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Profº Roldão Carvalho

Farmacêutico-Bioquímico

- Farmacêutico formado pela UFG (1993)


- Habilitação em Bioquímica – UFG (1995)
- Pós graduado em Homeopatia – UFG (2000 d.C)
- Mestre em Química pela UFG (2007)
- Proprietário de Farmácia por 12 anos
- Indústria Farmacêutica (6 anos)
- Professor UniEvangélica / UniEnsino

Anápolis
Associação Educativa Evangélica
CURSO DE FARMÁCIA
Disciplina: Introdução às Ciências
Farmacêuticas (ICF)

- Apresentação do plano de ensino e métodos de avaliação;


- Introdução à Farmácia: história e diretrizes curriculares.

Profº . M.e Roldão Carvalho

Anápolis
Associação Educativa Evangélica
CURSO DE FARMÁCIA
Disciplina: Introdução às
Ciências Farmacêuticas (ICF)
- Apresentação do plano de ensino e métodos de avaliação;
-Introdução à Farmácia: história e diretrizes curriculares.

OBJETIVOS:

- Apresentar o plano de ensino do semestre e a metodologia avaliativa;


- Expor e debater a história do curso e da profissão de farmácia;
- Expor e debater as diretrizes curriculares do curso de farmácia.

Associação Educativa Evangélica


CURSO DE FARMÁCIA
Disciplina: Introdução às
Ciências Farmacêuticas (ICF)
- Apresentação do plano de ensino e métodos de avaliação;
-Introdução à Farmácia: história e diretrizes curriculares.

REFERÊNCIA

Braghirolli, Daikelly, I. et al. Introdução à profissão: farmácia.


Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2017.

Associação Educativa Evangélica


Introdução às ciências farmacêuticas
1. CARACTERIZAÇÃO DA DISCIPLINA
Nome do módulo: Introdução
Ano/semestre: 2023/1
às Ciências Farmacêuticas
Código do módulo: 09629 Período: 1º
Carga Horária Teórica: 40 h/a
Carga Horária Total: 80 h/a
(40 h/a presenciais e 40 h/a Carga Horária Prática: 00h/a
online)
Carga Horária On-line: 40 h/a
Pré-Requisito: Não se aplica Co-Requisito: Não se aplica

2. PROFESSOR(ES)
Roldão O. de Carvalho Filho, M.e.
3. EMENTA
História da Farmácia no Brasil e no mundo. Direito, ética e
moral. Código de ética da profissão farmacêutica. As
diretrizes curriculares nacionais dos cursos de Graduação em
Farmácia e o perfil profissional do farmacêutico. Entidades de
classes. Conceitos farmacêuticos iniciais. Conselhos
profissionais e outros órgãos representativos da profissão. O
âmbito profissional farmacêutico. Legislação sanitária vigente
e aspectos legais de estabelecimentos farmacêuticos,
licenciamento e dispensação de medicamentos e
medicamentos sujeitos a controle especial. Campos de
atuação do farmacêutico.
4. OBJETIVO GERAL
Integrar o aluno ingressante ao contexto da formação e
educação farmacêutica, através da análise das diretrizes
curriculares nacionais e código de ética profissional,
conhecimento das entidades da classe, conceitos farmacêuticos
básicos iniciais, legislações farmacêuticas básicas pertinentes e
de diversas áreas de atuação do farmacêutico, buscando
despertar o pensamento crítico sobre o exercício profissional.
Introdução às ciências farmacêuticas
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Unidades Objetivos Específicos
História da
Conhecer o surgimento da profissão farmacêutica e sua evolução, bem como perfis de atuação em
Farmácia no Brasil
diferentes países.
e no mundo.
Regulamentação da
Entender e refletir sobre o Código de Ética da profissão e as suas implicações na conduta profissional nas
profissão
diferentes atuações e atribuições do profissional farmacêutico.
farmacêutica.
Controle sanitário
do comércio
farmacêutico e
Reconhecer e praticar as Boas Práticas de Funcionamento de diferentes estabelecimentos farmacêuticos.
regulamentos
Compreender e aplicar os aspectos legais da legislação farmacêutica e sanitária no Brasil.
específicos para as
principais áreas de
atuação.
Entidades de classe
representativas do
Entender a importância e atuação das diferentes entidades que representam a classe farmacêutica.
profissional
farmacêutico.
Diretrizes
Curriculares
Nacionais do Curso Conhecer as bases de formação atual do profissional Farmacêutico e sua evolução.
de Graduação em
Farmácia.
Campos de atuação
Conhecer as principais áreas de atuação do Farmacêutico.
do farmacêutico.
6. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de compreender
as principais áreas de atuação do farmacêutico, considerando
as responsabilidades legais e técnicas de cada uma delas, bem
como conhecer os conceitos farmacêuticos e regulamentações
básicas necessárias ao exercício profissional ético e articulado
com as políticas públicas para atender às necessidades sociais.
CRONOGRAMA (4ª Feira)
Apresentação do Plano de Ensino. Orientação sobre as metodologias de ensino e
1 22/02/2023 avaliação da aprendizagem. Introdução às Ciências Farmacêuticas e História da
farmácia.
2 01/03/2023 Diretrizes Nacionais do curso de farmácia
09/03/2023 Primeiro horário: Aula magna
09/03/2023 Segundo horário: Aplicação de atividade pré-teste.
3 08/03/2023 Entidades representativas de classe- Associações, Conselhos e Sindicatos
Código de ética da profissão e Âmbito de atuação e a profissão dentro da área da
4 15/03/2023
saúde.
A profissão farmacêutica no cenário nacional e internacional: áreas de atuação
5 22/03/2023
profissional.
ATIVIDADE RESOLVENDO PROBLEMAS:
6 29/03/2023 A profissão farmacêutica no cenário nacional e internacional: áreas de atuação
profissional.
7 05/04/2023 1ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
8 12/04/2023 SIMPÓSIO DE ESTUDOS FARMACÊUTICOS
13/04/2023 SIMPÓSIO DE ESTUDOS FARMACÊUTICOS
DEVOLUTIVA DA PROVA: RETOMADA DA 1ª VA
9 19/04/2023
Perfil do farmacêutico no Brasil.
Perfil do farmacêutico no Brasil.
10 26/04/2023
Legislação profissional e R.T.
CRONOGRAMA (4ª Feira)

