
uma película de revelador fina e uniforme. subseqüente ou com as condições de serviço da peça; isto
é particularmente importante quando os resíduos do ensaio
8.7.2 proibido imergir ou inundar as peçascom reveladores por penetrante possam combinar com outros materiais,
não-aquosos, uma vez que esta operação escoa ou dis- dando origem
uma técnica a produtos
adequada, talcorrosivos. Pode ser
como uma simples empregada
enxaguadura,
solve o penetrante dentro das descontinuidades, através
de sua ação solvente. lavagem mecânica, desengraxamento por vapor, imersão
em solvente ou limpeza ultra-sônica. No caso de
8.8 O período de tempo em que o revelador deve per- reveladores, recomenda-se, quando for necessária a sua
manecer sobre a peça, antes da inspeção, não deve ser remoção posteriormente ao ensaio, que esta seja realizada
inferior a 7 min. O tempo de revelação inicia-se tão prontamente quanto possível, após o ensaio, de modo
imediatamente após a aplicação de revelador na forma de que o revelador não se fixe à peça. A enxaguadura por
pó seco e logo que o revestimento de revelador líquido pulverização de água é geralmente adequada.
(aquoso e não-aquoso) tenha secado, isto é, logo que os Nota: Os reveladores devem ser removidos antes do desen-
solventes tenham se evaporado totalmente. São permitidos graxamento por vapor; o desengraxamento referido pode
períodos de revelação superiores a 30 min, se a quantidade causar o endurecimento do revelador sobre as peças.
de líquido absorvido pelo revelador não alterar os resultados
do ensaio. 10 Qualificação e requalificação
8.9 A inspeção das peças deve ser efetuada após ter 10.1 Geral
decorrido o tempo de revelação indicado em 8.8, de modo
a assegurar a necessária absorção do penetrante, do A qualificação do procedimento de execução do ensaio
interior das descontinuidades para a camada do revelador. exige provas de equivalência com procedimentos de
Constitui boa prática observar a superfície durante a execução de ensaio aprovados.
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10.2 Método recomendado 10.2.4 Na qualificação, o bloco comparador e todos


os materiais especificados no procedimento de execu-
10.2.1 A equivalência dos procedimentos de execução de ção devem ter suas temperaturas uniformizadas
ensaio deve ser estabelecida utilizando-se um bloco à temperatura definida neste, exceto quando a tempe-
comparador. ratura for superior a 60°C, quando então apenas o blo-
co comparador deve ser uniformizado à temperatura
10.2.2 O bloco utilizado pode ser confeccionado de acordo
com o Anexo C. definida.
10.2.3 A qualificação é efetuada aplicando-se na parte “A” do 10.2.5 Para penetrantes visíveis, admite-se não dividir em
bloco o procedimento de execução de ensaio que se pretende partes “A” e “B”, desde que o bloco comparador seja
qualificar, nas condições limites de temperatura, e julgando- totalmente limpo antes da aplicação de qualquer pro-
se os resultados, por comparação, com um procedimento de cedimento e se registrem os resultados de cada proce-
execução de desempenho satisfatório aplicado na parte “B”. dimento por meio de fotografia ou réplica.

/ANEXOS

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ANEXO A - Figuras

Figura 1 - Tipo 1 - Método para inspeção por penetrantes laváveis em água: A-1 (Fluorescente), B-1 (Visível)
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Figura 2 - Tipo 2 - Método para inspeção por penetrantes pós-emulsificáveis: A-2 (Fluorescente), B-2 (Visível)
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Figura 3 - Tipo 3 - Método para inspeção por penetrante removível por solventes: A-3 (Fluorescente), B-3 (Visível)
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Figura 4 - Fluxograma dos métodos gerais para a inspeção por penetrantes visíveis e fluorescentes

/ANEXO B

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ANEXO B - Limpeza de peças e materiais

