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Índice

1. Capitulo – Introdução...........................................................................................................................6
1.1 Justificativa.....................................................................................................................................10
1.2 Problematização..............................................................................................................................13
1.3 Objectivos.......................................................................................................................................16
1.3.1 Objectivo geral:..........................................................................................................................16
1.3.2 Objectivos específicos:......................................................................................................16
1.4 Hipóteses........................................................................................................................................17
2. CAPITULO - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................18
2.3.2 Relações Publicas Comunitárias.....................................................................................................19
2.3.3 Breve Historial da Comunicação Comunitária...............................................................................19
2.4 Conceito de Comunicação Comunitárias.......................................................................................21
2.5 Paradigmas em função das relações públicas comunitárias: importância do estudo da
comunicação e mobilização social na promoção e da participação das organizações e associações
na sua totalidade.................................................................................................................................25
2.5.2 Conceptualização dos conceitos-chave: Identificação do problema central, as causas e
consequência da Sinistralidade Rodoviária............................................................................................25
2.5.3 Uma Moto sai vidas: Dialogo e Mobilização Social;.....................................................................26
2.5.4 Educação e Cidadania Rodoviária: implementação de estratégias do contributo da gestão
participativa das comunidades na resolução dos problemas locais;......................................................28
2.6 Modelos e Teorias..................................................................................................................31
2.6.2 Teorias da globalização de Octávio Ianni.......................................................................................31
2.6.3 Teoria da Sociedade de informação, do conhecimento ou digital de Manuel Castells..................31
2.6.4 Teorias do pensamento sistémico – novo paradigma da ciência....................................................33
3. CAPITULO - METODOLOGIA........................................................................................................34
Contextualização do capítulo..................................................................................................................34
3.3 Abordagem da pesquisa..................................................................................................................34
3.4 Tipo de pesquisa.............................................................................................................................35
3.5 Instrumentos de recolha de dados...................................................................................................39
3.5.2 Entrevista........................................................................................................................................40
3.5.3 Observação etnográfica..................................................................................................................41
3.6 População/Universo e Amostragem...............................................................................................42
3.6.2 Análise e discussão de dados em comunicação..............................................................................45
4. Capitulo: Cronograma e Orçamentação..............................................................................................46
4.3 Orçamento......................................................................................................................................46
4.4 Cronograma das Actividades..........................................................................................................46
Referências bibliográficas.........................................................................................................................47
Resumo

A ideia de Desenvolvimento, não quer dizer apenas crescimento económico e alto avanço tecnológico, ou,
numa palavra, voltada para progresso comunitário. Também não quer dizer a prosperidade isolada de
empresas públicas. Desenvolvimento faz sentido quando pessoas e a própria “comunidade” desenvolvem
perspectivas intelectuais. A comunicação organizacional é fundamental para qualquer instituição
estabelecer uma relação mais próxima com seu público. A abordagem do artigo é teórica e pratica, de
carácter embasado na onda de ensaio holístico. Onde Conclui-se que existe uma dívida social a ser paga e
que é possível obter lucro fazendo o bem e actuando de forma ética e mortal com base no
comprometimento social de todos. Planejar as estratégias de Fluxo de comunicação e gestão de
relacionamentos organizacional é essencial para obter resultados positivos. A proposta deste projecto
experimental (CIMEL e-Liber) de Educação e Cidadania Rodoviária de Moto-taxistas: esta atrelado a
Comunicação Comunitária e mobilização social para a redução da sinistralidade rodovia dos Moto-

taxistas na cidade de Chimoio; que vai resultar na produção do Brainstorming Podcast (Uma Moto são
vidas), com o objectivo de Promover a cidadania e a arte, através de actividades jornalísticas, realização
de festival, palestras , oficinas de negócios, feiras e exposições. As estruturas vincadas pelas ONG's em
Moçambique estão mais voltadas ao combate à intolerância e exclusão social, violência baseada no
género, combate as drogas, doenças, uniões prematuras, desemprego, etc. Porém, elas não possui somente
essa função. De concreto também, elas são responsáveis também pela fiscalização do trânsito, protecção
ao património público, manutenção da ordem pública e o bem-estar social. Para o desenvolvimento do
trabalho, foram feitos estudos acerca do tema: análise dos ambientes para descobrir as forças, fraquezas e
necessidades da nossa Startup Geração Solução, proporcionando técnicas de comunicação e de produção
audiovisual com a intenção de reformular a imagem da Guarda Municipal da comunidade de Chimoio, de
forma que ela seja mais positiva e esteja mais próxima das pessoas. Palavras-chave: Dialogo;
Mobilização; Cidadania e Educação Rodoviária.

2
Contextualização

A temática desta pesquisa está contemplada por três (03) eixos teóricos centrais:
Dialogo, Mobilização Social, e cidadania, delimitando-se ao entendimento das práticas
de comunicação participativa no exercício da cidadania do programa "Uma Moto são
vidas", no município de Chimoio em Manica. O problema de pesquisa parte da seguinte
questão de partida: Até que ponto a Educação e Cidadania Rodoviária no Baistorming
Podcast – Uma Moto São Vidas, pode contribuir no desenvolvimento intelectual dos
Moto-taxistas em Moçambique? Para responder a esta questão, tem-se como objectivo
geral- Criar um Bristorming de comunicação organizacional, com base em métodos
quânticos de pesquisa científica para analisar o processo de gestão de relacionamento
entre a Associação de Moto-taxistas de Manica e seus públicos de interesse, como um
sistema aberto no exercício de cidadania. E nos Objectivos específicos- Diagnosticar a
importância do estudo das relações públicas comunitárias na promoção e da
participação dos munícipes de Chimoio na sua totalidade; Identificar o problema
central, as causas e consequência que provocam a sinistralidade Rodoviária, sua
aplicação na acção de segurança rodoviária e o interesse da responsabilidade social;
Propor soluções sobre a importância da Comunicação e mobilização para a redução
da sinistralidade rodovia dos moto-taxistas na cidade de Chimoio, Validar as
estratégias de contributos da gestão participativa da comunidade dos Moto-taxistas da
província de Manica (ATMM) para validar o projecto CIMEL(Cidadão Melhor) como
viável para a gestão de relacionamento entre as organizações sociais e os seus públicos
de interesse. Para abarcar a revisão teórica, antes de conceituar a Comunicação,
Mobilização, Cidadania e a Educação Rodoviária, partiu-se dos pressupostos dos
conceitos de comunidade, público comunitário e de responsabilidade social (Peruzzo,
1999) o conceito de comunidade, transcorrendo sobre sua historicidade e conceitos; em
seguida, por entendermos que a dialogo e mobilização social na perspectiva da
Educação e Cidadania Rodoviária como um mecanismo de desenvolvimento intelectual
dos públicos de interesse. Depois de passarmos pelos conceitos voltados ao público
comunitário vamos entender suas diversas modalidades e formas de actuação sobre uma
reflexão sobre a comunicação de característica participativa na conquista de direitos do
cidadão; Paradigma este em função das relações públicas comunitárias, Mobilização
social e Contribuições do planeamento participativo. Apresentamos também os Modelos
e teorias de comunicação organizacional. O percurso metodológico, de carácter

3
qualitativo, foi elucidado por meio do método do estudo de caso baseado no diálogo,
formação de opinião pública e mobilização social através do activismo social do método
de Brainstorming, como projecto experimental de um programa de Podcast: Uma Moto
são Vidas no Youtube, Facebook, Instagram e Tic-Tok com perspectiva de alcançar
outros espaços de formação de opinião e visibilidade das massas como nas Mídias
digitais, TV`s e Radio online blogs e muito mais; para analisar a Comunicação e
mobilização social para a redução da sinistralidade rodovia dos moto-taxistas na cidade de

Chimoio, onde os dados serão colectados através da assessoria de imagem. E de caracter


quantitativo serão colectados dados a partir da assessória de comunicação, que pode
possibilita-nos entender o projecto CIMEL e-Lier, que se viabiliza a ampliação dos
direitos dos cidadãos a partir das actividades específicas oferecidas.

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1. Capitulo – Introdução

Contextualização do capítulo

O diálogo e Mobilização Comunitária engajar-se-á no desenvolvimento de ferramentas


e práticas que promovem a participação da comunidade. Através dessas ferramentas
comunicacionais, a comunidade pode expressar suas necessidades, interesses e
preocupações, fortalecendo os laços sociais e fomentando a democracia participativa.
"Aquilo que damos nome de aprendizagem se caracterizara como a recuperação
do nosso auto conhecimento". Platão

De acordo com pesquisas académicas, as comunidades têm usado a comunicação


comunitária para se conectar entre si, compartilhar informações relevantes, educar e
mobilizar-se-á para promover mudanças sociais. Tais práticas podem incluir o uso de
rádios comunitárias, jornais e boletins informativos, Mídias sociais e até mesmo
encontros físicos para discutir questões locais. No contexto da Educação e Cidadania
Rodoviária entendemos como um processo baseado nos princípios de participação,
diálogo e empoderamento da comunidade. Ela busca dar voz às pessoas e grupos
marginalizados, promovendo a inclusão social e garantindo que todos os membros da
comunidade tenham a oportunidade de expressar suas opiniões e se envolver nas
decisões que afectam suas vidas.

Ao promover a Educação e Cidadania Rodoviária, podem-se criar espaços para debate,


troca de conhecimentos e construção colectiva de soluções para desafios locais. Isso
fortalece o senso de identidade e pertencimento da comunidade, aumenta a
conscientização sobre problemas sociais e possibilita a acção colectiva para melhorar as
condições de vida dos membros da comunidade. Em suma, a origem da comunicação
comunitária está relacionada à necessidade de promover a participação, o diálogo e a
mobilização entre os membros de uma comunidade, visando à construção de uma
sociedade mais justa, inclusiva e democrática.

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Estrutura e Metodologias do projecto

Segundo a Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de


Relações Públicas “Teorias e Métodos de Pesquisa em Comunicação Organizacional e
em Relações Públicas: entre a tradição e a inovação”, as mudanças sociais que ocorrem
em todo o mundo, muito baseadas na estrutura tecnológica e económica, afectam as
relações de trabalho nas organizações. Para isso, recorremos os seguintes métodos de
pesquisa de comunicação organizacional: segundo KUNSCH- Dimensões e
perspectivas das relações públicas comunitárias (2007)1; Planeamento de relações
públicas na comunicação integrada (2003); SOUSA- Elementos de pesquisa de
comunicação e dos midias (2006)2, Planificando a Comunicação em Relações Públicas
(2004); CAMPOS at all3 O PLANEAMENTO DE PROJECTOS SOCIAIS: dicas,
técnicas e metodologias; DANIELIUS, Euriz Ângela de Oliveira Relações públicas e
técnicas de produção de vídeos institucionais (2006)4; PIRES (2016)5- PRODUÇÃO
AUDIOVISUAL: Um processo de desenvolvimento da capacidade de expressão e
comunicação visual em educação patrimonial; ROSSATO (Diaphonía, e-ISSN 2446-
7413, v. 6, n. 1, 2020)6- Hippotherapy: the horse as symbol in the construction of self-
knowledge.

