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FACULDADE DR. FRANCISCO MAEDA


FAFRAM

REGIMENTO INTERNO DAS ATIVIDADES, EM CAMPO, DE


PRÁTICAS CLÍNICAS EM SAÚDE, DO CURSO DE
ENFERMAGEM – FAFRAM

Colaboração:
Cynthia Paula Silva
Daniela Sarreta Ignacio

Coordenação:
Daniela Sarreta Ignacio

ITUVERAVA-SP
2017
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SUMÁRIO

Apresentação 05

Título I - Das Atividades Práticas 09

Título II - Do Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado do 10


Curso de Graduação em Enfermagem da FAFRAM
Capítulo I - Dos Conceitos e Finalidades 10
Capítulo II - Do Campo 11
Capítulo III – Dos Instrumentos Legais 13
Capítulo IV – Da Duração e Carga Horária 13
Capítulo V – Das Responsabilidades Docentes, Discentes e Institucionais 14
Capítulo VI – Da Supervisão 19
Capítulo VII – Do Processo de Avaliação 20
Capítulo VIII – Do Relacionamento e Comportamento em Campo de Estágio 23
Capítulo IX – Da Solicitação para Troca de Plantões 24
Capítulo X – Dos Riscos Ocupacionais 24
Capítulo XI – Das Atividades Desenvolvidas 25

Título III - Do Regulamento das Aulas Práticas do Curso de Graduação 31


em Enfermagem da FAFRAM
Capítulo I – Dos Conceitos e Finalidades 31
Capítulo II – Do Campo 32
Capítulo III– Dos Instrumentos Legais 33
Capítulo IV– Da Carga Horária 33

Capítulo V – Das Responsabilidades Docentes, Discentes e Institucionais 33


Capítulo VI – Da Supervisão 35
Capítulo VII – Do Processo de Avaliação 36
Capítulo VIII – Do Relacionamento e Comportamento em Campo de Estágio 39
Capítulo IX – Dos Riscos Ocupacionais 39
Capítulo X – Das Atividades Desenvolvidas 40

Título IV - Do Regulamento das Visitas Técnicas do Curso de Graduação 41


em Enfermagem da FAFRAM
Capítulo I – Dos Conceitos e Finalidades 41
Capítulo II – Do Campo 41
Capítulo III – Da Carga Horária 42
Capítulo IV – Das Responsabilidades Docentes e Discentes 42
Capítulo V – Da Supervisão 44
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Capítulo VI – Do Processo de Avaliação 44


Capítulo VII – Das Atividades Desenvolvidas 44
Capítulo VIII– Das Disposições Finais 45

Bibliografia 46

Anexos 48
Anexo I – Termo de Convênio 49
Anexo II – Termo de Compromisso de Estágio 36
Anexo III – Planejamento de Estágio 38
Anexo IV – Relatório das Atividades desenvolvidas (ESO*) 39
Anexo V - Relatório das Atividades desenvolvidas (AP/PI**) 40
Anexo VI – Frequência do Aluno (ESO*) 41
Anexo VII – Frequência do Aluno (AP/PI**) 42
Anexo VIII – Normas para Uniforme e Material de Bolso 43
Anexo IX – Termo de Responsabilidade para Troca de Plantão 45
Anexo X – Processo de Avaliação (ESO*) 46
Anexo XI – Processo de Avaliação (Práticas Integradas*) 53
*ESO: Estágio Supervisionado Obrigatório
**PI: Práticas Integradas
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APRESENTAÇÃO

O presente regimento foi desenvolvido pela Coordenação do Curso de Enfermagem da


Faculdade Doutor Francisco Maeda – FAFRAM Ituverava em 2016, sendo reestruturado
para contar além das atividades relacionadas ao Estágio Curricular Obrigatório (ECO),
todas as demais formas de atividades práticas nas diversas modalidades e campos de
ação para a enfermagem. E conforme os trâmites legais da instituição teve sua submissão
ao corpo docente envolvido com as disciplinas de práticas para aprovação e depois para
o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Enfermagem, que realizou sua apreciação em
fevereiro de 2017, onde foi aprovado por unanimidade.

A fundamentação legal que sustenta e norteia a organização político pedagógico do curso


de Enfermagem da FAFRAM/FE baseia-se no o Decreto nº. 94406/87 de 08 de junho de
1987, que regulamenta o Exercício da Enfermagem e dispõe sobre Profissão do
Enfermeiro, objeto da Lei nº. 74098/86, no Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, na Resolução CNE/CES nº. 03 de 07 de novembro de 2001, do Conselho
Nacional de Educação e da Câmara de Educação Superior que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Enfermagem.

O estágio supervisionado, que poderá ser realizado em hospital geral e especializado,


ambulatórios, rede básica de serviços de saúde e comunidades, nos dois últimos
semestres do Curso de Graduação em Enfermagem, está previsto na Resolução
CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002, artigo 7°, publicada no Diário Oficial da União,
Brasília, 4 de março de 2002.

Seção 1, p. 9. Apresenta caráter obrigatório para os alunos de Enfermagem, sendo


imprescindível para a complementação de estudos e como possibilitador do
desenvolvimento das competências práticas/assistenciais na formação profissional. A
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programação das atividades em campos de práticas em saúde será ajustada aos


objetivos específicos do curso de Enfermagem da FAFRAM, assim como das disciplinas
de formação presentes na grade dos respectivos semestres de formação em que o aluno
esteja vinculado.

Durante o processo, será observada a execução dos procedimentos, bem como o


acompanhamento de suas ações, para fins de avaliação de desempenho do aluno, pelos
professores das disciplinas de Práticas Integradas (de I a VII) e Estágio Curricular
Supervisionado.

Conforme parecer do MEC, publicado pela Portaria Ministerial nº. 171/2014 de 13 de


março de 2014, publicada no Diário Oficial da União no dia posterior, foi autorizada a
abertura do curso de Enfermagem da FAFRAM, que tem por formato determinado a
característica de ser teórico e prático em sua essência como mecanismo de formação e
qualificação profissional, tendo em sua carga horária total a monta, em atividades
práticas, de 2.024 horas/aula, e teóricas de 4.176 horas/aula.

Durante a formação acadêmica dos discentes do curso de Graduação em Enfermagem da


FAFRAM são exercidas atividades práticas em diversos campos de atuação,
possibilitando, assim, uma formação técnico-científica voltada para a realidade em que
este formando se insere. Para tal é sabido que dentre as oportunidades oferecidas em
tais campos cabem algumas considerações a serem observadas em relação à
regulamentação das atividades bem como em relação à validação das mesmas -
Proposta do presente regulamento - em conformidade com o estabelecido na lei
11.788/2008.

O panorama mundial nos mostra mudanças que vêm ocorrendo na Europa (Espanha,
Itália, Portugal, Inglaterra), nos Estados Unidos e em alguns países da América Latina. A
luta pela democratização da gestão e pela autonomia da escola, que implica numa
completa mudança na estrutura e na qualidade do sistema de ensino, mostra-se
crescente nesses países, especialmente no Brasil.
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O caminho a ser seguido nos conduz aos passos do que se denomina Escola Cidadã.
Designa-se, comumente, por “Escola Cidadã” um movimento que nasceu, no Brasil, no
final da década de 80 e início da década de 90, fortemente enraizado numa concepção e
numa prática da educação “para e pela cidadania”, com uma proposta democrática de
educação.

Assim, para que o processo educacional ocorra, são necessárias a criação e a


implementação de políticas de ação social, para que a Instituição de Ensino Superior
(IES) possa realmente colaborar para a consolidação de tão almejadas transformações
sociais, por meio da inserção de profissionais qualificados no mercado de trabalho, e
acima de tudo, cidadãos atuantes.

Aliado a crescente conscientização, por parte do usuário dos serviços de saúde, quanto
aos seus direitos, traz um novo enfoque na defesa da qualidade da assistência prestada.
E dentro deste contexto, o preparo do enfermeiro deve, portanto, responder a expectativa
de forma objetiva e concreta, dentro da sua capacidade na assistência, na administração,
no ensino e na investigação, de forma contextualizada e reflexiva.

O diagnóstico corrente é que se vivencia uma reestruturação produtiva e esta realidade


passa a exigir da educação ajustes para um novo perfil profissional, polivalente, flexível e
competitivo. Este perfil promove uma redefinição e mais do que isso, um elenco de
variadas e diferenciadas competências e habilidades gerais, específicas e de gestão que
venham ao encontro da formação deste profissional de saúde capaz de compreender o
contexto no qual se insere e transformá-lo.

A FAFRAM como adepta da filosofia da Escola Cidadã, vem aos poucos ampliando suas
preocupações para a construção de um novo currículo (interdisciplinar, transdisciplinar,
intercultural) e de relações sociais, humanas e intersubjetivas novas, possibilitando ao
formando bagagem para o enfrentamento dos graves problemas sociais existentes.
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Considerando tais propósitos, faz-se necessário a criação de um regulamento que possa


subsidiar uma melhor administração das atividades práticas acadêmicas, delineado a
partir das bases para um exercício ético e comprometido das ações de enfermagem.
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TÍTULO I

DAS ATIVIDADES DE PRÁTICAS CLÍNICAS EM SAÚDE

Art.1°. O Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Dr. Francisco Maeda


(FAFRAM) oferece atividades teóricas e práticas durante os dez semestres
regulamentares de formação, correspondendo a cinco anos letivos, com carga horária
total de 4.176 horas-aula a serem desempenhadas especialmente nos âmbitos da saúde
coletiva e hospitalar.

Art.2°. As atividades de práticas clínicas em saúde destinam-se à formação


profissionalizante do enfermeiro e poderão ocorrer nas áreas:

I - Saúde Coletiva, em termos dos níveis primário e secundário de atenção à


saúde;
II - Saúde Hospitalar, em termos do nível terciário de atenção à saúde.

Parágrafo Único: As atividades de práticas clínicas em saúde são específicas de cada


foco de atenção à saúde, respeitando a demanda natural dos serviços em que são
inseridos, e submetidas aos objetivos propostos em cada especificidade das disciplinas
que compõem a Grade Curricular.

Art.3°. As atividades práticas podem ser caracterizadas da seguinte forma:

I - Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO);


II - Aulas Práticas ou Práticas Integradas (AP/PI);
III - Visitas técnicas (VT).
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TÍTULO II

DO REGIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE


GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DA FAFRAM

CAPÍTULO I – DOS CONCEITOS E FINALIDADES

Art.4°. Denomina-se Estágio Curricular Obrigatório (ECO) a vivência, no último ano letivo,
de atividades práticas da Enfermagem que, fundamentadas nos aspectos humanos,
técnicos e administrativos assenta-se nas ações assistenciais, de gerenciamento, de
ensino e pesquisa, sendo de cunho obrigatório, com estrita observância da Resolução
COFEN Nº299/2005, do Projeto Político Pedagógico (PPC) do Curso de Enfermagem da
FAFRAM e do disposto na lei 11.788/2008 e das disposições contidas nesse
Regulamento.