11 03/05/2023 Controle sanitário, autorização de funcionamento e descarte de medicamentos.


12 10/05/2023 Prescrição farmacêutica e outras atribuições clínicas do farmacêutico.
ATIVIDADE RESOLVENDO PROBLEMAS:
13 17/05/2023 Medicamentos sujeitos a controle especial. Tipos de Serviços
Farmacêuticos
14 24/05/2023 2ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
29/05/2023 Simulado multidisciplinar.
15 31/05/2023 DEVOLUTIVA DA PROVA: RETOMADA DA 2ª VA.
16 07/06/2023 Visita ao Conselho Regional de Farmácia ou Palestra sobre o tema CRF.
A Portaria 344. As boas práticas de fabricação. Os medicamentos genéricos. A
17 14/06/2023
medicalização da saúde.
18 21/06/2023 O farmacêutico na Vigilância Sanitária.
ATIVIDADE RESOLVENDO PROBLEMAS:
19 28/06/2023
O farmacêutico na Assistência à Saúde.
20 05/07/2023 3ª VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
8. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
- Aula expositiva dialogada presencial: apresentação do conteúdo com
estimulação da participação do aluno na discussão dele, visando esclarecer
dúvidas e complementar o conteúdo estudado pelo aluno no ambiente virtual.
- Conteúdo da Biblioteca Virtual: atividade complementar a ser executada
pelo aluno semanalmente.
- Sala de aula invertida: o aluno, de forma individual ou em grupo, utilizará
o conteúdo estudado online e o complementado em sala sobre
determinado assunto, para desenvolver atividades realizadas com a
utilização de TICs e outras ferramentas: gincana, questionário, entrevista,
elaboração de mapa conceitual, material técnico específico, banner etc.

Recursos de Acessibilidade disponíveis aos acadêmicos


O curso assegura acessibilidade metodológica, digital, comunicacional,
atitudinal, instrumental e arquitetônica, garantindo autonomia plena do
discente.
Introdução às ciências farmacêuticas
10. PROCESSO AVALIATIVO DA APRENDIZAGEM
1ª Verificação de aprendizagem (V. A.) – valor 0 a 100 pontos
- Avaliação com valor 0 a 50 pontos: prova escrita;
- Avaliações processuais teóricas: totalizam 0 a 50 pontos distribuídos da seguinte forma:
- Questionário pós-aula – 0 a 1.5 pontos cada (Total: 9 pontos);
- Atividade-problema – 10 pontos;
- Pré-aulas: 9 pontos;
- Devolutiva qualificada: 5 pontos (2 pontos AVA+3 pontos sala);
- Atividades realizadas durante aula e outras atividades eventuais no ambiente virtual de
aprendizagem – 17 pontos.

