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Coletivo Cem Flores
Documento Base – Brasil, 2023. 202 p.
DOCUMENTO
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2023
www.cemflores.org
À classe operária, ao campesinato e aos/às trabalhadores/as
da cidade e do campo!
Em respeito, homenagem e reconhecimento à sua resistência
cotidiana, às suas lutas contra os patrões, seu estado e seu siste-
ma capitalista, como são gloriosos exemplos as Grandes Greves
Operárias de 1917, da década de 1940, de 1953, de 1968, de
1978-80, de 1995 e 2013; as Lutas e Ocupações Camponesas da
década de 1950 em Trombas e Formoso, na década de 1960 com
as Ligas Camponesas, as ocupações de terra pela reforma agrária
nos anos 1990.
Às massas dominadas de pobres e remediados; de mulheres e
homens; de negros, indígenas, brancos e imigrantes; de todas
as crenças e orientações sexuais; massas exploradas e oprimi-
das que sempre lutaram e resistiram, que lutam e resistem,
que lutarão e vencerão!
Aos que tombaram nas lutas do nosso povo desde o final da última
ditadura do capital no país, entre eles Gabriel Pimenta, João
Canuto, Expedito Ribeiro, Paulo Fonteles e João Batista.
Aos que mantêm firme e erguida a bandeira vermelha da
revolução proletária!
1. Capitalismo e Revolução...............................................13
1.1. Capitalismo, classes e luta de classes.............................. 14
1.2. Crises do capitalismo..................................................... 16
1.3. Reprodução da exploração capitalista............................. 19
1.4. Luta de classes do proletariado....................................... 22
1.5. Teoria científica do proletariado..................................... 23
1.6. Revolução, Socialismo e Comunismo............................ 25
1.7. Nossas tarefas ............................................................... 25
2. Movimento Comunista Internacional...........................29
2.1. O século das Revoluções .............................................. 30
2.2. A Grande Revolução Socialista Russa........................... 30
2.3. A Internacional Comunista.......................................... 32
2.4. A Grande Revolução Chinesa....................................... 34
2.5. Os processos revolucionários do século 20.................... 36
2.6. O início das primeiras experiências de transição ao
Socialismo................................................................................ 38
2.7. Desenvolvimentos do marxismo no século 20 ............. 43
2.8. As derrotas das primeiras experiências revolucionárias de
transição ao Socialismo e restauração capitalista.................... 45
2.9. O refluxo do movimento comunista ............................ 50
2.10. Situação atual............................................................. 52
2.11. Nossas tarefas ............................................................ 55
3. Movimento Comunista Nacional..................................59
3.1. A formação do Partido Comunista – Seção Brasileira da
Internacional Comunista (1922-1934)................................. 63
3.2. A Aliança Nacional Libertadora (ANL) e a tentativa de
Insurreição Comunista de 1935............................................ 70
3.3. Comunistas entre posições revolucionárias e reformistas
(1937-1964)......................................................................... 75
3.4. Comunistas na resistência à ditadura militar (1964-1985).... 87
3.5. Ausência de posições comunistas, revolucionárias, com
força de massas, e a hegemonia do reformismo e oportunismo
burguês do PT (1980 até hoje)............................................. 99
3.6. Nossas tarefas.............................................................. 110
4. O Sistema Imperialista Mundial no
Começo do Século 21.................................................... 113
4.1. Capital monopolista transnacional e exportação de
capitais............................................................................... 115
4.2. Capital financeiro e capital fictício............................... 118
4.3. Contradições do sistema imperialista........................... 120
4.4. Países dominantes (imperialistas), países dominados e a
divisão internacional do trabalho........................................ 124
4.5. Crise e dinâmica do sistema imperialista mundial e seu
atual estado depressivo ....................................................... 128
4.6. Fascismo como ideologia do imperialismo e tendência a
guerras imperialistas........................................................... 132
4.7. EUA, potência imperialista dominante, porém em
declínio relativo.................................................................. 135
4.8. China, potência imperialista ascendente...................... 138
4.9. Europa, velho imperialismo estagnado e decadente...... 142
4.10. Demais países imperialistas: Japão e Rússia................ 143
4.11. Países dominados: América Latina, Ásia e África........ 144
4.12. Nossas tarefas............................................................ 146
5. O Capitalismo Brasileiro Hoje....................................151
5.1. Nossa herança histórica: colonização, escravidão e
latifúndio........................................................................... 152
5.2. O caráter dominado do Brasil na economia mundial........ 153
5.3. Dinamismo interno de uma formação econômico-social
dominada nos ajustes à economia mundial......................... 155
5.4. Brasil: país dominado no começo do século 21............ 159
5.5. Regressão a uma situação colonial de novo tipo........... 159
5.6. Desindustrialização...................................................... 162
5.7. Reprimarização............................................................ 164
5.8. Uma década de crise econômica.................................. 167
5.9. ... e de crise política..................................................... 170
5.10. A luta do proletariado e das massas na luta de classes
contra a burguesia e seus atuais limites............................... 175
5.11. As classes no capitalismo brasileiro atual.................... 178
5.12. Nossas tarefas ........................................................... 186
6. Linha de Massas..........................................................189
6.1. Princípios de linha de massas....................................... 196
Coletivo Cem Flores
Apresentação
Camaradas,
Há duas décadas o Cem Flores se firma enquanto uma
posição comunista na luta de classes do Brasil. Com indepen-
dência de classe e resgatando o marxismo-leninismo, o Cem
Flores acumulou experiências e avanços concretos, mesmo em
contexto tão adverso, de ofensiva da burguesia e crise do mo-
vimento comunista. Continuaremos nas trincheiras do prole-
tariado e das massas exploradas, erguendo a bandeira do fim da
escravidão assalariada, a bandeira vermelha da Revolução!