A Construção da Cidadania é a base das Relações Publicas Comunitárias, cujos


conceitos de comunicação comunitária e seus fundamentos teóricos aplicam-se em
diferentes frentes de actuação e dimensões praticas, por meio de estratégias, técnicas e
instrumentos específicos. Na sequência, ferremos uma abordagem dos conteúdos na
qual, propriamente norteamos pelos resumos dos artigos acima, arquitectando uma linha
de reflexão própria em torno da comunicação, comunidade, e Cidadania em diversas
contribuições locais no cenário político, Socio-económico e cultural (Accountability).
1
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planeamento de Relações Públicas na Comunicação
integrada. 2003 . São Paulo: Summus; e KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Dimensões e
perspectivas das relações públicas comunitárias. Tradução . São Paulo: Summus, 2007. . .
2
SOUSA, Jorge Pedro: Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos Media. Porto: Edições
Universidade Fernando Pessoa 2006. Planificando a Comunicação em Relações Públicas - Publicado no
Brasil 2004 (Florianópolis, Brasil: Letras Contemporâneas)
3
CAMPOS, Arminda Eugenia Marques; ABEGÃO, Luís Henrique; DELAMARO, Maurício César. O
Planeamento de Projectos Sociais: dicas, técnicas e metodologias. Mimeo (pp.27-32)
4
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2017-07-12/000888139.pdf
5
PIRES, João Paulo Rodrigues. Produção Audiovisual: Um processo de desenvolvimento da capacidade
de expressão e comunicação visual em educação patrimonial. Universidade de lisboa Faculdade de Belas-
artes Portugal 2016.
6
Unioeste - PR. E-mail: rossatolaisa@gmail.com

6
Relacionar-se-á pesquisa, mesmo quando a nossa startup optou pelo desenvolvimento
de um produto de comunicação e-Liber, pois a pesquisa permeia todo o processo de
construção do referencial teórico, definição de metodologia e redacção final do trabalho
desta pesquisa cientifica de métodos quânticos. Assim, por possibilitar a concretização,
dentro da rotina de sala de aula e praticas laborais, dos três (03) pilares que constituem a
formação médio técnico profissional e/ou universitária – Ensino, Pesquisa e Extensão –
pode compreende a importância do Projecto Experimental. No Curso da PUC-Minas em
Poços de Caldas, os TCCs devem se enquadrar às duas linhas de pesquisa definidas no
Projecto Pedagógico do Curso7 – “Comunicação e Sociabilidade” e “Linguagens,
Mediação e Suporte” – e, devem ser desenvolvidos durante três semestres, através das
disciplinas Projecto Experimental I, II e II, no 6º, 7º e 8º período, respectivamente.

Nas perspectivas das normas ABNT adoptadas pela ESJ- Delegação Académica de
Manica, sem fugir das regras, o presente projecto de pesquisa quântica proposta pela
nossa Startup Geração Solução vai estar estruturados em cinco capítulos, onde o
primeiro contempla a introdução: Capitulo I - Contextualização, Justificativa,
Problematização (pergunta que deu origem à investigação), Objectivos (Geral e
Específicos) a serem atingidos, e as Hipóteses (causas e efeitos ou consequências) o
capítulo II, faz a fundamentação teórica (que dará sustentação à pesquisa) onde aborda
alguns conceitos e suas respectivas contextualizações; a metodologia do trabalho a ser
utilizada é o que o capitulo III descreve; Cronograma e Orçamentação (Recursos
Necessários) é IV, e as Referencias Bibliográficas Respectivamente a encerar.
Aprender sobre a mecânica e a física quântica é descobrir que a arma para
derrotar os nossos mendos é a nossa curiosidade, mantenham se sempre
curiosos, nunca tenham medo de fazer perguntas e nunca parem de buscar o
conhecimento. @Muntho Kwonlodge 2023

Educação e Cidadania Rodoviária em Manica: Comunicação e mobilização para a


redução da sinistralidade rodovia dos Moto-taxistas na cidade de Chimoio 2022 à 2023.

Delimitação tema de pesquisa


7
O padrão das Normas Regulamentares do Projecto experimental- Poços de Caldas (MG) 2021,
disponível em www.pucminas.br/biblioteca.

7
Segundo Kumaretall (2007), “o autor no tempo e no espaço a sua pesquisa, embora
tenham algumas evidências no tema e na justificativa, é necessária uma melhor clareza
da delimitação do estudo realizado” (p.48). O presente projecto cientifico em Relações
publicas comunitárias tem como localização geográfica da associação dos Moto-taxistas
na cidade de Chimoio localiza-se na Exposição Feira província de Manica, isto é zona
centro de Moçambique, na EN6.

A diferenciação, entre o objectivo e o abstracto, veiculado por um signo; e o subjectivo


e vivo, veiculado por um símbolo: vem de encontro com a necessidade urgente de
descobrimos o mundo subjectivo interno da psique, suplantando a psicologia
colectivista, genérica e de massas que procura o sentido humano, onde ele não está: nas
coisas externas, na objectividade, que se posiciona desacreditando da ideia de uma
personalidade ímpar e individual. (EDINGER, 1972)

O verdadeiro sentido da vida está escondido no interior de cada ser, daí nasce a
necessidade de nos autoconhecermos. Em busca do sentido de sua vida, indo de
encontro consigo mesmo, vivendo em um mundo onde necessita-se comunicar e
desenvolver uma linguagem, com função de se relacionar com outrem: “O homem
necessita de um mundo de símbolos, assim como de um mundo de signos”.
ENDINGER, 1972, p .158).

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1.1Justificativa

Considera-se que a comunicação comunitária, baseia-se em princípios público-


democráticos, de pluralidade, originados de motivações diferentes em relação às da
mídia comercial, que tem suas motivações instituídas no lucro, promoção de interesses
particulares, promoções políticas, etc. Mas ela, esta preocupada em fomentar a
cidadania, a educação e o desenvolvimento local, cultural, social e humano. Pode
romper com o sistema clássico de comunicação (emissor → receptor → emissor)
porque viabiliza canais de participação, propiciando ao receptor a actuação como
emissor e vice-versa, tornando possível o acesso e a livre expressão dos cidadãos por
meio de veículos de comunicação.

A relevância para o desenvolvimento deste tema, assenta-se na desconstrução de certos


paradigmas de políticas publicas de associações e organizações sociais com
características de sistemas abertos para permitir a consciencialização do cidadão no
município de Chimoio como parte do sistema integrado com direitos, deveres e
obrigações, e permitindo o acesso a informação poderá ajudar a associação de Moto-
taxistas, à garantir um bom relacionamento com os seus diferentes públicos de interesse
no âmbito da implementação do projecto Uma Moto são vidas.

Do ponto de vista social, as Relações Publicas Comunitária pode ser promovida por
diversos segmentos da sociedade como grupos, associações, cidadãos ligados a
entidades colectivas de filantropia e de promoção humana. De uma forma ou de outra,
relaciona-se a mobilizações e congregações sociais de carácter reivindicatório na busca
pela participação, pela livre expressão, por melhorias socio-humanas etc. Assumem
ainda diversas plataformas midiáticas como mimeógrafos, revistas, jornais impressos,
jornais e rádios on-line, alto-falantes, rádios, televisão, TVs de rua, vídeos populares
e/ou Camera Cidadã, blogs, sites, redes digitais, etc.

A utilização da linguagem para informar, persuadir ou comunicar é tão antiga como a


própria civilização. Ivy Lee:
Precursor das técnicas de RP “O público tem que ser informado“. Ivy Lee

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O diálogo e Mobilização Social podem ajudar as Associações e organizações sociais na
identificação de problemas locais, elaboração de métodos de análises, e criação de
estratégias com vista no desdobramento de esforços na busca de soluções para a
construção da nossa árvore de soluções em relação o nosso problema central de ondas
de sinistralidade rodoviárias dos moto-taxistas do município de Chimoio, pois
ela permite que todos os liderados tenham maior autonomia, se sintam importantes no
trabalho e auxiliem na tomada de decisão no âmbito da intermediação dos assuntos
socias (Educação e Cidadania Rodoviária para Moto-taxistas da Cidade de Chimoio).

E este processo primeiro deve ocorrer por intermédio do diálogo e mobilização social,
e respeitando a qualidade de dados e produtividade da interacção empregada com as
fonte a que considerar a nossa qualidade de ensino no pais, porem quando a população é
alfabetizada, só assim poderão participar de forma activa nos assuntos sociais. Alguns
gestores temem esse conceito por acharem que pode gerar conflitos e resultados
negativos ou ainda que haverá perda de controlo ou liderança.

O segundo passo é identificar qual projecto poderá trazer mudanças nas comunidades
alocadas, e depois buscar as informações directamente com as comunidades locais que
conhecem a realidade dos problemas locais (Problemas Locais, Soluções Locais). Mas
para desenvolver trabalho de carácter comunitário na gestão de projectos sociais, como
objectivo principal do nosso trabalho acredita-se que os projectos devem ser entregues a
própria comunidade que conhecem a realidade dos factos, hábitos e costumes e todas
ocorrências de casos sócias das suas comunidades. O crescimento dos grupos e de suas
comunidades contribuem para ampliar o exercício da cidadania e podem de alguma
forma ajudar a solucionar problemas concretos das suas comunidades, como na
identificação e uso de recursos locais disponíveis como o projecto CIMEL pretende
como sua missão: Promover a cidadania e a arte através de actividades
jornalísticas, realização de festival, palestras e oficinas, feiras e exposições.

Os riscos de não se estabelecer a inclusão e participação das comunidades beneficiária


de um programa de responsabilidade social "Uma Moto são Vidas", convergem nas
conturbadas imagens ao nível da redes sociais e ou midias convencionais e/ou digitais,
Consequentemente, a imagem da comunidade que nos oferecem é uma imagem
truncada ao nível interno e externo, porque a comunidade é artificialmente dividida em

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duas partes: uma constituída pelos habitantes que possuem direitos eleitorais (+18),
sejam plenos ou restritos; outra compreende os restantes habitantes, sem direito a voto
(Menores de 18 anos). Segundo Cicilia M. Krohling Peruzzo, diz que:
"Nas democracias mais avançadas, o cidadão depois de ter conquistado o direito de
participação política, percebeu que esta se insere num âmbito mais amplo, o da
sociedade em seu conjunto". Peruzzo (1999., pag. 64)

As listas dos cidadãos que podiam participar nas várias eleições locais, municipais e
nacionais estão contemplados por representatividade doméstica (Socio-económico
cultural) e profissional (ao nível interno e externo). De certo modo, é dadas
circunstâncias desta que o profissional de relações públicos é convidado para entrar em
cena em relação as implicações desta forma de encarar as questões levantadas relativa a
Comunicação e Mobilização Social pra analisar e compreender a sinistralidade
rodoviária entre a comunidade de Moto-taxistas do município de Chimoio face as ondas
de acidentes de viação no decurso das suas actividades (no dia-a-dia), ou seja da
segurança rodoviária.

O fato de não separarem as duas diferentes formas de se utilizar a expressão


“significado”, leva as pessoas a fazerem a pergunta sem resposta: [...] “Qual o
significado da vida?”. Neste sentido, precisamos distinguir as duas diferentes formas de
uso dessa expressão: enquanto signo indica conhecimento abstracto e objectivo, um
veículo de representação, se relacionando com significados abstractos e objectivos. Em
outro momento, enquanto símbolo: refere-se a outro tipo de significado, “um
significado vivo que não se relaciona ao conhecimento abstracto, mas sim um estado
psicológico que pode iluminar a vida. (EDINGER, 1972, p.156) Parafraseando Edinger:
"Tanto o signo quanto o símbolo são necessários, mas não devem ser
confundidos entre si" (EDINGER, 1972, p. 158)

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1.2 Problematização

O problema que originou para elaboração deste trabalho, constatou-se que, havia
necessidade de se fazer um estudo que coloca o problema em causa sobre os aspectos
voltados para Educação e Cidadania Rodoviária, de modo a levantar as hipóteses,
alinhando aos objectivos para analisar o diálogo e a Mobilização social para o
Desenvolvimento Comunitário do projecto CIMEL (Cidadão Melhor), que vem com
programa de Podcast designado- Uma Moto são vidas. O estudo a ser realizado, esta
extremamente ligado aos desafios actuais, o que põe em causa qualidade das acções das
relações públicas comunitária, pela necessidade de ser satisfatoriamente integrada nos
seus ambientes da articulação corrente da comunidade-nação.