Composição das avaliações processuais teóricas:


- Questionário pós-aula: será composto de 4 perguntas a serem respondidas no AVA.
- Atividade-problema - atividade “aprendendo a resolver problemas”: a atividade será postada no AVA, com
explicação detalhada sobre a sua composição em sala de aula. O aluno terá uma semana para desenvolver a
resolução do problema, que será discutido na aula seguinte à da entrega.
- Avaliação de desempenho do aluno: frequência às aulas; desempenho nas questões discursivas;
desempenho comparativo frente à média das notas da turma.
- Atividades durante a aula: estudos dirigidos e outras atividades aplicadas e entregues durante aula e as
atividades tipo TBL e aula invertida.
- Atividades realizadas no ambiente virtual de aprendizagem: respostas às questões baseadas em temas
relacionados com o conteúdo programático da disciplina a serem entregues nos dias de devolução das provas
(1ª, 2ª e 3ª VA).
Introdução às ciências farmacêuticas
10. PROCESSO AVALIATIVO DA APRENDIZAGEM

2ª Verificação de aprendizagem (V. A.) – valor 0 a 100 pontos

- Avaliação com valor 0 a 30 pontos: prova escrita;


- Atividade Simulado – 0 a 30 pontos.

- Avaliações processuais teóricas: totalizam 0 a 40 pontos


distribuídos da seguinte forma:
- Questionário pós-aula – 0 a 1.5 pontos cada (Total: 9 pontos);
- Atividade-problema – 10 pontos;
- Pré-aulas: 6 pontos;
- Devolutiva qualificada: 5 pontos (2 pontos AVA+3 pontos sala);
- Atividades realizadas durante aula e outras atividades eventuais
no ambiente virtual de aprendizagem – 10 pontos
Introdução às ciências farmacêuticas
3ª Verificação de aprendizagem (V. A.) – valor 0 a 100 pontos

- Avaliação com valor 0 a 50 pontos: prova escrita;

- Avaliações processuais teóricas: totalizam 0 a 50 pontos distribuídos da seguinte


forma:
- Questionário pós-aula – 0 a 1.5 pontos cada (Total: 9 pontos);
- Atividade-problema – 10 pontos;
- Pré-aulas: 9 pontos;
- Devolutiva qualificada: 5 pontos (2 pontos AVA+3 pontos sala);
- Atividades realizadas durante aula e outras atividades eventuais no ambiente
virtual de aprendizagem – 17 pontos.
Introdução às ciências farmacêuticas
ORIENTAÇÕES ACADÊMICAS

Nas três VAs - O pedido para avaliação substitutiva tem o prazo de 3 (três) dias úteis a contar da data de cada
avaliação com apresentação de documentação comprobatória (Art. 94 do Regimento Geral da Universidade
Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA). A solicitação deverá ser protocolizada em formulário on-line específico
da Secretaria Acadêmica no Sistema Acadêmico Lyceum obrigatoriamente.
Nas três VAs - O pedido para revisão de nota tem o prazo de 3 (três) dias úteis a contar da data da publicação, no
Sistema Acadêmico Lyceum, do resultado ou devolutiva feita pelo docente de cada avaliação. ( § 1 do art. 96 do
Regimento Geral da Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA). A solicitação deverá ser feita por meio
de processo físico na Secretaria Acadêmica da Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA com a
avaliação original em anexo, obrigatoriamente.
Proibido uso de qualquer material de consulta durante a prova. “Atribui-se nota zero ao acadêmico que deixar de
submeter-se às verificações de aprendizagens nas datas designadas, bem como ao que nela utilizar - se de meio
fraudulento” (Art. 95 do Regimento Geral da Universidade Evangélica de Goiás - UniEVANGÉLICA).

Condição de aprovação
Considera-se para aprovação do (a) acadêmico (a) na disciplina, frequência mínima igual ou superior a 75% da
carga horária e nota igual ou superior a sessenta (60) obtida com a média aritmética simples das três verificações
de aprendizagem.
Introdução às ciências farmacêuticas
11. BIBLIOGRAFIA
Básica:
BISSON, M.P. Farmácia clínica & Atenção farmacêutica. 2ª ed. Barueri: Manole, 2007.
BRASIL. Conselho Federal De Farmácia. A organização jurídica da profissão farmacêutica.
2ª ed. Brasília, 2000.
ROCHA, H. Farmacêutico profissional a serviço da vida. Kelps, 2006.