Art.5°. O Estágio Supervisionado Obrigatório objetiva:

I - Proporcionar uma experiência acadêmico-profissional através de vivências “in


lócus” do exercício profissional da enfermagem;
II - Gerar oportunidades para que o aluno possa realizar reflexões acerca do
cotidiano vivenciado, estabelecendo relações entre teoria e prática;
III - Aprimorar as habilidades assistenciais, gerenciais, de ensino e de pesquisa,
indispensáveis ao exercício da profissão;
IV - Preparar o aluno para a inserção no mercado de trabalho de acordo com a
realidade atual;
V - Vivenciar situações, acerca do cotidiano prático, que permitam refletir sobre
aspectos éticos e legais da profissão;
VI - Executar atividades específicas a cada campo de atuação do enfermeiro;
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VIII - Prestar assistência de Enfermagem de forma sistematizada, individualizada e


humanizada, utilizando a abordagem metodológica do processo de enfermagem;
IX - Aplicar conhecimentos científicos na prestação dos cuidados de enfermagem
ao cliente, a sua família e a comunidade;
X - Desenvolver consciência crítico-reflexiva sobre a atuação do enfermeiro no
ambiente hospitalar e de saúde coletiva.

CAPÍTULO II - DO CAMPO

Art.6°. O Estágio Supervisionado Obrigatório deverá ser realizado em Entidades de direito


público ou privado de saúde no município de Ituverava – SP, assim como demais cidades
devidamente conveniadas.

Art.7°. Os serviços de saúde deverão:

I- Representar as diferentes áreas da Enfermagem previstas no currículo do


Curso;
II- Possuir, em seus quadros de funcionários, enfermeiros que estejam
presentes nos turnos de prática discente;
III- Ser gerenciados por enfermeiros com experiência de, no mínimo, dois anos
e estarem em dia com o COREN de sua região;
IV- Possuir rotina de serviço que contemple as áreas: assistencial, de estudos e
de supervisão.

Parágrafo Único: O serviço de enfermagem quando não vinculado a instituições de


assistência à saúde na rede pública, deverá ter adotado os procedimentos de referência e
contra-referência, de modo a integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), segundo
disposições do PPC do Curso de Enfermagem da FAFRAM.
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Art.8°. A FAFRAM fará convênios com entidades de direito público e privado que atendam
aos seguintes requisitos:

I - Possibilidade de aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos;


II - Vivência efetiva de situações concretas de vida e trabalho, dentro do campo
profissional;
III - Existência de infra-estrutura compatível com os objetivos das atividades
práticas;
IV - Aceitação do processo de supervisão e avaliação oferecidas pela FAFRAM.
V – Desenvolvimento de um sistema de cooperação entre a FAFRAM, a instituição
cedente e o aluno, buscando o aprimoramento para todas as partes envolvidas.

Art.9°. Os campos de Estágio Supervisionado Obrigatório poderão ser:

I - Rede básica de serviços de saúde (Unidades Básicas de Saúde, Equipes do


Programa de Saúde da Família, Centros de Saúde, Creches, Ambulatórios, Asilos,
Educandários, Escolas, Unidades de Pronto Atendimento, Prontos-Socorros, Centros de
Especialidades e Hospitais-Dia);
II - Hospitais de razão social pública, privada ou filantrópica.

Parágrafo Único: Os alunos que comprovarem vínculo familiar ou empregatício em outros


municípios poderão solicitar a realização do Estágio Curricular Supervisionado nessas
cidades, exigindo-se para tal um termo de compromisso e responsabilidade da instituição
de saúde, do Enfermeiro-Supervisor externo e do aluno requisitante (vide modelo: anexo
II); que poderá ocorrer no segundo período do ECS aos alunos com avaliação favorável
do primeiro turno do ECS e tendo-se a presença de um enfermeiro supervisor de campo
da FAFRAM realizando seu acompanhamento direto.
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CAPÍTULO III – DOS INSTRUMENTOS LEGAIS

Art. 10o. O ESO deve estar apoiado em instrumento jurídico, celebrado entre a FAFRAM e
o campo concedente do estágio, em que estarão acordadas todas as condições para sua
realização (Anexo I – Termo de Convênio).

Art. 11o. O aluno, antes de iniciar o estágio, deverá firmar Termo de Compromisso (Anexo
II – Termo de Compromisso de Estágio) com a instituição concedente, com a
interveniência da FAFRAM, constituindo comprovante exigível pela autoridade
competente da inexistência de vínculo empregatício.

CAPÍTULO IV – DA DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

Art.12°. O Estágio Curricular Obrigatório será ofertado no decorrer dos últimos dois
semestres letivos (último ano) com carga horária total de 720 horas.

§ 1º. A jornada de atividades acadêmicas do aluno matriculado em Estágio


Curricular Obrigatório, em formação profissional, deverá compatibilizar-se com seu horário
escolar e com o horário disponível para a realização do estágio, desde que não ultrapasse
o limite de 40 horas/semana, mesmo se forem utilizados períodos alternados em sala de
aula e nos campos de estágio.

CAPÍTULO V – DAS RESPONSABILIDADES DOCENTES, DISCENTES E


INSTITUCIONAIS

Art.13°. As responsabilidades dos docentes responsáveis pelo ECS serão:


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I - Avaliar e selecionar o local de realização do estágio supervisionado obrigatório,


juntamente com o coordenador (a) do Curso, atualizando-se ou solicitando atualização
técnica - cientifica do supervisor de campo que responderá pelos graduandos neste local
de estágio, se necessário e antes do início do mesmo;
II - Dominar as técnicas de enfermagem específicas do setor em que é
responsável;
III - Manusear com desenvoltura e segurança os equipamentos e materiais
disponíveis no local;
IV - Acompanhar as atividades dos alunos, avaliando seu desempenho conforme
critérios adotados pela instituição de ensino (FAFRAM);
V - Despertar no aluno e favorecer condições para que se estabeleçam as
correlações entre o aprendizado técnico e teórico;
VI - Informar ao coordenador (a) do curso de enfermagem da FAFRAM sobre as
dificuldades e os problemas surgidos no desenvolvimento das atividades práticas, assim
como aos respectivos alunos sobre as decisões tomadas;
VII - Atentar-se para a freqüência e pontualidade do discente em campo;
VIII - Elaborar e encaminhar à coordenação do Curso de Enfermagem o Plano de
Atividades do Estágio (Cronograma de Supervisão) sob sua responsabilidade,
obedecendo ao modelo de cronograma estabelecido (Anexo III – Planejamento de
Estágio);
IX - Elaborar métodos de avaliação do discente, considerando o desenvolvimento
de raciocínio crítico-reflexivo frente às situações de aprendizado, bem como a correlação
constante entre as dimensões teóricas e prática da enfermagem;
X - Avaliar continuamente o aluno, de forma interativa, oportunizando, assim, a
correção de falhas e o resgate do conteúdo necessário; utilizando para tanto:
1 - Avaliação parcial das atitudes pessoais e aspectos profissionais do Anexo X e
consoantes com o processo de avaliação descrito no Capítulo VII;
2 - Relatório das atividades desenvolvidas conforme Anexo IV;
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3 - Relatório da freqüência do aluno conforme Anexo VI.


XI - O professor responsável ou o enfermeiro supervisor deverão comunicar a
autorização da troca de plantão, caso ocorra, à Instituição de Saúde e ao enfermeiro-
supervisor, conforme Art. 31º do Capítulo IX.
XII - Manter coerência técnico-pedagógica com o plano de ensino de cada
disciplina específica da área de enfermagem;
XIII - Participar de reuniões de avaliação das práticas ao haver cumprido período
igual ou inferior a 50% do ECS e ao término de cada período de atividade, sugere-se ao
final de cada mês de atividade cumprida;

Art. 14º. As responsabilidades dos supervisores de campo:


I - Dominar as técnicas de enfermagem específicas do setor em que é responsável;
II - Manusear com desenvoltura e segurança os equipamentos e materiais
disponíveis no local;
III - Acompanhar as atividades dos alunos, avaliando seu desempenho conforme
critérios adotados pela instituição de ensino (FAFRAM);
IV - Despertar no aluno e favorecer condições para que se estabeleçam as
correlações entre o aprendizado técnico e teórico;
V - Informar ao docente responsável pelo ESO do curso de enfermagem da
FAFRAM sobre as dificuldades e os problemas surgidos no desenvolvimento das
atividades práticas;
VI – Comunicar, de forma clara e precisa, aos respectivos alunos sobre as
decisões tomadas junto com o docente responsável e o coordenador do curso de
Enfermagem, que dizem respeito ao ESO;
VII - Atentar-se para a freqüência e pontualidade do discente em campo;
VIII - Elaborar e encaminhar à coordenação do Curso de Enfermagem o Plano de
Atividades do Estágio (Cronograma de Supervisão) sob sua responsabilidade,
obedecendo ao modelo de cronograma estabelecido (Anexo III – Planejamento de
Estágio);
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IX - Elaborar métodos de avaliação oral do discente, considerando o


desenvolvimento de raciocínio crítico-reflexivo frente às situações de aprendizado, bem
como a correlação constante entre as dimensões teóricas e prática da enfermagem;
X - Avaliar continuamente o aluno, de forma interativa, oportunizando, assim, a
correção de falhas e o resgate do conteúdo necessário; utilizando para tanto:
1 - Avaliação parcial das atitudes pessoais e aspectos profissionais do Anexo X e
consoantes com o processo de avaliação descrito no Capítulo VII;
2 - Relatório das atividades desenvolvidas conforme Anexo IV;
3 - Relatório da freqüência do aluno conforme Anexo VI.
XI - Os supervisores de campo deverão comunicar a autorização da troca de
plantão, caso ocorra, à Instituição de Saúde e ao docente responsável, conforme Art. 31º
do Capítulo IX.
XII - Manter coerência técnico-pedagógica com o plano de ensino de cada
disciplina específica da área de enfermagem;
XIII - Participar de reuniões de avaliação das práticas ao haver cumprido período
igual ou inferior a 50% do ESO e ao término de cada período de atividade, sugere-se ao
final de cada mês de atividade cumprida;
XIV – Realizar o preenchimento diário de um diário de campo com todas as
observações pertinentes a cada graduando sob sua supervisão direta (deficiências
observadas, falhas técnicas e comportamentais cometidas durante o ESO).

