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NOÇÕES DA SISTEMÁTICA DO PLANO DIRETOR

Olá, Aluno (a)!


Seja muito bem-vindo (a) a nossa aula sobre Sistemática do Plano Diretor!
Vamos entender um pouco mais sobre isso?
Vamos lá!

CONCEITO E SISTEMA DO PLANO DIRETOR (SPD)


Tópicos
 Conceito de Plano Diretor;
 Sistema do Plano Diretor;
 Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor (SIPLAD);
 Processamento de Dados no SPD; e
 Estrutura documental do SPD.

Objetivos
 Conceituar o Plano Diretor;
 Entender o Sistema do Plano Diretor;
 Conhecer o Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor (SIPLAD);
 Entender o Processamento de Dados no SPD; e
 Verificar os documentos da estrutura do SPD.

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Conceito de Plano Diretor
 É um instrumento de planejamento, execução e controle, de caráter permanente, inerente às
gestões orçamentária e financeira, desenvolvidas nos diversos escalões administrativos, visando à
adequação dos recursos disponíveis às necessidades da Marinha do Brasil (MB).
Os propósitos do Plano Diretor (PD) são:
 Contribuir para a administração da MB, visando ao cumprimento de sua destinação constitucional;
 Condicionar processos e meios que visem à consecução de metas compatíveis com o Plano
Estratégico da Marinha (PEM);
 Harmonizar o planejamento, a execução e o controle desenvolvidos na MB com o Plano
Plurianual do Governo, seus Programas e Ações Orçamentárias decorrentes;
 Permitir a aplicação de recursos com eficiência, eficácia, efetividade e economicidade;
 Proporcionar a otimização na gestão dos recursos orçamentários da MB, maximizando o
atendimento às demandas navais; e
 Propiciar continuidade administrativa, em todos os níveis organizacionais, no que tange ao
planejamento, aplicação e controle dos recursos financeiros disponíveis.

Sistema do Plano Diretor (SPD)


 O SPD constitui-se em um conjunto de conceitos, processos, regras de funcionamento, atores e
procedimentos, os quais permitem o planejamento, a execução e o acompanhamento das atividades
orçamentárias, bem como a produção de informações gerenciais necessárias à tomada de decisão.

Estrutura Funcional do SPD

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Direção-Geral
Exercida pelo Comandante da Marinha (CM) e, por delegação deste, pelo Chefe do Estado-Maior da
Armada (CEMA).

Assessoria-Geral
Prestada por dois conselhos consultivos, de caráter permanente, que são:
I) Conselho do Plano Diretor (COPLAN); e
II) Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha (COFAMAR).

Conselho do Plano Diretor (COPLAN)


O COPLAN é um Órgão consultivo, de caráter permanente, que tem o propósito de assessorar o CM
no trato dos assuntos relacionados ao Ciclo de Planejamento do SPD.
Em suas reuniões, o COPLAN compatibiliza as necessidades apresentadas pelos Setores com os
recursos disponíveis, sob a ótica das prioridades estabelecidas para a MB, com o objetivo de montar o
Plano de Ação (PA), para o exercício subsequente.

Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha (COFAMAR)


O COFAMAR tem como propósito assessorar o CM nos assuntos administrativo-financeiros,
exercendo o mais elevado nível de controle da execução do PA, estando presente no mais alto nível de
controle interno da Administração Naval.
Em suas reuniões, o COFAMAR avalia a execução físico-financeira do PA, a situação do Fundo Naval
(FN) e outras atividades relacionadas à administração financeira da MB.

Direção-Setorial
Exercida pelos titulares dos Órgãos de Direção Setorial (ODS), a quem cabe coordenar e supervisionar
as atividades do respectivo Setor que sejam relacionadas ao PD.

Direção-Executiva
Exercida pelos titulares das Diretorias Especializadas (DE) ou de Órgãos equivalentes, na função de
Relatores de Planos de Metas (PM) e de Planos Orçamentários (PO), a quem cabe orientar, coordenar e
controlar as atividades do PD relacionadas ao seu respectivo PM/PO.

