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º 68
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 510,00
ASSINATURA
Ano
REGULAMENTO DA LEI DAS MICRO, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 8.º e no n.º 2 do
PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS artigo 9.º da Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas.
- ARTIGO 6.º
renciado e os mecanismos de apoio institucional às Micro,
Pequenas e Medias Empresas (MPME).
ARTIGO 2.º nomeadamente:
(Âmbito de aplicação)
a)
O presente Regulamento aplica-se às empresas, clas- dos processos nos quais se requer o estatuto de
Micro, de Pequena e de Média Empresa;
constam do âmbito de aplicação da Lei n.º 30/11, de 13 de
b) -
Setembro, das Micro, Pequenas e Médias Empresas.
nição das Micro, Pequenas e Médias Empresas
ARTIGO 3.º
(Âmbito de exclusão) no âmbito dos diferentes apoios concedidos
pelas entidades públicas;
Ficam excluídas do âmbito de aplicação do presente
Diploma as entidades: c) Permitir a participação das Micro, Pequenas e
a) Em cujo capital participe, independentemente da per- Médias Empresas nos diferentes programas do
centagem, o Estado ou outras entidades públicas, Governo e garantir uma informação adequada às
excepto Universidades e Centros de Investigação, entidades interessadas;
nestes casos com limite máximo de 49% do capital d) Garantir que as medidas e apoios destinados às
social, nos termos da Lei n.º 10/17, de 30 de Junho; Micro, Pequenas e Médias Empresas se apli-
b) Em cujo capital participe outra empresa que não quem apenas às empresas que comprovem esta
seja MPME, independentemente do tipo societá-
qualidade;
rio em causa;
e)
c)
com sede no exterior do País;
d) - ARTIGO 7.º
cário e não bancário;
e) As MPME cujo sócio maioritário detenha partici- 1. É estabelecida a interoperabilidade entre os sistemas
pações noutras empresas em que a facturação informáticos dos diferentes serviços públicos que permi-
bruta anual exceda o limite máximo previsto
para as médias empresas.
assegurando a actualização da Base de Dados das Micro,
CAPÍTULO II
o preenchimento do requerimento para a sua matrícula na aprovado pelo Titular do Departamento Ministerial respon-
Conservatória. sável pelo Sector das Finanças Públicas.
5. A constituição pode ser feita na plataforma electrónica 3. As médias empresas devem dispor de contabilidade,
do GUE, mediante declaração oral dos interessados. de acordo com o Plano Geral de Contas e demais regras esta-
belecidas pelo organismo representante da classe.
6. O funcionário competente insere toda a informação os
2e3
relevante na plataforma em nome dos interessados.
devem ser assinadas por contabilista, regularmente inscrito
7. Após concluído o previsto no número anterior, os inte-
no organismo de representação da classe.
ressados podem:
ARTIGO 11.º
a) Optar por receber ou aceder electronicamente a (Apoio na preparação da prestação de contas)
informação da constituição; ou
Para efeito do disposto no artigo 9.º do presente Regula-
b) Receber a documentação da constituição, presencial-
mente. as Micro, Pequenas e Médias Empresas para solicitar apoio
8. Sempre que for possível o recurso à assinatura electró- para preparação do processo de prestação de contas ou soli-
nica presencial é dispensado o reconhecimento de assinatura. citar o patrocínio do organismo de representação da classe.
