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ÊNIO SILVEIRA • CLÁUDIO MARQUES

MATERIAL PARA O PROFESSOR


Matemática
Compreensão e prática

E A BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR
Ensino Fundamental • Anos Finais
3ª versão entregue ao

MATEMÁTICA – COMPREENSÃO E PRÁTICA 9 E A BNCC


Conselho Nacional de Educação
(Versão preliminar)

MATERIAL PARA O PROFESSOR

15304235

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ÊNIO SILVEIRA • CLÁUDIO MARQUES

Matemática
Compreensão e prática 9
E A BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR
Ensino Fundamental • Anos Finais
3ª versão entregue ao
Conselho Nacional de Educação
(Versão preliminar)

MATERIAL PARA O PROFESSOR

FRONTS BNCC_ENIO_MATEMATICA_LA_LP.indd 8 8/8/17 10:44 AM


APRESENTAÇÃO

A proposta de criação de uma base comum curricular não é re-


cente. Desde a promulgação da Constituição Federal, em 1988, já
se indicava, no artigo 210, a necessidade de se estabelecer “con-
teúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira que asse-
gurasse a formação básica comum” (BRASIL, 1988). Tal aspecto foi
ratificado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
n. 9.394/96) e nos documentos oficiais subsequentes, como os Pa-
râmetros Curriculares Nacionais (PCN) e as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN).
Como estratégia articulada ao cumprimento de algumas das metas
do Plano Nacional da Educação (PNE), instituído em 2014, a Base Na-
cional Comum Curricular (BNCC) começou a ser construída em 2015
com a finalidade de estabelecer os conteúdos fundamentais a serem

REPRODUÇÃO
aprendidos por crianças e jovens durante a Educação Básica.
Após estudo de documentos oficiais curriculares em vigência nos
estados, consulta pública e seminários estaduais para análise de
duas versões preliminares, a BNCC chega agora à sua terceira ver-
são (divulgada em abril de 2017), aguardando aprovação do Conse-
lho Nacional de Educação (CNE). Para essa anuência, o CNE propôs a
realização de cinco audiências públicas regionais a partir de junho de
2017. Após isso, a Base deverá ser homologada pelo Ministério da
Educação, data que marcará o prazo de dois anos para que possa ser
efetivamente implantada em todo o território nacional.
Nesse contexto, este caderno convida você a refletir sobre os
principais aspectos fundantes da BNCC, com enfoque no trabalho
Para consulta à terceira versão
a ser desenvolvido em sala de aula no processo de transição até a integral da BNCC, acesse:
efetiva implantação do documento nos sistemas de ensino e esco- <basenacionalcomum.mec.org.br>.
las do país. Acesso em: 23 jun. 2017.

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

A BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR

OBJETIVO
O principal objetivo da Base Nacional Comum participação mais consciente de toda a socie-
Curricular (BNCC) é promover a equidade na dade no acompanhamento das práticas educa-
educação, na medida em que garante aos tivas propostas.
alunos o acesso ao mesmo conteúdo nas Com o estabelecimento das unidades temá-
escolas de todo o país, e, com isso, reverter ticas, dos objetos de conhecimento e das habi-
a histórica situação de exclusão social. Por- lidades a serem desenvolvidas, a BNCC espera
tanto, a BNCC visa oferecer igualdade de opor- ser um instrumento de gestão que encaminhe a
tunidades por meio da definição das apren- construção de propostas curriculares e sua
dizagens essenciais que crianças e jovens constante reflexão, considerando a diversidade
precisam desenvolver ano a ano durante a Edu- constitutiva do contexto educacional brasileiro.
cação Básica. Nesse âmbito, caberá a cada ator educacional
Tais aprendizagens são organizadas em definir os melhores caminhos para o processo
de ensino-aprendizagem de crianças e jovens.
competências e habilidades, direcionando a
formação integral de todos os estudantes em Além disso, a BNCC pretende estabelecer
suas variadas dimensões (intelectual, afetiva, e/ou reencaminhar as políticas públicas nacio-
ética, física, sociopolítica etc.). Esse direciona- nais que envolvem a avaliação da Educação
mento está ligado aos princípios éticos, esté- Básica, a produção de materiais didáticos e
ticos e políticos das DCN e da LDB e visa à con- as práticas de formação inicial e continuada
solidação de um pacto interfederativo. Por de professores.
meio desse pacto, diferentes atores educacio- Assim, com o propósito de balizar a qualida-
nais (União, estados, Distrito Federal, muni- de da educação, a BNCC visa garantir o direito
cípios, instituições públicas e privadas) con- de crianças e jovens a uma educação que pro-
solidam uma atitude de colaboração em prol mova pleno desenvolvimento com foco na for-
da almejada equidade, permitindo, também, a mação de cidadãos críticos e participativos.

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HISTÓRICO

2014

REPRODUÇÃO
O PNE é instituído

2018-2019
pela Lei n. 13.005

ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL


para determinar
metas para a política
educacional até Um período de transição de
2024, especificando dois anos é estabelecido para a
estratégias entre as implantação da BNCC em território
quais se encontra a nacional, considerando a:
criação de uma base • produção dos currículos;
curricular comum. • formação de professores;
• produção de material didático;
• revisão de matrizes de avaliação.

2015 2017
REPRODUÇÃO

REPRODUÇÃO
JUNHO ABRIL
O I Seminário A terceira versão da BNCC
Interinstitucional para é divulgada no dia 6 de abril e
elaboração da base reúne enviada ao CNE para aprovação.
assessores e especialistas
envolvidos na fase de MESES SEGUINTES
preparação da primeira Após a publicação da terceira
versão a partir da versão, espera-se:
análise das DCN e dos • a avaliação do CNE;
referenciais curriculares • a homologação do
em vigência nos estados Ministério da Educação.
e no Distrito Federal.
JULHO

2016
Em 30 de julho, o Portal

REPRODUÇÃO
da Base Nacional Comum
Curricular é lançado para
compartilhar com o público MARÇO
a elaboração da base,
Em 15 de março, encerra-se o
estabelecendo canais e
período de consulta pública com mais
formas de participação
de 12 milhões de contribuições.
nesse processo.
MAIO
SETEMBRO
Em 3 de maio, a segunda versão
Em 16 de setembro,
é disponibilizada no portal.
a primeira versão é
disponibilizada no portal, JUNHO-AGOSTO
iniciando o período de 27 seminários estaduais são
consulta pública para realizados, abertos à participação
envio de contribuições pública, para debater a segunda
de todo o Brasil. versão, resultando em contribuições
de professores, especialistas
e associações científicas, o que
orientou a redação da terceira versão.