Sabemos que será preciso trilhar um longo caminho. A re-
tomada da teoria e da prática comunistas implica expurgar todo
o entulho reformista, revisionista e oportunista que se acumula-
ram ao longo de muitas décadas na luta de classes. Significa tam-
bém aplicar o marxismo-leninismo, a partir dos ensinamentos
da derrocada das primeiras experiências de construção socialista,
às condições atuais de crise do imperialismo. E reconstruir o
único caminho possível para os/as comunistas e o proletariado,
junto com as massas trabalhadoras, saírem dessa vida de explo-
ração e opressão: o caminho revolucionário.
Para contribuir com a luta revolucionária, para se somar
aos esforços de reconstrução do Partido Comunista no Brasil,
é fundamental que nossos/as militantes tenham vivos em sua
prática nossos princípios e nossas formulações políticas centrais.
Sem esse domínio, que requer constante estudo e debate, críti-
ca, autocrítica e retificações, nosso Coletivo se fragiliza, nossos
objetivos ficam mais distantes.
O Documento Base é o resultado de um esforço coletivo para
sistematizar as posições políticas e teóricas desenvolvidas pelo Cem
Flores desde seu surgimento. Serve para fortalecer nossa unidade e
nosso compromisso militante e melhorar o trabalho de aproxima-
ção e debate de nossas ideias. Tarefa que se soma ao nosso trabalho
por ampliar e reforçar nosso Coletivo enquanto uma organização
que auxilie e impulsione a luta proletária no país.
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1. Capitalismo e Revolução
O capitalismo é a atual forma de exploração, dominação
e repressão da absoluta maioria do povo, que trabalha e produz,
por uma pequena minoria de parasitas, de vampiros que sugam
o trabalho alheio, que vivem na riqueza e no luxo, sem trabalhar.
Para essa maioria que trabalha e tudo produz, na maior parte das
vezes recebendo um salário de fome, e também para um grande
número que não consegue nem trabalho nem sustento, o capi-
talismo não é nada mais do que uma nova forma de escravidão,
a escravidão assalariada.
Assim como o sistema escravista acabou, a vez do capi-
talismo também vai chegar. No século passado, a exploração
capitalista foi derrubada em vários países por meio de grandes
Revoluções que marcaram a nossa história, que é a história da
classe operária, das massas dominadas e dos/as comunistas.
Mesmo que os patrões tenham recuperado o poder e derrotado
essas Revoluções, o exemplo de que o capitalismo já foi, e pode
ser novamente, derrubado pela luta revolucionária é a maior
lição das Revoluções do século 20 para os trabalhadores e as
trabalhadoras de todos os países.
Essa Revolução visa libertar verdadeiramente todos/as aque-
les/as que trabalham e produzem e são explorados/as pelo capital.
Para isso é preciso, em primeiro lugar, e mais uma vez, derrotar
os patrões, seus aliados e seu estado por meio de uma Revolução.
Acabar com a propriedade privada dos capitalistas e transformá-la
em propriedade coletiva, comum. Que os/as operários/as contro-
lem as fábricas em que trabalham. Que a terra seja de quem nela
trabalha, de forma coletiva, acabando com o latifúndio. Que se aca-
be com a pobreza, a miséria e a fome. A partir daí, e pela sua própria
luta cotidiana, ininterrupta e sem tréguas, garantir uma vida cada
vez melhor para todas as classes trabalhadoras. Construir um mun-
do melhor que possa realizar o anseio dessa grande massa por pão,
terra, liberdade, justiça, igualdade e paz.
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A 2ª Guerra Mundial
Na segunda metade dos anos 1930 a Europa caminhava
aceleradamente para a guerra, em uma corrida armamentista e
imperialista. Regimes ditatoriais e fascistas prevaleciam em vá-
rios países do leste europeu, em Portugal e na Espanha – após
a vitória, na Guerra Civil, dos fascistas sobre as forças republi-
canas que contavam com tropas internacionalistas e o apoio
da União Soviética. No final de 1936, Alemanha e Japão as-
sinaram o pacto anti-Comintern, de ataque à União Soviética
a leste e oeste. A Itália se juntaria a esse tratado em 1937.