B-1 Escolha do método de limpeza não-inflamáveis, contendo detergentes, especialmente


selecionados para umedecer, penetrar, emulsificar e
A escolha de um método adequado de limpeza deve ser saponificar vários tipos de sujeira. As soluções alcalinas
baseada
ser em fatores
removido, tais que
uma vez como: (1) tipométodo
nenhum de contaminante a
é capaz de aquecidaspara
ferrugem, também são utilizadas
a decapagem e para apara a remoção
remoção de
de carepas
remover todos os tipos de contaminantes com a mesma de oxidação capazes de mascarar as descontinuidades da
eficiência; (2) efeito do método de limpeza sobre as peças; superfície. Os compostos alcalinos para limpeza devem
(3) viabilidade do método de limpeza para a peça (uma ser utilizados de acordo com as recomendações do
peça de grandes dimensões, por exemplo, não pode ser fabricante.
colocada em um desengraxante pequeno ou em um
limpador ultra-sônico); e (4) requisitos específicos de Nota: As peças limpas pelo processo alcalino devem ser enxagua-
limpeza, estipulados pelo comprador. São recomendados das até ficarem completamente livres do limpador e devem
os seguintes tipos de limpeza: ser integralmente secadas pelo calor, antes do processo do
ensaio por penetrante. A temperatura da peça, quando da
B-1.1 Limpeza com detergente aplicação do penetrante, não deve exceder a máxima do
procedimento.
Os detergentes para limpeza são compostos não-
inflamáveis, solúveis em água, contendo aditivos B-1.5 Limpeza por vapor
especialmente selecionados para umedecer, penetrar,
emulsificar e saponificar vários tipos de sujeira, tais como A limpeza por vapor é uma modificação do método de
graxas e películas oleosas, fluidos de corte e usinagem, limpeza alcalina em tanque aquecido, que pode ser utilizada
componentes não-pigmentados para estiramento, etc. Os para a preparação de peças de grandes dimensões, não-
detergentes para limpeza podem ser de natureza alcalina, manuseáveis. Este método de limpeza remove sujeiras
neutra ou ácida; todavia, eles devem ser não-corrosivos inorgânicas e muitas sujeiras orgânicas da superfície das
ao objeto em ensaio. As propriedades de limpeza das peças, porém pode não alcançar o fundo das des-
soluções detergentes facilitam a remoção total de sujeiras continuidades profundas e, por esta razão, recomenda-se
e de contaminações da superfície e das cavidades, um banho posterior em solvente.
preparando-as para receber o penetrante. Recomenda-se
a utilização da temperatura, concentração e tempo de B-1.6 Limpeza ultra-sônica
limpeza indicados pelo fabricante.
Este método soma a agitação ultra-sônica à limpeza por
B-1.2 Limpeza por solvente solvente ou detergente, para aumentar a eficiência ediminuir
o tempo de limpeza. Ele deve ser utilizado com água e
Há uma variedade de solventes para limpeza que pode ser detergente, se as sujeiras a serem removidas forem
usada para dissolver, com eficiência, sujeiras diversas, inorgânicas (ferrugem, sais, produtos de corrosão, etc.) e,
como graxas ou películas oleosas, ceras e vedantes, tintas com solvente orgânico, se as sujeiras a serem removidas
e matérias orgânicas em geral. Estes solventes devem ser forem orgânicas (graxas, películas oleosas, etc.). Após a
livres de resíduos, especialmente quando utilizados para limpeza ultra-sônica, as peças devem ser aquecidas para
limpeza manual ou como desengraxantes em tanques de remoção do fluido de limpeza e, em seguida, resfriadas a
imersão. Os solventes para limpeza não são recomendados uma temperatura não superior à máxima especificada no
para a remoção de ferrugem ou carepas, fluxos e respingos procedimento, antes da aplicação do penetrante.
de solda, e sujeiras inorgânicas em geral.
B-1.7 Remoção de tinta
Nota: Alguns solventes de limpeza são inflamáveis e podem ser
tóxicos. Devem ser observadas todas as instruções de As
segurança, recomendadas pelo fabricante. porpelículas
meio de de tinta podem
solventes ser efetivamente
descascadores removidas
ou por agentes
alcalinos desintegradores, em tanques aquecidos. Na
B-1.3 Desengraxamento por vapor maioria dos casos, a película de tinta deve ser
completamente removida, para expor a superfície do metal.
O desengraxamento por vapor é o método preferido para Os removedores de tinta tipo solvente podem ser
a remoção de óleo ou sujeiras graxentas da superfície das encorpados, de alta viscosidade, para aplicação por
peças e de descontinuidades de aberturas. Este processo pulverização ou por pincel, ou podem, ainda, ser do tipo de
não remove sujeiras de tipo inorgânico (produtos de baixa viscosidade, de duas camadas, para aplicação por
corrosão, sais, etc.) e pode não remover sujeiras resinosas meio de tanques de imersão. Ambos os removedores do
(revestimentos plásticos, vernizes, tintas, etc.). Devido ao tipo solvente são geralmente utilizados à temperatura
limitado tempo de contato, o desengraxamento pode não ambiente, na condição de como fornecidos. Os
limpar completamente as descontinuidades profundas, removedores alcalinos, para uso em tanques aquecidos,
recomendando-se, nestes casos, uma imersão posterior
em solvente. são compostos
ser utilizadosnaem
forma de pó, solúveis em
concentrações água, devendo
e temperaturas
recomendadas pelo fabricante. Após a remoção da tinta,
B-1.4 Limpeza alcalina as peças devem ser inteiramente enxaguadas para a
remoção de todas as contaminações das descontinuidades
Os agentes de limpeza alcalinos são soluções aquosas e, em seguida, inteiramente secadas.

