Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Projeto Final
Nome: RA:
Ítalo Gabriel Bezerra 727999
Julia de Assis Scarpin 728001
Mateus Araújo de Mello 561665
Mateus Borges Comito 727947
Pedro Gomes 727651
Rui Pedro A. de Oliveira 727825
15 Janeiro 2021
1 Definição e caracterı́stica controlada
Neste trabalho será analisado um processo inspirado na indústria ali-
mentı́cia, mais especificamente na produção são bolinhos. A caracterı́stica a
ser analisada é o peso de cada bolinhos. É importante mantê-la sob controle
visto que se for muito acima do padrão o produto não caberá na embalagem
e, caso contrário, haverá reclamação dos clientes.
O peso médio dos bolinhos é 70g, sendo que assumem uma distribuição
normal com desvio padrão de 2,28g.
2 Fase 1
Primeira amostragem
Utilizou-se 25 amostras de tamanho 5 para calcular os limite de controle,
como mostra a Figura 1. Para o gráfico x̄ e R de controle, a média amostral
é 69,6481g e o desvio padrão é 1,95115g, o LSC é igual a 72,2658g e o LIC
é igual a 67,0303g. Como os pontos estão entre os limites e não apresenta
comportamento sistemático (comportamento é aparentemente aleatório), o
processo está sob controle. Nenhuma tendência ou padrão estão presentes.
O tamanho do bolinho é estável entre todos os 25 subgrupos.
1
Segunda amostragem
Utilizou-se 35 amostras de tamanho 9, os limites de controle encontrados
foram de 72,11g e 67,542g. A média das médias amostrais foi de 69,83g, e o
desvio padrão das médias amostrais foi 0,73g. Como pode ser visto na Figura
2:
3 Fase 2
3.1 Processo controlado
Para estudar a fase 2 com um processo controlado, criamos 1000 novas
amostras de tamanhos iguais aos respectivos da primeira fase, e comparamo-
as com os limites de controle da primeira fase Nos processos controlados
podemos encontrar o erro de tipo 1. Esse erro ocorre quando paramos um
processo controlado (como nesse caso) devido a uma variação aleatória que
escapa aos limites de controle, e não devido a um erro real no processo.
Podemos calculá-lo experimentalmente a partir da frequência relativa dos
erros na amostra, ou teoricamente, pois, se sabemos que a média amostral
tem distribuição normal, podemos calcular a probabilidade de um ponto estar
fora dos limites de controle a partir da função normal. Também podemos
2
calcular o ARL(average run lenght), trata-se do número médio de amostras
até que encontremos um erro, ou seja, é o inverso do erro tipo 1.
Primeira amostragem
Encontramos 11 erros dentre as 1000 amostras, o que corresponde a um
erro tipo 1 experimental de 1, 1%, muito próximo do teórico de 0,012. O
ARL foi de 91 amostras.
Segunda amostragem
Ao estudar a segunda amostragem encontramos 3 amostras com erro, o
que nos fornece um erro tipo 1 de 0, 3%, similar ao teórico de 0, 44%. O ARL
foi de 333 amostras.
3
Figura 4: Dados controlados da segunda amostragem
Discussão
A diferença entre as duas amostragens consiste no fato de a segunda
representar melhor o processo do que a primeira. Assim, os limites de controle
feitos a partir da segunda amostragem devem fornecer um menor número de
erros para o processo controlado.Por isso, a diminuição do erro de tipo 1, de
1, 1% para 0, 3%, está de acordo com o esperado teoricamente.
4
do processo controlado.A média é 0,5 desvio padrão acima do controlado,
e seu desvio padrão é √σn , onde σ é o desvio da variável e n é o tamanho
da amostra. É importante notar que esses erros dependem da variação da
média. No caso foi usado meio desvio padrão a mais, poderiam ser usados
outros valores a mais ou menos, com os valores de erro do tipo 2 diferentes.
Isso ocorre pois uma mudança grande na média é mais fácil de ser percebida,
por isso veremos que os erros tipo 2 calculados são altos.
Primeira amostragem
Na primeira amostragem encontramos 100 pontos fora dos limites de con-
trole, ou seja, dos 1000 pontos só 100 nos indicam que há algo errado com o
processo. Logo, o ARL é de 10 amostras. O erro tipo 2 é 90% pois dos 1000
pontos, todos fora de controle, 900 parecem sob controle. O erro teórico foi
de 91, 7%.
Segunda amostragem
Na segunda amostragem encontramos 55 erros dentre as 1000 amostras,
logo, o tempo médio até pararmos o processo é de 1000/55, ou seja, 18
amostras. Dos 1000 pontos apenas 55 saem dos limites, logo, temos 945
pontos fora de controle, porém dentro dos limites, ou seja, temos um erro
tipo 2 experimental igual a 94, 5%. O valor teórico é de 95, 14%.
5
Figura 6: Dados sem controle da segunda amostragem
Discussão
Ao contrário do erro tipo 1, o tipo 2 aumenta com a amostra, pois, ao
aumentarmos os limites de controle existe maior probabilidade de pontos fora
de controle estarem dentro dos limites.
6
Referências Bibliográficas