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

COMO A BNCC ORGANIZA OS COMPONENTES CURRICULARES

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA

Ensino Médio
Educação Infantil Ensino Fundamental
(aguardando divulgação)

Direitos de aprendizagem
e desenvolvimento

Campos de experiências Áreas do conhecimento

Competências específicas da área

Componentes
curriculares

0 a 1 ano 4 anos a 5 anos Anos Anos


e 6 meses e 11 meses Iniciais Finais

Língua
1 ano e 7 meses a Portuguesa
3 anos e 11 meses
Arte

Linguagens
Educação Física

Língua
Inglesa

Matemática Matemática

Ciências da
Ciências
Natureza

História
Ciências
Humanas
Geografia

Objetivos de aprendizagem Competências específicas


e desenvolvimento do componente

Unidades Objetos de
Habilidades
temáticas conhecimento

A BNCC está organizada por competências e habilidades. Educação Infantil, e, no Ensino Fundamental, inter-rela-
Há competências gerais que dão unidade à Educação Básica cionam-se as competências específicas da área, seguidas
ao afirmar valores e visar à transformação social por meio das competências específicas do componente curricular.
da proposição de uma formação integral, ética e cidadã. As habilidades propostas, portanto, só podem ser desen-
A essas competências, na Educação Infantil, vinculam- volvidas nessa articulação imprescindível com as com-
-se os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da petências estabelecidas.

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AS COMPETÊNCIAS GERAIS
A BNCC apresenta dez competências gerais articuladas aos princí-
pios éticos, estéticos e políticos da LDB e das DCN e que perpassam
todas as áreas do conhecimento, vinculando-se às habilidades a se-
rem desenvolvidas em todos os componentes curriculares.

Competências Gerais da Base 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências


culturais e apropriar-se de conhecimentos e
Nacional Comum Curricular experiências que lhe possibilitem entender as
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos histo- relações próprias do mundo do trabalho e fazer
ricamente construídos sobre o mundo físi- escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pes-
co, social e cultural para entender e explicar soal, profissional e social, com liberdade, auto-
a realidade (fatos, informações, fenômenos e nomia, consciência crítica e responsabilidade.
processos linguísticos, culturais, sociais, eco- 7. Argumentar com base em fatos, dados e in-
nômicos, científicos, tecnológicos e naturais), formações confiáveis, para formular, negociar
colaborando para a construção de uma socie- e defender ideias, pontos de vista e decisões
dade solidária. comuns que respeitem e promovam os direi-
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer tos humanos e a consciência socioambiental
à abordagem própria das ciências, incluin- em âmbito local, regional e global, com posi-
do a investigação, a reflexão, a análise crítica, cionamento ético em relação ao cuidado de si
a imaginação e a criatividade, para investigar mesmo, dos outros e do planeta.
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde
resolver problemas e inventar soluções com física e emocional, reconhecendo suas emoções
base nos conhecimentos das diferentes áreas. e as dos outros, com autocrítica e capacidade
3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, para lidar com elas e com a pressão do grupo.
valorizar e fruir as diversas manifestações ar- 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
tísticas e culturais, das locais às mundiais, e conflitos e a cooperação, fazendo-se respei-
também para participar de práticas diversifi- tar e promovendo o respeito ao outro, com
cadas da produção artístico-cultural. acolhimento e valorização da diversidade de
4. Utilizar conhecimentos das linguagens ver- indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
bal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como identidades, culturas e potencialidades, sem
Libras), corporal, multimodal, artística, ma- preconceitos de origem, etnia, gênero, idade,
temática, científica, tecnológica e digital para habilidade/necessidade, convicção religiosa ou
expressar-se e partilhar informações, expe- de qualquer outra natureza, reconhecendo-se
riências, ideias e sentimentos em diferentes como parte de uma coletividade com a qual
contextos e, com eles, produzir sentidos que se deve comprometer.
levem ao entendimento mútuo. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
informação de forma crítica, significativa, re- determinação, tomando decisões, com base
flexiva e ética nas diversas práticas do cotidia- nos conhecimentos construídos na escola, se-
no (incluindo as escolares) ao se comunicar, gundo princípios éticos democráticos, inclu-
acessar e disseminar informações, produzir sivos, sustentáveis e solidários.
conhecimentos e resolver problemas. (BNCC, 2017, p. 18-19)

