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º ANO
GRUPO I
Foi em pleno voo sobre o Douro, quando a gaivota em que Sofia viajava fez
uma acrobacia de cortar a respiração, que o professor levantou ligeiramente a voz:
– Sofia, estás de novo a sonhar?
Não, não estava. Estava direitinha na sala de aula, na sua escola de
Richmond. Vivia em Londres há exatamente 427 dias e mais algumas horas que não
sabia precisar (contas regularmente atualizadas no seu quadro preto), quando o
professor pediu aos alunos que descrevessem o que costumavam fazer nas férias.
Sofia escreveu sobre os banhos de mar e o sabor a sal na pele. Sobre os dias
quentes e as brincadeiras no parque. Sobre o gelado delicioso que a avó fazia com
morangos do quintal. Sobre a noite mais longa do ano e os balões no céu de S.
João. E quis dizer que tinha saudades do Porto, mas faltou-lhe a palavra.
Nesse dia, quando pediu ajuda aos pais, ficou a saber que a saudade é uma
palavra muito séria e que alguns especialistas não se entendem sobre se é ou não
possível traduzi-la.
(…)
Sofia achou a questão verdadeiramente interessante. (…) Ficou a matutar
naquilo. Não podia ser um acaso que a palavra saudade tivesse uma força especial
em português. (…)
De repente, sentiu-se um bocadinho triste ao lembrar-se do sotaque das
vendedoras no tradicional mercado do Bolhão e das cores das casas encavalitadas
na Ribeira, junto ao rio.
E se nunca conseguisse sentir-se tão segura em Londres como se sentia na
sua cidade de origem, antes daqueles 427 dias?
Nesse domingo, em vez de andarem de bicicleta no parque para avistarem
veados, como faziam tanta vez, Sofia e os pais foram passear ao centro de Londres.
Ficava sempre encantada com o rebuliço das ruas, com os braços da Tower
Bridge a abrirem-se para deixar passar os barcos, com as torres modernas erguidas
lado a lado dos velhos monumentos. E gostava de olhar demoradamente o Big Ben
e imaginar como seria uma aventura fora de horas naquele palácio.
A Sofia tinha medo de nunca se sentir tão segura em Londres como se sentia no
Porto._____________________________________________________________________
7.1. «(…) a gaivota em que Sofia viajava fez uma acrobacia de cortar a respiração
…»
A expressão sublinhada significa que a gaivota durante o voo…
Sugestão de resposta:
A Sofia ficava encantada com tantas pessoas e tão diferentes que circulavam nas ruas de
Londres.
GRUPO II
concelho / conselho
Lamego é um concelho do distrito de Viseu.
Na ilha a população reuniu-se em conselho para analisar o problema.
conserto / concerto
O carro do pai do João não tem conserto.
O João vai com o pai a um concerto na Casa da Música.
2.1. Divide a frase de acordo com a função sintática de cada grupo que a constitui.
Completa a tabela.
Sujeito Predicado
A Sofia escreveu um texto nostálgico sobre o
Porto.
um verbo: escreveu
um adjetivo: nostálgico
Pretérito Infinitivo/
pessoa Presente Futuro
perfeito conjugação
verbo estar
tu estás estiveste estarás
1.ª conjugação
verbo comer
ele/ela come comeu comerá
2.ª conjugação
verbo dormir
nós dormimos dormimos dormiremos
3.ª conjugação
verbo pôr
eles/elas põem puseram porão
2.ª conjugação
A árvore era grande. Os raios de sol não conseguiam passar pela sua folhagem.
A árvore era tão grande que os raios de sol não conseguiam passar pela sua
folhagem.
A população reuniu em conselho. Era necessário decidir o que fazer com a árvore.
A população reuniu em conselho porque era necessário decidir o que fazer com a
árvore.
GRUPO III
A Sofia gostava de olhar demoradamente o Big Ben e imaginar como seria
uma aventura fora de horas naquele palácio. E tu? Consegues imaginar uma
aventura num monumento nacional?
Escolhe um monumento e imagina uma aventura vivida nesse espaço. Num
texto cuidado conta-nos o que aconteceu, com quem estavas, o que viste e sentiste.
Dá asas à tua imaginação!
Não te esqueças de:
– atribuir um título ao teu texto;
– no final, rever o que escreveste.
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Oralidade
x de uma árvore.
x Orgulho e felicidade.
4. A árvore era:
x alta, de copa frondosa e bem formada.
baixa, de copa alta e folhagens ásperas.
alta, de ramos finos e frutos saborosos.
7. A expressão «(…) examinar bem o problema e decidir o remédio que lhe devia dar.»
significa que:
Tinham de descobrir um medicamento para resolver o problema da árvore.