Art.15°. As responsabilidades discentes serão:


I - Estar devidamente identificado enquanto acadêmico de enfermagem da
FAFRAM, portando o crachá da instituição de ensino que é vinculado;
II - Portar inscrição temporária emitida pelo Conselho regional de Enfermagem
(COREN), segundo o artigo 7º da Resolução COFEN nº299/2005, nas instituições
solicitantes, mediante a apresentação de:
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2.1 - Requerimento dirigido ao Presidente do Conselho que jurisdiciona a área na


qual ocorrerá o estágio, contendo: nome completo, filiação, data de nascimento, carteira
de identidade (número, data de emissão e órgão emissor) e endereço atualizado; 2 (duas)
fotografias 3x4;
2.2 - Declaração da instituição de ensino referente à conclusão, pelo aluno, dos
estudos propedêuticos de enfermagem (semiologia e semiotécnica da enfermagem ou
equivalentes).
2.3 - Declaração ou documento equivalente, informando local onde se realizará o
estágio e o enfermeiro que o supervisionará;
2.4 - Declaração do Enfermeiro Supervisor assumindo a orientação do Estagiário;
2.5 - A inscrição temporária terá validade por até 12 (doze) meses, podendo ser
renovada por iguais períodos até a data da conclusão do curso (com assinatura do
responsável pela concessão de campo);
2.6 - O estudante não pagará anuidade no Conselho Regional de Enfermagem em
que estiver inscrito, durante a vigência da inscrição temporária como estudante;
2.7 - A cédula de identidade da inscrição temporária do estagiário seguirá os
padrões adotados pelo Conselho Federal de Enfermagem;

III - Respeitar as normas e rotinas da instituição;


IV – Respeitar os profissionais, os funcionários e os clientes da instituição;
V - Ser pontual e cumprir rigorosamente os horários estipulados pela instituição
cedente;
VI - Respeitar os padrões éticos e morais da profissão;
VII - Estar devidamente uniformizado conforme as normas, para uniforme e
material de bolso, estabelecidas para o Curso de Enfermagem da FAFRAM (Anexo VIII).
VIII - Atingir os objetivos do Plano de Ensino traçados pelo docente responsável e o
supervisor de campo juntamente com o enfermeiro assistencialista da unidade de ESO;
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IX - Cumprir a escala de distribuição de atividades, conforme cronograma pré-


estabelecido entre supervisor de campo e enfermeiro da instituição cedente e alunos, com
anuência do docente responsável;
X - Não se ausentar do setor sem a permissão do docente responsável ou do
supervisor de campo;
XI - Evitar gastos desnecessários e uso inadequado de material de consumo
renovável, otimizando os recursos do campo de estágio;
XII - Cumprir integralmente a carga horária do Estágio Supervisionado Obrigatório.
XIII – Realizar estudo complementar, conforme caso selecionado para discussão
em campo de estágio;
XIV - Realizar a auto-avaliação ao completar carga horária compatível com cada
período de 25% do ESO e ao final do mesmo, de acordo com o Anexo X;
XV – Zelar pela conservação dos materiais permanentes da instituição cedente do
ECS e comunicar prontamente a necessidade de calibração ou manutenção dos mesmos,
ao supervisor de campo e ao enfermeiro da unidade;
XVI – Entregar ao supervisor de campo um relatório final de desenvolvimento e
aproveitamento das atividades desenvolvidas na data agendada para a avaliação final de
seu desempenho.

Art.16°. As responsabilidades da FAFRAM para com os campos de Estágio


Supervisionado Obrigatório serão propostas e celebradas através da elaboração de
contratos, sendo a participação da FAFRAM específica para cada campo com a ciência
de seus responsáveis.

CAPÍTULO VI – DA SUPERVISÃO
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Art. 17°. O processo de supervisão no Estágio Supervisionado Obrigatório destina-se a


orientar e acompanhar o discente na implementação das atividades de ordem
assistenciais, gerenciais, educativas, de pesquisa e extensão.

Art. 18°. A supervisão será exercida por docente responsável (de forma indireta) e
supervisor de campo (de forma direta) do Curso de Enfermagem da FAFRAM,
respeitando-se, de um lado, a área de formação e a experiência profissional e, de outro, o
campo de trabalho no qual se realiza o estágio.

Art. 19°. A supervisão do Estágio Supervisionado Obrigatório poderá ocorrer de duas


formas, a seguir:
I- Supervisão Direta: acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos
alunos em campo de estágio diretamente pelo supervisor de campo, por
meio da observação contínua, orientações pertinentes e processo de
avaliação, sendo este profissional enfermeiro graduado e registrado no
Conselho de Classe do Estado de São Paulo.
II- Supervisão indireta: acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos
alunos em campo através de visitas regulares ao campo de estágio pelo
docente-responsável da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado.

§ 1º. O Estágio Supervisionado Obrigatório será supervisionado por um supervisor


de campo (enfermeiro) e terá a efetiva participação do enfermeiro do serviço de saúde
(enfermeiro assistencialista) onde se desenvolverá o estágio, além da orientação do
docente responsável pelo ESO.

§ 2º. A proporcionalidade do número de estagiários se fará por área de atividade,


segundo a natureza da atividade exercida, tipo de supervisão e nível de complexidade do
usuário, segundo o artigo 7º da Resolução COFEN nº299/2005, caracteriza-se da
seguinte forma:
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a) Assistência mínima: até 10 (dez) alunos por supervisor direto;


b) Assistência intermediária: até 08 (oito) alunos por supervisor direto;
c) Assistência semi-intensiva: até 06 (seis) alunos por supervisor direto;
d) Assistência intensiva: até 05 (cinco) alunos por supervisor direto.

§ 3º. Para a determinação final do número de alunos em práticas clínicas por


campo de estágio, também terá de se considerar e respeitar o número de vagas
disponibilizadas para o Curso de Graduação em Enfermagem da FAFRAM pela instituição
cedente, não podendo ultrapassar a 20% do total de funcionários da instituição cedente
(Lei 11.788/2008).

CAPÍTULO VII – DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Art. 20°. A avaliação, formativa e somativa, faz parte do processo de aprendizagem e


deve proporcionar dinamicidade ao processo de ensino e aprendizagem.

Art. 21°. O processo de avaliação do Estágio Supervisionado Obrigatório deverá ser


efetivado sob dois enfoques:

I – Avaliação do campo cedente do estágio (Anexo X)


II – Avaliação dos estagiários a partir da auto e hetero-avaliação (Anexo X)

Art. 22°. Tem por finalidades:

I - Prover o Curso de Graduação em Enfermagem da FAFRAM de informações;


II - Subsidiar o Curso de Graduação em Enfermagem da FAFRAM nos processos
de aprimoramento curricular e melhorias qualitativas do ensino;
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III - Desenvolver no aluno a responsabilidade e senso crítico por meio da interação


aluno - aluno, aluno - supervisor, aluno - profissionais lotados em campo de estágio
e, por último, aluno - usuário.
IV - Identificar e corrigir as falhas apresentadas pelo aluno durante o processo
assistencial, nos diferentes níveis de complexidade;

Art.23°. A avaliação dos estagiários incidirá sobre:


I – Freqüência
II – Assiduidade
III – Pontualidade
IV – Postura profissional e ética
V – Aproveitamento em campo
VI – Aparência
VII – Domínio do conhecimento técnico-científico

Art.24°. A avaliação do aproveitamento será realizada pelo docente responsável e pelo


supervisor de campo com co-participação do enfermeiro assistencialista lotado no campo
de estágio, de forma sistemática e contínua, orientada pelos aspectos abaixo:
I – Domínio do conhecimento técnico-científico;
II – Habilidade técnica;
III – Elaboração de relatórios, confecção de trabalhos e realização de um
diagnóstico situacional (identificação das necessidades locais com proposta de um plano
de ações);
IV – Iniciativa, interesse e criatividade;
V – Organização no e do trabalho;
VI – Participação em grupos de estudos, sessões clínicas e reuniões de supervisão
para discussão de casos clínicos e avaliação de desempenho e desenvolvimento do
graduando;
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VII - Desenvolvimento de consciência crítico-reflexiva sobre a atuação do


enfermeiro nos níveis primário, secundário e terciário de atenção à saúde;
VIII – Humanização e sistematização da assistência de enfermagem.

Art. 25°. É obrigatória a freqüência integral do aluno, devendo o total de horas do


estágio supervisionado curricular de cada acadêmico corresponder à carga horária global
do programa no currículo do curso, que corresponde a 836 horas-aula, que será
comprovado mediante entrega do controle de freqüência do graduando no ESO que será
confrontado com o controle realizado pelo supervisor de campo e então somadas as
horas contempladas.

Art. 26°. Não será permitido, sob hipótese alguma, o abono de faltas.

§ 1º. Será permitido que o estagiário obtenha falta justificada no estágio curricular
supervisionado, com reposição das horas ausentes, apenas nas seguintes situações:
a) Licença para tratamento de saúde que o impeça de cumprir suas atividades
curriculares mediante atestado médico (cirurgias de urgência e emergência, patologias
infecto-contagiosas, processo de hospitalização, maternidade);
b) Luto por falecimento de cônjuge, filho, pais e irmãos;
c) Convocação pelo Poder Judiciário e ou Eleitoral;
d) Casamento do (a) estagiário(a);
e) Nascimento de filho do estagiário;
f) Participação em eventos técnico-científicos relacionados a área de abrangência
do ESO

§ 2º. Para as situações tratadas nas alíneas a, b e f do parágrafo anterior, o


estagiário deverá apresentar atestado médico com a indicação do prazo de vigência, ou
fotocópia do atestado de óbito / documento comprobatório correspondente.
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§ 3º. Os afastamentos previstos nas alíneas b, d e e do parágrafo primeiro não


poderão ser superiores a cinco dias consecutivos, respectivamente, mediante a
apresentação de cópia do documento comprobatório.

Art. 27°. Para obter aprovação no estágio supervisionado, o aluno deverá obter média
global igual ou superior a cinco e freqüência integral.

CAPÍTULO VIII – DO RELACIONAMENTO E COMPORTAMENTO EM CAMPOS DE


ESTÁGIO

Art. 28º. Atitudes inadequadas de comportamento e dificuldades de relacionamento em


ambiente de estágio serão motivos de abertura de inquérito administrativo e aplicação das
penalidades cabíveis a serem decididas pelo Colegiado do Curso de Enfermagem da
FAFRAM.

Art. 29º. Atitudes contra a ética, referentes à postura, ao relacionamento e às atitudes que
envolvam negligência, imperícia e imprudência em ambiente de estágio serão motivos
para penalidades, analisadas e determinadas consenso em reunião do Coordenador de
Curso, Docente Responsável e Supervisor de Campo.

