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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO


CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA LAPA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO N°3
PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / NR - 9
ALUNO – GLEISSON GOMES RIBEIRO

SÃO PAULO

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DADOS DO ESTAGIÁRIO

ESCOLA – Centro Educacional Nossa Senhora da Lapa

ALUNO - Gleisson Gomes Ribeiro

DATA DE NASCIMENTO - 23/04/1986 LOCAL - São Luís UF - MA

CURSO – Técnico em Segurança do Trabalho

MATRÍCULA – 08/2010

FORMATURA (ano/semestre) - 1º semestre de 2012

ENDEREÇO - Rua Quatro, N° 25

BAIRRO - Conjunto Residencial Paraíso Cidade - São Paulo

CEP - 05267-240 TELEFONE: 3912-7878

CARGA HORÁRIA TOTAL - 80 horas

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DADOS DA EMPRESA

Razão Social: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A

CNPJ Nº: 29.994.423/0005-80

CNAE: 41.20-4

Atividade Principal: Construções de Edifícios

Grau de Risco: 03

Endereço Completo: Rua Madre Emilie de Villeneuve, 434, São Paulo – SP.

CEP: 04.367-090

Endereço Completo do Posto de Trabalho: Rua São Caetano, 22, Bom Retiro - São Paulo - SP

Horário de Funcionamento do Posto de Trabalho: Segunda à Quinta de 07h00min as 17h00min h


e Sexta de 07h00min as 16h00min h

NÚMERO FUNCIONÁRIOS: 25

ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: A empresa desenvolve atividades de Serviços de


Engenharia, efetuando a reforma Do estabelecimento, realizando a restauração e conservação de
pisos, paredes, forros, esquadrias de Madeira e ferro, telhado e fachadas, conforme projeto de
restauração e conservação da edificação.

DEPARTAMENTO, OU SETOR EM QUE ATUOU: Segurança do Trabalho.

NOME DO REPONSÁVEL – Valmir Alves Couto

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DECLARAÇÃO

Ao setor de supervisão de estágio do

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA LAPA

SÃO PAULO

PREZADO
Geraldo Aparecido Alves

Certificamos que o aluno Gleisson Gomes Ribeiro, do curso de Educação Profissional de Nível
Técnico com Habilitação em Segurança do Trabalho dessa escola realizou estágio em nossa
Empresa período de 02/05/2012 a 29/05/2012 na área de Segurança do Trabalho perfazendo um
total de 80 horas.

_________________________________ ___________________________________
Gleisson Gomes Ribeiro Valmir Alves Couto
Técnico Segurança do Trabalho
SST/MTE Nº 006893-4

São Paulo, 29/05/2012.

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RELATÓRIO DIÁRIO DE ESTÁGIO

Nome do Estagiário: Gleisson Gomes Ribeiro


Habilitação de Técnico em: Segurança do Trabalho
Nome da Empresa: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A
Supervisor de Estágio: Valmir Alves Couto
DIA ATIVIDADES HORÁRIO N° DE
HORAS
02/05/12 7:00 as 04
Inicio da elaboração PPRA / Visita no canteiro de obras
11:00 horas.
03/05/12 Reconhecimento dos riscos nos locais de trabalho/ Identificação 7:00 as 04
da fonte geradora dos riscos 11:00 horas.
04/05/12 7:00 as 04
Especificação dos EPI’s recomendados.
11:00 horas.
07/05/12 7:00 as 04
Orientação de segurança para trabalhos em altura
11:00 horas.
08/05/12 7:00 as 04
Treinamento de Manuseio de Medidor de Pressão Sonora
11:00 horas.
09/05/12 7:00 as 04
Treinamento de Procedimento Seguro em Trabalho com Betoneira
11:00 horas.
10/05/12 7:00 as 04
Avaliação quantitativa do agente físico – Ruído / GHE 1
11:00 horas.
11/05/12 7:00 as 04
Avaliação quantitativa do agente físico – Ruído / GHE 2
11:00 horas.
14/05/12 7:00 as 04
Avaliação quantitativa do agente físico – Ruído / GHE 3
11:00 horas.
15/05/12 Orientação de Segurança para Trabalhos e Manuseio de Produtos 7:00 as 04
Químicos. 11:00 horas.
16/05/12 7:00 as 04
Integração de funcionários terceirizados
11:00 horas.
17/05/12 7:00 as 04
Relatório de avaliação do agente físico-Ruído
11:00 horas.
18/05/12 7:00 as 04
Entrega de EPI
11:00 horas.
21/05/12 7:00 as 04
Revisão do Mapa de Riscos
11:00 horas.
22/05/12 7:00 as 04
DDS
11:00 horas.
23/05/12 7:00 as 04
Inspeção de extintores de incêndio
11:00 horas.
24/05/12 7:00 as 04
Sinalização da área de argamassa e Andaime (placas e extintores)
11:00 horas.
25/05/12 7:00 as 04
Inspeção de maquinas ferramentas e Equipamentos
11:00 horas.
28/05/12 7:00 as 04
Palestra Dia Mundial sem Tabaco
11:00 horas.
29/05/12 7:00 as 04
Divulgação do Programa
11:00 horas.
TOTAL DA CARGA HORÁRIA 80
HORAS
Assinatura do Aluno: Visto e carimbo do supervisor:

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02/05/2012 – Inicio da Elaboração do Programa PPRA/ Visita no canteiro de
obras.
Dei inicio a elaboração do programa, e para um maior entendimento li toda a norma
regulamentadora – NR 9, Realizei visita no canteiro de obras e realização de DDS com os
funcionários

03/05/2012 - Reconhecimento dos Riscos nos Locais de Trabalho, Identificação


de fontes geradoras dos riscos ambientais.
Realizei reconhecimento dos riscos os locais de trabalho dos funcionários e Foram listadas
algumas das possíveis fontes geradoras dos riscos ambientais, tais como betoneira, marteletes,
serra circular etc.

04/05/2012 - Especificação dos EPI’s recomendados


Foi definido os EPI’s que serão usados pelos funcionários, sendo que A empresa
CONCREJATO fornece aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho, enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas e para atender
a situação de emergência.

07/05/2012 - Orientação de Segurança Para Trabalhos em Altura


O treinamento em altura tem como objetivo proporcionar aos funcionários os conhecimentos
necessários para que possam aumentar as condições de segurança no desenvolvimento dos
trabalhos que são realizados em alturas. Esse tipo de treinamento vem acontecendo
consecutivamente para preparar da melhor maneira possível os trabalhadores evitando que eles
sofram quedas que na maioria das vezes são fatais ou deixam sérios danos aos acidentados. Esse
treinamento que acabar com os acidentes de trabalho que além de darem prejuízo aos
acidentados que na maioria das vezes necessitam do afastamento das suas atividades por um
longo período ou pela vida toda somando prejuízo não apenas ao próprio trabalhador, mas a
empresa contratante dos trabalhos.

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CONHEÇA OS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA TRABALHAR EM ALTURA
Os equipamentos necessários para trabalhar em alturas são os seguintes:
1. Cinto de segurança – usado para prédios em altura superior a dois metros e que possa
correr o risco de queda
2. Trava queda de segurança que é acoplado no cinto de segurança garantindo a segurança
do trabalhador se houver uma queda
3. Capacete
4. Luvas
5. Botas apropriadas para o trabalho
Os equipamentos usados dependem do tipo de trabalho a ser exercido e as condições que o
trabalhador vai exercer a sua função. Evitar acidentes de trabalho é a melhor solução para
preservar a vida dos trabalhadores, mas para que essa prevenção seja feita é necessário que a
obra seja supervisionada por um responsável técnico e que os trabalhadores tenham recebido um
treinamento de como trabalhar em alturas com segurança e sem correr risco de morte.

ANEXO 1 - Orientação de Segurança Para Trabalhos em Altura

08/05/2012 – Treinamento de Uso e Manuseio de Dosímetro

Participei do treinamento de uso e manuseio do medidor de pressão sonora Dosímetro, Modelo


DOS – 500. MNISTRADO PELO Técnico em Segurança do Trabalho Valmir Couto.

ANEXO 2 - Treinamento de Uso e Manuseio de Dosímetro

09/05/2012 - Treinamento de Procedimento Seguro em Trabalho com


Betoneira
Este procedimento define as diretrizes de segurança relativas ao trabalho com betoneira para
mistura de concreto ou argamassa de cimento e areia.