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

DÚVIDAS FREQUENTES
A BNCC é um currículo?
Você pode consultar os documentos
A Base e os currículos são documentos com mencionados nos seguintes sites:
finalidades diferentes. Ela visa apresentar os
• Constituição Federal de 1988
conhecimentos fundamentais que se espera
BRASIL. Constituição da República Federativa do
que o estudante aprenda em cada ano da Edu- Brasil (1988). Brasília, DF: 1988. Disponível em:
cação Básica. Já o currículo se configura como o <www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
percurso que cada instituição educacional es- constituicao.htm>. Acesso em: 11 maio 2017.
tabelecerá para desenvolver as competências e • Lei de Diretrizes e Bases
habilidades propostas pela BNCC.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
A BNCC, portanto, não é um currículo em si, Estabelece as diretrizes e bases da educação
mas parte dele, ou seja, a sua finalidade é orien- nacional. Disponível em: <www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 11 maio 2017.
tar a construção dos referenciais curriculares
e dos projetos político-pedagógicos das esco- • Diretrizes Curriculares Nacionais
las, à medida que estabelece as competências BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
e habilidades que serão desenvolvidas pelos Educação Básica. Brasília, DF: MEC, SEB, 2013.
alunos ano a ano. “De maneira simples, é possí- Disponível em: <portal.mec.gov.br/par/195-
secretarias-112877938/seb-educacao-basica-
vel afirmar que a Base indica o ponto aonde se 2007048997/13867-diretrizes-curriculares-
quer chegar. O currículo traça o caminho até lá.” nacionais-para-a-educacao-basica>. Acesso em:
(BNCC, 2017). Dessa forma, preserva-se a auto- 11 maio 2017.
nomia de cada rede de ensino para adequar os • Parâmetros Curriculares Nacionais
currículos respeitando a diversidade e as parti-
cularidades de cada contexto educacional; isto Ensino Fundamental – Anos Iniciais
é, as escolas poderão contextualizá-los e adap- Disponível em: <portal.mec.gov.br/pnld/195-
secretarias-112877938/seb-educacao-basica-
tá-los de acordo com seus projetos pedagógicos. 2007048997/12640-parametros-curriculares-
nacionais-1o-a-4o-series>. Acesso em: 11 maio 2017.
A BNCC substitui algum outro
Ensino Fundamental – Anos Finais
documento oficial?
Disponível em: <portal.mec.gov.br/pnaes/195-
A BNCC está fundamentada em bases legais, secretarias-112877938/seb-educacao-basica-
presentes na Constituição Federal, de 1988, 2007048997/12657-parametros-curriculares-
na LDB, de 1996, e nos fundamentos teórico- nacionais-5o-a-8o-series>. Acesso em: 11 maio 2017.
-metodológicos presentes nas DCN, nos PCN Ensino Médio: PCNEM e PCN+
e no PNE. Isso significa que a Base não exclui Disponíveis em: <portal.mec.gov.br/
tais documentos oficiais, mas dialoga com eles, acompanhamento-da-frequeencia-escolar/195-
secretarias-112877938/seb-educacao-basica-
consolidando uma necessidade historicamente 2007048997/12598-publicacoes-sp-265002211>.
situada, que é o estabelecimento e a organiza- Acesso em: 11 maio 2017.
ção progressiva das aprendizagens essenciais Ensino Médio: Orientações curriculares
de toda a Educação Básica. Disponível em: <portal.mec.gov.br/par/195-
secretarias-112877938/seb-educacao-basica-
Quando a Base será implantada? 2007048997/13558-politicas-de-ensino-medio>.
Após a apreciação do Conselho Nacional de Acesso em: 11 maio 2017.
Educação (CNE), caberá ao Ministério da Educa- • Plano Nacional da Educação
ção homologar o documento, reconhecendo ou BRASIL. Planejando a Próxima Década Conhecendo
não as considerações do Conselho. A contar da as 20 Metas do Plano Nacional de Educação. Brasília,
data da homologação, estabelece-se um prazo DF: MEC/Sase, 2014. Disponível em: <pne.mec.gov.
br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf>.
de dois anos para ocorrer a efetiva implantação Acesso em: 11 maio 2017.
da BNCC em todo o território nacional.

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IMPLANTAÇÃO
A implantação da BNCC estará pautada na orientações da BNCC. Paralelamente, haverá a
colaboração entre União, estados, municípios reelaboração dos referenciais curriculares fe-
e Distrito Federal, bem como instituições priva- derais, estaduais, municipais e privados para,
das. Cada ator educacional tem sua autonomia então, haver a reformulação dos projetos polí-
garantida, à medida que a Base estimula a va- tico-pedagógicos de cada unidade escolar. Esse
lorização da diversidade e considera as especi-
processo também estará inter-relacionado às
ficidades dos múltiplos contextos educacionais
políticas públicas que envolverão a adapta-
no Brasil.
ção de materiais didáticos, bem como os pro-
Nesse processo colaborativo, algumas ações cessos de avaliação da Educação Básica.
estão previstas para fundamentar o proces-
so de implantação. A primeira delas, cabendo Para que tais ações se efetivem, está previs-
sobretudo à União, é revisar a formação do- to um período de dois anos até a implantação
cente inicial e continuada articulando-a às do documento nas redes educacionais do país.

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Período de implantação:
ações para a consolidação
da BNCC.

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

BNCC – MATEMÁTICA

César Augusto Pimentel de Souza,


supervisor de Ensino da Rede Pública Municipal de Francisco Morato/SP.

De acordo com os recentes documentos que Competências específicas


foram elaborados com o objetivo de orientar o de Matemática para o
trabalho em sala de aula, a Base
Ensino Fundamental
[...] leva em conta que os diferentes campos
que compõem a Matemática reúnem um conjun- 1. Identificar os conhecimentos matemáticos
to de ideias fundamentais que produzem articu- como meios para compreender e atuar no
lações entre eles: equivalência, ordem, propor- mundo, reconhecendo também que a Mate-
cionalidade, interdependência, representação, mática, independentemente de suas aplica-
variação e aproximação. Essas ideias fundamen- ções práticas, favorece o desenvolvimento do
tais são importantes para o desenvolvimento do raciocínio lógico, do espírito de investigação
pensamento matemático dos alunos e devem se e da capacidade de produzir argumentos con-
converter, na escola, em objetos de conhecimen- vincentes.
to. [...] 2. Estabelecer relações entre conceitos e procedi-
(BNCC, 2017, p. 224, grifos do documento) mentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e
A BNCC – Matemática propõe ao Ensino Fun- Probabilidade) e de outras áreas do conheci-
damental – anos iniciais e finais – cinco unidades mento e comunicá-las por meio de represen-
temáticas (Números, Geometria, Álgebra, Gran- tações adequadas.
dezas e Medidas e Probabilidade e Estatística) 3. Fazer observações sistemáticas de aspectos
as quais organizam os objetos de conhecimento quantitativos e qualitativos presentes nas
(conteúdos, conceitos e processos) relaciona- práticas sociais e culturais, de modo que se
dos às suas respectivas habilidades (aprendi- investiguem, organizem, representem e co-
zagens essenciais que devem ser asseguradas muniquem informações relevantes, para in-
aos alunos nos diferentes contextos escolares). terpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente,
produzindo argumentos convincentes.
Considerando as competências fundamen-
tais do letramento matemático (raciocínio, re- 4. Enfrentar situações-problema em múltiplos
contextos, incluindo situações imaginadas,
presentação, comunicação e argumentação) e
não diretamente relacionadas com o aspec-
a articulação com as competências gerais da to prático-utilitário, expressar suas respostas
BNCC, a redação final da Base integra os anos e sintetizar conclusões, utilizando diferen-
iniciais e finais do Ensino Fundamental e apre- tes registros e linguagens: gráficos, tabelas,
senta nove competências específicas para o esquemas, além de texto escrito na língua
componente curricular de Matemática. materna.