Direção-Executiva Adjunta
Exercida pelos Comandantes dos Distritos Navais, Comandante-em-Chefe da Esquadra e Comandante
da Força de Fuzileiros da Esquadra, na função de Relatores Adjuntos de PM, a quem cabe orientar,

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coordenar e controlar as atividades do PD relacionadas às suas OM subordinadas, estabelecendo a
comunicação entre estas e os diversos Relatores de PM.

Secretaria-Executiva
Exercida pelo Diretor de Coordenação do Orçamento da Marinha.

Gestoria-Executiva
Exercida pelas OM que venham a desempenhar as funções de Unidade Gestora Responsável (UGR)
pelas Ações Internas (AI).

Gerência de Empreendimento Modular (GEM)


Desempenhada pelo gerente designado como titular de um Empreendimento Modular (EM). O GEM é
responsável pelo cumprimento da meta componente de um EM, possuindo, desta forma, responsabilidade
sobre o planejamento, a execução e o controle dos recursos alocados ao seu respectivo EM.

EMPREENDIMENTO MODULAR (EM)


Trata-se de um instrumento de gerenciamento que conta com somente uma meta definida, a qual
corresponde ao resultado a ser atingido. O EM decorre de um planejamento de alto nível, em que o porte
e a complexidade do projeto exijam a assunção de uma organização matricial que envolva esforços
oriundos de diversas áreas de expertise, evidenciando a Gestão por Projetos.

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR (SIPLAD)


O SIPLAD é um sistema informatizado de processamento de dados que dá suporte às transações
realizadas no âmbito do SPD.
Finalidade do SIPLAD
Apoiar o planejamento, a execução, o controle, a avaliação e o acompanhamento das atividades
inerentes ao Orçamento na MB. O sistema contribui, ainda, para a harmonização do SPD com o Sistema
de Planejamento e Orçamento Federal (SPOF).

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O SIPLAD foi desenvolvido especificamente para o atendimento às necessidades da MB, sendo
utilizado desde 1987. No início, seu propósito era a geração de relatórios básicos.
Ao longo dos anos, novas versões têm sido desenvolvidas e, consequentemente, novas funcionalidades
têm sido adicionadas.
Composição do SIPLAD
O SIPLAD é estruturado por quatro módulos:
Módulo Planejamento;
Módulo Execução;
Módulo Controle; e
Módulo Apoio.

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MÓDULOS DO SIPLAD
Módulo Planejamento
O módulo Planejamento oferece o apoio às atividades realizadas ao longo do Ciclo de Planejamento,
possibilitando a concretização dessas atividades desde a Revisão dos Planos de Metas (PM)
/Empreendimento Modular (EM) até a elaboração da proposta orçamentária, a qual, após aprovada,
origina o Plano de Ação (PA) do ano seguinte.
Esse módulo abrange os seguintes submódulos:
I) Revisão de Plano de Metas (PM);
II) COPLAN;
III) Proposta Orçamentária;
IV) Adequação do Teto COPLAN;
V) Ciclo de Planejamento;
VI) Proposta de meta, submeta e fase;
VII) Estudo de Viabilidade Orçamentária (EVO); e
VIII) Empreendimento Modular (EM).
Submódulos do Módulo Planejamento
I) Revisão de Plano de Metas (PM)
Possibilita a inclusão dos subsídios físicos e financeiros das metas, pelos Relatores Adjuntos, Relatores
de PM e GEM, servindo de base para montagem do PA do ano seguinte.
O sistema permite que, para cada subsídio inserido, seja feito registro de dados qualitativos sobre o
dispêndio, como a justificativa da necessidade, consequência do não atendimento e possíveis
externalidades positivas, com o propósito de se atribuir a prioridade mais apropriada a cada
necessidade, bem como adicionar argumentos sólidos à composição da proposta orçamentária da MB.
II) COPLAN
Compreende a fase de montagem do PA, abrangendo a distribuição dos montantes e os relatórios com
as propostas de PA, além do controle das reuniões ordinárias e extraordinárias do COPLAN.
III) Proposta Orçamentária
Nesse submódulo, o EMA ordenará o orçamento por AI e a DGOM fará o mesmo por UO/FR/AI.
IV) Adequação do Teto COPLAN
Aprovada a Lei Orçamentária Anual (LOA), os Relatores de PM/GEM utilizarão esse submódulo para
realizar a adequação física e financeira dos valores subsidiados aos valores aprovados no PA,
estabelecendo assim o PA Inicial de cada UG para o exercício subsequente.
V) Ciclo de Planejamento
Permite o controle e o acompanhamento das fases do Ciclo de planejamento, proporcionando a
esperada sintonia entre os Setores e as atividades a serem executadas.