Supõe-se que o termo de questões derivadas das relações entre a comunidade e o meio
em que se inserem, estão bem de forma unívoca divididas na diferenciação entre o que é
interno a própria comunidade e o que se extrai ou cai fora que integra um determinado
mundo exterior (seja ele, mercado regional, nacional, ou mesmo mundial, entre a
nação, a cidade ou mesmo a comunidade local-nação), que ira determinar os tipos de
ligações entre a Comunidade de Moto-taxistas de Chimoio e o seu exterior, também
vamos definir e segmentar o tipo de comunidade (Jovens de 16 a 42 anos de idade).

Segundo a Reforma do Sector Publico em Moçambique, A proliferação das


organizações viradas para o benefício da sociedade (com e sem fins lucrativos) é uma
realidade inegável no mundo assim como no nosso país, elas são responsáveis por uma
boa percentagem na melhoria do Índice de desenvolvimento Humano (taxa do IDH); e
projecto CIMEL (Cidadão Melhor), precisa-se da participação do Estado e a
comunidade local para a inclusão nas actividades a serem desenvolvidas nos planos e
programas da nossa Startup com o programa Uma Moto São vidas, que deve ser
entregue a própria comunidade de Moto-taxistas para ajudarem a resolver os problemas
da Sinistralidade rodoviária pelo facto de serem os protagonistas da sua realidade local
como referenciam alguns autores das Relações Publicas Comunitárias.

Actualmente, expressão dialoga e mobilização social, parece mais adequada para o


campo, aqui a comunicação deixa de ser linear e passa para circular. Segundo a matriz
paradigmática, como sugere França (2001, 2006) apud Kunsch (2003), Oliveira e Paula

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(2007) As dimensões do Paradigma Relacional são:. A dimensão relacional (relação
dos interlocutores), simbólica (as praticas discursivas e produção de sentido) e a
dimensão contextual (o ambiente sociocultural). Como afirma Edinger (1972, p. 157 e
158), “a busca pelo significado da vida é projectada na Subjectividade das coisas
internas, indo de encontro consigo mesmo, vivendo em um mundo onde necessita se
comunicar e desenvolver uma linguagem, com função de se relacionar com outrem: “O
homem necessita de um mundo de símbolos, assim como de um mundo de signos”. A
objectividade entretanto: em coisas externas, podemos considerar a vida de conforto
material a aquisição de conhecimento, status, e relações sociais.
.
A dimensão do paradigma relacional que se enquadra a Midia e o Consumo é na
dimensão Simbólica. Neste sentido participar não é apenas fazer parte, mas, tomar parte
(a parte que lhe cabe) na vida da comunidade. Segundo Diez apud RUÃO (2016):
“Estar educado para a vida comunitária é ter a consciência da própria identidade dentro
de uma determinada comunidade – quer ela seja familiar, educativa, política, religiosa,
cultural (…)” (Juan Diez, 1994, p.74). A consciência torna-se assim, o pano de fundo da
vida comunitária e, as RPC's são responsáveis pelo cultivo dessa mesma consciência;
despertando no outro a importância do papel a desempenhar para o bem comum, o que
seria o mesmo que ter a noção do grau e campo de participação a que se tem o direito e
dever.

Nas grandes manchetes dos jornais no pais, apontam a condução sem capacete,
superlotação e o não uso de colecte reflector são as principais irregularidades dos moto-
taxistas, aponta-se ainda o desconhecimento das regras de trânsito, a verificação da
ilegalidade deste grupo tem causado vários casos de acidente na via publica, De acordo
com as fontes da Guarda Municipal, da PRM, e ATMM, o licenciamento da actividade
permitiu uma relativa “limpeza” dos ilegais, mas actualmente a situação voltou a
atingir níveis preocupantes, com o retorno destes na actividade que já é
caracterizada por roubos e agressões físicas aos cidadãos, aproveitando-se do facto
de as suas motas não terem a identificação exigida nas praças de estacionamento,
mesmo como o aparente impasse entre os movimentos populares e as autoridades pode
servir como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio termo participação popular.

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Na actual conjuntura, é como se não houvesse o que negociar, pois, para a maioria dos
governantes, decide-se o orçamento segundo linhas alheias ao dia-a-dia do
Moçambicano comum: dívidas externas e interna, manutenção de inflação baixa e juros
altos. Os Conselhos Municipais de Saúde, com poucas excepções, estão incluídos nesta
avaliação no caso da sinistralidade rodoviária nas principais avenidas do Município de
Chimoio, que tem causado acidentes aos Moto-taxistas como garantias do Estado face
ao direito a vida desta comunidade.

A relação dos mediadores com as classes populares levanta a seguinte discussão: será
que as reivindicações, contidas em muitas manifestações populares, correspondem ao
desejo das classes populares? Diante da franca possibilidade de haver uma crise de
interpretação dos mediadores, é necessário rever a própria conceituação de participação
popular para a resolução de casos de sinistralidade rodoviária em Moçambique. Se, na
perspectiva popular, a política e os políticos merecem pouca confiança, não seria
surpreendente constatar que grandes parcelas das classes populares não acreditam em
mudanças através do caminho parlamentar ou através de negociação com as
autoridades. Portanto, requer-se novas formas de abordagem sistémica das novas
ciências humanitárias.

“Quebrar o gelo” é, de facto incentivar a comunidade do Município de Chimoio, a


apostar na cidadania e, através da comunicação comunitária, sustentada pelo respeito,
colaboração, interacção e decisão; atingir o desenvolvimento e o bem comum; criando
oportunidades e, finalmente construindo e usufruindo de igual modo dos direitos e
deveres do cidadão. Nesta perspectiva vamos analisar a questão do diálogo e
mobilização social para tentar compreender de facto a real importância de investirmos
na Educação para a mitigação e resolução de problemas específicos. Desse modo,
obrigando o enunciador a ser o mais explícito possível para que o receptor o entenda. A
actividade escrita sobre a Educação e Cidadania Rodoviária para Moto-taxistas, Uma
Moto são Vidas; aqui requer-se-à uma actividade reflexiva constante (que exige o
planejar, analisar, revisar, elaborar estratégias, reescrever). Esta situação leva-nos a
colocar a seguinte questão de partida Sousa (2016, p.620): Até que ponto a Educação e
Cidadania Rodoviária no Baistorming Podcast – Uma Moto São Vidas, pode
contribuir no desenvolvimento intelectual dos Moto-taxistas em Moçambique?

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1.3Objectivos
1.3.1 Objectivo geral:
 Criar um Bristorming de comunicação organizacional, com base nos
métodos quânticos de pesquisa científica para analisar o processo de gestão de
relacionamento entre a Associação de Moto-taxistas e seus públicos de interesse, como
um sistema aberto no exercício de cidadania.

1.3.2 Objectivos específicos:


 Diagnosticar a importância do estudo das relações públicas comunitárias na
mobilização, promoção e participação dos munícipes de Chimoio na sua
totalidade.
 Identificar o problema central, as causas e consequência que provocam a falta
Educação e Cidadania Rodoviária, sua aplicação na acção de segurança
rodoviária e o interesse da responsabilidade social;
 Propor soluções sobre a importância da comunicação e mobilização social para
a redução da sinistralidade rodovia dos Moto-taxistas na cidade de Chimoio
 Validar as estratégias de contributos da gestão participativa da comunidade dos
Moto-taxistas do Município de Chimoio.

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1.4 Hipóteses

Formulação de hipóteses – é conjecturas sobre as possíveis relações de causalidade que


produziram o fenómeno observado, que consiste em supor conhecidas as explicações
aplausíveis que se busca para um determinado fenómeno em métodos de pesquisa
experimental. As hipóteses têm por função de orientar o pesquisador, direccionando-o
para as causas prováveis do fenómeno observado e para as leis que eventualmente
procura.

Têm ainda por função enquadrar os novos dados da observação nos conhecimentos já
existentes, "se esse enquadramento for possível, ou romper com os conhecimentos
existentes, e/ou se o enquadramento não for possível". Sousa (2006, p.620) Servem
também para agrupar e interligar os resultados da observação e, eventualmente, outros
dados disponíveis, a fim de os sistematizar e de os tornar claros, operativos e
inteligíveis. As hipóteses devem ser sugeridas pelos factos observados ou já conhecidos
e devem ser formuladas de forma simples e clara. As hipóteses devem estabelecer
relações prováveis de causa − efeito, ou de antecedente - consequente, entre dois
fenómenos observados.

Na já referida experiência de Garcia, Stark e Miller (1991) apud Sousa (2006), os


investigadores colocaram várias hipóteses iniciais, com base em dados que já faziam
parte do conhecimento científico em Ciências da Comunicação. Por exemplo,
supuseram que as pessoas entravam numa página ímpar pelo canto superior direito, que
as fotografias ajudavam a processar os textos, que quanto maior fossem as fotografias,
maiores os índices de atenção que despertavam (Teoria das Balas Mágicas ou da
Agulha Hipodérmica), etc.
H1- As estratégias de Comunicação e mobilização para a redução da
sinistralidade rodovia são aplicáveis pela associação dos moto-taxistas
de Manica (ATMM).
H2- As estratégias de Comunicação e mobilização para a redução da
sinistralidade rodovia não são aplicáveis pela associação dos moto-
taxistas na cidade de Chimoio;

16
H3- Falta de aplicação de estratégias comunicações para Educação e a
Cidadania Rodoviárias (internos e externos).

2. CAPITULO - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.

Nota introdutória

Em decorrência das rápidas transformações ocorridas no campo tecnológico, emerge a


necessidade de adaptação, nos mais variados sectores, desta nova realidade. Neste
capítulo procede-se a fundamentação teórica que, constitui a base fundamental deste
presente trabalho, que privilegia a aprendizagem, a leitura, a escrita, o diálogo e a
mobilização social. Segundo SCHMITZ, Aldo António (2008), A Comunicação
digital:
Ainda representa um pequeno percentual na receita das agências, pois são serviços
que carecem de confiabilidade e, consequentemente, o cliente não está disposto a
pagar um valor rentável. Este é um campo interdisciplinar para jornalistas,
relações públicas, designers gráficos, publicitários, profissionais de marketing e
outras-habilitações. (Schmitz 2008, P.83)

Segundo Hoinnef (1999, p.15) “A velha televisão morreu e uma nova TV acaba de
nascer". Os responsáveis pela morte de uma e pelo nascimento de outra são os mesmos:
"a revolução nas tecnologias de distribuição de sinais e o desenvolvimento dos
processos de digitalização”. Este novo patamar é atribuído à digitalização da televisão,
que em Moçambique encontra-se precisamente no período da implantação da TV
digital. O evento técnico-científico (Mesa Redonda) de maior porte pode conter em sua
programação eventos técnicos paralelos e eventos culturais. A escolha do
Brainstorming teve base no que se pretende alcançar e nos recursos disponíveis para a
sua materializacao. Segundo o autor, com a internet, as ferramentas virtuais estão
relacionadas à maioria dos serviços e produtos de comunicação, presentes nos
conteúdos para sites, blogs, podcasts, newsletters etc. Uma das principais
oportunidades está na gestão da reputação nas redes sociais (Orkut, You Tube,
Twitter, fóruns de discussão, wikies), por meio do monitoramento do fluxo de
informações.