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5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas,
Principais pontos da BNCC de Matemática
até mesmo tecnologias digitais disponíveis,
para modelar e resolver problemas cotidianos, • A alfabetização está prevista para ocorrer até o final
do 2o ano do Ensino Fundamental, incluindo a alfabe-
sociais e de outras áreas de conhecimento, va- tização matemática.
lidando estratégias e resultados.
• Enquanto os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)
6. Agir individual ou cooperativamente com de Matemática organizavam o currículo do Ensino
autonomia, responsabilidade e flexibilidade, Fundamental em blocos de conteúdos: Números e
Operações, Espaço e Forma, Grandezas e Medidas
no desenvolvimento e/ou discussão de pro-
e Tratamento da Informação, a BNCC estrutura os
jetos, que abordem, sobretudo, questões de objetos de conhecimento em unidades temáticas:
urgência social, com base em princípios éti- Números, Geometria, Álgebra, Grandezas e Medidas
cos, democráticos, sustentáveis e solidários, e Probabilidade e Estatística.
valorizando a diversidade de opiniões de in- • O trabalho com o objeto de conhecimento “porcen-
divíduos e grupos sociais, sem preconceitos tagens” no contexto da educação financeira, apare-
de qualquer natureza. ce de maneira mais explícita nessa 3a versão. Com
exceção do 8o ano, no 5o, 6o, 7o e 9o ano, esse objeto
7. Interagir com seus pares de forma coopera- de conhecimento está contido na unidade temática
tiva, trabalhando coletivamente no planeja- “Números”, com o objetivo de favorecer o estudo de
conceitos básicos de economia e finanças, visando à
mento e desenvolvimento de pesquisas para educação financeira dos alunos.
responder a questionamentos e na busca de
• Na BNCC, o trabalho com a Álgebra assume uma di-
soluções para problemas, de modo que sejam mensão ampliada e se torna uma unidade temáti-
identificados aspectos consensuais ou não ca. Dessa forma, a Álgebra está presente do 1o ao
na discussão de uma determinada questão, 9o ano do Ensino Fundamental, com o propósito de
respeitando a forma de pensar dos colegas e desenvolver o pensamento algébrico, que é essencial
aprendendo com eles. para utilizar modelos matemáticos na compreensão,
representação e análise de relações quantitativas de
8. Sentir-se seguro da própria capacidade de grandezas e, também, de situações e estruturas ma-
construir e aplicar conhecimentos matemáti- temáticas, fazendo uso de letras e outros símbolos.
cos, desenvolvendo a autoestima e a perseve- • Outra “novidade” proposta na BNCC é o trabalho com
rança na busca de soluções. a incerteza e o tratamento de dados estudados na
unidade temática “Probabilidade e Estatística”. Essa
9. Reconhecer que a Matemática é uma ciência unidade contempla os anos iniciais e finais do Ensino
humana, fruto das necessidades e das preo- Fundamental.
cupações de diferentes culturas, em diferentes • Ao defender a importância dos recursos didáticos para
momentos históricos, e é uma ciência viva, a apreensão de significados dos objetos matemáti-
cos, a nova versão da BNCC utiliza o termo “software
que contribui para solucionar problemas de geometria dinâmica”. Entende-se por softwares de
científicos e tecnológicos e para alicerçar des- geometria dinâmica aqueles capazes de construir e
cobertas e construções, até mesmo com im- manipular objetos geométricos na tela do computa-
pactos no mundo do trabalho. dor com possibilidade de “arrastar” a figura construí-
da utilizando o mouse.
(BNCC, 2017, p. 223)

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Matemática
Compreensão e prática 9

E A BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR
3ª versão entregue ao
Conselho Nacional de Educação
(Versão preliminar)

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SUMÁRIO DO LIVRO:

MATEMÁTICA
COMPREENSÃO E PRÁTICA Os códigos associam as Habilidades
9O ANO, 4a edição da 3a versão da BNCC aos temas do livro.

HABILIDADES:
• EF09MA03
• EF09MA04
• EF09MA09
• EF09MA17
• EF06MA22
• EF08MA16

HABILIDADES:
• EF09MA03
• EF09MA09
• EF08MA08
• EF08MA16

HABILIDADE:
• EF09MA06

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

HABILIDADE:
• EF09MA06

HABILIDADES:
• EF09MA19
• EF09MA20
• EF09MA21
• EF09MA22
• EF08MA21
• EF08MA22
• EF08MA24

HABILIDADES:
• EF09MA12
• EF09MA14
• EF06MA20

13

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HABILIDADE:
• EF09MA13

HABILIDADES:
• EF09MA11
• EF08MA16

HABILIDADES:
• EF09MA12
• EF06MA17

14

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

HABILIDADES:
• EF07MA25
• EF07MA26

15

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BNCC – MATEMÁTICA – 9O ANO

Matemática: Compreensão
MATEMÁTICA:
e Prática 9 e a BNCC
COMPREENSÃO E PRÁTICA
CADERNO
9o ano
COMPLEMENTAR

UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS

OBJETO DE CONHECIMENTO: Potências com expoentes negativos e fracionários

(EF09MA03) Efetuar cálculos com números


reais, inclusive potências com expoentes X
negativos e fracionários.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Números reais: notação científica e problemas

(EF09MA04) Resolver e elaborar problemas com


números reais, inclusive em notação científica, X
envolvendo diferentes operações.

UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA

OBJETO DE CONHECIMENTO: Funções: representações numérica, algébrica e gráfica

(EF09MA06) Compreender as funções como


relações de dependência unívoca entre duas
variáveis e suas representações numérica,
X
algébrica e gráfica e utilizar esse conceito
para analisar situações que envolvam relações
funcionais entre duas variáveis.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Razão entre grandezas de espécies diferentes

(EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a


razão entre duas grandezas de espécies diferentes, X
como velocidade e densidade demográfica.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais

(EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que


envolvam relações de proporcionalidade direta e
inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive
X
escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de
variação, em contextos socioculturais, ambientais
e de outras áreas.

OBJETOS DE CONHECIMENTO: Expressões algébricas: fatoração e produtos notáveis


Resolução de equações polinomiais do 2o grau por meio de fatorações

(EF09MA09) Compreender os processos de


fatoração de expressões algébricas, com base
em suas relações com os produtos notáveis,
X
para resolver e elaborar problemas que possam
ser representados por equações polinomiais
do 2o grau.

16

016-021-BNCC-PE-MCP9-T-M17-LP.indd 16 08/08/17 15:31


Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

Matemática: Compreensão
MATEMÁTICA:
e Prática 9 e a BNCC
COMPREENSÃO E PRÁTICA
CADERNO
9o ano
COMPLEMENTAR

UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA

OBJETO DE CONHECIMENTO: Demonstrações de relações entre os ângulos formados por retas paralelas
intersectadas por uma transversal

(EF09MA10) Demonstrar relações simples entre os


ângulos formados por retas paralelas cortadas por X
uma transversal.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Relações entre arcos e ângulos na circunferência de um círculo

(EF09MA11) Resolver problemas por meio do


estabelecimento de relações entre arcos, ângulos
centrais e ângulos inscritos na circunferência, X
fazendo uso, inclusive, de softwares de geometria
dinâmica.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Semelhança de triângulos

(EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias


e suficientes para que dois triângulos sejam X
semelhantes.

OBJETOS DE CONHECIMENTO: Relações métricas no triângulo retângulo


Teorema de Pitágoras: verificações experimentais e demonstração
Retas paralelas cortadas por transversais: teoremas de proporcionalidade
e verificações experimentais

(EF09MA13) Demonstrar relações métricas do


triângulo retângulo, entre elas o teorema de
X
Pitágoras, utilizando, inclusive, a semelhança de
triângulos.
(EF09MA14) Resolver e elaborar problemas de
aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações
X
de proporcionalidade envolvendo retas paralelas
cortadas por secantes.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Distância entre pontos no plano cartesiano

(EF09MA15) Determinar o ponto médio de um


segmento de reta e a distância entre dois pontos
quaisquer no plano cartesiano, sem o uso de
X
fórmulas, e utilizar esse conhecimento para
calcular, por exemplo, medidas de perímetros e
áreas de figuras planas construídas no plano.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Vistas ortogonais de figuras espaciais

(EF09MA16) Reconhecer vistas ortogonais de


figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para X
desenhar objetos em perspectiva.

17

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Matemática: Compreensão
MATEMÁTICA:
e Prática 9 e a BNCC
COMPREENSÃO E PRÁTICA
CADERNO
9o ano
COMPLEMENTAR

UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS

OBJETO DE CONHECIMENTO: Análise de probabilidade de eventos aleatórios: eventos dependentes


e independentes

(EF09MA17) Reconhecer e empregar unidades


usadas para expressar medidas muito grandes
ou muito pequenas, tais como distância entre
X
planetas e sistemas solares, tamanho de vírus
ou de células, capacidade de armazenamento de
computadores, entre outros.

UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

OBJETOS DE CONHECIMENTO: Unidades de medida para medir distâncias muito grandes e muito pequenas
Unidades de medida utilizadas na informática

(EF09MA19) Reconhecer, em experimentos


aleatórios, eventos independentes e dependentes
X
e calcular a probabilidade de sua ocorrência, nos
dois casos.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Análise de gráficos divulgados pela mídia: elementos que podem induzir a erros
de leitura ou de interpretação

(EF09MA20) Analisar e identificar, em gráficos


divulgados pela mídia, os elementos que podem
induzir, às vezes propositadamente, erros de
X
leitura, como escalas inapropriadas, legendas não
explicitadas corretamente, omissão de informações
importantes (fontes e datas), entre outros.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa expressos em


tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos
de barras e de setores e gráficos pictóricos

(EF09MA21) Escolher e construir o gráfico mais


adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem
uso de planilhas eletrônicas, para apresentar X
um determinado conjunto de dados, destacando
aspectos como as medidas de tendência central.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Planejamento e execução de pesquisa amostral e apresentação de relatório

(EF09MA22) Planejar e executar pesquisa amostral


envolvendo tema da realidade social e comunicar
os resultados por meio de relatório contendo
X
avaliação de medidas de tendência central e
da amplitude, tabelas e gráficos adequados,
construídos com o apoio de planilhas eletrônicas.

18

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

BNCC – MATEMÁTICA – 6O ANO

Matemática: Compreensão
MATEMÁTICA:
e Prática 9 e a BNCC
COMPREENSÃO E PRÁTICA
CADERNO
9o ano
COMPLEMENTAR

UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA

OBJETO DE CONHECIMENTO: Polígonos: classificações quanto ao número de vértices, às medidas de lados


e ângulos e ao paralelismo e perpendicularismo dos lados

(EF06MA17) Reconhecer, nomear e comparar


polígonos, considerando lados, vértices e
ângulos, e classificá-los em regulares e não X
regulares, tanto em suas representações no
plano como em faces de poliedros.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Construção de figuras semelhantes: ampliação e redução de figuras planas


em malhas quadriculadas

(EF06MA20) Construir figuras planas semelhantes


em situações de ampliação e de redução, com
X
o uso de malhas quadriculadas, plano cartesiano
ou tecnologias digitais.

UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS

OBJETO DE CONHECIMENTO: Problemas sobre medidas envolvendo grandezas como comprimento, massa,
tempo, temperatura, área, capacidade e volume

(EF06MA22) Resolver e elaborar problemas


que envolvam as grandezas comprimento,
massa, tempo, temperatura, área (triângulos
e retângulos), capacidade e volume (sólidos
X
formados por blocos retangulares), sem uso
de fórmulas, inseridos, sempre que possível,
em contextos oriundos de situações reais e/ou
relacionadas às outras áreas do conhecimento.