A- RISCOS ASSOCIADOS:
Choque elétrico, Curto circuito, Inalar pó de cimento, Atingir partes do corpo, Queimadura
nos olhos por respingo de cimento.
B- EPI’s NECESSÁRIOS:
Capacete, Sapato de segurança, Óculos de segurança, Luvas de látex, protetor auricular
Máscara contra pó, quando for manusear o cimento (durante dosagem).

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C- PROCEDIMENTO:
ANTES LIGAR:
Verificar existência de aterramento e o estado de conservação (p/betoneiras elétricas)
Somente funcionário treinado poderá operar
Verificação de cabos, freios, conexões elétricas, motor, chave elétrica de proteção, tomada plug
Todas as partes móveis devem ser protegidas contra contatos.
Isolamento da área no mínimo de 4 metros de diâmetros e deve estar fora da área de circulação.
Manter no local extintor de CO2 – 6kg.
EM FUNCIONAMENTO
Proibido limpar betoneira com ela em movimento, em particular não enfiar nenhum objeto tipo
pá, haste etc.. Para retirada de materiais ou limpeza, Responsabilidade para o cumprimento do
procedimento é o mestre de obra.

ANEXO 3 - Treinamento de Procedimento Seguro em Trabalho com Betoneira

10/05/2012 - Avaliação Quantitativa do Agente Físico – Ruído / GHE 1

Foi realizada a avaliação quantitativamente a exposição ao Agente Físico (Ruído), com a


finalidade em estabelecer critérios e procedimento para implementação das melhores medidas de
controle, seja na fonte, trajetória ou até mesmo no colaborador. Os funcionários foram divididos
por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição
Grupo 1 - Mestre de Obras; Encarregado de Turma; Técnico de Segurança do Trabalho;
Estagiário de Segurança no Trabalho; Encarregado; Arquiteto; Estagiário em Arquitetura.
Breve descrição das Atividades: Realiza tarefas simples e rotineiras administrativas.

11/05/2012 – Avaliação Quantitativa do Agente Físico – Ruído / GHE 2

Foi realizada a avaliação quantitativamente a exposição ao Agente Físico (Ruído), com a


finalidade em estabelecer critérios e procedimento para implementação das melhores medidas de
controle, seja na fonte, trajetória ou até mesmo no colaborador. Os funcionários foram divididos
por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição
Grupo 2 - Pedreiro; Ajudante; Vidraceiro; ½ Oficial de Pedreiro; Montador.
Breve descrição das Atividades: Atua em atividades variadas, Realiza tarefas simples e rotineiras, sendo
orientado e supervisionado constantemente com pouca exposição a ruído por maquinas e equipamentos.

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14/05/2012 – Avaliação Quantitativa do Agente Físico – Ruído / GHE 3

Foi realizada a avaliação quantitativamente a exposição ao Agente Físico (Ruído), com a


finalidade em estabelecer critérios e procedimento para implementação das melhores medidas de
controle, seja na fonte, trajetória ou até mesmo no colaborador. Os funcionários foram divididos
por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição.
Grupo 3 - Carpinteiro; Marceneiro; ½ oficial.
Breve descrição das Atividades: Atua em atividades variadas em carpintaria e marcenarias,
Realiza tarefas simples e rotineiras, sendo orientado e supervisionado constantemente com
exposição a ruído por maquinas e equipamentos.

15/05/2012 – Orientação de Segurança para Trabalhos e Manuseio de


Produtos Químicos (Divulgação de Fispq).

Objetivos do Treinamento é Capacitar os profissionais que realizam a gestão do Manuseio,


Transporte e Armazenagem dos Produtos Químicos, á implementar e documentar todas as
medidas cabíveis para proteger os trabalhadores e o Meio Ambiente de eventuais exposições a
agentes nocivos.
ASSUNTOS ABORDADOS.
1. Meios de intoxicação - vias de entrada no organismo, absorção e excreção;
2. Propriedades inflamáveis, combustíveis e explosivas dos produtos químicos: ponto de fulgor,
ponto de combustão e ignição;
3. Classificação dos produtos químicos: explosivos; gases, líquidos, sólidos, oxidantes,
substâncias tóxicas, radioativos, corrosivos e substâncias perigosas diversas;
4. Uso e manuseio seguro de substâncias químicas;
5. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ);
6. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC);
7. Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

ANEXO 4 – Lista de Treinamento de Produto Químico / Divulgação de FISPQ.