17
O diálogo (empowerment8), é algo importante dentro da sociedade, em que todas
organizações devem utilizar na gestão de relacionamento com as comunidades,
proporcionando boas práticas, transferência de conhecimentos para a dinâmica dos
trabalhos com a visão garantir o comprimento dos objectivos e o alcance de resultados.
E no mundo actual, a comunicação em rede global tem sido uma das grandes
ferramentas mais utilizadas para quebrar barreiras de alguns sistemas fechados nas
organizações burocráticas ou mecanicistas, e por meio das relações públicas
comunitárias – um desafio e agenda para o seculo XXI, na credibilidade das
identidades corporativas, vai ajuda principalmente a aproximar as organizações cada
vez mais perto do cidadão, através de criação de espaços de interacção e formação da
opinião pública.

Por tanto a participação popular em projectos de causas sociais, em busca de novas


narrativas organizacionais de COGO (2013)9 só pode ocorrer em espaços de liberdade,
democracia e diálogo permanente com as comunidades beneficiárias que conhecem a
realidade de facto de fenómenos sociais. Segundo o caderno de novas alianças-
Orientações para incidir em políticas públicas Livro 3_Comunicação e Mobilização
Social (2006)10. Esta é a total visão holística que as relações publicas do Sec. XXI, tem
como proposta neste tema em estudo, com vista a analisar a eficácia da Cidadania
Rodoviária em Moçambique.

2.3.2 Relações Publicas Comunitárias


2.3.3 Breve Historial da Comunicação Comunitária

Historicamente o surgimento da comunicação popular, comunitária, alternativa e local é


incerta. O que se nota é que desde os tempos remotos, até os dias de hoje, existem
manifestações de comunicação não massivas que se tangenciam em alguns aspectos,
com algumas semelhanças e inter-relações, mas que, ao mesmo tempo, apresentam
diferenciações conceituais, no que tange à sua práxis. Alguns autores sustentam que o
fenómeno não é recente e que sua génese poderia estar ligada ao nascimento dos

8
FREITAS, (Capitulo3, p.145) Estrutura Organizacional: Dialogo vs Discurso
9
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-05122012-171130
10
Os conteúdos deste caderno foram baseados na publicação “Orçamento Público, Legislativo e
Comunicação – Três eixos estratégicos para incidência nas políticas públicas” (Programa Novas Alianças,
2007), 2ª edição – Belo Horizonte, Novembro de 2009.

18
próprios meios de comunicação, como PERUZZO, Cicilia (2004, p. 113, 2005, p. 69),
DOWNING, John (2004, p. 21) e BARBERO, Jesus Martin (1981, p. 19). Essas
manifestações socio-comunicativas nascem das bases sociais, das classes subalternas e
podem representar uma outra forma de comunicação. De acordo KUNSCH (2007) diz
que, as relações públicas comunitárias, em 1980 um novo paradigma da profissão
passou a ser delineado a partir do IX Congresso da União Cristã Brasileira de
Comunicação Social, que implantou em sua programação um painel sobre RP's a
serviço de interesses populares e dos movimentos sociais organizados, o que vinha de
acordo com o contexto da época das mudanças e do avanço da comunicação
alternativa. Na perspectiva de COGO (2004, p. 47), o termo comunicação comunitária
surge em um cenário de comunicação plural, resultante de determinado contexto
sociocultural no País e no mundo. São novas configurações sociais que acabam por se
reflectir nas práticas comunicativas e nos movimentos sociais.

Marcado por pressões populares em torno do direito à cidadania e convulsionado por


greves, ocupações de terras, protestos contra o alto custo de vida, acção pastoral
engajada na formação política e surgimento de movimentos populares, indicativos de
um processo de mudança social. Surgiam meios alternativos de comunicação, mas
faltava explicitação teórica da viabilidade de as relações públicas servirem aos
interesses populares.

As relações públicas comunitárias viabilizam-se pela comunicação comunitária, cuja


origem remonta à acção dos movimentos sociais populares típicos do final dos anos
1970 e se fundamenta na democracia, na representatividade, no carácter colectivo e no
protagonismo do cidadão, desde o planeamento até a gestão dos processos de interesses
colectivos.

Como se sabe segundo Paulo Marquêz- Relações-Públicas (IESB) Especialista em


Inteligência Organizacional e Competitiva (UnB), o homem constrói sua consciência
nas interacções que estabelece em diferentes mediações sociais, culturais e educativas e
com outras forças constitutivas da sociedade, condição necessária para ele estar no
mundo, relacionar-se com o outro e ser capaz de distinguir e decidir entre o certo e o
errado. Daí ser a consciência indispensável para a participação activa do homem em
suas realidades, no sentido de nelas pensar, interferir e decidir, modificando-as para a

19
construção de uma cidadania plena. Por seu carácter educativo, a comunicação
comunitária tem grande relevância nesse processo.

As relações públicas, na dimensão comunitária, fazem a mediação entre movimentos


organizados, órgãos públicos e empresas privadas Duarte & Barros (2006) apud
Kunsch (2003, p.234), buscando atender às demandas das classes populares ou de
segmentos com interesses específicos, em um cenário complexo e deficitário nos planos
social, educacional, habitacional, ambiental, de saúde etc. A função mediadora vai além
do processo de informar, alcançando o intercâmbio de informações, a geração de
conhecimento, o diálogo e a construção de relacionamentos, com vistas a despertar a
participação dos cidadãos, tornando-os gestores da construção da cidadania. O
carácter mediador promove, ainda, a compreensão e a problematização da realidade
social.

As relações públicas comunitárias podem ser desenvolvidas nos planos empresarial,


governamental e de instituições sem fins lucrativos, desde que se constituam de modo
participativo e democrático, a partir das demandas dos públicos envolvidos, priorizando
seu protagonismo, do planeamento à gestão dos processos de interesses colectivos, com
o objectivo de promover a emancipação humana.

2.4 Conceito de Comunicação Comunitárias

Comunidade, público comunitário e de responsabilidade social (Peruzzo, 1999)11


Em síntese do Dossier, uma sociedade é um sistema de indivíduos, grupos, organizações
e instituições em interacção e vinculados à estrutura resultante dessa interacção.
Igualmente abstracto é o conceito de "comunidade", contraponto analítico da noção de
"sociedade", apesar de, na sua essência, o conceito de "comunidade" também descrever
um tipo de relações entre pessoas e a estrutura que delas brota.

Para cumprir com a função social, o sistema social utiliza alguns instrumentos de
controlo social, entre os quais sem dúvidas, o direito, a ética e a moral. Parsons (1973,
p.56) adaptation, Goal attainment, Integration, Latency (Agil) descreve quatro (04)

11
Pressupostos de boas práticas de relações públicas com as comunidades: relação entre ética,
participação e desenvolvimento local

20
necessidades com os quais cada instituição, cada empresa, e cada grupo devem se
confrontar: 1. Adaptação (Sistema económico), 2. Alcance de meios e fins (sistema
politico) e, 3. Integração (Sistema legislativo), 4. Manutenção da estrutura (Sistema
educativo e religioso).

Antes de mais nada esclarecemos que existem diferenças significativas entre Relações
Públicas Comunitárias e Relações Públicas com a Comunidade. Enquanto Relações
Públicas com a Comunidade a sociedade na versão funcionalista seria por tanto, uma
estrutura dividida em funções, sistemas e subsistemas de pirâmides sociais (baseada
na estratificação e hierarquização), como caracterizam-se cas relações que as
instituições privadas ou públicas desenvolvem, cujo o propósito é estabelecerem-se com
um dos seus públicos, denominado “comunidade”. E existem aquelas que dizem
respeito as relações públicas que se estabelecem no âmbito das associações e
organizações comunitárias, ou seja, das Organizações Gove-e-não Governamentais e
sem objectivos lucrativos. No presente texto estaremos tratando da primeira perspectiva
no âmbito mais específico das Relações públicas comunitária: A comunicação na
perspectiva dialógica e Transformadora Kunsch (2007, p.39) que efectua um
transpasse das informações de uma estrutura para outra, de um sistema "Emissor 
Feedback  Receptor" baseado no modelo circular separados por funções e
identidades.

Segundo M. KUNSCH (2007, p. 172) diz que “relações públicas comunitárias


autênticas são muito mais que um trabalho “para” a comunidade, nos moldes
tradicionais, por meio de acções paternalistas”. Sustentando a ideia, Além disso é um
trabalho comprometido com os interesses dos segmentos sociais organizados ou com o
interesse público. Nesse sentido falar de Relações públicas populares ou comunitárias,
segundo Peruzzo (1993, p. 2) “significa falar de novas relações públicas". "Novas" no
sentido de estarem comprometidas com a realidade concreta e com as necessidades e
interesses majoritários da população sofrida, impossibilitada de usufruir dos direitos
plenos de cidadania”.

Na óptica da Kunsch (2007, p.38) sustenta que “as relações públicas comunitárias
significam uma proposta metodológica onde o profissional passa a conceber a
sociedade sob a óptica dialéctica, procurando a sua transformação”. Trata-se de

21
assumir um modelo de comunicação local, que ao incluir mecanismos de gestão de
relacionamento entre as pessoas, públicos e instituições, visa a um desenvolvimento
sustentável que exige "alteração do capital humano e do capital social":
"Capacidade das pessoas idealizar, inovar e realizar coisas novas,
exercitando a sua imaginação criadora- o seu desejo, sonho e visão – e se
mobilizando para desenvolver as atitudes e adquirir os conhecimentos
necessários capaz de permitir a materialização do desejo, a realização do
sonho e a viabilização da visão” Peruzzo (2009, p. 422).

a) O social como inter-face ou digital: no levantamento do conjunto da situação,


ou diagnóstico, para subsidiar a acção a ser implementada (Reconhecer a
complexidade social e ter uma visão de mundo).
b) Ambientes metafóricos, híbridos de Cidadania e o desenvolvimento local: no
planeamento, de preferência participativo, das actividades das entidades sem fins
lucrativos, inclusive para a implementação de programas ou políticas públicas
(Dominar Teorias, Técnicas, e instrumentos de relações publicas
Comunitárias).
c) Resultado das hibridações e da circulação das informações sociais em rede: no
incremento da linha de pensamento rizomático de Deleuze e Guattazi, a
comunicação e articulação dentro do próprio movimento e dele para com outros
movimentos similares (Possuir a educação libertadora como norteadora das
acções)
d) Estrutura de Nos hídria, nos fluxos de práticas comunicacionais e
informacional: na obtenção de informações para os movimentos populares e sua
efectiva democratização dentro dos mesmos Nos (valorizar a cidadania e a
dignidade humana).
e) Estruturas e extractos sociais no relacionamento adequado com organismos
da sociedade civil: meios de comunicação de massa, igrejas, entidades de
assessoria, ONGs etc., bem como especialistas individualmente, tais como
engenheiros, jornalistas, advogados e pedagogos (O planeamento em função do
desenvolvimento comunitário).
f) Novo imaginário social Cidadania e Justiça Social: no relacionamento
adequado com os partidos políticos, Câmara de Vereadores, Assembleia
Legislativa e outros órgãos do Parlamento, com as Prefeituras e outros órgãos
dos poderes Executivo e Judiciário (Conhecimento das organizações).