9. Nos casos em que o interessado não possa, ou não
saiba, assinar basta a aposição da sua impressão digital, CAPÍTULO IV
Mecanismos de Apoio Institucional
4. Estes activos assumem naturezas diversas, nomea- 11. Nesta senda, para além da componente judicial asso-
ciada aos processos de recuperação de activos e tendo em
imobiliários e activos circulantes que estão domiciliados conta que os referidos activos resultaram de actividades
tanto no País, como no estrangeiro. ilícitas que lesaram o erário, a decisão sobre a abordagem
5. A transferência para a esfera do Estado de vários acti- aos activos recuperados deve assentar sobre as seguintes
premissas:
de uma abordagem clara sobre o destino de cada um destes
a) Legalidade — assegurando que a recuperação de
para orientar a acção das diferentes instituições envolvidas
activos decorram com estrita observância da lei,
no processo, evitar ambiguidade no tratamento dos casos,
bem como minimizar eventuais custos associados à gestão bem como o cumprimento e execução célere dos
destes e preservar o seu valor e operação, enquanto perma- trâmites legais para a transferência efectiva da
necem na esfera do Estado. titularidade para a esfera do Estado, permitindo
6. O presente Memorando tem como objectivo apre- assim que os órgãos do Estado consigam assumir
sentar a estratégia transversal de abordagem do Executivo controlo e dispor de todos os direitos enquanto
aos activos e produtos relacionados com crimes, recupera- proprietário;
dos pelo Estado, no País ou no estrangeiro. Importa referir b) Continuidade — aplicável aos activos empresa-
que a Estratégia aplica-se a empresas, acções e títulos, bens
riais economicamente viáveis para permitir a
móveis, propriedades imobiliárias e activo circulante.
estabilidade e continuidade das operações eco-
Exclui-se do presente documento os depósitos bancários ou
equivalentes recuperados no âmbito de processos crimes e nómicas das empresas, não tendo intenção nem
processos cíveis. necessidade de entrar em liquidação ou paralisar
II. VISÃO GERAL SOBRE OS ACTIVOS
RECUPERADOS c) Papel do Estado de Regulador da Economia —
7. O processo de apreensão e recuperação de activos pressupondo a redução do peso do Estado na
constituídos com recursos públicos enquadra-se na política economia e a promoção de iniciativas económi-
do Executivo de prevenção e combate à corrupção e impu- cas do Sector Privado, incluindo a privatização
nidade, que de resto, é um dos pilares do novo paradigma de
ou reprivatização de activos em sectores não
governação.
considerados como estratégicos para o Estado,
8. A recuperação de activos constituídos de forma ilícita
deve ser vista essencialmente como um importante instru- repassando, deste modo, a titularidade dos acti-
mento da aplicação da lei visando alcançar, de um modo vos para a esfera privada;
geral, a justiça social, a responsabilização, a introdução d) Satisfação das Necessidades Colectivas e a Justa
de mudanças estruturais na economia e a consolidação do Repartição da Riqueza Nacional — o destino
Estado de direito. Trata-se de um forte instrumento legal que
desincentiva o cometimento de crimes contra o erário.
9. Os activos recuperados resultam quer de processos- económica e social em prol dos cidadãos. Isso
-crime, quer de processos de natureza civil em que o
inclui a arrecadação de receitas por via da alie-
Estado tenha sido lesado, nos termos da legislação vigente
nação de imóveis e activos empresariais a preços
no Ordenamento Jurídico, nomeadamente a Lei n.º 9/18,
de 26 de Junho — Do Repatriamento de Recursos de mercado;
Financeiros, e da Lei n.º 15/18, de 26 de Dezembro — e) Economia — devendo o Estado procurar maximi-
Sobre o Repatriamento Coercivo e Perda Alargada de Bens. zar as receitas e minimizar os custos associados
10. Sem prejuízo do principal objectivo do processo de aos activos recuperados. Esta premissa inclui a
recuperação de activos que constitui na transferência, de liquidação célere de activos empresariais sem
activos e proventos resultantes de actividades ilícitas lesi-
vas ao erário, o Estado deve igualmente procurar aumentar
as suas receitas, por via da alienação dos bens, potenciando
f) Transparência — o processo de recuperação de
a sua acção na melhoria das condições de vida dos cidadãos
activos, a gestão e a eventual alienação destes
-
des ilícitas em causa. Estas medidas podem contribuir para deve ser o mais aberto e transparente possível.
Uma vez recuperado o Estado deve assegurar a
Estado de direito, antes enfraquecido com a impunidade de preservação do activo, evitando a deterioração
condutas criminosas lesivas ao Estado. da sua qualidade e respectivo valor.