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16/05/2012 - Integração de Funcionários Terceirizados

Realizei treinamento de integração para funcionários de empresa terceirizada, na qual dois


funcionários iriam realizar manutenção do ar-condicionado da fachada, sendo que os mesmos
foram instruídos ao procedimento seguro para trabalhos em altura e uso correto dos EPI’s.

ANEXO 5 – Treinamento de Integração

17/05/2012 – Relatório de Avaliação Quantitativa do Agente Físico – Ruído

1. Objetivo:

Avaliar quantitativamente a exposição ao Agente Físico (Ruído), com a finalidade em


estabelecer critérios e procedimento para implementação das melhores medidas de controle, seja
na fonte, trajetória ou até mesmo no colaborador.

2. Fundamentação Legal

O presente relatório de avaliação quantitativo do agente físico – ruído, esta fundamentado pela
Norma Regulamentadora nº 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA do
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE em sua Portaria SSST nº 25, de 29/12/94, bem como
procedimento de avaliação através da Norma de Higiene Ocupacional nº 01 (NHO/01) Avaliação
da Exposição Ocupacional ao Ruído da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO. Durante o desenvolvimento do esboço do relatório,
foi utilizada como parâmetro a portaria nº 3.311, de 29/11/1989, em estabelecer os princípios dos
programas de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho, em seu formulário
nº 8 da SSMT/MTE.

3. Ciclo de Exposição:
Para que as medições sejam representativas da exposição ocupacional é importante que a
identificação do ciclo de exposição e que os colaboradores estão sujeitos, realizando a tomada de
tempo de exposição e medição de nível de pressão sonora das atividades.

4. Posicionamento do Equipamento:

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O microfone do medidor de nível de pressão sonora em todo momento de medição fica
localizado na zona auditiva do colaborador paradigma durante a realização de suas atividades
inerentes á função.

5. Abordagem:

Na finalidade em que a avaliação seja representativa nas condições reais dos colaboradores
objeto de estudo, a avaliação foi planejada através de seus ciclos de exposição, condições
operacionais e ambientais habituais.

6. Metodologia e Parâmetros Utilizados:

Dosimetria de Ruído

A quantificação dos níveis de pressão sonora foi realizada através do método de dosimetria
passiva pessoal, monitorando-se a dosagem de ruído diária dos funcionários. Para tanto, utilizou-
se de Dosimetro de ruído com microfone posicionado próximo a zona auditiva do funcionário
avaliado, Conforme preceitua a Norma Regulamentadora 09 do MTE com a finalidade na
antecipação, no reconhecimento, na avaliação e consequentemente controle da ocorrência de
Riscos Ambientais. Em seu item 9.3.6, transcritos a seguir:

“Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual deve ser iniciado ações
preventivas de forma minimizar a probabilidade de que as exposições e a agente ambientais
ultrapassem os limites de exposição”. As ações devem incluir monitoramento periódico da
exposição, a informação aos trabalhadores e controle médico. Para o ruído, a dose de 0,5 (dose
superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR 15, Anexo nº1, item 6”

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Portanto, conforme a NR 15, em seu anexo nº1, transcrito o quadro a seguir.

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES - ANEXO N.º 1

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NIVEL DE MAXIMA EXPOSIÇÃO


RUIDO dB (A) DIARIA POR DIA
8 horas
85
86 7 horas

87 6 horas

88 5 horas

89 4 horas e 30 minutos

90 4 horas

91 3 horas e 30 minutos

92 3 horas

93 2 horas 40 minutos

94 2 horas 15 minutos

95 2 horas

96 1 hora 45 minutos

98 1 hora e 15 minutos

100 1 hora

102 45 minutos

105 30 minutos

108 20 minutos

110 15 minutos

112 10 minutos

114 8 minutos

115 7 Minutos

7. Controle na Fonte:
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Substituição do equipamento por outro mais silencioso; Balanceamento e equilíbrio das partes
moveis; Redução dos impactos na medida do possível; Alteração do processo de produção;
Aplicação do material de modo a atenuar as vibrações;

8. Controle na trajetória:
Isolamento Acústico.

9. Controle no Colaborador:
Limitação do Tempo de exposição; Protetor Auditivo; Exame de Audiometria.

10.Possíveis Consequências:
As possíveis consequências são muito conhecidas e podem ser classificados em;

Deslocamento temporário do Liminar auditivo; Surdez profissional.