22
g) Info-arquitetura: Na elaboração de cartazes, faixas, jornais murais, boletins,
programas radiofónicos, releases, correspondência, vídeos etc. Na organização
de eventos educativos, culturais e de lazer (cursos, seminários, exposições
artísticas, festivais, torneios, festas etc.), os quais podem favorecer a organização
e acção colectivas (Adopção do planeamento participativo).
h) Sociedade civil, Multi-cidadania e comunicação social: Na preparação e
aplicação de pesquisas de opinião.
i) Novas configurações do participar cidadão nos meios de comunicação local:
na escolha de meios adequados para encaminhamento das reivindicações juntas
aos órgãos competentes.
j) Movimentos sociais, o diálogo e cidadania: na preparação de reuniões e
entrevistas colectivas, requer-se também a definição de políticas e estratégias
condizentes com o desenvolvimento sustentável e centrado no ser humano.
k) O diálogo e mobilização para cidadania activa: na documentação da história
dos movimentos locais de activismo.

Além disso, é através da transformação e da potencialização do pensamento crítico


que as práticas de comunicação participativa vai fomentam o exercício da cidadania
no projecto CIMEL (Cidadão Melhor) com o objectivo de Promover a cidadania e a
arte através de actividades jornalísticas, realização de festival, palestras e oficinas, feiras
e exposições. Entretanto, essa transformação é lenta e gradual e se dá atrelada ao
processo educativo; isso justifica a carência de participação nos processos de tomada de
decisões por parte dos pais, alunos, professores, Médicos, Policias, governo e líderes da
comunidade local nos projectos e acções das Associações e organizações sociais. Por
fim, entender-se-á que os processos de comunicação, tanto interpessoais, quanto
mecânicos, possibilitam a participação e, assim, o exercício da cidadania.

Enfim, a actividade de relações públicas é ampla e é um trabalho que não se encerra,


mas necessita ter continuidade legitimando as práticas comunitárias em diversos
cantos da sociedade. Sempre haverá alguma função a ser executada em prol das
necessidades de todos os cidadãos, seja actuando na responsabilidade social, em
movimentos sociais ou em acções que envolvem a comunidade, portanto, o profissional.

23
2.5 Paradigmas em função das relações públicas comunitárias: importância do
estudo da comunicação e mobilização social na promoção e da participação das
organizações e associações na sua totalidade.

Acreditamos que uma renovação metodológica das Relações Públicas, deva ser
iniciada pela revisão " Kunsch (2003) quatro macro-funções das Relações Públicas:
funções administrativas, estratégica, política e mediadora", definidas pela Comissión
Interamericana para la Enzeñanza de las Relações Públicas – CIPERP – no IV
Congresso Mundial de Relações Públicas realizado em Outubro de 1967, no Rio de
Janeiro: assessoria (imagem e comunicação organizacional), pesquisa, planeamento,
execução (comunicação) e avaliação. Kunsch (2003, p.438)

Robbins, no livro Comportamento Organizacional, aponta quatro grandes funções da


comunicação dentro de um grupo ou organização: controle, motivação, expressão
emocional e informação. concebidas e vêm até hoje sendo praticadas pela maioria dos
profissionais, seguindo a concepção funcionalista na qual Kunsch (2003, p.443)
estabelece possibilidades metodológicas de planeamento de RPC's:
1. Conhecimento das organizações: Sociedade civil, Multi-cidadania e
comunicação social (Momento Explicativo);
2. Adopção do planeamento participativo: Novas configurações do participar
cidadão nos meios de comunicação local (Momento Normativo);
3. Planeamento estratégico situacional: Movimentos sociais, comunidade e
cidadania (Momento Estratégico).
4. Execução: Comunicação para cidadania activa (Momento Táctico-operacional)

2.5.2 Conceptualização dos conceitos-chave: Identificação do problema


central, as causas e consequência da Sinistralidade Rodoviária.

Importante referirmos por último, a função "avaliação" que, de novo é uma forma de
pesquisa, ou melhor, uma de suas fases, dentro do processo total do ato de pesquisar.
Em síntese, a pesquisa inicia-se com o levantamento de dados "problematização" da
realidade) e passa pela assessoria quando procura ouvir a comunidade sobre sua
problemática, possibilitando que seja desencadeado um processo de conscientização da

24
mesma. Assim, pode-se definir uma política de acção (planeamento) em torno da
realidade pesquisada.

Todo este processo se viabiliza somente pela comunicação, com a comunicação e na


comunicação, como um meio de interacção entre seus participantes e um objectivo
descoberto por eles, na medida em que a necessidade de sensibilização da opinião
pública geralmente surge tanto para tornar o movimento forte e legítimo, quanto para
facilitar no processo de "conquista dos aliados".

Ressaltamos, entretanto, que como em qualquer outro processo, o de pesquisa não pode
se conceber cronologicamente e nem de forma previsível, mas diante das circunstâncias
e informações advindas durante o seu desenvolvimento. A realidade só pode ser
concebida e tratada objectivamente pelas ciências naturais, empíricas. O objecto das
ciências sociais é o conflito, dentro de um contexto histórico determinado, e este não é
previsível e nem tampouco controlável.

2.5.3 Uma Moto sai vidas: Dialogo e Mobilização Social;

Produção áudiovisual

Os resultados proporcionaram um debate que ainda segue em curso e que apontou


quatro características do que os pesquisadores denominam “Relações públicas
européias”: reflexiva, gerência, operacional e educacional. Como actores da
comunicação e de relações públicas na contramão, com a finalidade de externar
reivindicações em torno da melhoria das condições de existência, do respeito aos
direitos humanos e de cidadania, além de significar uma participar política na disputa
pela difusão de visões de mundo e a conquista de apoio para causas colectivas.

Desse modo, desenvolvem poder de pressão visando ao atendimento de reivindicações e


à interferência na tomada de decisões de instituições públicas e privadas, e/ou dos
órgãos de governo. No trabalho de Relações Públicas comunitárias, a função do
profissional é colaborar para que as “Associações, organizações, e entidades singulares
possam chegar a atitudes e opiniões comuns, que permitam a acção conjuga em
benefícios de todos” e a responsabilidade social destas entidades, é aquela que está

25
interessada em contribuir para mudança efectiva das condições que geram ou preservam
a pobreza económica, política, educacional e cultural. Segundo Sousa (2003, p.8 a 10)
compreende-se que é nesse sentido que a comunicação e mobilização social dentro de
uma comunidade se desencadeiam como:
“Agrupamento de pessoas que, vivendo numa região, tem por característica
essencial uma forte coesão, baseada no consenso espontâneo de seus integrantes e
traduzida por atitudes de cooperação, em face de interesses e aspirações comuns",
[...] na nossa visão pode vir a se transformar num público dos mais importantes, para
a actividade de Relações Públicas”.

Neste contexto, afirma Cecília (2007, p.13) que chama isso de negócio ou
empreendedorismo. Já o capital social, o desenvolvimento faz sentido quando
desenvolve pessoas e a própria “comunidade”; ainda segundo a autor, refere-se a
capacidade de cooperar, formar redes, regular seus conflitos democráticos e enfim,
construímos a comunidade. Sousa (2003, p. 8) Poderemos talvez reter destas diferentes,
mas semelhantes, propostas de sistematização do processo de RP que este passa sempre
por três fases: 1) Diagnóstico; 2) Terapêutica; e 3) Avaliação (e retroacção). Os
inquéritos são um dos principais instrumentos de investigação em relações públicas ou
talvez mesmo o principal. Escolher uma amostra corresponde à selecção ponderada de
várias unidades de sondagem (normalmente indivíduos) dentro de uma população ou
universo (conjunto total).

O objecto de estudo de ciências de comunicação giram em torno da realidade social e


culturais onde ocorrem os fenómenos comunicacionais (Fluxos de comunicação e
gestão de Relacionamentos) Embora a interdisciplinaridade seja uma realidade nos
estudos da Comunicação Social .A forma de entrevistar também é importante. A
entoação, particularmente no caso das entrevistas telefónicas, deve ser comedida e
aproximar-se da "neutralidade". A apresentação do entrevistador também pode
influenciar o resultado. O entrevistador deve identificar-se e esclarecer brevemente os
propósitos da entrevista.

Por tanto, o objecto de estudo de ciências de comunicação é o vasto processo de


comunicação humana (Interpessoal, grupal, e organizacional) ou seja, os modos, os
meios e estratégias de comunicação social e os seus efeitos. Pode-se dizer, portanto, que
um “projecto social” é um planeamento para solucionar um problema” ou responder a
26
uma carência social. É preciso também reunir informações que permitam responder com
clareza certas questões como (Campos at all)12:
1. Quem é o público-alvo?
2. O que ele pensa? Como ele vive?
3. Quais são os seus desejos e necessidades?
4. Neste sentido, o desejado é que se obtenha informações e impressões de
“primeira mão” junto ao público-alvo.

2.5.4 Educação e Cidadania Rodoviária: implementação de estratégias do


contributo da gestão participativa das comunidades na resolução dos problemas
locais;

As teorias da comunicação reúnem o conjunto de pesquisas realizadas a partir dos


estudos sociológicos, antropológicos, psicológicos, linguísticos e filosóficos acerca da
comunicação humana, ou seja, da comunicação social (dialogo e Mobilização social).
Sugerir estratégias do contributo da gestão participativa das comunidades na resolução
dos problemas locais- "Frente a actuação e dimensões pratica". Alguns autores
apresentam as seguintes práticas, estabelecendo os critérios de noticiabilidade de
jornalismo investigativo Kunsch (2007, p.19) devem ser:

1. Briefing (Missão, visão, valores): com objectivos realistas em acordo com as


necessidades e expectativas do público-alvo;
2. Polis verdadeira e justa (Metas e Directrizes): Maior transparência com
respeito aos propósitos e à condução do projecto;
3. Estado e as suas Administrações (Comunicação cidadã): Integração e
cooperação entre diferentes atores sociais na construção de alternativas a uma
situação-problema;
4. Comunicação de Solidariedade (Comunicação Publica): Maior compromisso
dos parceiros e beneficiários com a implementação e execução do projecto;
5. Responsabilidade Social (Planos, programas, controle e analise de conteúdos):
Maior probabilidade de sucesso na consecução dos objectivos e sustentabilidade
da intervenção.

12
O Planeamento de Projectos Sociais: dicas, técnicas e metodologias. Adaptação do conteúdo
programático da disciplina “Técnicas em Projectos Sociais” do Curso de Especialização em Gestão de
Iniciativas Sociais do Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS) da COPPE/UFRJ.

27
Em função de um bom planeamento e uma boa gestão de processos comunicacionais
das organizações sociais dentro de uma perspectiva dialógica e transformadora voltada
para o desenvolvimento social, e no novo paradigma propõe alguns métodos de
planeamento estratégico situacional Kunsch (PES-2003) e (2007, p.22):
a) Explicativo e/ou dispositivo de intervenção social: Geração de diagnóstico
dos limites e das potencialidades do ambiente interno e externo;
b) Normativo de geração de valor, redes e tramas socias: Planejar as acções
instrumentais de rede de grupos, organizações politicas, veículos de associações
interpessoal e efectiva (sua dimensão cultural, imaginaria e mítica);
c) Estratégias e técnicas pelas organizações: análise estratégica e construções
dos melhores caminhos para atingir objectivos; ou seja Elaboração, Execução,
controlo e avaliação de projectos socias.
d) Táctico operacional- acções socias que a organização realiza: descrição de
como será a logística de implantação e gestão junto aos diferentes públicos.