Art. 30º. Não será permitido, ao aluno, o uso de telefone, microcomputador e impressos
da instituição de saúde para fins particulares.

CAPÍTULO IX – DA SOLICITAÇÃO PARA TROCA DE PLANTÕES

Art. 31º. Será permitida a troca ou alteração de horário de plantão após análise do
docente responsável ou do supervisor de campo juntamente com o enfermeiro
23

assistencialista da instituição, mediante justificativa, com comunicação direta para o


docente responsável do estágio.

Art. 32º. Para solicitar trocas de plantões e/ou turno o aluno deverá preencher o Termo de
Responsabilidade, em 03 (três) vias (formulário no serviço de Fotocópias da FAFRAM),
comunicando a troca ao docente responsável, especificando o motivo, o aluno que irá
substituí-lo e o período, com antecedência de pelo menos 05 (cinco) dias (Anexo IX).

§ 1º. O docente responsável deverá comunicar a troca autorizada, à Instituição de


Saúde e ao supervisor de campo.

§ 2º. Cada aluno poderá estar envolvido no máximo em 02 (duas) trocas por etapa,
não podendo deixar, em hipótese alguma, o setor descoberto.

§ 3º. Não será permitido adiantamento de plantão, exceto pelo sistema de trocas,
previamente autorizado pelo docente responsável e de acordo com o
enfermeiro assistencialista da instituição e o supervisor de campo.

CAPÍTULO X – DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Art. 33º. O atendimento a acidentes com material biológico deverá seguir as Normas de
Biossegurança do Curso de Enfermagem da FAFRAM e ao protocolo estipulado pela
Secretaria Municipal da Saúde do Município de Ituverava (SP) ou correspondente.

§ 1º. Deverá ser realizada coleta de sangue do usuário fonte e da vítima, cinco
mililitros em tubo amarelo ou vermelho, sendo identificados com o nome completo
das pessoas envolvidas e sua condição, respectivamente.
24

§ 2º. Dirigir-se ao Centro de Testagem e Aconselhamento de Ituverava (CTA),


juntamente com o Docente ou Enfermeiro supervisor do estágio, portando seu
Registro Geral (RG) acompanhado pela fonte, ou na impossibilidade do mesmo
comparecer ao CTA deve-se ter em mãos os seguintes dados:
Nome completo, data de nascimento, RG, endereço completo, nome da mãe,
número de telefone.

§ 3º. Passar pelo atendimento de enfermagem e médico, colaborando na resposta


sincera quanto aos dados necessários em cada momento, deixando a unidade com
o protocolo de atendimento e testagem em mãos.

Parágrafo único: Todos os alunos matriculados no Curso de Enfermagem da FAFRAM


devem ser portadores nominal de seguro de vida contra acidentes pessoais para a
realização do ESO, assim como o Termo de Compromisso de Estágio assinado entre o
graduando e a instituição, por meio da FAFRAM (anexo II).

CAPÍTULO XI – DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Art. 34°. As ações de enfermagem fundamentam-se nos pilares da promoção, proteção e


recuperação da saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas, conforme Lei 8.080/90, projetando-se nos âmbitos assistencial,
gerencial/ administrativa, educacional e de pesquisa, seja na Saúde Coletiva ou
Hospitalar.

§ 1º. Na Saúde Hospitalar as ações de enfermagem podem ser:


1. Guarda dos seus pertences;
2. Lavagem das mãos;
25

3. Recebimento do plantão;
4. Distribuição da escala diária de serviço;
5. Priorização da assistência;
6. Sistematização da assistência de enfermagem, conforme a priorização
realizada;
7. Supervisão da equipe de enfermagem;
8. Reposição de material de consumo na unidade;
9. Conferência das papeletas com o Kardex;
10. Treinamento dos profissionais ingressantes na instituição;
11. Avaliação de desempenho da equipe de enfermagem;
12. Execução das técnicas de enfermagem, segundo seus princípios;
13. Higiene oral;
14. Higiene ocular;
15. Higiene nasal;
16. Higiene auricular;
17. Higiene do couro cabeludo;
18. Higiene corporal;
19. Higiene íntima;
20. Higiene de próteses e órteses;
21. Colocação e troca de fraldas
22. Precauções padrão;
23. Calçar luvas estéreis;
24. Sondagem nasogástrica;
25. Sondagem nasoentérica;
26. Sondagem vesical de alívio;
27. Sondagem vesical de demora;
28. Irrigação vesical;
29. Colostomia (trocas, curativos e esvaziamento);
30. Administração de medicação por via oral;
26

31. Administração de medicação por via intradérmica


32. Administração de medicação por via subcutânea;
33. Administração de medicação por via inalatória;
34. Administração de medicação por via intramuscular;
35. Administração de medicação por via sublingual;
36. Administração de medicação por via endovenosa;
37. Administração de medicação por via endotraqueal;
38. Administração de medicação por aerossol;
39. Venóclise;
40. Soroterapia;
41. Hemoterapia;
42. Verificação e instalação de pressão venosa central;
43. Curativo séptico;
44. Curativo asséptico;
45. Curativos com drenos;
46. Aplicação de sistemas de bandagens;
47. Colocação de sistemas de redução e tração;
48. Aplicação de bandagens restritoras / contençoras;
49. Aspiração orotraqueal;
50. Lavagem intestinal
51. Fleet enema;
52. Enema opaco;
53. Lavagem gástrica;
54. Lavagem ocular;
55. Administração de imunobiológicos;
56. Mudança de decúbito;
57. Atividades desenvolvidas com o cliente no leito (banho, arrumação);
58. Posicionamento do cliente conforme necessidade do procedimento a ser
realizado (posições de conforto);
27

59. Transporte do cliente em segurança;


60. Retirada de pontos;
61. Desbridamento químico e físico;
62. Aparar de unhas;
63. Tricotomia cirúrgica ou facial
64. Fixação de cânula orotraqueal;
65. Troca de cânula de traqueostomia metálica interna e externa com ou sem
curativo;
66. Dinâmica uterina;
67. Aferição dos sinais vitais;
68. Aferição de altura uterina;
69. Anotação de enfermagem;
70. Relatório de enfermagem;
71. Evolução de enfermagem;
72. Auxílio na deambulação e locomoção;
73. Aplicação de calor e frio;
74. Aplicação de pomadas e cremes;
75. Auxílio na alimentação por via oral;
76. Administração de dieta parenteral;
77. Gavagem;
78. Antropometria;
79. Limpeza, esterilização, desinfecção e descontaminação de materiais e
instrumental;
80. Exame físico completo;
81. Gasometria;
82. Punção de jugular externa;
83. Balanço hídrico;
84. Instalação e preparo de cateter de Swan Ganz;
85. Aferição de Pressão Arterial Média (PAM);
28

86. Aferição de Pressão Intracraniana (PIC);


87. Aferição de Pressão Venosa Central (PVC);
88. Limpeza terminal de unidade;
89. Limpeza concorrente;
90. Preparo da unidade do cliente;
91. Oxigenoterapia;
92. Preparo do leito (aberto, fechado, cirúrgico);
93. Preparo de sala;
94. Auxílio em procedimentos de biopsia e sutura;
95. Testagem e avaliação de novos produtos e equipamentos;
96. Preparo para alta;
97. Passagem de plantão;
98. Preparo do corpo pós-morte;
99. Assistência à parada cardiorespiratória;
100. Admissão hospitalar;
101. Admissão em unidade de centro cirúrgico;
102. Alta hospitalar;
103. Transferência do paciente de setor ou de instituição;
104. Solicitação de remoção;
105. Encaminhamento do cliente a exames complementares;
106. Preparo do cliente para cirurgia;
107. Solicitação de manutenção de equipamentos e estrutura física;
108. Coleta de exames laboratoriais (anátomo-patológico);
109. Conferência, reposição e manutenção do carro de emergência;
110. Montagem, limpeza e instalação de respiradores;
111. Aviso de estado de gravidade;
112. Consulta de enfermagem;
113. Educação em saúde;
114. Sistematização da Assistência de enfermagem/Processo de Enfermagem.
29

§ 2º. Na área de Saúde Coletiva, além de desenvolvimento das técnicas e


procedimentos listados dentro das atividades previstas para a área hospitalar, têm-se:
1. Puericultura com orientações sobre imunização, alimentação, vestuário, acidentes
mais comuns na infância e avaliação do crescimento e desenvolvimento
psicomotor da criança promovendo uma assistência integral à saúde da criança;

2. Prestar atendimento de enfermagem individualizado e/ou em grupo;

3. Atender a mulher nos diferentes ciclos evolutivos promovendo uma assistência


integral à saúde da mulher, dando ênfase ao aspecto clínico-ginecológico e
nutricional, ao atendimento pré-natal e incentivo ao aleitamento materno às
doenças ginecológicas e da mama visando o diagnóstico precoce do câncer
cérvico-uterino e mamário, e ainda promover o programa de planejamento familiar;

4. Realizar imunização para diminuir o índice de doenças transmissíveis;

5. Promover assistência integral à saúde do adolescente, enfatizando seus aspectos


bio-psicossociais e orientando quanto à prevenção de agravos e manutenção da
saúde;

6. Atuar nas atividades locais de atenção integral ao adulto, especialmente no que se


refere aos programas já estruturados como o controle da Hipertensão Arterial,
Diabetes melitus, Tuberculose e Hanseníase;

7. Promover assistência integral à saúde do Idoso, enfatizando seus aspectos


biopsicossociais e orientando quanto à prevenção de agravos e manutenção da
saúde e envelhecimento ativo;
30

8. Planejar, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades de enfermagem em


saúde pública;

9. Participar da organização de treinamentos de capacitação e reciclagem de recursos


humanos ligados à área da atenção à saúde da mulher, criança e adolescente e ao
adulto e idoso;

10. Dentre outras atividades como consultas de enfermagem, verificação de sinais


vitais, curativos, aplicação de medicação parenteral, nebulizações,
encaminhamentos etc.

TÍTULO III

DO REGULAMENTO DAS AULAS PRÁTICAS/PRÁTICAS INTEGRADAS DO CURSO


DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DA FAFRAM

CAPÍTULO I – DOS CONCEITOS E FINALIDADES

Art.35°. Denominam-se aulas práticas ou práticas clínicas aquelas pertencentes ao Eixo


das Ciências da Enfermagem que estão contidas no eixo estrutural e integrador, que
são desenvolvidas sob supervisão direta de um professor/enfermeiro supervisor do Curso
de Enfermagem.
31

Art. 36º. Tem por finalidade a integração do conteúdo teórico à prática, agregando os
conhecimentos científicos ao desenvolvimento das habilidades técnicas nos campos:
assistencial, gerencial/administrativo, educacional e de pesquisa.