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VI) Proposta de meta, submeta e fase
Possibilita a tramitação de propostas do tipo “criação” ou “reformulação” de metas, submetas e fases,
conforme o caso, pelo Relator Adjunto, Relator de Plano de Metas (PM) ou GEM.
VII) Estudo de Viabilidade Orçamentária (EVO)
Neste submódulo, será possível tramitar o EVO, possibilitando a criação de um Compromisso Futuro
(CF) ou alteração de um CF existente.
VIII) Empreendimento Modular (EM)
Possibilita a tramitação de propostas de EM até o CM, com todas as informações necessárias à correta
identificação de sua necessidade geradora, propósito, ODS responsável e GEM.

Módulo Execução
Reúne as atividades relacionadas à execução do PA em curso, oferecendo aos agentes envolvidos uma
visão em corte da execução do PA e a possibilidade de realização de ações corretivas, bem como torna
possível o cumprimento das demandas apresentadas.
Este módulo divide-se em quatro submódulos:
I) Posição SIAFI;
II) ALTCRED;
III) ALTEPA; e
IV) Liberação do PA.

I) Posição SIAFI
Possibilita consultas gerenciais à base de dados do SIPLAD, montada por meio de extração periódica
do SIAFI, e a emissão de relatórios elaborados pelo próprio usuário interessado na informação, tendo
como referência as diversas contas contábeis existentes no SIAFI.
II) ALTCRED
Possibilita a comunicação entre a DGOM, as UG, os Relatores Adjuntos, os Relatores de PM e os
GEM, para atendimento, controle e gerenciamento dos diversos tipos de ALTCRED.
III) ALTEPA
Possibilita a solicitação, o controle, o gerenciamento e a tramitação dos diversos tipos de ALTEPA.
Este submódulo possibilita também, a elaboração de pareceres por alguns agentes do processo, os quais
podem ser acompanhados por meio de consultas ao sistema.
IV) Liberação do PA
Possibilita a distribuição, pela DGOM, dos créditos orçamentários necessários à execução do PA,
tomando como base o PA Inicial anteriormente gerado pela adequação do teto COPLAN.

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Módulo Controle
Possibilita aos Setores o acompanhamento da execução orçamentária, permitindo o desejado controle
dos dispêndios e a contenção de possíveis desvios de execução.
O módulo controle possui os seguintes submódulos:
I) Monitoramento de AI;
II) Agenda COFAMAR; e
III) Compromisso Futuro.

I) Monitoramento de AI
Possibilita o acompanhamento da execução físico-financeira das AI da MB, permitindo o
monitoramento dos desvios entre o planejado e o executado, por meio de dados inseridos pelos Relatores
de PM/GEM.
II) Agenda COFAMAR
Módulo desenvolvido em ambiente JAVA, que permite o envio, por upload, dos diversos relatórios de
avaliação, elaborados ao longo do Ciclo de Execução, que são utilizados para subsidiar as Reuniões do
COFAMAR, possibilitando a sua montagem e apresentação.
III) Compromisso Futuro (CF)
Possibilita o registro de contratos e os respectivos termos aditivos referentes aos CF. O
provisionamento de recursos as AI vinculadas ao CF ficará condicionado à correta atualização deste
submódulo, com o registro das informações necessárias ao respaldo da utilização dos recursos.

Módulo Apoio
Utilizado no suporte ao acesso aos demais módulos do sistema, bem como na prestação de informações
gerais sobre o SPD.

PROCESSAMENTO DE DADOS E ESTRUTURA DOCUMENTAL DO SPD

PROCESSAMENTO DE DADOS NO SPD


O SPD possui um sistema informatizado de processamento de dados que dá suporte às suas transações.
Trata-se do Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor (SIPLAD), acessível pela Intranet, na página
da DGOM.
O sistema contribui, ainda, para a harmonização do SPD com o Sistema de Planejamento e Orçamento
Federal (SPOF).