Diante o exposto, percebe-se que este método de pesquisa quântica, os autores em


destaque na área de comunicação contemporânea deixam claro, cristalina e imperativa
a necessidade de aperfeiçoar sempre mais o conteúdo teórico e pratico das relações
públicas nas organizações, de devem assumir um paradigma ideológico e metodológico
capaz de colaborar com desenvolvimento comunitária. Se o destino do ser humano é
criar e transformar o mundo sendo o sujeito de sua acção, é nessa concepção
transformadora que há de se engajar o profissional da área, pautando sua transformação
e actuação por princípios educadores-libertadores. Na perspectiva da Globalização,
hoje o grande Avanço Tecnológico e da Comunicação, Comunidade, e Cidadania
desatreladas segundo Margarida Kunsch, Relações Publicas Comunitárias:
O mais Possível, o mundo puramente sistémico-instrumental, as tradicionais
"funções e técnicas" de RPC's, servirão, de forma consciente e responsável, ao
mundo vivido-politico, instituindo-se a participação como principio-chave do
processo de construção da cidadania. (2007, p.25)

Embora a logica do mercado seja diferente da logica social, a autora analisa o gráfico
dos processos de controlo e avaliação de resultados em administração, assim cabe o
profissional de Relações publicas comunitárias, ou simplesmente Assessor de

28
comunicação organizacional, concentrar-se-á na necessidade da adopção de
indicadores de eficácia da gestão de relacionamento com a comunidade, com o
objectivo de modificar este paradigma, promovendo o equilíbrio entre essas duas
logicas, transformando a convivência da logica de mercado em convivência com a
comunidade, onde o dialogo e o discurso da comunicação empresarial e social se
façam reflectir em mudanças sociais obtidas pelas acções sociais que a organização
realiza junto aos diferentes públicos. Como se pode perceber, a responsabilidade social,
que deve passar todas as fases de um planeamento de relações publicas comunitárias.
O que se alinha é uma cultura de participação pública ou popular. Segundo Cecilia
Peruzzo:
"Essa participação deve ser dimensionada em uma perspectiva baseada no
desenvolvimento sustentável e integra, que prossupõe a co-responsabilidade do

cidadão e das suas organizações, do mercado e do estado". Kunsch (2007, p. 27)

Nos actuais tempos- o período contemporâneo: as redes digitas redesenham uma nova
forma de sociabilidade fluidas e interactivas, onde as instituições, as empresas e a
sociedade civil são chamadas a interacção e integração, continua a reinvenção de suas
fronteiras e de seus significados.
"As sociedades sempre foram influenciadas mais pela natureza das Mídias pela qual
os homens se comunicam, que pelos conteúdos da comunicação". MacLuham

Em sua celebre obra A Sociedade em Rede, M. Castells (1999,p.43) apud Kunsch


(2007, p. 29): ao analisar a relação entre a tecnologia, a comunidade, sociedade e
transformações históricas, aponta que o dilema do determinismo tecnológico é,
provavelmente é um problema infundado, dado que a tecnologia é toda sociedade, mas
não pode ser entendida e representada sem suas ferramentas tecnológicas. Sendo assim,
"as transformações que ocorreram, ao longo da história, nas formas de armazenar,
organizar e transmitir as informações, devem ser compreendidas também em seus
significados sociais e filosóficos de contribuir com o surgimento de novos modos de
ver, de perceber e entender o mundo".

29
2.6 Modelos e Teorias

2.6.2 Teorias da globalização de Octávio Ianni

No estudo da sociedade globalizada da contemporaneidade, destaca-se IANNI, octavio


cientista brasileiro dos mais conceituado em teorias da globalização (1996, P189-207),
discorrendo sobre os novos paradigmas das ciências sociais, ele fala do desafio de
pensar o mundo como uma sociedade global, no lugar das sociedades nacionais. São
muitos estudiosos que analisam a sociedade mediática, mediatizada, transparente e da
comunicação.

Em enigmas da modernidade-mundo, IANNI (2000, P.1), Reflecte sobre o poder da


mídia na sociedade contemporânea, usando "a metáfora de príncipe electrónico". Ele
estabelece uma relação entre o príncipe de Maquiavel e o moderno príncipe de
Gramsci, em sociedade transparente VATTIMO, Guiane (1991), fala do advento da
sociedade de comunicação e do papel preponderante que exerce os mass medias,
fazendo com que tenhamos uma sociedade transparente e complexa ao mesmo tempo.
Em La utopia de la comunicacion BRETON, Philipe (2000, P.63) desta a sociedade de
comunicação, totalmente constituída por redes de informação e auto-reguladas
politicamente.

Um dos campos particulares de interfaces entre a comunicação e a sociedade é a esfera


do político. A política contemporânea instalou-se, em grande medida, no mundo da
comunicação social. Recorrendo ao Interaccionismo Simbólico, podemos
conceptuallizar a política contemporânea como um espectáculo teatral, cujo palco
principal é constituído pelos meios de comunicação social, em particular a televisão. A
acção política é, assim, encenada e dirigida para o público através dos Mídias, que dão
visibilidade aos actores políticos. Sousa (2006, P.64)

2.6.3 Teoria da Sociedade de informação, do conhecimento ou digital de Manuel


Castells

Em relação a chamada sociedade de informação, do conhecimento ou digital, são


inúmeros os autores que vem trabalhando essa temática, como Don Tapscott e Art

30
Caston (199) e Pierry Levy (2001). No entanto, queremos destacar a significativa
contribuição de Manuel Castells com os seus três (03) volumes sobre a Sociedade de
rede (1997, 1998, 1999) e a Galáxia da internet (2003). O autor chama atenção para a
força da revolução tecnológica da informação, que esta modificando a base material da
sociedade em ritmo acelerado, e analisar o poder da internet como meio de comunicação
para organizar a sociedade1.

Para o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, no livro Comunidade: a busca por


segurança no mundo actual (2003), a comunidade é hoje um conceito central para os
debates sobre a natureza e o futuro da nossa sociedade. Envolvendo a ideia de um lugar
aconchegante, no qual nos sentimos de alguma forma protegidos, ela pode ser um novo
nome para o paraíso perdido. Contudo:
"Trata-se de um paraíso que ainda esperamos encontrar, pois a verdade é que a
vida em comunidade parece privar-nos da liberdade individual. A tensão entre esses
valores é difícil de ser superadas. Entretanto, sempre é possível avaliar
oportunidades e riscos para aprendermos a viver em comunidade".

A entrevista com Paulo Nassar dá conta dessa indagação. Jornalista, Doutor em


Ciências da Comunicação - ECA-USP onde é professor e pesquisador tem longa
experiência no campo da comunicação organizacional. É director da Aberje
(Associação Brasileira de Comunicação Empresarial). Sua produção bibliográfica é
apontada a seguir na conformidade do seu Currículo Lattes- Novos Olhares:
"O lugar estruturante de poder político e económico que as empresas e
organizações têm na sociedade capitalista contemporânea seria uma razão
suficiente para validar a importância e actualidade da comunicação
organizacional, interna e externamente".

Na apresentação de um dos seus livros é salientado o traço humanista de suas ideias e


argumentos sobre comunicação empresarial, apontando-se a preocupação que você tem
quanto as relações humanas (in orelhas de Tudo é Comunicação). As relações de
trabalho e as relações humanas sempre foram factor de conflito nas organizações
capitalistas. O que essa relação conflituosa traz de implicações na proposição e
implementação da gestão da comunicação interna?

31
2.6.4 Teorias do pensamento sistémico – novo paradigma da ciência

A professora Esteves de Vasconcellos, que já tem contribuído com uma sólida


produção no campo da epistemologia sistémica, exibe neste volume um verdadeiro
tour de force. Nessa obra, a autora demonstra não só sua genuína compreensão do
processo criativo dos que forjaram o pensamento sistémico de nossa época, como
também sua capacidade rara de interconectar modelos complexos numa trama coerente.
Ainda mais, entretece o nascimento e a evolução das ideias-chave de nosso campo, com
uma descrição texturada do processo científico, ''o que assegura ao leitor uma síntese
viva'', profunda e fascinante do suporte conceitual dos modelos sistémicos.

César apud Margarida e Waldemar Kunsch 2007 (orgs.) preocupam-se em evoluir,


elucidando o papel das relações públicas como instrumento para a criação da
cidadania em meio as redes sociais na era da globalização. Os movimentos socias são,
segundo a autora, parte do processo de formação da cidadania e uma via de mão dupla
que envolve vários grupos com fins de geração de compromisso.

Nossos pesquisadores e estudiosos do paradigma do novo pensamento sistémico


pensam na segurança de hoje a presença da globalização da economia da nação-
cidadã, e ao mesmo tempo que a mundialização da cultura. Estudiosos da
comunicação já preconizavam antes o que se denomina ainda hoje a ideia de aldeia
global existe tendências de refutar os títulos do cidadão melhor baseadas a economia
não-cidadã. Isso sugere indagar se o processo da comunicação empresarial hoje entre
nós Africanos em particular a saga dos Moçambicanos o resto do mondo reflecte essa
globalização da economia, na estruturação das empresas, ao mesmo tempo que a
mundialização das práticas de vida.

Todas essas condições das teorias aqui apresentadas, ainda que bastante panorâmicas,
servem de pano de fundo para as relações públicas comunitárias. Situar a sociedade
em que estamos inseridos constitui condição Sine Qua Non para analisas de contextos,
reflexão e o planeamento de acções propositivas de intervenção social mediante essa
actividade baseadas em economia per-capita.

32
3. CAPITULO - METODOLOGIA

Contextualização do capítulo

O terceiro capítulo apresenta a seguinte metodologia: método de abordagem, a amostra,


as técnicas e os instrumentos de recolha de dados e, por fim, o plano de análise de
dados.

Durante muito tempo, adoptou-se a técnica que virou tendência entre os criativos a de
Marketing e Publicitários, mas do que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma
actividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou um
grupo, colocando-os a serviço de objectivos pré-determinado. Ao retornar de um cliente
com um briefing (Feedback), logo uma reunião de Brainstorming é agendada.

Segundo o professor espanhol Heuber G. F. Lima 13, O brainstorming- significa cérebro,


mapa mental ou Tempestade de ideias- é uma boa forma ou técnica de pensar, e um
bom caminho de encontrar ideias criativas para encontrar soluções de problemas
específicos. Um problema de Brainstorming devera encontrar um grande número de
possíveis soluções ou gerar insight valiosos para uma organização, porque a resposta
nunca é demasiado restrita.

3.3 Abordagem da pesquisa

A pesquisa científica visa a resolução de problemas fenomenológicos ou o


esclarecimento de dúvidas sobre a realidade perceptível, recorredando o uso de métodos
científicos. Há, essencialmente, quatro tipos de pesquisa (ou três, se não considerarmos
as teses), atendendo à natureza da investigação e aos procedimentos adoptados: resumos
de assunto, pesquisas descritivas; pesquisas experimentais; e (para alguns) pesquisas de
carácter tésio.

Segundo Sousa (2006, P.639) nas ciências sociais e humanas o método experimental
raramente é usado, pois é difícil ou quase impossível reproduzir laboratorialmente o
ambiente social em que os fenómenos comunicacionais se manifestam.
13
Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima: Análise e Levantamento de Requisitos.

33
Não obstante, o método experimental está na génese dos métodos científicos em
geral, razão pela qual alguns dos procedimentos são comuns aos vários métodos.
Além disso, não se exclui a sua aplicação nas Ciências da Comunicação. Sousa
(2006, P.639)

Denominam-se pesquisas experimentais - as pesquisas em que se manipulam


experimentos directamente com variáveis relacionadas com o objecto de estudo Uma
Moto sai vidas: Cidadania Rodoviária de Moto-taxistas no município de Chimoio. Em
interacção social as coisas são mais complexas, É visível que, de facto, a ciência impõe
uma salutar dúvida metódica sobre o conhecimento que ela mesmo produz. O método
experimental segue vários passos:
1. A observação activa ou provocada;
2. As hipóteses devem estabelecer relações prováveis de causa − efeito, ou de
antecedente - consequente, entre dois fenómenos observado;
3. Experimentação e conclusão - As hipóteses explicativas para um determinado
fenómeno têm de ser postas à prova, para serem confirmadas ou desmentidas
pelos factos. As experiências devem ser repetidas, eventualmente modificando
algumas variáveis.