§ 1º. As aulas práticas antecedem o Estágio Curricular Supervisionado, uma vez


que o aluno executará atividades específicas propostas por cada disciplina, nos diversos
campos de práticas disponibilizados.
32

CAPÍTULO II – DO CAMPO

Art.37°. As aulas práticas deverão ser realizadas em Entidades de direito público ou


privado em saúde do município de Ituverava-SP.

Art.38°. A FAFRAM fará convênios com entidades de direito público e privado que
atendam aos seguintes requisitos:

I - Possibilidade de aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos;


II - Vivência efetiva de situações concretas de vida e trabalho, dentro do campo
profissional;
III - Existência de infra-estrutura compatível com os objetivos das atividades
práticas;
IV - Aceitação dos processos de supervisão e avaliação oferecidos pela FAFRAM.

Art.39°. Os campos de Aulas Práticas/Práticas Integradas poderão ser:

I - Rede básica de serviços de saúde (Unidades Básicas de Saúde, Programas de


Saúde da Família, Centros de Saúde, Creches, Ambulatórios, Asilos, Educandários,
Escolas, Unidades de Pronto Atendimento, Hospitais-Dia, Centros de Especialidade,
Pronto-Socorros);
II - Hospitais de razão social pública, privada ou filantrópica.

CAPÍTULO III – DOS INSTRUMENTOS LEGAIS

Art. 40o – As aulas práticas/Práticas integradas devem estar apoiadas em instrumentos


jurídicos, celebrados entre a FAFRAM e os campos concedentes do estágio, em que
33

estarão acordadas todas as condições para sua realização (Anexo I – Termo de


Convênio).

CAPÍTULO IV – DA CARGA HORÁRIA

Art.41º. As aulas práticas correspondem a 48,5% da carga horária das disciplinas do Ciclo
das Ciências da Enfermagem, dentro do eixo integrador do Curso de Enfermagem da
FAFRAM.

CAPÍTULO V – DAS RESPONSABILIDADES DOCENTES, DISCENTES E


INSTITUCIONAIS.

Art.42°. As responsabilidades docentes serão:

I - Avaliar e selecionar o local de realização da aula prática, juntamente com o


coordenador (a) do Curso, atualizando-se técnico-cientificamente se necessário, antes do
início das práticas;
II - Dominar as técnicas de enfermagem específicas do setor em que é
responsável;
III - Manusear com desenvoltura e segurança os equipamentos e materiais
disponíveis no local;
IV - Acompanhar as atividades dos alunos, avaliando seu desempenho conforme
critérios da instituição de ensino;
V - Despertar no aluno e favorecer condições para que se estabeleça correlação
entre o aprendizado técnico e teórico;
34

VI - Informar ao coordenador (a) do curso de enfermagem da FAFRAM sobre as


dificuldades e os problemas surgidos no desenvolvimento das atividades práticas;
VII - Atentar-se para a freqüência e pontualidade do discente em campo;
VIII - Elaborar, além do Plano de Ensino da disciplina, o cronograma das atividades
práticas a serem desenvolvidas;
IX - Elaborar métodos de avaliação do discente, considerando o desenvolvimento
de raciocínio crítico frente às situações de aprendizado, bem como a correlação constante
entre as dimensões teóricas e prática da enfermagem;
X - Avaliar, continuamente, o aluno, de forma interativa, oportunizando, assim, a
correção de falhas e resgate de conteúdo necessário, utilizando para tanto:
9.1 - Avaliação parcial das atitudes pessoais e aspectos profissionais registrados
no Anexo XI, e consoantes com o processo de avaliação descrito no Capítulo VII;
9.2 - Relatório das atividades desenvolvidas conforme Anexo V;
9.3 - Relatório da freqüência do aluno conforme Anexo VII.
XI - Manter coerência técnico-pedagógica com o plano de ensino de cada disciplina
específica da área de enfermagem;
XII - Participar de reuniões de avaliação das aulas práticas ao término de cada
período de atividades;

Art.43°. As responsabilidades discentes serão:

I - Estar devidamente identificado enquanto acadêmico de enfermagem, portando


crachá de identificação de vínculo institucional com a FAFRAM;
II - Respeitar as normas e rotinas da instituição;
III - Respeitar profissionais, funcionários e clientes da instituição;
IV - Ser pontual;
V - Respeitar os padrões éticos e morais da profissão;
VI - Estar devidamente uniformizado conforme as normas, para uniforme e material
de bolso, estabelecidas para o Curso de Enfermagem da FAFRAM (Anexo VIII).
35

VII - Atingir os objetivos do Plano de Ensino traçados pelo docente;


VIII - Não se ausentar do setor sem a permissão do professor-supervisor;
IX - Evitar gastos desnecessários e uso inadequado de material de consumo para
serviços de saúde, otimizando os recursos do campo de estágio;
X - Realizar a auto-avaliação ao final das aulas práticas, de acordo com o Anexo
XI.

Art.44°. As responsabilidades da FAFRAM para com os campos de Práticas Clínicas


serão propostas e celebradas através da elaboração de contratos, sendo a participação
da FAFRAM específica para cada campo com a ciência de seus responsáveis.

CAPÍTULO VI – DA SUPERVISÃO

Art. 45°. O processo de supervisão das aulas práticas/Práticas integradas destina-se a


orientar e acompanhar o discente no contato inicial com as atividades de ordem
assistenciais, gerenciais, educativas, de pesquisa e extensão.

Art. 46°. A supervisão será exercida por docentes supervisores do Curso de Enfermagem
da FAFRAM ou por enfermeiros contratados para realizar a supervisão técnica discente,
respeitando-se, de um lado, a área de formação e a experiência profissional e, de outro, o
campo de trabalho no qual se realizam as aulas práticas.

Art. 47º. A proporcionalidade do número de estagiários, por áreas de atividade, segundo


a natureza da atividade exercida, supervisão e nível de complexidade do cliente, segundo
o artigo 7º da Resolução COFEN nº299/2005, caracteriza-se da seguinte forma:
I- Assistência mínima: até 10 (dez) alunos por supervisor;
II- Assistência intermediária: até 08 (oito) alunos por supervisor;
36

III- Assistência semi-intensiva: até 06 (seis) alunos por supervisor;


IV- Assistência intensiva: até 05 (cinco) alunos por supervisor.

CAPÍTULO VII – DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Art. 48°. O processo de avaliação das aulas práticas deverá ser efetivado sob dois
enfoques:

I – Avaliação das aulas práticas (Anexo XI)


II – Avaliação dos alunos a partir da auto e hetero-avaliação (Anexo XI).

Art. 49°. Tem por finalidades:

I - Prover o Curso de Graduação em Enfermagem de informações;


II - Subsidiar o Curso de Graduação em Enfermagem nos processos de
aprimoramento curricular e melhorias qualitativas do ensino;
III - Desenvolver no aluno a responsabilidade e senso crítico-reflexivo por meio da
interação aluno e aluno, aluno e professor, aluno e profissionais lotados em campo
de estágio e, por último, aluno e cliente.

Art.50° A avaliação dos estagiários incidirá sobre:


I – Freqüência
II – Comportamento e assiduidade
III – Pontualidade
IV – Postura pessoal e ética
V – Aproveitamento em campo
37

VI - Aparência

Art.51°. A avaliação do aproveitamento será realizada pelo docente responsável pela


disciplina com a participação dos profissionais de Enfermagem contratados para a
supervisão técnica, que de forma sistemática e contínua, analisarão os seguintes
aspectos:

I – Domínio do conhecimento científico;


II – Habilidade técnica;
III – Elaboração de relatórios, confecção de trabalhos e realização de um
diagnóstico situacional (identificação das necessidades locais com proposta de um plano
de ações);
IV – Iniciativa, interesse e criatividade;
VI – Participação de grupos de estudos, sessões clínicas e reuniões de supervisão;
VII - Desenvolvimento de consciência crítico-reflexiva sobre a atuação do
enfermeiro nos níveis primário, secundário e terciário de atenção à saúde;
VIII– Humanização e sistematização da assistência de enfermagem.

Art. 52º. É obrigatória a freqüência em 75% das aulas, sejam elas teóricas ou aulas
práticas/Práticas integradas.

§ 1º. Ultrapassada a quota de 25,0% de faltas, o aluno poderá faltar apenas nas
seguintes situações, que deverão ser devidamente comprovadas por meio de documento
legal cabível:

Licença para tratamento de saúde que o impeça de cumprir suas atividades


curriculares mediante atestado médico (cirurgias de urgência e emergência, patologias
infectocontagiosas, processo de hospitalização, maternidade);
b) Luto por falecimento de cônjuge, filho, pais e irmãos;
38

c) Convocação pelo Poder Judiciário e ou Eleitoral;


d) Casamento do (a) estagiário(a);
e) Nascimento de filho do estagiário;
f) Participação em eventos técnico-científicos relacionados a área de abrangência
do AP/PI

§ 2º. Para as situações tratadas nas alíneas a, b e f do parágrafo anterior, o


estagiário deverá apresentar atestado médico com a indicação do prazo de vigência, ou
fotocópia do atestado de óbito / documento comprobatório correspondente.

§ 3º. Os afastamentos previstos nas alíneas b, d e e do parágrafo primeiro não


poderão ser superiores a cinco dias consecutivos, respectivamente, mediante a
apresentação de cópia do documento comprobatório.
Parágrafo único: No caso de faltas durante a realização das praticas clínicas, os alunos
poderão recorrer aos responsáveis pelas disciplinas para negociar reposição, de acordo
com a disponibilidade dos docentes, dos campos de prática, observando o término das
atividades.

Art. 53°. Para obter aprovação nas aulas práticas, o aluno deverá obter média global sete
e freqüência mínima de 75%.

CAPÍTULO VIII – DO RELACIONAMENTO E COMPORTAMENTO EM CAMPOS DE


ESTÁGIO.

Art. 54º. Atitudes inadequadas de comportamento e dificuldades de relacionamento em


ambiente de aulas práticas serão motivos de abertura de inquérito administrativo e
aplicação das penalidades cabíveis a serem decididas pelo Colegiado do curso de
Enfermagem.
39

Art. 55º. Atitudes contra a ética, referentes à postura, ao relacionamento e às atitudes que
envolvam negligência, imperícia e imprudência em ambiente de aulas práticas serão
motivos para penalidades.

Art. 56º. Não será permitido ao aluno o uso de telefone, microcomputador e impressos da
instituição de saúde para fins particulares.

