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A filosofia do fracasso

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20/09/2019 08:09

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No final do século XIX, o alemão Karl Marx, junto de seu amigo Friedrich Engels, passou
a escrever teorias econômicas contra o capitalismo, dando origem ao que conhecemos por
socialismo científico. O grande problema foi gerado com a publicação de O Manifesto
Comunista, um manual genocida. No livreto, Marx convoca os proletários do Mundo a se
unirem para exterminar a classe burguesa – os empregadores, geradores de renda e
propulsores de crescimento nos países. Assim, acreditava ele, surgiria o domínio do
proletariado. A exploração acabaria.

Esse foi o começo da obra de Marx, que nunca trabalhou (oficialmente) e deixou sua
família padecer necessidades, inclusive. Contando com Engels para seu sustento, no
entanto, Marx gastou os dias de sua vida escrevendo os volumes da obra O Capital, com o
objetivo de refutar Adam Smith, o pai da economia moderna, e dar embasamento teórico
à revolução proletária.

Além de fracassar ao tentar refutar o homem que nos ensinou sobre “a mão invisível”,
outros pensadores, filósofos e economistas posteriores a Marx, entre eles Ludwig von
Mises, refutaram as teorias marxistas. Entretanto, Marx teve um seguidor, em especial,
que colocaria na prática a teoria do amigo de Engels, dando início a uma revolução que
resultaria em uma série de barbáries e genocídios pelo mundo.

E esse seguidor, primeiro a colocar a ideologia marxista em prática, foi Lênin, que se
articulou politicamente do final do século XIX a meados do XX até liderar a Revolução
dos Bolcheviques, em 1917, na Rússia, dando fim ao Czar. O resultado foi
esse: gulags (campos de concentração) e barbárie. Seu sucessor, Stalin – o marxista dos
tiros na nuca -, foi responsável por milhões de mortes – boa parte delas no Holodomor, o
cruel massacre de ucranianos. Foram cerca de 12 milhões de mortos por fome, devido ao
confisco de comida e ao frio.

Mao Tsé-Tung, influenciado pelo leninismo e pelo stalinismo, também seguiu os


ensinamentos do manual revolucionário de Marx e exterminou milhões de chineses.
Entre 1958 e 1962, o regime comunista de Mao levou a fome à China e resultou em 45
milhões de mortos. O velho discurso de desenvolvimento, igualdade e justiça social mais
uma vez terminou em campos de trabalho forçado, torturas, execuções e barbárie. Frank
Dikötter, professor na Universidade de Hong Kong que teve acesso aos arquivos do
Partido Comunista em 2008, afirmou ter visto uma verdadeira carnificina, com inúmeros
casos de canibalismo em aldeias por toda a China, com camponeses desenterrando

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cadáveres de parentes para comê-los e não morrer de fome. Enquanto isso – de modo
semelhante à Coreia do Norte atual de Kim Jong-un – a propaganda oficial do governo
vendia a imagem de um povo feliz e de uma economia próspera.

Adolf Hitler, claramente, fundamentou seu plano nazista no marxismo, levando terror à
Europa e ao mundo no século passado. Estado absoluto, desarmamento, controle da
imprensa, controle de preços e de todo o mercado, sendo que as “empresas” eram meras
fachadas (o governo controlava o que deveria ser produzido, quando, como e em qual
quantidade), restrição às liberdades individuais com repressão e ideologia coletivista, e o
extermínio do opressor – dos judeus – evidenciam que Marx influenciou o Führer
alemão. Já os campos de concentração do Terceiro Reich nada mais foram que plágios dos
gulags de Lênin e Stalin. A narrativa da esquerda, lógico, difunde o contrário. Segundo
ela, o nazismo foi um regime de direita. Em se tratando de direita e de esquerda, hoje é
fundamental avaliar os regimes por seus produtos. O produto final da direita é o
capitalismo (livre mercado e liberdades individuais mescladas entre liberais e
conservadores). Já o produto final da esquerda é o comunismo/socialismo, que contempla
todas as características do nazismo. É preciso considerar, no entanto, que a esquerda
socialista se difundiu de outras formas, como a social-democracia, o progressivismo e o
keynesianismo – um trio oriundo das ideias mencheviques.

Desde a Revolução Russa de 1917, os regimes comunistas, partidos e movimentos


revolucionários marxistas ocasionaram aproximadamente 100 milhões de mortes diretas,
de acordo com O Livro Negro do Comunismo. Esses números são estimativas que
contam, por exemplo, com dados de arquivos da antiga União Soviética. Ao todo, entre
mortes diretas e indiretas, e contabilizando as 25 milhões de mortes do regime nazista,
estima-se que a ideologia de Marx e o socialismo em geral ceifaram mais de 180 milhões
de vidas.

Esse caminho de livre mercado o Brasil precisa seguir, para que possa crescer e sair do
atraso. As leis trabalhistas getulistas retrógradas, regulamentações e os impostos altos são
como muros que impossibilitam qualquer avanço do país. É preciso haver uma ruptura
nesse processo – e Paulo Guedes, que trabalha para isso, precisa do apoio total do
governo e do povo. Se o problema é (não) articulação para aprovação das reformas, ora,
troque-se o ministro da Casa Civil, pois essa era sua principal missão no início do
governo. Marcel van Hattem, apesar de jovem, não seria um melhor articulador?

Precisamos ter como espelho nações que se desenvolveram e se tornaram modelos, ao


contrário do que o petismo fez nos 13 anos em que governou, tendo como modelos
democráticos republiquetas totalitárias – e nesse aspecto, é 1×0 para Bolsonaro!

Com toda a história miserável dessa ideologia vermelha e, ao observar as grandes filas
para intercâmbio nos States, compostas, inclusive, por revolucionários com camisa do
Guevara, não tenho dúvidas de que precisamos nos libertar das raízes marxistas. É no
capitalismo que vamos chegar ao desenvolvimento. Para tanto, o país demanda com
urgência uma ruptura nessa mentalidade que ainda vê o “patrão” como o cara mau, sendo
que, na realidade, ele é um herói que está sendo estrangulado pelo estado.

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Falando em States, é impossível não nos lembramos da comunista pupila do Lula, que
conhece muito bem a terra dos Yankees. Férias na terra dos correligionários de Caracas?
Negativo. Lá não tem comida, remédios, nem papel higiênico – em mais um caso de
drama humano causado pela irresponsabilidade da esquerda. Se não há comida, não há
enxoval. Sabendo nisso, a revolucionária do partido comunista não hesitou, tempos atrás,
em ir para a terra de Reagan comprar seu enxoval. Ah… os malditos capitalistas
estadunidenses!!!

Enquanto o capitalismo produz uma riqueza desigual (reconhecemos), o socialismo


distribui a miséria de maneira igualitária. Jamais devemos esquecer o pai dos ingleses e
seu legado intelectual, que completou a frase dizendo: “o socialismo é a filosofia do
fracasso”!

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