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Os Indicadores
do Ciclo
Módulo 4
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Disclaimer
Este conteúdo tem fins educativos e não consiste em recomendação de quaisquer ativos citados. As informações aqui apresentadas,
exceto em casos de produtos financeiros reais, são hipotéticas e não devem ser consideradas como uma recomendação
individualizada ou conselho de investimento personalizado a cada indivíduo. Adicionalmente, salientamos que os casos hipotéticos
apresentados podem não levar em consideração todos os custos de transação ou tributos aplicáveis a um caso específico individual. As
estratégias de investimento mencionadas aqui podem não ser adequadas para todos os indivíduos.
O desempenho de rentabilidade e volatilidade dos ativos no passado não indica nem garante rentabilidade e comportamento de
volatilidade no futuro. O retorno pode variar, em alguns casos de forma substancial. Todos os investimento envolve riscos, estes
podendo ser de mercado, de crédito, de liquidez, de concentração em veículo, soberano, ou uma combinação destes. Em alguns casos,
isso pode significar também o risco da perda do principal.
Nada contido neste conteúdo constitui uma solicitação, a recomendação, promoção, endosso ou oferta da Liberta de qualquer título
particular, transação ou investimento. Para aplicar seus recursos através da corretora, o investidor deve declarar interesse em receber
assessoria de um de nossos agentes autônomos de investimentos especializado. Nenhuma parte deste conteúdo pode ser copiada,
gravada ou retransmitida de qualquer forma sem o consentimento prévio por escrito.
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AULA 5
As contas internacionais
O Balanço de Pagamentos
Conta Corrente
O balanço de conta corrente se divide em 4 subcontas:
2. Balança de Serviços: representa o líquido das receitas e despesas de serviços (transporte, seguros, viagens
intern., serv. de TI)
3. Rendas: representa o somatório das receitas e despesas de salários, lucros e dividendos e juros
Conta de Capital
2. Bens não financeiros não produzidos: relaciona-se com a venda ou compra de marcas
ou patentes.
Conta Financeira
Conta Financeira
Conta Corrente Conta Capital Conta Financeira Erros e omissões Ativos de reserva
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Conta Corrente Conta Capital Conta Financeira Erros e omissões Ativos de reserva
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Exportações Importações
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Viagens Internacionais
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Câmbio e o comportamento dos residentes (US$ bi)
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Viagens Internacionais
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Câmbio e viagens internacionais ao Brasil (US$ bi)
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Importação de Bens sobre PIB
dez-05
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Importação de Bens - Brasil
dez-06
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Importação de Bens - USA
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Investimento Direto no Exterior - Brasil
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Investimento Direto no Exterior sobre PIB
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Investimento Direto no Exterior - USA
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Investimentos em Carteira no Exterior - Brasil
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Investimento em Carteira no Exterior sobre PIB
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Investimentos em Carteira no Exterior - USA
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• Uma posição internacional líquida devedora não é necessariamente ruim, se indica um forte
entrada de investimento estrangeiro produtivo.
• Um saldo devedor líquido tampouco significa que o país tenha déficit na balança de rendas.
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• Se calculássemos o VP dos ativos e passivos, os EUA seriam credores líquidos ao redor 5% do PIB
• Os EUA dispõem de um grande know-how que é capaz de gerar rendimentos superiores que a média sobre seus
investimentos no exterior
Módulo
Módulo4:
4: Os
Os Indicadores doCiclo
Indicadores do Ciclo Aula 5: As contas internacionais
Aula 5: As contas internacionais
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PII do Brasil (US$ bi)
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Ativos no Exterior
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Passivos ao Exterior
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Ativos no Exterior
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Ativos no Exterior
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Passivos ao Exterior
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PII
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O Brasil é ou não é um
credor externo?
• A teoria dominante é que os ajustes no câmbio servem para levar ao equilíbrio do balanço de pagamentos.
• As taxas de câmbio influenciam (embora não determinam absolutamente) algumas decisões de compra e venda
(balança de bens e serviços, transferências, mas não de rendas, pois estas dependem dos ativos/passivos).
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Taxa de Câmbio Real (TCR)
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1. Fase de degradação da liquidez: amplos superávits externos devido a provisão de crédito aos países que
demandam. O desequilíbrio ocorre pela base de poupança com a qual se proporciona esse financiamento (de
curto prazo e com baixo risco).
2. Fase de luta pela liquidez: restringe e encarece o financiamento adicional aos países demandantes de crédito.
3. Fase de liquidação: o financiamento vai progressivamente reduzindo em virtude dos defaults crescentes, tanto
privado quanto público. Pode chega a se interromper por completo. O país poupador sofre um empobrecimento
por causa da descapitalização de parte de seus investimentos, da ruptura das relações comerciais e financeiras e
do não pagamento dos seus ativos (reflexo de bens entregues que não mais serão pagos).
4. Fase de recapitalização: as relações comerciais e financeiras se reestabelecem, sobretudo se não houve uma
moratória soberana considerável.
1. Fase de degradação da liquidez: amplos déficits externos devido ao elevado recebimento de crédito que lhes
permite: a) aumentar o consumo acima da produção; b) incrementar o investimento. O desequilíbrio surge
porque o investimento é maior que o financiamento, sendo, portanto, não autofinanciáveis.
2. Fase de luta pela liquidez: é restringido e encarece o financiamento adicional aos países demandantes de
crédito, mas seguem pagando.
3. Fase de liquidação: Começam os defaults e, portanto, se interrompem os financiamentos, podendo levar mais
defaults. O país sofre uma quebra e empobrecimento derivados dos investimentos errôneos e do
desaparecimento das relações comerciais e financeiras. Porém, também experimenta um aumento líquido de
sua riqueza devido às dívidas não pagas. O saldo individual pode ser incerto, contudo.
4. Fase de recapitalização: as relações comerciais e financeiras se reestabelecem, sobretudo se não houve uma
moratória soberana considerável.
1. Fase de degradação da liquidez: as taxas de câmbio se mantêm estáveis, podendo, inclusive, se apreciar no
caso de países devedores devido à forte entrada de capitais e a pressão compradora.
2. Fase de luta pela liquidez: as taxas de câmbio dos países devedores começar a se depreciar porque o
financiamento é mais complicado.
3. Fase de liquidação: o câmbio dos países devedores se deprecia, porque a pressão compradora migra à
divisa dos países credores. Por sinal, pode haver uma sobredepreciação (overshooting), por causa de
liquidações de posições externas. A única exceção é no caso da moeda do país devedor ser a moeda de
reserva mundial (dólar dos EUA).
4. Fase de recapitalização: a sobredepreciação se corrige e a taxa de câmbio volta a ser determinada pelo
poder de compra relativo entre as dividas.
Referências Bibliográficas
FMI - Sixth Edition of the IMF's Balance of Payments and International Investment Position
Manual (BPM6) https://www.imf.org/external/pubs/ft/bop/2007/bopman6.htm
Bacen: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/SERIESTEMPORAIS
https://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/balpagam_p.htm