CAPÍTULO IX – DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Art. 57º. O atendimento a acidentes com material biológico deverá seguir as Normas de
Biossegurança do Curso de Enfermagem da FAFRAM e ao protocolo estipulado pela
Secretaria Municipal da Saúde do município de Ituverava-SP ou correspondente (Santa
Casa de Misericórdia de Ituverava para atendimentos fora do horário comercial, ou
entidade similar quando em outros municípios conveniados com a FAFRAM).

§ 1º. Deverá ser realizado coleta de sangue do cliente fonte e da vítima, cinco
mililitros em tubo amarelo ou vermelho, sendo identificados com o nome completo
das pessoas envolvidas e sua condição, respectivamente.

§ 2º. Dirigir-se ao Centro de Testagem e Aconselhamento de Ituverava (CTA),


juntamente com o Enfermeiro supervisor do estágio, portando seu Registro Geral
(RG) acompanhado pela fonte, ou na impossibilidade do mesmo comparecer ao CTA
deve-se ter em mãos os seguintes dados:
Nome completo, data de nascimento, RG, endereço completo, nome da mãe,
número de telefone.
40

§ 3º. Passar pelo atendimento de enfermagem e médico, colaborando na resposta


sincera quanto aos dados necessários em cada momento, deixando a unidade com
o protocolo de atendimento e testagem em mãos.

Parágrafo único: Todos os alunos matriculados no Curso de Enfermagem da FAFRAM


devem ser portadores nominal de seguro de vida contra acidentes pessoais para a
realização das AP/PI e assinatura do Termo de Compromisso de Estágio (Anexo II).
.
41

CAPÍTULO X – DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Art. 58°. Conforme determinação da lei do exercício profissional 7.498/86 compete ao


profissional enfermeiro a realização das atividades nas áreas assistencial; gerencial/
administrativa; educacional e de pesquisa.

Descrição das atividades: Vide Art.31, parágrafo primeiro e segundo do Capítulo IX, Título
II.
42

TÍTULO IV
DO REGULAMENTO DAS VISITAS TÉCNICAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENFERMAGEM DA FAFRAM

CAPÍTULO I – DOS CONCEITOS E FINALIDADES

Art.59°. Denominam-se visitas técnicas aquelas que ocorrem em instituições de saúde ou


instituições que possam desenvolver atividades em saúde, podendo ser realizadas em
grupo ou individualmente, não envolvendo contato direto assistencial com os clientes.

Art.60°. Destinam-se à observação e ao conhecimento sobre determinada realidade ou


rotina de um serviço que desenvolva ações em saúde, permitindo o aprimoramento
profissional dos alunos.

CAPÍTULO II – DO CAMPO

Art.61°. As visitas técnicas deverão ser realizadas em Entidades de direito público ou


privado em saúde do município de Ituverava-SP, bem como sua região ou demais
estados brasileiros, desde que acompanhados diretamente por um enfermeiro
responsável, que assinará e carimbará colocando a respectiva data de realização da
mesma no formulário de coleta de informações sobre o campo.

Art.62°. Os campos de visitas técnicas serão escolhidos ou aceitos pelos docentes


responsáveis por disciplinas do Curso de Graduação em Enfermagem da FAFRAM.
43

Parágrafo Único: Preferencialmente, as visitas técnicas deverão ser realizadas em


horários distintos das aulas práticas e estágio curricular supervisionado, a fim de que a
vivência prática do aluno seja ampliada.

CAPÍTULO III – DA CARGA HORÁRIA

Art.63º. A carga horária da visita técnica será definida pelo docente responsável pela
disciplina seja fazendo parte da distribuição de carga horária da disciplina ou como
atividade complementar extracurricular, em conformidade com o regimento das
Atividades Complementares do Curso de enfermagem da FAFRAM

CAPÍTULO IV – DAS RESPONSABILIDADES DOCENTES E DISCENTES

Art.64°. As responsabilidades docentes serão:

I - Avaliar e selecionar o local de realização das visitas técnicas, dando o aval para
a realização da mesma;
II - Agendar previamente a visita técnica e avisar aos alunos, quando parte
integrante do conteúdo disciplinar oferecido, ou no caso de atividade extracurricular este
agendamento deve ser realizado pelo aluno interessado;
III - Acompanhar os alunos, apresentando as atividades de interesse ou solicitar
para que o serviço, ou atividades seja apresentado por um enfermeiro responsável pelo
campo, quando parte do conteúdo disciplinar oferecido;
44

IV - Despertar no aluno as conexões entre o conteúdo teórico e a vivência da visita


técnica, bem como a capacidade de avaliação das diferenças observadas entre os
cotidianos assistenciais;
V - Informar ao coordenador (a) do curso de enfermagem da FAFRAM sobre as
dificuldades e os problemas surgidos na visita técnica;
VIII - Elaborar, além do Plano de Ensino da disciplina, os objetivos a serem
alcançados na visita técnica;
IX - Fixar os critérios de avaliação da visita técnica, para com antecedência
transmiti-los aos alunos;
X - Elaborar um roteiro que oriente o aluno das atividades a serem observadas e
acompanhadas;
XI - Manter coerência técnico-pedagógica com o plano de ensino de cada disciplina
específica da área de enfermagem;
XII - Propor grupos de discussão aos alunos acerca da experiência vivida e de suas
conexões com a teoria.

Art.64°. As responsabilidades discentes serão:

I - Estar devidamente identificado enquanto acadêmico de enfermagem, portando


crachá de identificação de vínculo com a instituição de ensino superior (FAFRAM);
II - Respeitar as normas e rotinas da instituição;
III - Respeitar profissionais, funcionários e clientes da instituição;
IV - Ser pontual;
V - Respeitar os padrões éticos e morais da profissão;
VI - Trajar vestimenta adequada para os dois grandes campos de estágio, isto é,
saúde coletiva e saúde hospitalar (Anexo VII);
VII - Atingir os objetivos do Plano de Ensino traçados pelo docente;
VIII - Não se ausentar do setor sem a permissão do docente;
45

IX - Entregar relatório da visita técnica realizada, bem como apresentar o


instrumento de coleta de informações assinado, datado e carimbado pelo enfermeiro que
respondeu pelo acompanhamento do aluno na visita técnica extracurricular.

CAPÍTULO V – DA SUPERVISÃO

Art. 66°. A supervisão das visitas técnicas será feita pelo docente responsável pela
disciplina ou pelo enfermeiro lotado no local da visita que possua experiência prévia da
atividade central a ser trabalhada com os alunos.

CAPÍTULO VI – DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Art. 67°. A avaliação das visitas técnicas será de responsabilidade do docente


responsável pela disciplina, que deverá exigir do aluno, ao menos a confecção de um
relatório que contemple as atividades realizadas pelo aluno.

CAPÍTULO VII – DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Art. 68°. As atividades desenvolvidas pelos alunos ficarão a critério do docente


responsável pela disciplina, devendo contemplar atividades de caráter específico da
disciplina e que favoreçam conexões entre o conteúdo teórico e sua vivência prática.
46

CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 69°. Observadas as diretrizes e as disposições normativas estabelecidas pelo


presente Regulamento, bem como as demais pertinentes contidas na legislação
educacional e no PPC da Enfermagem da FAFRAM, compete a Comissão
Organizadora/Coordenador de Práticas Clínicas do Curso de Enfermagem da FAFRAM
baixar instruções complementares, de caráter normativo e procedimental, visando a plena
e efetiva consecução dos objetivos do Estágio Curricular Supervisionado, Aulas Práticas e
Visitas Técnicas do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Dr. Francisco
Maeda.

Art. 70°. A Comissão Organizadora de Práticas Clínicas do Curso de Enfermagem da


FAFRAM é composta pela Coordenadora do Curso de Enfermagem da FAFRAM, pelas
docentes responsáveis pelo Estágio Curricular Supervisionado e pelo Supervisor de
Campo que houver envolvimento com a situação em questão.

Art. 71º. Os casos omissos serão analisados e resolvidos pela Comissão Organizadora de
Práticas Clínicas do Curso de Enfermagem da FAFRAM (COPCE).

Art. 71°. O presente regimento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pelo
Colegiado de Curso da Enfermagem, pelo seu Núcleo Docente Estruturante e pela
Direção Geral da Faculdade Dr. Francisco Maeda – FAFRAM.
47

BIBLIOGRAFIA

1. BRASIL. Cartilha esclarecedora sobre a lei do estágio: lei nº 11.788/2008;


Brasília: MTE, SPPE, DPJ, CGPI, 2008. 22 p.

2. [COFEN] CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 299/2005:


Dispõe sobre indicativos para a realização de estágio curricular
supervisionado de estudantes de enfermagem de graduação e do nível
técnico da educação profissional. [On line] 2007. Disponível em:
http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=7126&sectionID=34.
Acesso em: 27 dez 2016.

3. DECRETO Nº 87.497/82. Regulamentação da Lei do Estágio. [On line] 2007.


Disponível em:
http://www.etfto.gov.br/documentos_institucionais/Decreto87497Estagio.pdf.
Acesso em: 27 dez 2016.

4. [FMTM] FACULDADE DE MEDICINA DO TRIÂNGULO MINEIRO. Regulamento


do Estágio Supervisionado no Curso de Graduação em Enfermagem:
diretrizes e normas. Gestão 1993/1997, vol. 1. Uberaba: FMTM, 1996.

5. [FAFRAM] FACULDADE DR. FRANCISCO MAEDA. Projeto Político Pedagógico


do Curso de Graduação em Enfermagem. Ituverava: FAFRAM, 2013.

6. [FACTHUS] FACULDADE TALENTOS HUMANOS. Regimento de Estágio


Curricular Supervisionado e Práticas Clínicas do Curso de Graduação em
Enfermagem. Uberaba: FACTHUS, 2007.

7. LEI 8.666/93. Institui normas para licitações e contratos da Administração


Pública e dá outras providências. [On line] 2007. Disponível em:
http://www.sef.rj.gov.br/legislacao/financeira/basica/leis_federais/lei_fed_8666.shtm
l. Acesso em: 27 dez 2016.

8. LEI 8.080/90. Lei Ordinária sobre as condições de criação do Sistema Único


de Saúde (SUS). [On line] 2007. Disponível em:
http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=7145&sectionID=38.
Acesso em: 27 dez 2016.

9. LEI 8.749/86. Regulamentação da Lei do exercício Profissional em


Enfermagem. [On line] 2007. Disponível em:
48

http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=22&sectionID=35.
Acesso em: 27 dez 2016.

10. LEI 6.494/77. Dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimentos de


ensino superior e de ensino profissionalizante do 20 grau e supletivo e dá
outras providências. [On line] 2007. Disponível em:
http://www.cideestagio.com.br/leideestagiocomp.htm. Acesso em: 27 dez 2016.