Complementar:
ALMEIDA-MURADIAN. Ciências Farmacêuticas - Vigilância Sanitária : Grupo GEN, 2015.
978-85-277-2776-1. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2776-1/. Acesso em: 03
fev 2022.
BARSANO, P.R.; Ética profissional. 1ª ed. São Paulo: Érica, 2014.
JULIANI, C.S.R. Medicamentos: noções básicas, tipos e formas farmacêuticas. 1 ed. São
Paulo: Érica/Saraiva, 2014.
SOBREIRA, F. T. Direito constitucional e direitos humanos. São Paulo: Saraiva, 2013.
STORPIRTIS, S. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
MATRIZ CURRICULAR
Matriz curricular da turma – 135 atividades
De acordo com a Resolução do CFF nº 572, de 25 de abril de 2013, as
especialidades farmacêuticas são agrupadas 10 linhas de atuação:

alimentos;
análises clínico-laboratoriais;
educação;
farmácia;
farmácia hospitalar e clínica;
farmácia industrial;
gestão;
práticas integrativas e complementares;
saúde pública;
toxicologia.

Hoje, para efeito de registro de certificados e títulos na carteira


profissional, estão previstas 135 especialidades, sendo que 4 delas
foram publicadas após a edição desta resolução. Segue a lista:
AS 135 ATIVIDADES
1. Alimentos funcionais e nutracêuticos 21. Biotecnologia industrial
2. Análises clínicas 22. Citogenética
3. Análises toxicológicas 23. Citologia clínica
4. Antroposofia 24. Citopatologia
5. Assistência farmacêutica 25. Citoquímica
6. Assuntos regulatórios 26. Controle de qualidade
7. Atenção farmacêutica 27. Controle de qualidade de alimentos
8. Atenção farmacêutica domiciliar 28. Controle de qualidade e tratamento de
9. Atendimento farmacêutico de urgência e água
emergência 29. Controle de vetores e pragas urbanas
10. Auditoria em saúde 30. Cultura celular
11. Avaliação de tecnologia em saúde 31. Dispensação
12. Bacteriologia clínica 32. Docência do ensino superior
13. Banco de leite humano 33. Educação ambiental
14. Banco de materiais biológicos 34. Educação em saúde
15. Banco de órgãos, tecidos e células 35. Empreendedorismo
16. Banco de sangue 36. Epidemiologia genética
17. Banco de sêmen 37. Estratégia Saúde da Família (ESF)
18. Biofarmácia 38. Farmácia clínica domiciliar
19. Biologia molecular 39. Farmácia clínica em cardiologia
20. Bioquímica clínica 40. Farmácia clínica em cuidados paliativos
AS 135 ATIVIDADES
61. Garantia da qualidade
41. Farmácia clínica em geriatria 62. Gases e misturas de uso terapêutico
42. Farmácia clínica em hematologia 63. Genética
43. Farmácia clínica em oncologia 64. Gerenciamento dos resíduos em serviços
44. Farmácia clínica em pediatria de saúde
45. Farmácia clínica em reumatologia 65. Gestão ambiental
46. Farmácia clínica em terapia antineoplásica 66. Gestão da assistência farmacêutica
47. Farmácia clínica em unidades de terapia intensiva 67. Gestão da qualidade
48. Farmácia clínica hospitalar
68. Gestão de farmácias e drogarias
49. Farmácia comunitária
50. Farmácia hospitalar e outros serviços de saúde 69. Gestão de risco hospitalar
51. Farmácia magistral 70. Gestão e controle de laboratório clínico
52. Farmácia oncológica 71. Gestão em saúde pública
53. Farmácia veterinária 72. Gestão farmacêutica
54. Farmacocinética clínica 73. Gestão hospitalar
55. Farmacoeconomia 74. Hematologia clínica
56. Farmacoepidemiologia 75. Hemoderivados
57. Farmacogenética 76. Hemoterapia
58. Farmacogenômica 77. Histocompatibilidade
59. Farmacologia clínica 78. Histoquímica
60. Farmacovigilância 79. Homeopatia
80. Imunocitoquímica
AS 135 ATIVIDADES
81. Imunogenética
101. Pesquisa clínica
82. Imunohistoquímica
102. Pesquisa e desenvolvimento
83. Imunologia clínica
103. Pesquisa e desenvolvimento de alimentos
84. Imunopatologia
104. Planejamento e gestão educacional
85. Indústria de cosméticos
105. Plantas medicinais e fitoterapia
86. Indústria de farmoquímicos
106. Produção de alimentos
87. Indústria de saneantes
107. Radiofarmácia
88. Indústria farmacêutica e de insumos
108. Reprodução humana
farmacêuticos
109. Saúde ambiental
89. Logística farmacêutica
110. Saúde coletiva
90. Marketing farmacêutico
111. Saúde do trabalhador
91. Medicina tradicional chinesa-acupuntura
112. Saúde ocupacional
92. Metodologia de ensino superior
113. Segurança no trabalho
93. Micologia clínica
114. Tecnologia de fermentação
94. Microbiologia clínica
115. Termalismo social/crenoterapia
95. Microbiologia de alimentos
116. Toxicogenética
96. Nanotecnologia
117. Toxicologia ambiental
97. Nutrição enteral
118. Toxicologia analítica
98. Nutrição parenteral
119. Toxicologia clínica
99. Nutrigenômica
120. Toxicologia de alimentos
100. Parasitologia clínica
AS 135 ATIVIDADES