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B-1.8 Limpeza mecânica e condicionamento da hidrogênio, como resultado da decapagem por ácido, a
superfície peça deve ser aquecida a uma temperatura adequada,
durante um período de tempo apropriado, para a remo-
Os processos de remoção de metal, tais como limagem, ção do hidrogênio, antes da continuação do processo.
Após o aquecimento, a peça deve ser resfriada a uma
polimento, raspagem, fresagem mecânica, perfuração, temperatura inferior à máxima estabelecida no procedi-
escareação, esmerilhamento, polimento com líquido, mento, antes da aplicação do penetrante.
lixamento,
tambor, torneamento,
e jateamento rebarbação
abrasivo, vibratória
incluindo ou tais
abrasivos, em B-1.10 Aquecimento de materiais cerâmicos
como esferas de vidro, óxido de alumínio, areia, celulose
lignificada, granalha de metal, etc., são freqüentemente O aquecimento de peças cerâmicas em uma atmosfera
utilizados para remover sujeiras, tais como carbono, oxidante e limpa é um processo efetivo para a remoção de
ferrugem, carepas, areia de fundição aderente, bem como umidade e/ou sujeiras orgânicas leves. Deve ser utilizada
para rebarbar ou produzir uma aparência agradável na a máxima temperatura que não cause a degradação das
peça. Estes processos podem diminuir a eficiência do propriedades da peça cerâmica.
exame com penetrante, esmagando ou recalcando a
superfície do metal, e obstruindo descontinuidades abertas B-2 Limpeza final
à superfície.
B-2.1 Remoção do revelador
B-1.9 Ataque com ácido

As soluções ácidas inibidas (soluções decapantes) são O revelador,


removido comna forma
jato de arde pó de
(livre seco, pode
óleo) serenxaguadura.
ou por efetivamente
rotineiramente utilizadas para a remoção de carepas das As películas de removedor líquido podem ser removidas,
superfícies das peças. Esta operação é necessária para com eficiência, por enxaguadura, com ou sem detergente,
remover estas cascas de oxidação que podem mascarar tanto manualmente, como com o auxílio de meios
as descontinuidades da superfície e impedir a entrada do mecânicos (escova, máquina de lavar, etc.). As películas
penetrante. As soluções ácidas/decapantes são também solúveis do revelador destacam-se da peça, com uma
normalmente utilizadas para a remoção de metal que fica simples lavagem com água.
ligeiramente ligado ao material-base, após as operações
com lima ou outras ferramentas, que tendem a recalcar o B-2.2 Remoção do penetrante residual
metal sobre as descontinuidades da superfície. Tais
decapantes devem ser utilizados de acordo com as O penetrante residual pode ser removido através de uma
recomendações do fabricante. ação solvente. Recomendam-se as técnicas de
desengraxamento por vapor (mínimo de 10 min), imersão
Notas: a) eOsficar
materiais e peças atacados
completamente devem
livres de ser enxaguados
reagentes, com as em solvente (mínimo de 15 min) e limpezaultra-sônica com
superfícies inteiramente neutralizadas e secadas por solvente (mínimo de 3 min). Em alguns casos, é desejável
calor, antes da aplicação de penetrantes. Os ácidos e desengraxar com vapor e, em seguida, imergir a peça em
cromatos podem afetar adversamente a luminescência solvente. Os tempos efetivos necessários para o
de materiais fluorescentes. desengraxamento por vapor e para a imersão em solvente
dependem da natureza da peça e devem ser determinados
b) Sempre que houver a possibilidade de fragilização por experimentalmente.

/ANEXO C

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ANEXO C - Bloco comparador

Modo de execução:
revestida, por meio de uma máquina de medição de
Submeter a peça, já revestida, a cargas aproximadas de dureza, pelo método Brinell, utilizando suporte de alumínio
10000 N, 20000 N e 30000 N, aplicadas à superfície não- e esfera de 10 mm de diâmetro.

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