11. LEI 11.788/2008. Dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimentos


de ensino superior e de ensino profissionalizante do 20 grau e supletivo e dá
outras providências. [On line] 2008. Disponível em:
http://www.cideestagio.com.br/leideestagiocomp.htm. Acesso em: 27 dez 2016.

12. [UNIFAL] UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS. Regulamentação do


Estágio Curricular do Curso de Enfermagem. [On line] 2007. Disponível em:
www.efoa.br/academico/material/Enfermagem/Estagio_Curricular_2006.doc
Acesso em: 27 dez 2016..
49

ANEXOS
50

PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DAS PRÁTICAS INTEGRADAS

1- ÁREA E SUBÁREA DE CONHECIMENTO: ______________________________________________


2- LOCAL DO ESTÁGIO: ________________________________________________________________
3- OBJETIVOS DO ESTÁGIO: ____________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

4- ATIVIDADES PROPOSTAS (Atividades a serem desenvolvidas pelo aluno durante a vigência do AP/PI):
4.1- ___________________________________________________________________________________
4.2- ___________________________________________________________________________________
4.3- ___________________________________________________________________________________
4.4- ___________________________________________________________________________________
4.5- ___________________________________________________________________________________
4.6- ___________________________________________________________________________________
4.7- ___________________________________________________________________________________
4.8- ___________________________________________________________________________________
4.9- ___________________________________________________________________________________
4.10- __________________________________________________________________________________
4.11- __________________________________________________________________________________
4.12- __________________________________________________________________________________
4.13- __________________________________________________________________________________
4.14- __________________________________________________________________________________
4.16- __________________________________________________________________________________
4.17- __________________________________________________________________________________
4.18- __________________________________________________________________________________
4.19- __________________________________________________________________________________
4.20- __________________________________________________________________________________

5- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
- Conforme Anexo
- Deverá ser pormenorizado por cada professor-supervisor em termos das habilidades específicas das áreas
da saúde coletiva e hospitalar, bem como de suas sub-áreas.

Assinatura do Professor responsável: _______________________________________________

Data: _____/______/______
51

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS


Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO)

Estagiário(a): _____________________________________________________________________
Local do estágio: __________________________________________________________________
Área e Subárea de conhecimento: ____________________________________________________
Período do estágio: ____/____/____ a ____/____/____

Atividades desenvolvidas pelo estagiário:


1. ___________________________________________________________________________________
2. ___________________________________________________________________________________
3. ___________________________________________________________________________________
4. ___________________________________________________________________________________
5. ___________________________________________________________________________________
6. ___________________________________________________________________________________
7. ___________________________________________________________________________________
8. ___________________________________________________________________________________
9. ___________________________________________________________________________________
10. ___________________________________________________________________________________
11. ___________________________________________________________________________________
12. ___________________________________________________________________________________
13. ___________________________________________________________________________________
14. ___________________________________________________________________________________
15. ___________________________________________________________________________________
16. ___________________________________________________________________________________
17. ___________________________________________________________________________________
18. ___________________________________________________________________________________
19.____________________________________________________________________________________
20. ___________________________________________________________________________________

Assinatura do Professor responsável: _________________________________________

Assinatura do Estagiário: ___________________________________________________

Data: _____/______/______
52

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS


Aulas Práticas (AP/PI)

Acadêmico(a): _________________________________________________________________________
Local de aulas práticas: __________________________________________________________________
Área e Subárea de conhecimento: ____________________________________________
Período de aulas práticas: ____/____/____ a ____/____/____

Atividades desenvolvidas pelo acadêmico(a):

1. _______________________________________________________________________________
2. _______________________________________________________________________________
3. _______________________________________________________________________________
4. _______________________________________________________________________________
5. _______________________________________________________________________________
6. _______________________________________________________________________________
7. _______________________________________________________________________________
8. _______________________________________________________________________________
9. _______________________________________________________________________________
10. _______________________________________________________________________________
11. _______________________________________________________________________________
12. _______________________________________________________________________________
13. _______________________________________________________________________________
14. _______________________________________________________________________________
15. _______________________________________________________________________________
16. _______________________________________________________________________________
17. _______________________________________________________________________________
18. _______________________________________________________________________________
19. _______________________________________________________________________________
20. _______________________________________________________________________________
21. _______________________________________________________________________________

Assinatura do Professor responsável: __________________________________________

Assinatura do acadêmico(a): _________________________________________________

Data: _____/______/______
53

FREQUÊNCIA DO ALUNO

Estagiário: ________________________________________________________________________________
Área:___________________________________________ Período: ____________________ Ano: _________

Estágio Supervisionado Obrigatório – ESO

Data Ass. aluno Setor Plantão Ass. Professor- Ass. Enfermeiro- Carga
supervisor supervisor Horária
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____
____às____

Assinatura e carimbo – Professor responsável: ________________________________________________

Assinatura do acadêmico(a): ____________________________________________ Data: ____/____/____


54

FREQUÊNCIA DO ALUNO

Acadêmico(a): __________________________________________________________________

Área:___________________________________________ Período: __________ Ano: ________

Aulas Práticas/Práticas Integradas

Data Horário Serviço/Setor Ass. aluno Ass. Professor-


supervisor
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______
_______às_______

Assinatura e carimbo - Professor responsável: ______________________________________________

Assinatura do acadêmico(a): __________________________________________ Data: ____/____/____


55

Normas para Uniforme e Material de bolso

1- APRESENTAÇÃO PESSOAL
Cabelos longos e semi-longos/médios deverão estar presos de forma adequada, evitando-se o contato
com pacientes e materiais, ou a queda aos olhos (NR 32).
- Não será permitido o uso de aliança, nem brincos, mesmo que pequenos, discretos e gargantilhas. É
proibido o uso de pulseiras, cordões longos e percing (para evitar disseminação de microorganismos).
- Manter as unhas curtas e limpas com esmaltes claros, mas de preferência sem esmalte.
- Orienta-se evitar a remoção de cutículas durante período de práticas clínicas.
- Será permitido o uso de maquiagem, desde que discreta.
- Os homens devem estar barbeados.
- O uniforme deverá estar impecavelmente limpo.
- O uso do crachá de identificação é obrigatório, juntamente com o jaleco comprido de mangas longas na
cor branca.

1.1- UNIFORME – HOSPITAL


FEMININO
- Calça branca, sendo proibido o uso de leggin ou similares na cor branca.
- Saia branca com comprimento na altura abaixo do joelho. É obrigatório o uso de meia fina (cor da pele
ou branca).
- Jaleco branco na altura do joelho, manga três oitavos com a logomarca da FAFRAM bordada no
bolso/manga.
- Sapato branco ou tênis branco, de material impermeável, sem detalhes coloridos, totalmente fechado
não sendo permitido o uso de sandálias.
- Meias brancas ou cor da pele.
- No inverno Blusa de lã ou malha branca, com ou sem abertura na frente, de comprimento na altura
do quadril ou blazer de manga comprida.
- Jaleco branco na altura do joelho, manga três oitavos ou longa com a logomarca da FAFRAM bordada
no bolso/manga.
- Não será permitido o uso de blusas coloridas sob ou sobre o uniforme.

MASCULINO
- Camisa ou camiseta totalmente branca ou camisa de malha tipo pólo.
- Jaleco branco na altura do joelho, manga três oitavos/longa com a logomarca da FAFRAM bordada no
bolso/manga.
- Calça de modelo tradicional, na cor branca.
- Sapato ou tênis em material impermeável de cor branca, meia branca e cinto branco.
- No inverno Blusa de lã ou malha, totalmente branca.
- Não será permitido o uso de blusas coloridas sob ou sobre o uniforme.
56

1.2- UNIFORME – SAÚDE COLETIVA


FEMININO
- Jaleco branco na altura do joelho, manga três oitavos/longa com a logomarca da FAFRAM bordada no
bolso/manga.
- Calça branca ou jeans de cor escura, preferencialmente azul ou preta.
- Sapato ou tênis em couro ou material não permeável azul, preto ou branco fechado, meias brancas,
azuis, pretas ou cor da pele.
- Saia branca com comprimento em altura abaixo do joelho, sendo obrigatório o uso de meia fina.
- Permitido o uso de bermudas nas cores branco, azul marinho ou preto, desde que respeitado o
comprimento em altura abaixo do joelho.
No inverno blusa de lã ou malha branca ou azul marinho, com ou sem abertura na frente, do
comprimento até o quadril ou blazer de manga comprida.
- Jaleco branco na altura do joelho, manga três oitavos/longa com a logomarca da FAFRAM bordada no
bolso/manga.

MASCULINO
- Camisa ou camiseta totalmente branca ou camisa de malha tipo pólo.
- Jaleco branco na altura do joelho, manga três oitavos/longa com a logomarca da FAFRAM bordada no
bolso/manga.
- Calça branca ou jeans (de cor azul escura ou preta) de modelo tradicional.
- Usar com cinto branco, azul marinho ou preto.
- Sapato ou tênis de couro ou material impermeável branco, azul marinho ou preto, meias branca, azul ou
preta.
- Jaleco branco na altura do joelho, manga três oitavos/longa com a logomarca da FAFRAM bordada no
bolso/manga.

No inverno Blusa de lã ou malha branca, preta ou azul marinho, com abertura na frente, ou fechada com
decote V.
- Jaleco branco na altura do joelho, manga três oitavos/longa com a logomarca da FAFRAM bordada no
bolso/manga.

2- MATERIAL DE BOLSO
Compõem o material de bolso:
-caneta azul ou preta e caneta vermelha para o período noturno;
-garrote;
-tesoura de ponta redonda, ou sem ponta
-termômetro;
-caderneta de anotações;
-fita métrica
-relógio analógico de pulso
-óculos de proteção individual
-luvas de procedimento
-lanterna clínica
-estetoscópio
Obs: Todo o material de bolso deve estar identificado com o nome do aluno proprietário e por
questões de segurança biológica não recomendamos o empréstimo de estetoscópio entre as pessoas.
57

TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA TROCA DE PLANTÃO

Eu, ___________________________________________________________________________________

Escalado no dia/mês _________________________________das ____________às _____________ horas.

Setor _________________________________________________________________________________

Instituição______________________________________________________________________________

Comunico que trocarei com _____________________________________________________escalado no

dia/mês ________________________________________ das ______________ às _____________horas.

Setor _________________________________________________________________________________

Instituição _____________________________________________________________________________

Cientes: _______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

Professor Responsável: __________________________________________________________________

Ituverava (SP), _______ de _____________________ de _________.

Nota: somente serão permitidas trocas na mesma Instituição e na mesma função.