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ESTRUTURA DOCUMENTAL DO SPD
Documentos Condicionantes
Os Documentos Condicionantes são os pilares sobre os quais se baseia o planejamento orçamentário
da MB. As orientações e determinações contidas nesses documentos servirão como parâmetros para
nortear a definição das metas da MB, bem como os planejamentos e as ações decorrentes, visando à
otimização no uso dos escassos recursos para o atendimento das necessidades dos Setores, são eles:
Plano Plurianual (PPA)
Define diretrizes, objetivos e metas, com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das
políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento
sustentável.

Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO)


Contempla as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente. Além disso, orienta a elaboração da LOA, dispõe sobre as
alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.

Lei Orçamentária Anual (LOA)


A LOA estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro subsequente e
compreende a programação das ações a serem executadas. A LOA objetiva, ainda, a viabilização das
diretrizes, dos objetivos e das metas programadas no PPA, buscando a sua concretização, em consonância
com as diretrizes estabelecidas na LDO.

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Manual Técnico de Orçamento (MTO)
Documento disponibilizado anualmente pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF) contém
instruções técnicas e orçamentárias, principalmente aquelas referentes ao processo de elaboração da
Proposta Orçamentária da União, das Esferas Fiscal e da Seguridade Social.

Decreto de Programação Orçamentária e Financeira


Dispõe sobre a programação orçamentária e financeira e estabelece o cronograma mensal de
desembolso do Poder Executivo para o respectivo exercício.

Lei nº 4.320, de 17MAR1964


Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 24, inciso I,
da Constituição Federal.

Decreto-Lei nº 200, de 25FEV1967


Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma
Administrativa e dá outras providências.

Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)


A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estabelece normas de finanças públicas voltadas
para a responsabilidade na gestão fiscal.
A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem
riscos e são corrigidos os desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o
cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que
tange: à renúncia de receitas; à geração de despesas com pessoal, seguridade social e outras; às dívidas
consolidadas e mobiliárias; às operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e à concessão de
garantia e inscrição em Restos a Pagar.

Lei Complementar nº 97, de 09JUN1999


Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas,
incluindo-se aspectos sobre os seus orçamentos.

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Lei nº 10.180, de 06FEV2000
Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração
Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal e dá
outras providências.

Estratégia Nacional de Defesa (END)


Aprovada pelo Decreto nº 6.703, de 18DEZ2008, a END é focada em ações estratégicas de médio e
longo prazo e objetiva modernizar a Estrutura Nacional de Defesa, atuando em três eixos estruturantes:
reorganização das Forças Armadas; reestruturação da indústria brasileira de material de defesa; e política
de composição dos efetivos das Forças Armadas.

Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED)


Documento decorrente da Estratégia Nacional de Defesa (END) apresenta planejamentos de curto,
médio e longo prazos de articulação e equipamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, levando
em consideração as suas possibilidades de emprego, em cumprimento à destinação constitucional.

Plano Estratégico da Marinha (PEM)


O PEM, disponibilizado na publicação EMA-300 (RES), na sua parte conclusiva, enuncia as Diretrizes
de Planejamento Naval (DiPNav), em nível estratégico. Além disso, estabelece diretrizes decorrentes, que
devem orientar e condicionar planejamentos e ações relacionadas, visando ao preparo e à aplicação do
Poder Naval, em sintonia com as necessidades estratégicas identificadas.

Plano de Articulação e Equipamento da Marinha (PAEMB)


Em atendimento ao primeiro eixo estruturante da END, foi determinado às Forças Armadas que
fossem elaborados os respectivos Planos de Articulação e de Equipamento.

Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM)


O PRM (Vol.I-RES / Vol.II-SEC) visa a estabelecer a configuração e o dimensionamento dos meios
necessários ao preparo e emprego do Poder Naval brasileiro, bem como orientar o planejamento de suas
obtenções. Em última análise, esse documento delineia as forças navais, aeronavais, de fuzileiros navais e
demais meios auxiliares necessários ao atendimento da atividade-fim da MB e das suas atribuições
subsidiárias.