O deslocamento temporário do limiar auditivo, ou seja, a surdez temporária devida á fadiga


auditiva ocorre após uma exposição prolongada a níveis altos de ruído, mas que se decorrer do
tempo de descanso.

A surdez profissional pode ser originada por ruptura de tímpano, ossículos ou outra estrutura de
condução, quando ocorre a destruição dos órgãos ciliados de Corti.

Dentre os efeitos podemos citar:

Dor de cabeça; Irritabilidade; Vertigens; Cansaço excessivo; Insônia; Dor no coração; Zumbido
na orelha; Falta de concentração, provocando uma diminuição na produtividade.

11. Equipamentos Utilizados:


Dosimetro de Ruído

Modelo: DOS – 500

Fabricante: Instrutherm

O Dosimetro de ruído, devido aos parâmetros da NR 09 do MTE, será considerado validas as


avaliações e resultados, com os seguintes parâmetros: Time Constant: Slow; Exchange Rate:
5dB; Treshold:80,0 dB; Criterion: 85,0 dB; Upper Limit: 115,0 dB, bem como o Range de 40 a
110 dB e Weighting: A.

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12.Agente Físico
Resultados das avaliações Dosimetria de Ruído.

Horário da Tempo de TWA Valor da


GHE Referencia
avaliação medição (% Dose 8h) Dose (%)

09h 00min. ás Dose igual ou superior a


GHE 1 09h07min 82,1 76,23
18h07min 50%

08h 57min. ás Dose igual ou superior a


GHE 2 09h05min 74,9 27,99
18h02min 50%

08h 35min. ás 79,9 Dose igual ou superior a


GHE 3 09h02min 55,68
17h37min 50%

OBS: Nível de ruído moderadamente alto baseado do grupo 1 dos demais, é devido à sala
administrativa esta de frente a rua de circulação de transito No momento da avaliação não foi
evidenciado uso de Equipamento de Proteção Individual..

13.Medidas de Controle
Constatada a utilização do Protetor Auditivo, do tipo pré-moldado, de silicone, com ou sem
cordão de tecido, plástico ou silicone – C.A 18190, emitido pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, com validade até 2015, Fabricante DYSTRAY - INDUSTRIA E COMERCIO LTDA.
Aprovado pela Norma ANSI S12.6/1997 – Método B (ouvido real, colocação pelo ouvinte) e
atenuação do ruído de NRRsf 11 dB.

14.Conclusão / Recomendações
Conforme podemos observar no quadro de resultados, a avaliação realizada não alcançou o Nível
de Ação de 85 dB (A), para uma jornada de trabalho de 08 horas por dia, bem como o Nível de
Ação (superior a 50% do limite de tolerância). Neste caso recomendo como medidas de
preventivas que sejam adotados medidas de controle quanto ao tempo de exposição que os
colaboradores destas atividades ficam expostos ao ruído durante suas atividades, fiscalização
constante quanto ao uso do EPI e realizar monitoramento periódico das atividades, com o intuito
de verificar, acompanhar e controlar que tais condições ambientais possam ser adequadas às
atividades laborais dos funcionários.

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18/05/2012 – Entrega de EPI
Foi realizada a entrega de EPI, sendo que a empresa Concrejato fornece o EPI de forma gratuita
para seus colaboradores atendendo assim a NR 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no
trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.

21/05/2012 – Revisão do Mapa de Riscos


Realizei revisão do mapa de riscos do canteiro de obras, adicionando a área de risco químico,
antes não identificada no layout. Foi adicionada a área de argamassa na qual só trabalhadores
treinados e/ou orientados na operação de betoneira poderão exercer a atividade de preparação de
argamassa. O Mapa de Risco é uma representação gráfica do conjunto de fatores presentes nos
locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores, esse mapeamento é
feito através do levantamento de aspectos e impactos, onde um quadro com o desenho da área
identifica equipamentos, o tipo de risco e o número de pessoas que exercem atividades naquele
local.

ANEXO 6 – Mapa de Riscos

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22/05/2012 – Dialogo diário de Segurança.
Realizei DDS com todos os funcionários com o tema abaixo.

RISCOS AMBIENTAIS

Para que possamos entender o que é risco ambiental, devemos definir inicialmente o que é meio
ambiente.

 MEIO AMBIENTE:

É a circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais,
flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.