Ciência e autorização: do Enfermeiro do serviço e da coordenação de estágio (respectivamente)

( ) Autorizado ( ) Não autorizado ( ) Autorizado ( ) Não autorizado

Data: _____/_____/_________ Data: _____/_____/_________

Assinatura e carimbo Assinatura e carimbo


58

PROCESSO DE AVALIAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO


A SER PREENCHIDO PELO PROFESSOR-SUPERVISOR
Instituição de Ensino: Faculdade Dr. Francisco Maeda - FAFRAM
Curso: Enfermagem
Área (Saúde Coletiva ou Saúde Hospitalar):
Acadêmico:
Professor-Supervisor:
Instituição Cedente:
Período de aulas práticas: _______/______/_______ a _______/_______/_________.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO CAMPO DE PRÁTICA Hétero-avaliação Auto-avaliação


Campo frente às atividades e objetivos do plano de ensino da
disciplina
Área do conhecimento
Recursos humanos adequados
Alcance dos objetivos
Habilidades técnicas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ALUNO EM PRÁTICA Hétero avaliação Auto-avaliação


Disciplina
Relacionamento
Iniciativa
Produtividade
Conhecimento Técnico
Habilidade Técnica
Postura Profissional e Ética
MÉDIA FINAL

Observações:
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________

ASSINATURAS DATA: ____________________

SUPERVISOR
Nome:
(Assinatura)

ACADÊMICO
Nome:
(Assinatura)
59

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO PARA O FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE PRÁTICA CLÍNICA:


A avaliação do graduando de enfermagem deve ser iniciada sempre tendo por base o máximo esperado para seu desempenho, com a
redução dos valores e conceitos de acordo com as faltas apontadas durante o desenvolvimento das atividades propostas em campo de
atividade de prática clínica, que devem ser registradas pontualmente em diário de campo do supervisor e relatadas ao aluno ao final de
cada dia/semana de atividades. A respeito de suas faltas no último dia do período de prática clínica de cada campo, devem ser
comunicadas ao aluno, deixando o mesmo ciente de que as ausências implicam na redução do valor atribuído em nota, pois perde-se a
oportunidade de realizar mais atividades em campo de prática clínica; sendo que tanto para os alunos em Estágio Curricular
Supervisionado quanto para os alunos em Práticas Integradas isto deverá ocorrer no último dia de atividade programada para cada mês.
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO O QUE CONSIDERAR:
Freqüência (presença integral durante as aulas práticas, sendo que qualquer falta irá
1. DISCIPLINA
comprometer a avaliação do aluno, sendo necessário haver desconto no conceito
atribuído).
Assiduidade (Permanência no local de prática clínica durante todo o período acordado;
condutas como sair mais cedo, ou chegar atrasado, ou fazer intervalo maior que o
(Valor de 0 a 1,0) estabelecido geram o comprometimento do desempenho do aluno frente a este quesito,
devendo haver redução no conceito estabelecido).
Pontualidade (Cumprimento do horário pré-estabelecido, sendo considerado em sua
entrada a antecedência de dez a quinze minutos, necessárias para a passagem de
plantão e distribuição das tarefas. A falta e os atrasos demonstram irresponsabilidade do
aluno com o campo e a profissão, devendo ser reduzido o conceito do mesmo).
Sociabilidade (facilidade de se relacionar com os colegas e o ambiente de trabalho;
2. RELACIONAMENTO
assim, qualquer problema pessoal que interfira no campo de prática clínica deve ser
considerado ao estabelecer o conceito para este aluno)
Cooperação (disponibilidade para auxiliar os colegas e atender prontamente as
solicitações feitas em campo de prática pelos supervisores. Assim, as indisposições,
demora no atendimento e não conclusão das tarefas acarreta redução do conceito
atribuído)
(Valor de 0 a 1,0)
Comunicação (capacidade de se expressar de forma clara e objetiva, com a transmissão
correta e adequada das informações correspondentes ao estado/ condição do cliente,
orientações e comunicações de cunho profissional falado ou escrito. Deverá haver a
redução do conceito atribuído sempre que for identificado prejuízo na transmissão de
conteúdo relacionado ao cliente ou a terapêutica).
Interesse (comprometimento do aluno com as atividades realizadas e propostas para os
3. INICIATIVA
alunos, assim como desejo em realizar novas ações e propor soluções frente aos
problemas identificados em campo de atividade prática. Reduzir conceito atribuído ao
aluno toda vez que houver displicência, má-vontade ou desinteresse pelas atividades
propostas, assim como, para as propostas de estudo e soluções aos problemas
identificados em campo)
Iniciativa e autodeterminação (capacidade para desenvolvimento dos objetivos
(Valor de 0 a 1,0) propostos sem a influência ou interferência externa, assim como propor ações dentro de
campo para melhora do desempenho ou da realização do serviço. Realizar a redução do
conceito atribuído ao aluno sempre que o mesmo apresentar comportamento
influenciável por colegas ou outros profissionais do campo em atividade)
Criatividade (capacidade inovadora para a resolução de problemas encontrados,
improviso que respeite os princípios profissionais e capacidade de adaptação as
mudanças. Sempre que houver resistência as mudanças previstas ou impostas,
apresentar inatividade por falta de material ou componente que pode ser adaptado ou for
incapaz de realizar as mesmas ações de forma diferente, divertida, descontraída e
inovadora realizar a redução do conceito atribuído para este aluno)
Participação (Desempenho correto das atividades propostas e engajamento dentro das
ações de esclarecimento ou grupos educativos em saúde, dentro e também fora do
horário de atividade prática, comportamentos como preguiça, indisposição, enrolar para
iniciar ou realizar as atividades devem ser considerados como redutores no conceito
atribuído ao aluno).
60

Disciplina e responsabilidade (Respeito as normas internas da instituição, preservação


do patrimônio institucional descrição quanto aos assuntos tratados dentro da instituição,
com as pessoas corretas, respeito aos preceitos detalhados dentro do regimento de
práticas clínicas da FAFRAM. Ações desenvolvidas de forma que agridam a qualquer um
4. PRODUTIVIDADE
destes conceitos deve gerar a redução no conceito do aluno, assim como a insistência
nas mesmas agravar ainda mais a situação).
Espírito inquisitivo (busca ativa por conhecimento, esclarecimento das dúvidas
encontradas frente a aplicação prática do conhecimento teórico, curiosidade teórica/
científica frente ao encontrado em campo e de atualização do conhecimento, considere
como fator de redução do conceito atribuído a não realização de busca de conhecimento,
(Valor de 0 a 1,0) o não esclarecimento das dúvidas com o supervisor ou enfermeiro da unidade e sim com
os colegas, que pode gerar ações errôneas ou transmissão de conceitos inadequados/
falhos)
Aproveitamento em campo (Realização de todas as atividades propostas sem
reclamação, da melhor forma possível, com preocupação com o cliente e humanizando a
assistência prestada. Agir de forma contrária a qualquer um destes itens descritos deve
acarretar redução do conceito do aluno)
Conhecimento técnico científico (relato correto sobre o conteúdo desenvolvido nas
5. CONHECIMENTO
aulas teóricas quando solicitado pelo supervisor e ao desenvolver atividades de educação
CIENTÍFICO
em saúde – palestras, orientações, grupos de apoio, consultas de enfermagem e pós
consultas. Além do conhecimento verificado através de estudos de caso e da
Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE realizada pelo graduando Quanto
(Valor de 0 a 2,5)
maior a deficiência de conhecimento teórico observada durante a prática clínica, menor
deve ser o conceito atribuído a este aluno).
Habilidade técnica (Desenvolvimento adequado das técnicas de enfermagem quando
6. HABILIDADE
necessário, sem ferir os princípios que regem a profissão e as normas da semiotécnica,
TÉCNICA
da biossegurança e da execução correta da mesma, em conformidade com o POP.
Conforme o erro apresentado e a capacidade de percepção do mesmo pelo aluno,
corrigindo-se imediatamente, sem a necessidade de intervenção do supervisor, deve-se
realizar a redução do conceito do aluno, considerando também gravidade do erro e em
(Valor de 0 a 2,5)
casos extremos, que coloquem a vida do indivíduo sob seus cuidados pode-se zerar o
conceito do aluno).
Não esquecer de considerar a capacidade de reflexão crítica frente as experiências
vividas em campo de práticas clínicas, frente ao comportamento apresentado pelo
aluno como pelos profissionais da instituição.
Postura profissional (vestimenta adequada, limpa e bem passada, uso de jaleco,
tamanho das unhas, cor do esmalte/ausência, cabelos presos, adornos ausentes ou
discretos, sem o uso de anéis/alianças, pulseiras e brincos, tom de voz e comportamento
dentro do campo de prática, uso de crachá de identificação estudantil, conversa paralela,
sapatos fechados e impermeáveis, dentro do campo de prática realizar apenas o que
7. POSTURA E ÉTICA
compete a atividade proposta. A não observância de qualquer um destes fatos, assim
como, a resolução de problemas pessoais, ficar conversando no celular ou redes sociais
na internet, manter conversas paralelas de assuntos pessoais, paquerar clientes ou
funcionários acarretam, conforme gravidade da conduta, redução do conceito atribuído ao
aluno).
(Valor de 0 a 1,0)
Conduta ética (respeito ao sigilo profissional, evitar ações que representem negligência,
imperícia ou imprudência, excesso de liberdade com clientes e funcionários, registro de
informações incorretas ou fraudulentas em prontuários ou relatórios, comentários sobre
casos clínicos fora da instituição cedente da prática clínica ou realização de gozações
sobre ou a respeito de clientes e funcionários dentro ou fora das instalações ou mesmo
dentro do campo de estágio, sendo que o comentário realizado não acrescente em
conhecimento aos demais graduandos envolvidos, devem ser considerados e acarretar
redução do conceito do aluno frente a este quesito).
61

PROCESSO DE AVALIAÇÃO – AULAS PRÁTICAS

Curso: GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM


Área (Saúde Coletiva ou Saúde Hospitalar):
Acadêmico:
Supervisor:
Instituição Cedente de Estágio:

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO CAMPO Hetero avaliação Auto-avaliação


Campo frente às atividades propostas em plano de estágio quanto:
Área do conhecimento
Recursos humanos adequados
Alcance dos objetivos
Possibilidades técnicas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO Hetero avaliação Auto-avaliação


Disciplina
Relacionamento
Iniciativa
Produtividade
Conhecimento técnico
Habilidade Técnica
Postura profissional e ética
MÉDIA FINAL

Observações:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
________________

Assinaturas: Data: ______________________

SUPERVISOR
(Assinatura)
Nome:

ACADÊMICO
(Assinatura)
Nome

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