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Elementos de Planejamento Logístico
A publicação “Elementos de Planejamento Logístico” (EMA-427 - SEC) tem como propósito
disseminar informações sobre as estruturas de caráter operativo e de apoio existentes na MB, bem como
decisões da Alta Administração Naval afetas a esses Setores.

Orientações do Comandante da Marinha (ORCOM)


As ORCOM, já consagradas como valioso instrumento da Alta Administração Naval, têm o propósito
de nortear as principais ações a serem empreendidas, em um determinado período, na visão do CM.

Orientações Setoriais (ORISET)


As ORISET têm o propósito de transmitir às OM subordinadas a cada ODS as ações decorrentes,
estabelecidas a partir das ORCOM e das DiPNav, que deverão nortear o planejamento e as ações das OM
subordinadas, de modo a assegurar o máximo aproveitamento dos recursos do Setor.

Plano Piloto (PP)


Documento que apresenta, de forma ordenada, as necessidades de investimentos a curto, médio e
longo prazos, de uma OM ou de um Complexo Naval, englobando obras civis e respectivos projetos,
adequados à instalação, ampliação ou implementação. Esse documento possui especial impacto sobre as
tramitações de proposta de meta, submeta e fase.

Documento Normativo
As Normas para Gestão do Plano Diretor (SGM-401) é a publicação que consolida toda a
documentação normativa aplicável ao SPD, inclusive aquela emanada pela Direção Geral, sendo vedado o
estabelecimento de normas complementares de caráter geral, salvo aquelas de natureza conjuntural.

Elementos Constitutivos
Os Elementos Constitutivos são os instrumentos do SPD que permitem a concretização das atividades
de planejamento, execução e controle, visando a alcançar os objetivos determinados.
Seguem abaixo os instrumentos utilizados na concretização do exposto acima:

Metas
Constituem-se no elemento central do PD, uma vez que delimitam os objetivos da MB em termos
quantitativos e temporais. A definição das metas é pautada nos documentos condicionantes, cabendo à
Alta Administração Naval a sua aprovação.

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Plano de Metas (PM)
Constitui-se em um instrumento perene, utilizado para consolidar o agrupamento funcional do
planejamento, da execução e do controle das metas da MB, por áreas de expertise.
O PM é utilizado pelo Relator para planejar, executar e controlar as tarefas sob sua responsabilidade,
sendo composto por AI e seus respectivos Planos Internos (PI) que, quando executados, contribuem para
a consecução do propósito estabelecido para o PM.

Ação Interna (AI)


É o instrumento de materialização das metas da MB e de seus respectivos detalhamentos, permitindo a
sua identificação, de forma clara e objetiva e, consequentemente, correspondendo a um resultado a ser
atingido.

Plano Interno (PI)


Trata-se de um instrumento de execução que permite o detalhamento pormenorizado de dotações
orçamentárias, de forma a possibilitar o acompanhamento gerencial interno da execução orçamentária de
uma programação, nos sistemas orçamentários do Governo Federal.

Plano de Ação (PA)


É a parcela do PD correspondente a um exercício financeiro, composta pelas AI dos diversos PM aos
quais foram consignadas dotações orçamentárias.

Compromisso Futuro (CF)


É um instrumento de planejamento destinado ao conhecimento prévio dos montantes de créditos,
registrados no SIPLAD, que deverão ser, obrigatoriamente, aplicados em exercícios financeiros
subsequentes.

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Empreendimento Modular (EM)
Trata-se de um instrumento de gerenciamento que conta com somente uma meta definida, a qual
corresponde ao resultado a ser atingido. O EM decorre de um planejamento de alto nível, em que o porte
e a complexidade do projeto exijam a assunção de uma organização matricial em diversas áreas de
expertise, evidenciando a Gestão por Projetos.

Grandes Projetos (GP)


Estrutura especial, concebida para projetos com elevado grau de complexidade, os quais comportam
dois ou mais EM que concorrem diretamente para a consecução de uma meta maior.