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vi. No âmbito da privatização, e considerando 21. Obviamente que, com o abrandamento do cresci-
a Oferta em Bolsa de Valores como o pro- mento económico nos últimos anos, o Sector Imobiliário foi
cedimento de privatização a adoptar para as negativamente afectado, resultando numa redução da procura
empresas mais rentáveis, deve-se considerar por activos imobiliários. Este elemento reduz o potencial de
a possibilidade do Estado reter uma parti-
arrecadação de receitas por via da sua alienação. No entanto,
cipação nas referidas empresas, uma vez
os custos associados à manutenção dos mesmos e os riscos
que a sua rentabilidade poderá trazer gan-
de deterioração, em caso de desuso, devem nortear a abor-
de progressão empresarial e de negócio. Ao dagem aos mesmos.
mesmo tempo, potencia-se a oportunidade de 22. Por outro lado, algumas instituições do Estado
alavancar e desenvolver o mercado bolsista e debatem-se com necessidades gritantes de instalações para
de valores mobiliários em Angola; acomodar, de forma condigna, as suas actividades. Em
vii. -
ceira independente, custeado pela empresa o aluguer de escritórios. Por esta razão, recomenda-se um
intervencionada, com vista a apurar a situa- levantamento junto aos órgãos interministeriais que não pos-
suam imóvel (sede) próprio ou que o possuam em regime
sustentar a estratégia a ser adoptada. Importa
enfatizar que o aqui mencionado insere-se no
leque de medidas a serem tomadas a curto de alguns destes activos como forma de redução de custos e
- optimização da despesa do Estado.
bilidade para os activos que está directamente 23. Com a conclusão da transferência da titularidade dos
activos imobiliários para a esfera do Estado deve ser reali-
ser feito ao negócio. zado um trabalho entre o Ministério das Obras Públicas e
b) Abordagem para as Empresas Recuperadas Não Ordenamento do Território e o Ministério das Finanças, atra-
Rentáveis ou sem Viabilidade Económica:
i. Acelerar os trâmites legais para a transferên-
cia efectiva da titularidade para a esfera do
com a elaboração de um relatório.
Estado, permitindo o pleno gozo de direitos;
24. Propõe-se uma abordagem distinta aos activos imobi-
ii. Promover a sua capitalização com os meios
monetários disponíveis e pertencentes as pró- liários, de acordo com a sua natureza, conforme o seguinte:
prias empresas recuperadas; Caso se mostre a) Abordagem aos Activos Imobiliários para os Fins
Comerciais ou Escritórios:
conforme ponto seguinte; i. Tratar dos procedimentos administrativos para
iii. Liquidação da empresa e alienação dos res- a transferência efectiva da titularidade do
pectivos activos, permitindo o encaixe activo imobiliário para o Estado, visando o
exercício dos plenos direitos sobre o imó-
e cumprir com os compromissos assumidos
vel, sob gestão da Direcção Nacional do
com eventuais credores;
Património do Estado;
iv. Privilegiar o modelo de leilão electrónico ou
concurso público para garantir maior transpa- ii. Promover a avaliação imobiliária indepen-
rência e maximizar o potencial de arrecadação
de receitas para o Tesouro. Comissão de Mercado de Capitais;
b) Destino e Abordagem para os Activos Imobiliá- iii. Realizar as diligências necessárias para a
rios Recuperados no País alienação destes imóveis, privilegiando as
20. Vários estudos internacionais indicam que o Sector modalidades de concurso público, leilão elec-
Imobiliário está entre os principais destinos dos recursos trónico ou a contratação de um intermediário
provenientes de actividades ilícitas ou aquelas relaciona- imobiliário, em função da dimensão do imó-
vel. O intermediário deverá ser remunerado
terrorismo. Por esta razão e como resultado de investiga-
na base de uma taxa de sucesso; e
ções criminais, entidades judiciárias nacionais têm vindo a
recuperar vários activos imobiliários construídos com iv. Os custos associados à preservação destes
recursos públicos. É expectável que o Estado venha a activos devem ser cobertos pelo Fundo do
recuperar mais activos imobiliários, em função de novas Programa de Privatizações e executados pelo
descobertas nos processos de crime em curso. Instituto Nacional de Habitação.