3.4 Tipo de pesquisa


a) Quanto a natureza

Os inquéritos são instrumentos de pesquisa que visam a recolha de informação sobre as


ideias, afectos e comportamentos das pessoas. Sousa (2006, p.643) e (2003, p. 56)
Quanto à sua natureza, há três tipos de inquéritos:
1. Inquéritos descritivos- procuram documentar e descrever o que existe num
determinado momento.
2. Inquéritos analíticos- São os inquéritos que tentam descrever e explicar quais
as razões para a ocorrência de determinados fenómenos.
3. Inquéritos mistos- A maior parte das pesquisas com inquéritos em Ciências da
Comunicação baseiam-se em inquéritos mistos, que misturam características
dos inquéritos descritivos com características dos inquéritos analítico.

34
Em casos concretos pretende-se com esta pesquisa aplicar o inquérito misto para
compreender as causas da sinistralidade rodoviária, envolvendo Mota-taxistas do
Município de Chimoio, com o objectivo de estabelecer uma visão holística, para a
sociedade Moçambicana com proposta de uma base de dado que garante fornecer
informações que garantem a gestão participativa em curso, inerente as causas desse
fenómeno social de visibilidade nos midias convencionais do pais, com intermédio da
tomada de decisão da colectividade ou da liderança.

As estratégias de relacionamento é que são fundamentais para o convencimento dentro


do contexto de interacções mediadas, jogos de interesse, visões, contradições e
conflitos. Nas pesquisas da Margarida e Waldemar Kunsch 2007 (orgs.) Relações
publicas comunitárias: a comunicação numa perspectiva dialógica e transformadora,
consideram que as midias devem passar a fazer parte da acção colectiva olhando para os
Modelo de Jornalismo Desenvolvimentista propostos pelo Sousa (2006, p.202)14, São o
canal de acesso dos cidadãos as informações ligadas a sua actuação e também se
configuram como instrumentos e técnicas que participam do processo comunicacional
dos movimentos sociais (News Midia).

Segundo Hachten (1996), alguns dos apoiantes do Jornalismo Desenvolvimentista


defendem-no unicamente como uma etapa antes da implementação de um Modelo
Ocidental de Jornalismo. A FDS – empresa Moçambicana de Assessoria, Leonardo
Paulo considera que os Modelos de Comunicação Empresarial seve para:
a) Agentes da imprensa: A entidade colectiva que faz a ligação entre o
Assessorado e os órgãos de Comunicação Social, dependendo da sua
relação com eles os resultados alcançados pela empresa;
b) Informação Publica: É a empresa de Comunicação Empresarial quem
elabora e fornece toda a informação aos órgãos de Comunicação Social e
presta os esclarecimentos que lhe forem solicitados;
c) Modelo Simétrico e Assimétrico Bidireccional: Relativamente ao interior
da instituição, cabe-lhe também proceder ao controlo e análise da
informação veiculada pelos órgãos de Comunicação Social e organizar o
respectivo arquivo.
14
Nos países que implementaram um Modelo de Jornalismo Desenvolvimentista, entende-se que todos os
órgãos de comunicação social devem ser usados para a construção da identidade nacional (quando os
estados são multi-étnicos), para combater o analfabetismo e a pobreza e para desenvolver o país.

35
b) Quanto aos Objectivos

Segundo Sousa (2006, p. 616), os estudos de caso em pesquisas experimentais são,


normalmente, passa pela interdisciplinaridade de pesquisas descritivas e pesquisas
bibliográfica em que no Processo Jornalístico, vários métodos e técnicas são
combinados para uma investigação aprofundada e sistematicamente uma pessoa, um
grupo, uma organização, associações ou uma determinada ocorrência no seu contexto,
dentro de um período determinado de tempo (normalmente dilatado como as fontes de
informação, a redacção, agenda-building, deadlines e reuniões editorias). Apesar de
certos estudos de caso serem particulares, a ciência é universal tornando difícil a
generalização dos resultados e conclusões, a multiplicação de estudos de casos similares
com resultados semelhantes permite obter evidência suficiente para afirmar com clareza
"verdades “científicas e, assim, chegar a leis prováveis.

Esta lacuna não chega a atingir a riqueza de dados históricos e informações acerca da
era da Internet, fundamentais para as áreas da Sociologia, da Economia, da
Administração, da Política e das Ciências da Computação. Castells ainda propõe uma
reflexão sobre a nossa responsabilidade, enquanto seres humanos, no controle da
tecnologia, sugerindo que para direccionar os artefactos tecnológicos será necessário
nos conscientizarmos de que a democracia participativa e a mudança política são
imprescindíveis para o enfrentamento dos desafios da sociedade em rede na Era da
Informação.

As Possibilidades metodológicas do planeamento das relações públicas comunitárias


Kunsch (2003) Sousa (2003, p.26) passa pelo processo de:
1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL – este método contribui
bastante na promoção e gestão de imagem positiva da organização (produtos e serviços)
segundo Carlos Matos que questionou e revolucionou modelo tradicional e forma de
como os governos faziam o planeamento social em quatro (4) momentos:
a) Explicativo ou reforço da identidade organizacional: diagnóstico dos
limites de interesse, das potencialidades do ambiente interna e externo,
partilha de valores, da socialização e de aculturação de colaboradores, etc;

36
b) Normativo ou constituição de um sistema de identificação: como planejar
a acção que faculte o fácil reconhecimento da organização como logotipo,
slogan, linha gráfica…;
c) Estratégico de notícias que moldam o Pseudo-acontecimento: análise
estratégica e construções dos melhores caminhos param atingir objectivos,
metas e monitorar, no caso spot news; hard news, soft news, running story, a
comunicação da concorrência e a sua eficácia;
d) Táctico-operacional referente ao discurso dos promotores de notícias:
descrição das fontes que podem ser humanas, documentais e/ou electrónicas
e suas classificações de proveniência interna ou externa (Acidentes,
escândalos, serendipity); de como será a logística de implantação e gestão
para dar notoriedade e distinção a entidade.
2. CONHECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES (Hard/hot news e Soft news) -
Observação, sistematização e interpretação dos dados recolhidos: quanto ao tipo,
natureza, formulação de políticas corporativas, planos e programas de notícias e os
seus efeitos – de meta acontecimentos.
3. ADOÇÃO DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO PROJECTOS SOCIAIS
- Formação, investigação, planificação, acção, avaliação e retroalimentação de
planos e políticas: identificação de problemas, posição de soluções, análise de
viabilidade, selecção de alternativas, dimensão logica, dimensão comunicativa do
projecto (Matriz logico, definição de objectivos, metas, estratégias, metodologias,
Planos e programação de acção, Sistema de acompanhamento e avaliação, e
perspectivas futuras).

37
3.5 Instrumentos de recolha de dados

Os produtos áudiovisuais têm por regra três procedimentos técnicos que consistem na
planificação também designado como pré-produção, execução do plano que é a fase da
produção e por fim a pós-produção que consiste na montagem e edição final do material
produzido. No presente projecto experimental, serão usadas como as principais técnicas
da pesquisa bibliográfica para o Planeamento Estratégico na pré-produção, e nas
descritivas para a sua execução é o Táctico e/ou Intermédio pra produção e pós-
produção convergem-se na no Operacional (desde a observação participante, às
entrevistas, inquéritos, etc.).

O estudo académico das notícias terá começado em 1629, ano em que Christophorus
Besoldus, na Alemanha, fez uma abordagem jurídica das notícias (designadas novas, ou
novidades). No século XIX, segundo Elihu Katz, o francês Gabriel Tarde reflectiu sobre
os efeitos das notícias na sociedade, tendo antecipado em quase um século a ideia de
agendamento (agenda-setting). Para tal, a realização do Brainstorming Podcast: Uma
moto são Vidas - vai ser utilizado os seguintes instrumentos para a recolha de dados:
Entrevista e Observação.

Park, (1939) partilhou da concepção de Lippmann, segundo o qual a imprensa contribui


para a modelação social do conhecimento, tendo realçado que as notícias são formas de
conhecimento modeladoras da própria cultura. Tendo em conta o objectivo de
compreender qual a melhor abordagem na realização de um vídeo institucional é
importante definir a metodologia da investigação, recomendada em auditoria de
Relações Publicas Comunitárias, segundo Kunsch capitulo 7 a pesquisa constitui o pré-
requisito para o planeamento das Relações Publicas nas organizações:
Se comparado ao marketing, o investimento financeiro destinado para a pesquisa
de opinião, de imagem e de comunicação no contexto institucional é muito inferior.
Ou seja muitas organizações gastam volumosas quantias para pesquisa de mercado
e de produto, mas ainda não valorizam como deveriam as pesquisas voltadas para
conhecer a opinião dos públicos a respeito do seu comportamento corporativo e das
suas crenças, atitudes, hábitos e costumes bem como das práticas da sua
comunicação. Kunsch (2003, p.289)

38
A autora pressupõe que as Relações Publicas Comunitárias devem observar os critérios
de noticiabilidade ou de valor de notícias e a actuação interactiva frente em todos os
sectores de actividade da comunidade do Município de Chimoio, onde pode-se articular
e incentivar as seguintes atitudes:
1. O paradigma do gatekeeping: Reconhecer a complexidade social e ter visão
de mundo r (do porteiro, ou guardião dos portões) para explicar a selecção de
notícias potências como factores de deadlines;
2. News Net-midia da Sociologia interpretativa aplicada ao campo jornalístico
comunitário: Ter educação libertadora como norteadora das acções que
contribui para a homogeneização da informação produzida;
3. Spin doutors ou promotores de notícias: Dominar teorias, técnicas e
instrumentos de relações públicas;
4. New bias: Valorizar a cidadania e a solidariedade humana.

3.5.2 Entrevista

Esta técnica ajudara-nos bastante para a busca de informações acerca do problema em


causa sobre a s Educação e Cidadania Rodoviária de Moto-taxistas, tendo em conta
que existem 2 tipos de entrevista, aberta e fechada, é de salientar que neste estudo usou-
as duas formas de entrevistas. Segundo Sousa (2006, p.722), nesta pesquisa vamos
utilizar a entrevista como método quânticos de pesquisa científica da era da informação
(Sec. XXI- Geração Solução), porque a finalidade de uma entrevista em profundidade é
obter de uma pessoa dados relevantes para a pesquisa do estudo de caso do
Brainstorming Podcast: Uma Moto sai vidas.

A entrevista aberta (Pesquisa aberta ou não-estruturada) é sobre um assunto específico


que tem um roteiro sem padrão mais livre e qualitativo, uma conversa mas fluida e
profunda. A entrevista fechada (Estruturada) é mais objectiva e quantitativa, uma forma
mais simples e padronizado de obter respostas mas precisas.

A sua principal vantagem, como o nome indica (Braistorming), reside na possibilidade


de se obterem informações pormenorizadas e aprofundadas sobre valores, experiências,
sentimentos, motivações, ideias, posições, comportamentos, etc. dos públicos
entrevistados no decorrer da pesquisa em Cidadania Rodoviária de Moto-taxistas do
39
município de Chimoio, com a finalidade de desenvolver este projecto de pesquisa
experimental em relações públicas comunitárias para o desenvolvimento sustentável dos
Distritos e Municípios locais em Moçambique.