Estimativa de Receitas (ER)


Documento que subsidia a Estimativa de Receitas centralizada pela SOF, que é realizada em concurso
com as Unidades Orçamentárias (UO) que arrecadam receitas próprias.
Esse documento constitui-se, na prática, na programação de arrecadação de recursos financeiros que
dará suporte à previsão orçamentária das despesas.

Plano de Distribuição de Recursos (PDR)


É o documento que evidencia a distribuição dos recursos vinculados e especiais.

Alteração do Plano de Ação (ALTEPA)


É o documento destinado a registrar as solicitações de alterações no PA, seja remanejando,
suplementando ou anulando crédito de AI, em face da conjuntura apresentada na sua execução.

Alteração de Crédito (ALTCRED)


É o documento destinado a registrar as solicitações de qualquer alteração das células de créditos
colocadas à disposição das UG no PA do exercício.

Pedido de Suplementação de Crédito (PSC)


É o documento destinado a registrar as solicitações de crédito pelas Organizações Militares
Prestadoras de Serviços (OMPS) e Comissões Navais no Exterior (CNE).

Quadro de Necessidades Não Atendidas (QNNA)


É o documento que demonstra as necessidades dos Setores não contempladas no PA. Embora sejam
usadas expressões como “QNNA de Planejamento” e “QNNA do Exercício”, trata-se de um documento

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único, de atualização contínua, que contempla o ciclo de evolução das necessidades dos Setores em dois
momentos distintos: no Ciclo de Planejamento e no Ciclo de Execução.

Relatório de Avaliação do Plano de Ação (RAPA)


É o documento elaborado trimestralmente pelos ODS e pelo EMA, o qual apresenta informações
concisas sobre a execução físico-financeira do PA, que mereçam destaque nas reuniões do COFAMAR.
Esse documento tem por propósito permitir o assessoramento à Alta Administração Naval nos assuntos
orçamentários, financeiros e administrativos.

Calendário de Trabalho do Plano Diretor (CTPD)


É o documento que estabelece as datas-limite para a elaboração, revisão, atualização, publicação,
distribuição e divulgação de documentos, bem como das reuniões e outros eventos atinentes ao PD,
indicando também os responsáveis pelo seu cumprimento.

VAMOS TESTAR OS SEUS CONHECIMENTOS!

Vamos fazer agora uma pequena pausa nos nossos estudos para verificar o que você já aprendeu até
aqui. Responda às questões abaixo.

I – Qual é o conceito de SIPLAD?

II – Quais são os módulos do SIPLAD?

III – Defina o Módulo Planejamento.

IV – Quais são os quatro submódulos do Módulo Execução?

V – Na estrutura documental do Sistema do Plano Diretor (SPD) defina a Lei de Diretrizes orçamentárias
(LDO).

GABARITO:
I - O SIPLAD é um sistema informatizado de processamento de dados que dá suporte às transações
realizadas no âmbito do SPD.
II - Módulo Planejamento; Módulo Execução; Módulo Controle; e Módulo Apoio.

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III - O módulo Planejamento oferece o apoio às atividades realizadas ao longo do Ciclo de Planejamento,
possibilitando a concretização dessas atividades, desde a Revisão dos Planos de Metas
(PM) /Empreendimento Modular (EM) até a elaboração da proposta orçamentária, a qual, após aprovada,
origina o Plano de Ação (PA) do ano seguinte.
IV - Posição SIAFI; ALTCRED; ALTEPA; e Liberação do PA.
V – A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) contempla as metas e prioridades da Administração
Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. Além disso,
orienta a elaboração da LOA, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Na aula de hoje, vimos o conceito do Plano Diretor e conhecemos um pouco mais sobre o SIPLAD.
Vimos também os documentos sobre os quais se baseia o planejamento orçamentário na MB.
Bons estudos!
Até a próxima aula!

Observação: Este guia de estudo é um extrato da referência bibliográfica abaixo relacionada.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

SGM-401. Normas para a Gestão do Sistema do Plano Diretor. 1ª Edição - Rev. 1 - Brasília, 2014.
Cap 2. Disponível em: <http://www.sgm.mb/PUB/Normas/SGM-401_Rev-1.pdf> Acesso em: 3 jan.
2019.

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