19

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BNCC – MATEMÁTICA – 7O ANO

Matemática: Compreensão
MATEMÁTICA:
e Prática 9 e a BNCC
COMPREENSÃO E PRÁTICA
CADERNO
9o ano
COMPLEMENTAR

OBJETO DE CONHECIMENTO: Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem
ser decompostas por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas
como triângulos e quadriláteros

(EF07MA25) Estabelecer expressões de cálculo


X
de área de triângulos e de quadriláteros.

(EF07MA26) Resolver e elaborar problemas


de cálculo de medida de área de figuras planas
que podem ser decompostas por quadrados, X
retângulos e/ou triângulos, utilizando a
equivalência entre áreas.

20

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

BNCC – MATEMÁTICA – 8O ANO

Matemática: Compreensão
MATEMÁTICA:
e Prática 9 e a BNCC
COMPREENSÃO E PRÁTICA
CADERNO
9o ano
COMPLEMENTAR

UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA

OBJETO DE CONHECIMENTO: Sistema de equações polinomiais de 1o grau: resolução algébrica e


representação no plano cartesiano

(EF08MA08) Resolver e elaborar problemas


relacionados ao seu contexto próximo, que
possam ser representados por sistemas de
X
equações de 1º grau com duas incógnitas e
interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano
cartesiano como recurso.

UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO: Área de figuras planas


Área do círculo e comprimento de sua circunferência

(EF08MA16) Resolver e elaborar problemas que


envolvam medidas de área de figuras geométricas,
utilizando expressões de cálculo de área X
(quadriláteros, triângulos e círculos), em situações
como determinar medida de terrenos.

UNIDADE TEMÁTICA: Probabilidade e estatística

OBJETO DE CONHECIMENTO: Organização dos dados de uma variável contínua em classes

(EF08MA21) Classificar as frequências de uma


variável contínua de uma pesquisa em classes,
X
de modo que resumam os dados de maneira
adequada para a tomada de decisões.

OBJETO DE CONHECIMENTO: Medidas de tendência central e de dispersão

(EF08MA22) Obter os valores de medidas de


tendência central de uma pesquisa estatística
(média, moda e mediana) com a compreensão de X
seus significados e relacioná-los com a dispersão
de dados, indicada pela amplitude.

OBJETOS DE CONHECIMENTO: Pesquisas censitária ou amostral


Planejamento e execução de pesquisa amostral

(EF08MA24) Planejar e executar pesquisa


amostral, selecionando uma técnica de
amostragem adequada, e escrever relatório
que contenha os gráficos apropriados para X
representar os conjuntos de dados, destacando
aspectos como as medidas de tendência central,
a amplitude e as conclusões.

21

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022-033-BNCC-PE-MCP9-M17-LP.indd 22 08/08/17 15:31
Matemática
Compreensão e prática 9

E A BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR
3ª versão entregue ao
Conselho Nacional de Educação
(Versão preliminar)

CADERNO
COMPLEMENTAR

022-033-BNCC-PE-MCP9-M17-LP.indd 23 08/08/17 15:31


HABILIDADES:
• EF09MA07
• EF09MA08

1 Grandezas proporcionais
Entendemos por grandeza tudo que pode ser medido ou contado. As grandezas podem ter
suas medidas aumentadas ou diminuídas. São exemplos de grandezas: o comprimento, a su­
perfície, o volume, a massa, a capacidade, a velocidade, o tempo, a produção e o custo.
No dia a dia, são comuns situações em que relacionamos duas ou mais grandezas.
Observe:

• Na produção de metais fun­

RICARDO AZOURY/PULSAR IMAGENS


didos, como o ferro, utilizam­
­se fornos para gerar o calor
necessário à fusão. Quanto
maior o tempo de uso do for­
no, maior será a produção.
Nesse caso, as grandezas são
tempo e produção.

Fundição é o processo
de obtenção de
ferro fundido.

• Já em uma corrida de quilô­

ADAM PRETTY/AFP
metro contra o relógio, quanto
maior for a velocidade, menor
será o tempo gasto na prova.
Nesse caso, as grandezas são
velocidade e tempo.

Quilômetro contra o relógio


Modalidade em que cada ciclis­
ta larga sozinho na pista, em
intervalos de 90 segundos de
diferença em relação aos demais
competidores.

A australiana Anna Meares


é a mais rápida do mundo
nos 500 m contra o relógio.

As grandezas podem ser classificadas em diretamente proporcionais ou inversamente


proporcionais.

24

022-033-BNCC-PE-MCP9-M17-LP.indd 24 08/08/17 15:31


Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

Grandezas diretamente proporcionais


No exemplo da fundição, temos uma situação sobre a produção de ferro fundido, de acordo
com a tabela abaixo.

Tempo (min) Produção (kg) grandezas

5 100
10 200
15 300
20 400
25 500
30 600
Dados obtidos pela metalúrgica.

Observe que:
• quando duplicamos o tempo, a produção também duplica.

5 min 100 kg
#2 #2
10 min 200 kg

• quando triplicamos o tempo, a produção também triplica.

5 min 100 kg
#3 #3
15 min 300 kg

Verifique, no exemplo, que a razão entre dois valores de uma grandeza (tempo) é igual à
razão entre os dois valores correspondentes da outra grandeza (produção). Dizemos, então,
que essas grandezas são diretamente proporcionais.
Veja:

5 1
• ___ 5 __
15 3 5 100 1
___ 5 ____ 5 __
100 __ 1 15 300 3
____ 5
300 3

10 1
• ___ 5 __
20 2 200 __
10 ____ 1
___ 5 5
200 __ 1 20 400 2
____ 5
400 2

Duas grandezas são diretamente proporcionais quando a razão entre os valores da


primeira é igual à razão entre os valores correspondentes da segunda.

25

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Grandezas inversamente proporcionais
Observe a situação a seguir.
Um ciclista faz um treino para uma prova de “1 000 metros contra o relógio”. Mantendo em
cada volta uma velocidade constante, ele obtém um tempo correspondente, conforme a ta­
bela abaixo.