121. Toxicologia de cosméticos


122. Toxicologia de emergência
123. Toxicologia de medicamentos
124. Toxicologia desportiva
125. Toxicologia experimental
126. Toxicologia forense
127. Toxicologia ocupacional
128. Toxicologia veterinária
129. Vigilância epidemiológica
130. Vigilância sanitária
131. Virologia clínica
PUBLICADAS APÓS EDIÇÃO DA RESOLUÇÃO/CFF Nº 572, DE 25/04/2013
132. Floralterapia (Resolução nº 611/2015)
133. Perfusão sanguínea (Resolução nº 624/2016)
134. Saúde Estética (Resoluções nºs 573/2013, 616/2015 e 645/2017)
135. Vacinação (Resolução nº 654/2018)
A T E N Ç Ã O !!!
NOTÍCIA DE ONTEM

ENQUANTO EU TERMINAVA DE PREPARAR ESTA AULA,


ONTEM, SAIU NOTÍCIA DO CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA
AUTORIZANDO O FARMACÊUTICO A TRABALHAR COM
TRICOLOGIA (FAÇO NEM IDEIA DO QUE SEJA!!!)
Introdução a Farmácia
Conceitos e Termos importantes
?

FÁRMACO - Substância química que é o princípio ativo do medicamento.


Obs.: Utilizado com finalidades terapêuticas (prevenção ou cura), mas pode ter
efeitos tóxicos.
Ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os
sistemas biológicos, produzindo algum EFEITO. Abrange a composição de
medicamentos, propriedades, interações, toxicologia e efeitos desejáveis que
podem ser usados no tratamento de doenças.

São como os esteróides.


Interferem com a síntese de
proteínas, inibindo a produção de
mediadores inflamatórios pelo
CORTICÓIDES organismo, portanto apresentam
EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO,
sendo um dos grupos de
medicamentos utilizados pelos
clínicos no tratamento de alguns
processos inflamatórios (Ex.:
Asma)
Fármaco X Medicamento:

Medicamento: produto tecnicamente elaborado contendo um ou


mais fármacos. Os outros componentes do medicamento recebem
a denominação de excipientes, os quais podem ter as mais
variadas funções, como melhorar o sabor, odor e até mesmo atuar
como conservantes do mesmo; lembrando que do ponto de vista
terapêutico o excipiente é inerte, não devendo também, interagir
com o fármaco.

Remédio: qualquer tratamento que faça bem a saúde do paciente,


o conceito de remédio é bem mais amplo, envolvendo até mesmo
o medicamento.
• Forma farmacêutica: produto final e acabado que
contém um o mais fármacos em uma apresentação
adequada. Portanto, é a forma física resultante de um
processo de operações farmacêuticas:

• Xarope, Comprimido, Suspensão, Solução, Cápsula, etc.


PORQUE O LUGAR AONDE VOU FAZER
UMA REFEIÇÃO SE CHAMA
RESTAURANTE?

PORQUE O LUGAR AONDE VOU


COMPRAR UMA MEDICAÇÃO SE CHAMA
FARMÁCIA?
Quem é o farmacêutico ?

O início: a busca pela cura


Por milhares de anos: história medicina e farmácia interligadas
Quem é o farmacêutico ?

DOENÇAS – HÁ QUANTOS SÉCULOS?