Enquanto isso, os imperialismos inglês e francês autorizavam
Hitler a ampliar seu “espaço vital” e os EUA aprovavam uma
lei de neutralidade. Todas as grandes potências imperialistas
eram solidárias ao objetivo nazifascista de atacar e derrotar a
União Soviética, o país do Socialismo.
Com o início da 2ª Guerra Mundial, os exércitos nazistas
conquistaram a Europa ocidental, iniciaram intensos bombardeios
contra a Inglaterra e foram reforçados pela adesão de Hungria,
Romênia e Bulgária. Em junho de 1941, todos esses exércitos na-
zifascistas invadiram a União Soviética, chegando a Leningrado e
Stalingrado e até às portas de Moscou – e foram vencidos nessas
três batalhas, das mais épicas, heroicas, e históricas de todos os
tempos. Daí em diante, o Exército Vermelho empurrou de volta
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Conjuntura Econômica e Política Brasileira e a Posição Comunista (2022).
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6. Linha de Massas
O abandono das lutas concretas pelos/as comunistas, da
observação e da tomada de partido pelos interesses proletários,
da forma proletária de atuação prática na organização das lutas
da classe operária e das massas exploradas expressa a ausência de
uma linha de atuação comunista. Portanto, expressa uma crise
teórica, demonstrada pelo recuo/refluxo prático.
São expressões visíveis desse abandono da linha de mas-
sas proletária a crescente ausência nas concentrações operárias e
populares e a ausência nas lutas a partir dos locais de trabalho
e moradia. Também expressa esse abandono da linha de massas
proletária a crença que essa participação/luta nesses locais seja
simplesmente uma etapa a ser substituída pela presença nas en-
tidades representativas (sindicatos, associações, etc.). Na nossa
conjuntura concreta, essas entidades em sua grande maioria,
estão totalmente afastadas do controle efetivo de suas bases, re-
produzem a política e a ideologia burguesas, tentando paralisar a
luta das massas com a promessa de pequenas, limitadas, parciais
e provisórias conquistas econômicas.
Tudo isso é reflexo do abandono da concepção científica
marxista-leninista da “luta de classes como motor da história”,
abandono da perspectiva revolucionária, da luta pelo poder da
classe operária e da compreensão de que a luta de classes proletária
levará, necessariamente, à ditadura do proletariado, ao Socialismo
e ao Comunismo. Abandono que esteriliza o marxismo-leninismo
como instrumento científico da classe operária, substituído por
uma filosofia para interpretar o mundo e não o transformar ou
pelo desvio economicista da defesa do desenvolvimento das forças
produtivas, do mero desenvolvimento econômico, ou seja, o
desenvolvimento do capitalismo.
A Revolução tem como protagonistas as massas exploradas
dirigidas pelo proletariado tendo como objetivo a destruição do
capitalismo. A direção comunista deve ser uma direção das
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massas e para as massas. Constrói-se no trabalho concreto e
na atenção contínua às necessidades delas. Nesse sentido, de-
vemos crescer entre e para a classe operária e as massas explo-
radas, dentro e organicamente às suas formas de vida e de luta,
tendo como base a atenção central aos inúmeros problemas
e demandas concretas passíveis de mobilização e organização.
O sentido da ação dos/as comunistas, com todos os
instrumentos políticos que possuímos, deve reforçar o caráter
coletivo, independente e autônomo das iniciativas da classe
operária e das massas exploradas, combatendo a tentativa de
cooptação dessas iniciativas por soluções que retirem da mão
dos/as trabalhadores/as a direção desses processos. Enquanto
comunistas, devemos resgatar, divulgar e estimular um princí-
pio fundamental da luta proletária: a atuação coletiva e inde-
pendente no enfrentamento de seus problemas (“Façamos nós
por nossas mãos, tudo o que a nós nos diz respeito”).
Todo ciclo de lutas concretas objetiva, como luta de clas-
ses contra o inimigo dentro e fora de nossas fileiras, reforçar
o avanço proletário na luta de classes política e ideológica. Na
luta de classes política, reforçando a construção de instrumen-
tos coletivos de massas pelos quais as classes exploradas co-
mecem a exercitar, desenvolver e ampliar seu poder. Na luta
de classes ideológica, estimulando a solidariedade de classes,
o espírito coletivo nas ações e decisões, a confiança em suas
iniciativas independentes e autônomas.
Em cada luta travada, com vitórias ou derrotas, cabe
aos/às comunistas destacar as lições aprendidas, reforçar os
avanços obtidos, ressaltar os aspectos políticos e ideológicos
desenvolvidos na luta concreta, permitindo à massa avançar
em sua compreensão da luta de classes e do combate aos nos-
sos inimigos. A cada luta devemos consolidar os avanços con-
quistados, principalmente o saldo político e ideológico que a
experiência nos apresenta. O saldo mais importante da luta é
que as massas saiam dela mais organizadas, mais conscientes,
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