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1 – INTRODUÇÃO

“Este ensinamento é verdadeiro: se alguém quer muito ser LÍDER na Igreja, está desejando
um trabalho excelente”. (I Timóteo 3:1- NLH)
Antes de subir aos céus Jesus nos deu um comando (Mateus 28:18-20). Ele nos ordenou a
fazermos discípulos, introduzindo as pessoas no reino, também salientou a necessidade de
ensiná-los a guardar todas as coisas que Ele havia ordenado. Isto é o Caminho, aprender e
ensinar a viver conforme Jesus viveu.
Não nos preocupamos em aprofundar teologicamente os temas, a fim de deixar a
essência da Escritura bem clara e direta, para que todos possam compreender e guardar
estas palavras no coração. A Igreja não necessita de um ensino acadêmico intelectualizado,
necessita de prática cristã. (1Co1:18-31;2:1-16) Deus nunca vai nos examinar com base em
nosso conhecimento bíblico, Ele vai nos perguntar como vivemos. A doutrina deve apontar
sempre para a prática da vida dos discípulos (Tt 2:1-15).
Na raiz da palavra OBREIRO, está a designação máxima da vida Cristã, “OBRA” (do latin
opera = trabalho). No Dicionário Aurélio encontramos a tradução “Aquele que colabora na
realização de uma ideia, plano, campanha ou missão”.
Desde que Deus criou o homem, ele tem demonstrado a necessidade de Seu povo ser
conduzido por líderes (Gn 1.26-30). Apesar da fraqueza do homem e do fracasso de alguns,
a verdade bíblica sobre o propósito de Deus não pode ser anulada.
A criação de departamentos ou ministérios específicos na Igreja, voltadas para dar
oportunidade a cada cristão de exercer um tipo eficiente de trabalho conforme seus
talentos é uma forma dinâmica, bíblica e comprovada, de funcionamento da Igreja, que, de
fato, glorificam a Deus prioritariamente, e como consequência, suprem as necessidades do
corpo. Ao mesmo tempo criam um senso sadio de realização pessoal no serviço sagrado,
quanto à vocação de cada crente diante de Deus. Melhor de tudo, é que Deus é
grandemente glorificado através de um crescente número de almas salvas, acompanhadas e
edificadas num discipulado sério e constante.

2- O OBREIRO E A CHAMADA PARA O MINISTÉRIO


Tipos de chamada – em todas as questões do ministério, a primeira de todas as
perguntas que se faz, é se o obreiro foi realmente chamado por Deus para o ministério.

Chamada Universal – há um sentido em que todos os crentes são chamados para a


obra, e essa chamada se caracteriza pelo amor as almas e por um intenso espírito de
evangelização.
Chamada Específica – certas pessoas, porém, são chamadas e escolhidas pelo Senhor
para servirem de modo definido e marcante. Comparando a Igreja do Senhor como um
grande exército, torna-se necessário uma variedade de ministérios, como: pastores,
evangelistas, Presbíteros, missionários, diáconos, intercessores, mantenedores, professores,
porteiros, visitadores, líderes, e muitos outros, todos “obreiros” na obra de Deus. Cada
crente tem o seu trabalho que é “determinado pelo Senhor”, e é um privilégio receber a
tarefa específica dada pelo Senhor (Jo 15.16; Ef 4.15,16);

Variedades de ministérios – assim como um corpo precisa de uma variedade de


membros para funcionar em harmonia, a Igreja do Senhor, como um corpo, mantém o
mesmo princípio (Rm 10.15; 12.4-8; Ef 4.8,11; ITm 3 e Ex 31.6);

Qualificações para a Chamada


Novo Nascimento – Jo 3.3; ICo 2.14-16

Revestimento de poder – Lc 24.47-49

Preparação – At 7.22

A Escola da experiência – IICo 1.4,5


Humildade – ICo 1.27-29

Conhecimento bíblico – Mt 2.7

Exigências para a chamada:


Obediência - 1Sm 15.22

Coragem – At 19.30

Diligência – Rm 12.8,11
Responsabilidade – Jr 48.10

Qualificações espirituais:
Amor – Jo 15.12
Fé – Hb 11.6
Santidade – Is 52.11; Hb 12.14
Humildade – Mt 11.29
Paciência – Tg 5.7
Espírito perdoador – Lc 23.34
Atribuições do obreiro:
a) Chegar antes do início do culto para verificar as condições e toda a estrutura de
arrumação do templo (cadeiras, luzes, banheiros, ventiladores, som, arrumação do
púlpito, etc). tomando todas as providências, dentro de sua esfera de atribuições,
para que o trabalho seja iniciado no horário previsto;
b) Estar em condições de iniciar o culto, no impedimento do Pastor local, ou da pessoa por
este designada; além de realizar orações, ou trazer uma reflexão acerca da Palavra de Deus,
em ocasiões especiais;

c) Receber, de maneira Cortez e alegre, todos os irmãos e visitantes que adentrarem ao local
do culto;

d) Coibir qualquer pessoa que venha causar transtorno na boa ordem do culto, procurando, se
for o caso, retirá-la da nave principal do templo, sempre da maneira mais polida e discreta
possível;

e) Nos momentos de oração, quer seja pelos que estão se convertendo, ou pelos membros da
Igreja, deverão dar a devida cobertura a quem está à frente do trabalho, impondo as mãos
sobre o público-alvo e conduzindo-os para o local que lhes for determinado;

f) Deverão, quando do término da reunião, fiscalizar e auxiliar a devida arrumação do templo,


bem como a guarda de qualquer material que deva ser recolhido, acionando os responsáveis
para tal;

g) Deve ser alguém com maturidade espiritual, pronto a respeitar e acatar ordens da liderança
superior.

O OBREIRO E AS ATIVIDADES MINISTERIAIS


O Culto
A direção do culto (oração, hinos, leitura e oração);

Oportunidades (conjunto, individuais)

A Mensagem (salvação e edificação);


A confissão de fé (decisão);

Encerramento (oração final e bênção apostólica).

NÃO BASTA LER COM ATENÇÃO...É PRECISO INTENÇÃO!

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