Crânio humano asiático da Idade do Bronze (entre 3.300 a.C. e 700 a.C.) da cultura
Yamnaya, que apresentava a bactéria 'Y. pestis', causadora da peste
negra Rasmussen et al./Cell 2015/Divulgação
Quem é o farmacêutico ?
O Médico/Farmacêutico

A cura está na natureza


Quem é o farmacêutico ?
Classicamente, quem é o farmacêutico?

Elo entre o terapeuta e a terapia


O farmacêutico e as Ciências
As ciências farmacêuticas clássicas
O farmacêutico e as Ciências
As ciências farmacêuticas integradas

Análises clínicas e toxicológicas


O farmacêutico e as Ciências
As ciências farmacêuticas integradas

Produção e controle de
qualidade de alimentos
O farmacêutico e as Ciências
As ciências farmacêuticas integradas
O farmacêutico e as Ciências
As ciências farmacêuticas integradas
História clássica da Farmácia no Ocidente

A cura está na natureza:


experiências empíricas vão levando ao conhecimento sobre a ação de
produtos naturais
Tratamento da dor: morfina e os opióides
São chamados de opióides porque a morfina, que é extraída do ópio, também age
nestes receptores provocando o mesmo efeito das endorfinas: diminuição dos
impulsos de dor.

Papoula, nome popular de:


Papaver somniferum
Morfina

A evidência mais antiga do cultivo da papoula data de 5.000 anos


e foi deixada pelos Sumérios. A papoula é descrita em um
ideograma desse povo como "planta da alegria“.
História clássica da Farmácia no Ocidente
Egito Antigo (conhecimentos mais evoluídos)

As substâncias que curam devem ter um


responsável pelo seu preparo e comercialização.
História clássica da Farmácia no Ocidente
460-370 a.C: Hipócrates, considerado o pai da medicina

As doenças são desequilíbrios dos humores corpóreos (bílis negra,


sangue, bílis amarela, fleuma).
História clássica da Farmácia no Ocidente
Séc. I d.C.: Galeno, Roma, considerado o pai da farmácia

Os humores devem ser equilibrados com uma mistura de plantas que


possuem ação contrária aos efeitos da doença.
História clássica da Farmácia no Ocidente

Tanto Hipócrates, como Galeno, são considerados pela


história clássica como médicos, o que demonstra mais
uma vez que a figura que existia era, na verdade, a do
médico-farmacêutico.
História clássica da Farmácia no Ocidente
Idade média

Avanços da civilização islâmica a partir dos conhecimentos dos gregos


repercutem na medicina ocidental.
História clássica da Farmácia no Ocidente
Renascimento

A tecnologia da reprodução gráfica faz surgir livros com temas sobre


saúde e o conhecimento se espalha.
História clássica da Farmácia no Ocidente
Renascimento – Paracelsus, 1493-1541.

As doenças são devidas a agentes externos e não a desequilíbrios


naturais.
História clássica da Farmácia no Ocidente
Séc. XIII: Imperador romano Frederico II

Primeiro tratado europeu conhecido que fala da separação entre


farmácia e medicina. Segundo o tratado, cada indivíduo deve receber
um produto medicamentoso de acordo com suas características.
História clássica da Farmácia no Ocidente
Os Apotecários (ou Boticários)

A expressão apotecário (ou boticário) já se referia à pessoa que


preparava e vendia medicamentos desde meados da idade média. Os
apotecários aumentam a partir do fim deste período histórico.
História clássica da Farmácia no Ocidente
França, séc. XVII.

Luis XIV cria estabelecimentos para preparações terapêuticas dentro


dos hospitais, em resposta ao surto de hanseníase.
História clássica da Farmácia no Ocidente
França, séc. XVIII (1777).

Luis XV substitui os apotecários pelos farmacêuticos, sendo que estes


são pessoas diplomadas em cursos que ensinam os efeitos e a
preparação de produtos terapêuticos.
História clássica da Farmácia no Ocidente
Fatos importantes a partir do séc. XVIII

- Evolução da botânica;
- Evolução de outras ciências, como a microbiologia;
- 1ª Guerra mundial e o surgimento da antibioticoterapia;
- 2ª Guerra mundial: ampliam-se os conhecimentos em química,
surgindo medicamentos importantes como alguns antineoplásicos.
História clássica da Farmácia no Ocidente
Fatos importantes a partir da década de 50

- Avanços tecnológicos levam ao desenvolvimento de novos


produtos, como vacinas, medicamentos da área cardiovascular,
psiquiatria e analgesia.
- Surge a farmacovigilância (aumento das informações sobre antigos
e futuros fármacos).
História clássica da Farmácia no Ocidente
No Brasil

1549: o governador geral do Brasil, Thomé de Souza trás o primeiro


boticário, Diogo de Castro.
História clássica da Farmácia no Ocidente
No Brasil

Ação dos jesuítas: montavam enfermarias e boticas separadamente.