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b) Abordagem aos Activos Imobiliários para os Fins 26. Para os activos circulantes recuperados no País deve
Habitacionais: ser adoptada a seguinte abordagem:
i. Registar a titularidade do activo imobiliário i. Registar a titularidade do activo circulante em
em nome do Estado, visando o exercício dos nome do Estado, visando o exercício dos ple-
plenos direitos sobre o imóvel, sob gestão da
nos direitos sobre o imóvel, sob gestão da
Direcção Nacional do Património do Estado;
Direcção Nacional do Património do Estado;
ii. Os imóveis considerados premium (com valor
de mercado acima da média) devem ser alie- ii. Proceder ao diagnóstico do estado de con-
nados com recurso à intermediários/agentes
imobiliários que deverão ser remunerados na a melhor estratégia de valorização e conse-
base de uma taxa de sucesso (success fee) ou quentemente projectar-se o potencial valor a
por via de leilão electrónico, de acordo com ser arrecado para o Estado;
a dimensão do activo. Esta tarefa deverá ser iii. Alienação dos activos circulantes recupe-
realizada pelo Ministério das Finanças, atra-
rados por via de concurso público ou leilão
vés da Direcção Nacional do Património do
electrónico;
Estado;
iv. -
iii.
sob gestão do Instituto Nacional de Habitação, nir um limite que vai até 50% dos meios
enquanto órgão responsável por assegurar circulantes recuperados para reverter a favor
a gestão e venda dos imóveis construídos de instituições públicas, como a Polícia
no âmbito dos projectos habitacionais do Nacional, hospitais públicos, Governos
Provinciais, Administrações Municipais e
na modalidade de renda resolúvel à seme- outros, de acordo com as suas necessidades e
lhança dos restantes projectos de habitações
características dos meios em causa.
sociais construídos ao abrigo do Programa
d)
Nacional de Urbanismo e Habitação;
Encontrem no Estrangeiro
iv. Para as residências ainda em fase de cons-
trução, sem as infra-estruturas de base, 27. Em primeira instância, a abordagem para os acti-
recomenda-se, a elaboração de um plano de vos que se encontrem no estrangeiro são distintas, uma vez
conclusão obras, pelo Ministério das Obras que os processos legais para o efeito implicam a cooperação
Públicas e Ordenamento do Território, atra- judiciária internacional e procedimentos mais complexos e
vés do Instituto Nacional de Habitação, morosos, relativamente aos activos no País.
visando a sua posterior comercialização nos 28. Por outro lado e uma vez consumada a recuperação
termos da alínea anterior;
dos referidos activos, o seu tratamento deve diferenciar-se
v. Relativamente às habitações sociais ainda em
dos activos domiciliados no País, na medida em que nem
fase de construção, com as infra-estruturas
sempre estes poderão ser repatriados. Assim sendo, propõe-
já integradas, sugere-se a sua alienação ao
Sector Privado (empresas e cooperativas), -se a seguinte abordagem para os activos recuperados no
ou considerar uma parceria público-privada, estrangeiro:
para a conclusão e comercialização destes i. Procurar a cooperação judiciária para asse-
fogos habitacionais. Em ambos os casos, des- gurar a transferência da titularidade dos
carta-se a possibilidade de haver desembolsos activos empresariais para a esfera do Estado
Angolano através do IGAPE ou indicar uma
para a conclusão das referidas obras.
empresa pública para o efeito;
c) Destino e Abordagem para os Activos Circulan-
ii. Avaliar a viabilidade económica das empre-
tes
sas recuperadas no estrangeiro, visando a
25. É previsível que no decorrer dos processos em curso
ou no futuro sejam recuperados bens desta natureza, que inclusão no PROPRIV para as empresas eco-
incluem automóveis, motociclos, barcos e aviões. Deste nomicamente viáveis e liquidar as empresas
não rentáveis, potenciando as receitas decor-
rentes deste processo;
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39. Assim sendo, no intuito e evitar a duplicação de iv. Propor a nomeação de administradores-dele-
gados, gestores ou comissões de gestão para
recuperados terá como destino a privatização, recomenda- os activos empresariais, caso seja necessário
-se que a coordenação institucional para o efeito seja feita para salvaguardar os interesses do Estado;
a nível da Comissão Nacional Interministerial responsável v. Propor a contratação de serviços de auditoria
pela Execução do PROPRIV, nos seguintes termos: para a revisão às contas e proceder um diag-
i. Atribuir à Comissão Nacional para a
Implementação do Programa de Privatizações patrimonial das empresas recuperadas;
— CNIPROPRIV, coordenada pelo Ministro vi. Propor a alienação (reprivatização) dos acti-
de Estado para a Coordenação Económica, a vos recuperados, nos termos da estratégia de
incumbência de executar a estratégia de abor- abordagem aos activos recuperados;
dagem aos activos recuperados; vii. Criar uma base de dados actualizada sobre os
ii. Esta opção implica o envolvimento dos auxi-
liares dos Ministros representados na referida atempada da estratégia a adoptar; e
Comissão, ao nível do Grupo Técnico de viii. Propor a realização de despesas com vista à
apoio à CNIPROPRIV; preservação do valor dos activos recuperados.