 PERIGO:

É uma fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença,
dano à propriedade, dano ao meio ambiente ou uma combinação destes.

 RISCO:

É a combinação da probabilidade de frequência e da gravidade de um determinado evento.

 RISCOS AMBIENTAIS:

Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos, existentes nos


ambientes de trabalho. Em alguns casos significativos utilizamos também referenciar os agentes
ergonômicos e os riscos de acidentes como riscos ambientais para este efeito. Os riscos
ambientais são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador devido a sua
natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.

 PRINCIPAIS TIPOS DE RISCOS AMBIENTAIS:

1. Risco físico - Ruídos, vibrações, radiações, pressões anormais, frio, Calor, umidade;
Risco químico - Gases, vapores, ácidos diversos, soda cáustica, resíduo de baterias (ácido
sulfúrico), venenos (inseticidas) ou substâncias compostas;

2. Risco biológico - Vírus, bactérias, parasitas, fungos, bacilos, protozoários, etc.


3. Risco ergométrico - Posição errada de trabalhar, andar, sentar, etc.

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23/05/2012 – Inspeção de Extintores de Incêndio

Foi realizada inspeção de mensal de segurança nos extintores de incêndio do canteiro sendo que
foram avaliados os seguintes itens:
1. Validade da carga;
2. Lacre;
3. Cilindro;
4. Mangueira;
5. Difusor (Quando necessário);
6. Manômetro;
7. Sinalização (placa e pintura).

ANEXO 7 – Ficha de Inspeção de Extintores

24/05/2012 – Sinalização da Área de Argamassa e Andaimes (Placas e


Extintores).
Realização de sinalização de segurança na área de argamassa e Andaimes tais como:
 Dimensionamento de extintores de incêndio
 Placas de identificação de materiais de consumo – cimento; cal; aditivo diluído etc..
 Placas de sinalização quanto ao uso de EPI’S necessários para a operação do
equipamento.
 Placas de sinalização quanto ao risco de queda de nível.

112
ANDAIME SINALIZADO QUANTO AO USO DE EPI’s

25/05/2012 – Check List de Maquinas e Ferramentas

Foram realizadas as inspeções de Segurança (Check List) de Máquinas, equipamentos. As


inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em documento específico,
constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicação de pessoa,
técnico ou empresa habilitada que as realizou e foram verificados os seguintes itens conforme
formulários internos.
.Betoneira;
Martelete;
Furadeira;
Makita;
Andaime;
Serra Circular;
Lixadeira.

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28/05/2012 – Divulgação da Campanha do Dia Mundial sem Tabaco.
Realizei a divulgação da Campanha do Dia Mundial sem Tabaco, através de palestra com os
funcionários antes do inicio das atividades, assim com a distribuição de panfletos e cartazes
relacionados a campanha..

29/05/2012 – Divulgação do Programa


O programa foi divulgado através de treinamento com todos os empregados conforme anexo

ANEXO 8 – Treinamento de Divulgação do PPRA

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ANEXOS

ANEXO 1- TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA

ANEXO 2- TREINAMENTO DE USO E MANUSEIO DO DOSIMETRO

ANEXO 3 - TREINAMENTO DE OPERAÇÃO DE BETONEIRA

ANEXO 4 - TREINAMENTO MANUSEIO DE PRODUTOS QUIMICOS /

DIVULGAÇÃO DE FISPQ

ANEXO 5 - INTEGRAÇÃO DE TERCEIRIZADOS

ANEXO 6 - MAPA DE RISCOS

ANEXO 7 - CHECK LIST DE EXTINTORES

ANEXO 8 - TREINAMENTO DE DIVULGAÇÃO DO PPRA

115
ANEXO 1- TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA

116
ANEXO 2- TREINAMENTO DE USO E MANUSEIO DO DOSIMETRO

117
ANEXO 3 - TREINAMENTO DE OPERAÇÃO DE BETONEIRA

118
ANEXO 4 - TREINAMENTO MANUSEIO DE PRODUTOS QUIMICOS /

DIVULGAÇÃO DE FISPQ

119
ANEXO 5 - INTEGRAÇÃO DE TERCEIRIZADOS

120
ANEXO 6 - MAPA DE RISCOS

121
ANEXO 7 - CHECK LIST DE EXTINTORES

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ANEXO 8 - TREINAMENTO DE DIVULGAÇÃO DO PPRA

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