Além disto, em cada escola jesuíta, geralmente tinha um responsável
por cuidar dos doentes e um responsável por preparar produtos.
História clássica da Farmácia no Ocidente
No Brasil

1640: reino de Portugal oficializa as boticas como comércio, que pelo


ordenamento, precisavam ser dirigidas por boticários aprovados por
Coimbra.
História clássica da Farmácia no Ocidente
No Brasil

Até 1832, os farmacêuticos eram práticos que recebiam uma


habilitação para trabalhar pelo físico-mor do reino. A partir de 1832,
D Pedro II cria o primeiro curso de farmácia no Brasil, ainda junto com
o curso de medicina. Em 1839, são criadas as faculdades de farmácia
em Minas Gerais, nas cidades de Ouro Preto e São João Del Rey,
separadas do curso de medicina.
História clássica da Farmácia no Ocidente
No Brasil

1857: as boticas passam a ser denominadas de farmácias.


História clássica da Farmácia no Ocidente
No Brasil

1931: decreto 19.606 regulamenta a profissão do farmacêutico no


Brasil, exigindo a diplomação e definindo as regras para o exercício da
farmácia.
História clássica da Farmácia no Ocidente
No Brasil

1973: promulgada a Lei 5991, que regulamentou o controle sanitário


e o comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos.
História clássica da Farmácia no Ocidente
No Brasil

Em 1981, o decreto 85.878 definiu as atribuições privativas do


farmacêutico.
RESOLUÇÃO Nº 6, DE 19 DE OUTUBRO DE 2017:

Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de


Graduação em Farmácia e dá outras providências.
Art. 3º O Curso de Graduação em Farmácia tem, como perfil do
formando egresso/profissional, o Farmacêutico, profissional da
área de Saúde, com formação centrada nos fármacos, nos
medicamentos e na assistência farmacêutica, e, de forma
integrada, com formação em análises clínicas e toxicológicas,
em cosméticos e em alimentos, em prol do cuidado à saúde do
indivíduo, da família e da comunidade.

Parágrafo único. A formação deve ser pautada em princípios éticos e


científicos, capacitando-o para o trabalho nos diferentes níveis de
complexidade do sistema de saúde, por meio de ações de prevenção de
doenças, de promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como em
trabalho de pesquisa e desenvolvimento de serviços e de produtos para
a saúde.
Art. 4º A formação do farmacêutico deve ser humanista,
crítica, reflexiva e generalista, bem como pautar-se por uma
concepção de referência nacional e internacional, conforme
definida no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Graduação
em Farmácia, na modalidade bacharelado, considerando:
...
14 incisos
Art. 5º Dada a necessária articulação entre conhecimentos,
competências, habilidades e atitudes, para contemplar o perfil do
egresso, a formação deve estar estruturada nos seguintes eixos: I -
Cuidado em Saúde; II - Tecnologia e Inovação em Saúde; III - Gestão
em Saúde.

§ 1º Entende-se, como cuidado em saúde, o conjunto de ações e de


serviços ofertados ao indivíduo, à família e à comunidade, que
considera a autonomia do ser humano, a sua singularidade e o
contexto real em que vive, sendo realizado por meio de atividades de
promoção, proteção e recuperação da saúde, além da prevenção de
doenças, e que possibilite às pessoas viverem melhor.