Velocidade (m/s) Tempo (s) grandezas

5 200
8 125
10 100
16 62,5
20 50
Dados obtidos pelo ciclista.

Observe que:
• quando duplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade.

5 m/s 200 s
#2 92
10 m/s 100 s

• quando quadruplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à quarta parte.

5 m/s 200 s
#4 94
20 m/s 50 s

Verifique, no exemplo, que a razão entre dois valores de uma grandeza (velocidade) é igual
ao inverso da razão entre os dois valores correspondentes da outra grandeza (tempo). Dizemos,
então, que essas grandezas são inversamente proporcionais.
Veja:
razão inversa

10 5 100 __ 8
• ___ 5 __ ____ 5
16 8 62,5 5

razão inversa

8 2 125 __ 5
• ___ 5 __ ____ 5
20 5 50 2

Duas grandezas são inversamente proporcionais quando a razão entre


os valores da primeira é igual ao inverso da razão entre os valores corres­
pondentes da segunda.

26

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

Cuidado!

Há situações em que não podemos utilizar a proporcionalidade. Por exemplo:


• Um aluno com 10 anos tem 1,50 m de altura. É lógico que, com 20 anos, ele não terá 3,00 m
de altura.
• Um jogador fez 10 cestas de três pontos em dois jogos. Não podemos garantir que ele fará
20 cestas de três pontos em quatro jogos.

EXERCÍCIOS

1 Nos itens a seguir, classifique as grande- 3 A tabela abaixo mostra a relação entre o
zas envolvidas em diretamente ou inver- tempo de funcionamento de uma máqui-
samente proporcionais. diretamente
proporcionais
na e a sua produção. Observe:
a) Distância entre duas cidades e tempo
gasto no deslocamento entre elas. Tempo Produção
b) Número de operários para a construção 5 horas 1 000 parafusos
de um muro e tempo para construí-lo. 8 horas 1 600 parafusos
inversamente proporcionais
c) Medida do lado de um quadrado e seu
perímetro. diretamente proporcionais a) Qual é a razão entre os valores da pri-
d) Tempo para realizar uma terraplena- meira grandeza? __85
gem (conjunto de operações que prepa- b) Qual é a razão entre os valores da se-
5
1 000 5 __
ram um terreno para uma construção) gunda grandeza? _____1 600 8
e número de tratoresinversamente
utilizados.proporcionais
c) A produção e o tempo de funciona-
e) Área de um retângulo e a medida do mento de uma máquina são grandezas
seu comprimento, sendo a medida da diretamente ou inversamente propor-
largura constante. diretamente proporcionais cionais? diretamente proporcionais
f) Área de um gramado (em metro qua- 4 Um prêmio de R$ 60 000,00 vai ser dividi-
drado) e quantidade de água (em litro) do entre os funcionários de uma empresa.
necessária para molhá-lo por completo. Observe as afirmações abaixo.
diretamente proporcionais
g) Número de máquinas e tempo neces- • Se houver 24 funcionários, cada um re-
sário para asfaltar um trecho de uma ceberá R$ 2 500,00.
avenida. inversamente proporcionais
• Se houver 32 funcionários, cada um re-
DELFIM MARTINS/
PULSAR IMAGENS

ceberá R$ 1 875,00.
Agora, responda:
a) Qual é a razão entre os números de
funcionários? __34
b) Qual é a razão entre os valores rece-
bidos? __34
2 Observe as afirmações: c) O número de funcionários e os valores
• Cinco canetas custam R$ 35,00. recebidos são grandezas diretamente
• Dez canetas custam R$ 70,00. ou inversamente proporcionais?
inversamente proporcionais
Agora, responda: 5 Nos cinco primeiros dias de março cho-
O número de canetas e o respectivo custo veu. Hoje é dia 10. Com base nesse fa-
são grandezas diretamente ou inversamen- to, é possível afirmar que nos próximos
te proporcionais? Justifique sua resposta. 20 dias de março choverá por 10 dias?
5 5 ___
35 5 __
1 Não, nada garante
diretamente proporcionais, pois: ___
10 70 2 essa possibilidade.

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HABILIDADE:
• EF09MA10

1 Ângulos alternos e
ângulos colaterais
Com base na propriedade fundamental do paralelismo, podemos chegar a novas proposições.

Duas retas paralelas, interceptadas por uma transversal, determinam ângulos


alternos internos (ou externos) congruentes.

Vamos verificar os dois casos.

Ângulos alternos internos


t
^
e
^
g r
^
a
s

r // s
H: t é transversal.
ae
 g são ângulos alternos internos.
T: 
a&
g
Demonstração
Afirmativas Justificativas
a&
1.  e Ângulos correspondentes.
g&
2.  e Ângulos o.p.v.
a&
3.  g Propriedade transitiva da congruência.

Ângulos alternos externos


t
^
e
r
^
a
r // s ^
c s
H: t é transversal
ce
 e são ângulos alternos externos.
T: c & 
e
Demonstração
Afirmativas Justificativas
a&
1.  e Ângulos correspondentes.
a & c
2.  Ângulos o.p.v.
3. c & 
e Propriedade transitiva da congruência.

28

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

Duas retas paralelas, interceptadas por uma transversal, determinam ângulos


colaterais internos (ou externos) suplementares.

Vamos verificar os dois casos.

Ângulos colaterais internos


t

r
^
h
^
b a^
s

r // s
H: t é transversal.
ae
 h são ângulos colaterais internos.
T: a 1 h 5 180°
Demonstração
Afirmativas Justificativas
1. 
b& h Ângulos alternos internos.
2. b 1 a 5 180° Ângulos adjacentes suplementares.
3. a 1 h 5 180° Substituímos a afirmação 1 na afirmação 2 .