As entrevistas em profundidade estruturam-se em torno de núcleos temáticos que devem


ser desenvolvidos metodicamente até se esgotarem. No entanto, o facto de o
questionário ser estruturado não implica que ele não possa ser flexível, adaptando-se ao
desenrolar da entrevista. A entrevista em profundidade pode, inclusivamente, não se
limitar exclusivamente aos tópicos preparados. Várias questões podem surgir com o
decorrer da entrevista relacionando-os ao acontecimento que ocorrem com os Moto-
taxistas do município de Chimoio e tantas outras ocorrências de casos idênticos ou
próximos.

3.5.3 Observação etnográfica

Nas pesquisas descritivas, para sousa (2006, p.718 a 722): quando o pesquisador apenas
registra e descreve os fatos observados sem interferir neles. Visa a descrever as
características de determinada população ou fenómenos ou o estabelecimento de
relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de colecta de dados:
questionário e observação sistemática, assumem, em geral, a forma de Levantamento.

De forma forma geral, a presente pesquisa baseia-se numa abordagem teórica


qualitativa e quantitativa. Qualitativa porque lida com sentimentos, valores, princípios,
atitudes que se encontram nas pessoas e opiniões, e a Quantitativa demostra resultados
com números reias.

A observação científica deve ser tendencialmente imparcial, isto é, o cientista deve


procurar despir-se de preconceitos e valores para se preocupar essencialmente com a
"verdade" dos factos observados. Deve ser, tanto quanto possível, precisa, ou seja, se
possível deve ser traduzida em valores numéricos. E deve ainda ser contínua e
metódica. Dito por outras palavras, não se pode deixar uma observação a meio, a
observação do fenómeno deve repetir-se sempre que possível, deve procurar analisar-se
aquilo que se observa e o acto de observar deve ser feito com dúvida metódica, pois
sabe-se que os sentidos podem enganar.

40
Esta técnica facilitara-nos a observar os fenómenos em estudo do referente trabalho e
sua avaliação contrastada, isto é importância do uso de conectores linguísticos na
produção de textos de multi-uso. A observação durará 45 dias, sendo 5 dias por semana
para cada caso e consistiu na assistência de palestras que vai culminar com o desfecho
final da mesa redonda do brainstorming podcast. A observação permitirá também
compreender as acções levadas a cabo pelos líderes e secretários do bairro aquando da
realização das tarefas em função pública.

Tipos de observação

Segundo os autores15, o primeiro nível é caracterizado por ser uma fase em que as
relações públicas e/ou os profissionais transmutam directamente com as fontes de
informação, nomeadamente públicos, meios de comunicação e entidades
governamentais e administrativas, reportando, posteriormente, os resultados e as
recomendações à direcção. No nível 2, as relações públicas convertem-se no veículo
através do qual a direcção atinge os públicos da entidade, mediante mensagens
seleccionadas. Entretanto:
1. A observação activa ou provocada: As relações públicas informam-se sobre o
problema, a partir de várias fontes; Os profissionais de RP analisam essa
informação e fazem recomendações à direcção; A direcção toma as decisões
pertinentes sobre políticas e acções (a ideologia da objectividade).
2. A observação será directa e participante: Os profissionais de RP executam
um programa de acção; Os profissionais de relações públicas valoram a eficácia
da acção empreendida. (a ideologia do profissionalismo e enquadramento ou
framer).

3.6 População/Universo e Amostragem

O método dos grupos de foco (também designado por método dos grupos de discussão
ou das entrevistas de grupo) baseia-se na descrição, registo, sistematização e
categorização de acertos relevantes do discurso e das reacções (gestos, falas,

15
Formação de políticas Investigação e análise Planificação Acção Avaliação Valorização do programa e
ajustes Observação Feedback (resposta dos públicos). Disponível em www.bocc.ubi.pt

41
expressões...) de participantes num debate. As regras sobre as entrevistas em
profundidade podem ser aplicadas à elaboração do questionário das entrevistas de
grupo. Segundo Sousa (2003, p.81) os profissionais de relações públicas costumam
recorrer a técnicas de brainstorming para listar opções e para definir as actividades, as
mensagens e os meios. Essa técnica permite que cada um diga o que pensa, inicialmente
sem qualquer constrangimento ou debate.

Os participantes num grupo de foco devem ser escolhidos em função da sua


representatividade, de maneira a constituírem uma amostra válida da população que se
pretende estudar. É conveniente que o número de participantes não exceda dez/doze e
não seja inferior a quatro (quatro a seis participantes talvez seja o número ideal, pois
um grupo de discussão com mais participantes é difícil de gerir e prolonga-se
cansativamente no tempo). Depois de seleccionados os participantes e de obtida a sua
concordância para participar no debate, o pesquisador combina com eles a hora e o local
do debate16.

O universo abrangido por este estudo será composto por 130 indivíduos com uma
margem de erro de 30,03  sendo: 90 Moto-taxistas de 33 bairros. Segundo a Kunsch
capítulo 7 (2003, P.307). A auditoria de opinião é um recurso bastante utilizado pela
acessória de comunicação e de relações publicas, no histórico de das RP's Comunitárias
reforça o papel de articulador e incentivador do profissional de RP, muito mais do que
mero difusor e tecnólogo. Os princípios das RP's comunitárias visa estabelecer e
reconhecer a complexidade social e ter visão de mundo, dominar as teorias, as técnicas
e os instrumentos de RP, e ter educação libertadora como norteadas das secções,
valorizar a cidadania e solidariedade humana.

Desta população foi extraída uma amostra que perfaz 10 Jovens Moto-taxistas de 
Bairros nomeadamente: Soalpo, Vila-nova, 7 de Abril, Centro Hipico, Bairro . Com
mais 2 colaboradores internos, 1 chefe de cada bairro, 1 chefe de cada quarteirão, 5
membro da sociedade civil (Presidente e Secretario), e de seguida 3 dirigente
intervenientes do governo local nomeadamente Presidente do Conselho autárquico de
Chimoio, Secretario permanente do distrito e Secretário do Estado da Província de
Manica; e para terminar mais 2 fiscais da associação de moto-taxistas (ATMM) - por
16
Brainstorming desenvolvida durante uma Oficina da Rede de Colaboradores, promovida pelo LabX.

42
serem entidades do executivo com influências e poder de tomada de decisão para
garantir o bem-estar social.

Relativamente ao género da amostra, de referir que intenciona-se nos 24 entrevistados


fazer a divisão de 60 do sexo feminino e 40 do sexo masculino. De acordo Souza
(1996) “consiste em atribuir a cada elemento do universo um número único, para
depois seleccionar alguns desses elementos de maneiras casuais” (p.121). Este método
vai nos ajudar a compreender melhor o lado comportamental de debates transversal e a
equidade de género, que muita das vezes tem-se estabelecido de forma a garantir espaço
de diálogo e inserção da mulher no processo de tomada de decisão como se pretende
estabelecer as estratégias de gestão participativa do Programa Uma Moto são vidas na
cidade de Chimoio nesta pesquisa.

Segundo Dennis L. Wilcox, Philip H. Ault e Warren K Age (1995, p.159) apud Kunsch
(2003, p.278 a 279), enfatizam que ao adaptar práticas empresariais beneficia as
organizações, associações e deliberações do Governo local, agregando mas valor a
imagem e influiria a preferência do consumidor nas comunidades. Trazendo a luz o
conceito de Accountability como sinonimo de compromisso social e de geração de
credibilidade, reafirmando a necessidade das empresas principalmente as ONG's se
consolidares em ambus aspecto, para exigir a quem é de direito garantir a paz e
instabilidade social.

43
3.6.2 Análise e discussão de dados em comunicação

O diálogo nas organizações, que buscam transformar a sua realidade comunicacional,


implica suspender julgamentos, evitar pressuposições, cultivar a reflexão e promover
a mudança de valores de uma comunidade. Antes de se avançar com a pesquisa e ir ao
terreno, teremos que analisar, como será feita as entrevistas, observações e
questionários. Para a realização das entrevistas, local escolhido é na sala de reuniões do
Instituto de Ciências de Saúde (ICS-Manica) onde pretendemos realizar o evento oficial
Uma moto são vidas 2023. De seguida iremos procurar o grupo alvo, enfim seguir se a
fase da aplicação das informações no nosso Brainstorming PodCast. O mesmo
acontecerá com entrevistas e questionário, aqui a usar-se questões abertas e fechadas,
nesta pesquisa de dados quântica Geração XXI- baseada na análise sistemática de
comunicação organizacional integrada de Educação e Cidadania Rodoviária de
taxistas Motorizados.

44
4. Capitulo: Cronograma e Orçamentação
4.3 Orçamento
O planeamento e a realização desta actividade requer uma gama de material humano,
financeiro assim como material, pois sem este fundo a sua realização não serão
possíveis. Neste contexto iremos apresentar o orçamento possível para a sua execução.

Fins julgados convenientes


Recursos Humanos
 Moto-taxistas;
 Gestores do projecto;
 Estruturas dos bairros e Governo local ;
 Sociedade civil e académicos.
 Films Makers

Equipamentos
 Computador;
 Celular ou Maquina Fotográfica;
 Manuais, documentos, artigos científicos, jornais e decretos, etc.

Nº Material didáctico Valor


01 Internet/mês 8.000,00 Mts
02 Transporte/mês 4.000,00 Mts
03 Cópias, impressão e encadernação 1.000,00 Mts
04 Material didáctico (Papel, caneta, bloco de notas, lápis e borracha) 200,00 Mts
0 Lanche em 8 meses/440 Mt 158.400,00Mts
06 Cocktails no dia do evento

Total 171.600,00 Mts


4
Tabela nº 1: Orçamento da pesquisa

4.4 Cronograma das Actividades


Programa Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembr Janeiro
o

Ano 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2024

Escolha do tema

Instrumentos

Recolha de dados

Processamento

Análise e interpretação

Elaboração de projecto

Revisão e Avaliação

45
linguística

Apresentação do projecto

Fonte: Adaptado pelo Autor/2023

46
Referências bibliográficas

CAMPOS, Arminda Eugenia Marques; ABEGÃO, Luís Henrique; DELAMARO,


Maurício César. O Planeamento de Projectos Sociais: dicas, técnicas e metodologias.
Mimeo (pp.27-32)
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1997.

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planeamento de Relações Públicas na


Comunicação integrada. 2003 . São Paulo: Summus; e KUNSCH, Margarida Maria
Krohling. Dimensões e perspectivas das relações públicas comunitárias. Tradução. São
Paulo: Summus, 2007.

Kunsch, Margarida Maria Krohling. Planeamento de relações públicas na


comunicação integrada. Edição revista - São Paulo : Summus, 2003. (Novas buscas em
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KUNSCH, Margarida e Waldemar. Relações públicas comunitárias: comunicação em


uma perspectiva dialógica e transformadora. São Paulo: Summus. Acesso em: 19 maio
2023.

MUCHACONA, Jorge João. GLOBALIZAÇÃO, DIREITO E CULTURA


MOÇAMBICANA: O SUJEITO NO CAMPO DA HISTÓRIA GLOBAL. Revista
Electrónica Discente História.com, Cachoeira, v. 7, n. 14, p. 114-133, 2020. Centro de
Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
(UFRB)

O padrão das Normas Regulamentares do Projecto experimental- Poços de Caldas


(MG) 2021, disponível em www.pucminas.br/biblioteca.

O Planeamento de Projectos Sociais: dicas, técnicas e metodologias. Adaptação do


conteúdo programático da disciplina “Técnicas em Projectos Sociais” do Curso de
Especialização em Gestão de Iniciativas Sociais do Laboratório de Tecnologia e
Desenvolvimento Social (LTDS) da COPPE/UFRJ.

PIRES, João Paulo Rodrigues. Produção Audiovisual: Um processo de desenvolvimento


da capacidade de expressão e comunicação visual em educação patrimonial.
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