§ 2º A execução do eixo, Cuidado em Saúde, requer o


desenvolvimento de competências para identificar e analisar as
necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade, bem
como para planejar, executar e acompanhar ações em saúde, o que
envolve:
§ 3º Entende-se, como tecnologia em saúde, o conjunto
organizado de todos os conhecimentos científicos, empíricos ou
intuitivos, empregados na pesquisa, no desenvolvimento, na
produção, na qualidade e na provisão de bens e serviços; a
inovação em saúde, por sua vez, diz respeito à solução de
problemas tecnológicos, compreendendo a introdução ou
melhoria de processos, produtos, estratégias ou serviços, tendo
repercussão positiva na saúde individual e coletiva.
§ 4º A execução do eixo, Tecnologia e Inovação em Saúde, requer
competências que compreendam:
I - pesquisar, desenvolver, inovar, produzir, controlar e garantir a qualidade
de: a) fármacos, medicamentos e insumos; b) biofármacos,
biomedicamentos, imunobiológicos, hemocomponentes, hemoderivados e
outros produtos biotecnológicos e biológicos; c) reagentes químicos,
bioquímicos e outros produtos para diagnóstico; d) alimentos, preparações
parenterais e enterais, suplementos alimentares e dietéticos; e)
cosméticos, saneantes e domissanitários; f) outros produtos relacionados à
saúde. II - pesquisar, desenvolver, inovar, fiscalizar, gerenciar e garantir a
qualidade de tecnologias de processos e serviços aplicados à área da saúde,
envolvendo: a) tecnologias relacionadas a processos, práticas e serviços de
saúde; b) sustentabilidade do meio ambiente e a minimização de riscos; c)
avaliação da infraestrutura necessária à adequação de instalações e
equipamentos; d) avaliação e implantação de procedimentos adequados de
embalagem e de rotulagem; e) administração da logística de
armazenamento e de transporte; f) incorporação de tecnologia de
informação, orientação e compartilhamento de conhecimentos com a
equipe de trabalho.
§ 5º Entende-se, como gestão em saúde, o
processo técnico, político e social, capaz de
integrar recursos e ações para a produção
de resultados. § 6º A execução do eixo,
Gestão em Saúde, requer as seguintes
competências:
Art. 6º O Curso de Graduação em Farmácia deve estar alinhado com
todo o processo de saúde-doença do indivíduo, da família e da
comunidade; com a realidade epidemiológica, socioeconômica, cultural
e profissional, proporcionando a integralidade das ações de Cuidado
em Saúde, Tecnologia e Inovação em Saúde e Gestão em Saúde.
Parágrafo único. A formação em Farmácia requer conhecimentos e o
desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes,
abrangendo, além de pesquisa, gestão e empreendedorismo, as
seguintes ciências, de forma integrada e interdisciplinar:
I - Ciências Humanas e sociais aplicadas;
II - Ciências Exatas, contemplando os campos das ciências químicas,
físicas, matemáticas, estatísticas e de tecnologia de informação, que
compreendem seus domínios teóricos e práticos, aplicados às ciências
farmacêuticas;
III - Ciências Biológicas;
IV - Ciências da Saúde, contemplando o campo da saúde coletiva;
V - Ciências Farmacêuticas, que contemplam:
Art. 7º O Curso de Graduação em Farmácia, bacharelado, deve ser
estruturado em três eixos de formação, contemplando atividades
teóricas, práticas, estágios curriculares obrigatórios, trabalho de
conclusão de curso e atividades complementares, articulando a
formação acadêmica à atuação profissional, de forma
contextualizada e problematizada. § 1º O Curso de Graduação em
Farmácia terá carga horária referencial de 4.000 (quatro mil)
horas. § 2º A carga horária do curso, excetuando-se o estágio
curricular e as atividades complementares, deve ser distribuída da
seguinte forma:
I - 50 % no eixo cuidado em saúde;
II - 40 % no eixo tecnologia e inovação em saúde;
III - 10% no eixo gestão em saúde.
§ 3º Os conteúdos em Ciências Farmacêuticas devem
corresponder, no mínimo, a 50% (cinquenta por cento) da carga
horária do curso, excetuando o estágio curricular obrigatório.
ATIVIDADE

Baseado no Art. 4º das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de


Graduação em Farmácia, que versa como deve ser a formação do
farmacêutico, elaborar um texto com mínimo de 10 linhas e máximo de
15 linhas, expondo se o motivo que te levou a fazer o curso de
farmácia está condizente com o que você viu na exposição sobre
história da farmácia e a prévia introdução feita às DCN de farmácia.

Obs.: a pontuação desta atividade será feita apenas pela entrega.


CURSO DE FARMÁCIA
Disciplina: Introdução às
Ciências Farmacêuticas (ICF)
- Apresentação do plano de ensino e métodos de avaliação;
-Introdução à Farmácia: história e diretrizes curriculares.

RETOMADA DOS OBJETIVOS:

- Apresentar o plano de ensino do semestre e a metodologia avaliativa;


- Expor e debater a história do curso e da profissão de farmácia;
- Expor e debater as diretrizes curriculares do curso de farmácia.

Associação Educativa Evangélica

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