Ângulos colaterais externos


t
^
e
r

^
a
s
r // s ^
d
H: t é transversal.
de
 e são ângulos colaterais externos.
T: d 1 e 5 180°
Demonstração
Afirmativas Justificativas
1. 
a& e Ângulos correspondentes.
2. a 1 d 5 180° Ângulos adjacentes suplementares.
3. d 1 e 5 180° Substituímos a afirmação 1 na afirmação 2 .
^ t
f ^
e
Podemos verificar que duas retas paralelas, inter-
^ r
ceptadas por uma transversal, formam quatro ângulos g ^
h
^
agudos congruentes e quatro ângulos obtusos tam- b ^
a
bém congruentes. ^ s
c
d^

29

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EXERCÍCIOS

1 Sendo r // s, determine x e y. 3 Sendo r // s, determine x e y.


a) r s r s rb) s r s a) r r s s r
b) r s s
t t t t t t5x + 75° x 5 50°
5x + 75° y 5 40°
3x40°
x5 + 20° 3x + 20°
x 5 80° 48° 48° x 5 15°
2x
y 5 132° y 3x y y 5 40° y 5 30° 2x y y
3x
—– —– 4
—x 4
5 5 y y y t t —x
2x + 60° 2x + 60° y 5 5
3x – 10°
3x – 10°

2 Duas retas paralelas, cortadas por uma 4 Duas retas paralelas, cortadas por uma
transversal, determinam ângulos alternos transversal, formam dois ângulos colaterais
___
2x
internos cujas medidas são 4x e 3 1 60°. internos de medidas expressas, em grau,
Determine x. 18° por 15x 1 5° e 10x 2 25°. Determine x. 8°

30

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HABILIDADE:
Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC
• EF09MA15

1 Segmentos congruentes
___ ___
Considere os segmentos AB e CD . Utilizando uma régua numerada, podemos determinar as
medidas desses segmentos.
Observe:

D 6
A B
5
4
0 1 2 3 4 5 6
3

C 2
1
0

___ ___
med(AB ) 5 4,5 cm med(CD ) 5 4,5 cm

Lê-se: “medida do segmento AB ”. Lê-se: “medida do segmento CD ”.

___ ___ ___ ___


Os segmentos AB e CD têm a mesma medida. Dizemos que os segmentos AB e CD são
congruentes.

___ ___
AB & CD Lê-se: “o segmento AB é congruente ao segmento CD ”.

Dois segmentos que possuem a mesma medida são chamados de congruentes.

A congruência de segmentos tem estas propriedades:


___ ___
• reflexiva: AB & AB ;
___ ___ ___ ___
• simétrica: se AB & MN , então MN & AB ;
___ ___ ___ ___ ___ ___
• transitiva: se AB & MN e MN & CD , então AB & CD .

Observações

1 A régua numerada é o instrumento mais utilizado nas medições, e o centímetro (cm) e o


milímetro (mm) são as unidades de uso predominante.
___ ___
2 Podemos indicar a medida de um segmento AB por med(AB ) ou simplesmente por AB.
___ ___ ___ ___
3 Denominamos ponto médio de um segmento AB um ponto M de AB tal que AM & MB .

M
A B

31

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HABILIDADE:
• EF09MA16

1 Visão espacial
A Geometria Espacial é de grande utilidade quando o objetivo é desenvolver capacidades
como observação, percepção e, até mesmo, intuição.
Uma maneira de desenvolver a observação do espaço tridimensional é por meio da constru-
ção de figuras com papel quadriculado.
Com base em uma figura espacial, podemos desenhar suas três vistas:
frontal — o que enxergamos quando a olhamos de frente;
lateral — o que enxergamos quando a olhamos de lado; visão frontal v

superior — o que enxergamos ao olhá-la de cima.


Observe as diferentes vistas do objeto que está sobre a mesa:

visão superior

visão frontal v

visão lateral
visão frontal

visão lateral visão frontal visão superior

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Matemática: Compreensão e prática 9, 4a edição, e a BNCC

EXERCÍCIOS

1 Desenhe, no caderno, a planificação de 4 Faça a planificação de um sólido geomé-


uma embalagem com a forma de bloco trico seguindo estas orientações:
retangular. 1a) Pegue uma caixa pequena de creme
dental e desmonte-a cuidadosamente.
2 Desenhe, no caderno, as vistas superior, a
2 ) Apoie-a sobre uma folha de caderno e
frontal e lateral das figuras espaciais
trace seu contorno.
abaixo. Se julgar necessário, comentar com os alunos
que existem outras vistas superiores. a Resposta possível:
3 ) Trace pontilhados nas linhas que deli-
a) visão superior visão frontal visão lateral visão superior
mitam as faces dessa caixa.
Resposta possível:
visão frontal visão lateral visão superior 4a) Acrescente abas (prolongamentos, ge-
Resposta possível:
visão frontal visão lateral visão superiorralmente dobráveis) nas laterais, para
a colagem da caixa.
visão lateral 5 Observe as figuras abaixo.
visão frontal
Resposta possível:
b) visão superior visão frontal visão lateral Avisão superior D
Resposta possível:
visão frontal visão lateral visão superior Resposta possível:
visão frontal visão lateral visão superior

visão lateral B E
visão frontal

3 Acácia montou um cubo por meio da pla-


nificação da figura abaixo. Identifique o
cubo que representa essa planificação. C F

a) Quais dessas figuras são planificações


de um cubo? A, C e D
a) b) X c) d) b) No caderno, desenhe a planificação de
um cubo diferente das que você identi-
ficou no item anterior. Respostas possíveis:

Trabalhando em equipe

Forme dupla com um colega e respondam às perguntas abaixo.


Em Geometria Espacial, como é chamada a forma da latinha de refrigerante? cilindro

Suponha que uma latinha de refrigerante tenha 330 mililitros de capacidade. Quantas
dessas latinhas seriam necessárias para obter, pelo menos, 1 litro de refrigerante?
(Lembre-se de que 1 litro equivale a 1 000 mililitros.) 4 latinhas

33

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ÊNIO SILVEIRA • CLÁUDIO MARQUES

MATERIAL PARA O PROFESSOR


Matemática
Compreensão e prática

E A BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR
Ensino Fundamental • Anos Finais
3ª versão entregue ao

MATEMÁTICA – COMPREENSÃO E PRÁTICA 9 E A BNCC


Conselho Nacional de Educação
(Versão preliminar)

MATERIAL PARA O PROFESSOR

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CAPA BNCC_ENIO_MATEMATICA 9_LP.indd All Pages 8/8/17 10:31 AM


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