iii. Criação de um subgrupo técnico da VI. BENCHMARKING INTERNACIONAL
CNIPROPRIV, coordenado pelo Secretário
de Estado para as Finanças e Tesouro
e produtos relacionados com crimes e recuperados pelo
Estado, no País ou no estrangeiro aproveitando as experiên-
CNIPROPRIV na execução da estratégia de
abordagem aos activos recuperados. O refe-
boas práticas que se relacionam com a abordagem da estra-
rido subgrupo tem a seguinte composição:
tégia delineada.
i. Secretário de Estado das Finanças e
42. Neste contexto, da análise comparativa considerar
Tesouro (Coordenador);
experiências baseadas em vários países, tais como Itália,
ii. Secretário de Estado da Justiça;
França, Tailândia, Estados Unidos e Brasil que apresentam
iii. Secretário de Estado da Economia;
as seguintes soluções para a gestão desses activos:
iv. Secretário de Estado da Indústria;
i. Designação de uma estrutura existente para
v. Secretário de Estado do Ordenamento do
desempenhar as funções previstas na lei,
Território;
assumindo esta a coordenação e o controle
vi. Vice-Governador do Banco Nacional de
físico dos activos;
Angola;
ii. Estabelecimento de um gabinete novo (agên-
vii. Presidente do Conselho de Admi-
nistração do IGAPE; cia) centralizado para a administração, gestão
viii. Representante do Secretário do Presi- e armazenamento dos activos recuperados;
dente da República para os Assuntos iii. Remoção de entes privados de activos e
Judiciais e Jurídicos. proventos resultantes de actividades ilíci-
40. O Subgrupo Técnico acima referido tem as seguin- tas lesivas ao erário público, procurando o
tes atribuições: Estado aumentar as receitas por alienação dos
i. Auxiliar o Ministro de Estado para a Coor- bens e potenciando a acção deste na melhoria
denação Económica na execução da Estratégia -
de Abordagem aos Activos Recuperados;
ii. Assegurar a transferência efectiva da titula- no funcionamento do estado de direito;
ridade dos activos recuperados no processo iv. Privatização ou reprivatização de activos em
de recuperação de activos, para a esfera do sectores não considerados estratégicos para o
Estado; Estado, passando para a esfera privada;
iii. Despoletar o processo de levantamento das v. Maximizar as receitas e minimizar os custos,
condições e realizar um pré-diagnóstico da tendo como premissa a liquidação célere de
situação actual em que se encontram os acti- activos sem viabilidade económica, redu-
vos transferidos para a esfera do Estado;
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vi. Garantia da transparência em todo o processo conta a salvaguarda do interesse público até à
de gestão de activos recuperados, assegu- sua privatização, bem como a contratação de
rando o Estado a preservação do activo,
evitando deterioração da qualidade e valor, ix. Com vista a maior arrecadação de recei-
podendo pôr em causa a credibilidade do tas para o Tesouro do Estado os modelos
processo; de leilão electrónico e ou concurso público
vii. garantem maior transparência;
x.
económica e modelos de gestão, potenciando Programas de Recuperação de Activos de
a sua rentabilidade que deve ser de forma sis- forma mais geral, dando um valor simbólico
temática e coordenada; que o produto do crime é usado para comba-
viii. Nos activos com viabilidade económica são ter o crime.
nomeados representantes do Estado ou cons- O Presidente da República,
tituída uma Comissão de Gestão, tendo em