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República de Moçambique

Ministério da Saúde

Direcção de Recursos Humanos


DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO

CURRÍCULO DE FORMAÇÃO
(Estrutura Modular Baseada em Competências)

CURSO DE ENFERMAGEM GERAL

Proponho Aprovo

__________________________ __________________________
Doutor Martinho Dgedge Dr. Alexandre Manguele
Director Nacional de Recursos Ministro da Saúde
Humanos

Maputo

Dezembro 2010
2
Ministério da Saúde, Direcção Nacional de Recursos Humanos, Departamento de
Formação. Curriculo de Formação do Curso de Enfermagem Geral. Moçambique:
MISAU/DRH/DF. 2010.

Equipa técnica de elaboração:

Ermelinda Notiço, Departamento de Formação, MISAU


Maria Elena Jordão, Instituto de Ciências de Saúde de Maputo
Laurinda Samuel, Instituto de Ciências de Saúde de Maputo
Olga Novela, Departamento de Enfermagem, MISAU
Francelina Pinto Romao, Assessora Genero, MISAU
Hámido Braimo, Jhpiego
Maharifa Inusso, Jhpiego
Amélia Kaufmann, Jhpiego
Débora Bossemeyer, Jhpiego
Angel Mendoza, Jhpiego

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INDICE

1. Introdução 7
2. Definição do Enfermeiro Geral 7
3. Perfil Profissional – Competências 7
4. Objectivo Geral do Curso 13
5. Estrutura do Currículo de Formação 13
6. Plano de Estudo 15
7. Cronograma do Curso 17
8. Características Gerais do Currículo de Formação 19
8.1. Duração do Curso 19
8.2. Organização do Plano de Estudo 19
8.3. Módulos Nucleares 19
8.4. Estágios 19
8.5. Direcção do Curso 20
9. Considerações para a Implementação do Currículo de Formação 21
9.1. O Processo de Aprendizagem 21
9.2. O Ambiente de Aprendizagem 22
9.3. Capacitação dos Docentes e Preparação das Salas de Aula 22
9.4. Disponibilidade de Recursos de Aprendizagem 22
9.5. O Ambiente de Prática Simulada – Laboratório Humanístico 22
9.6. Selecção de Unidades Sanitárias para Sedes de Estágio 23
9.7. Considerações para a Planificação das Aulas 23
9.8. Monitoria da Implementação do Programa 24
10. Abordagem da Aprendizagem 25
10.1. Formação Baseada em Competências 25
10.2. Modelagem de Comportamentos 26
10.3 Técnicas de Formação Humanística 26
10.4. Avaliação da Competência 27
11. Métodos de Ensino/ Aprendizagem 27
11.1. Aulas Interactivas 27
11.2. Estudo de Casos 28
11.3. Dramatizações / Simulações 28
11.4. Aula de Prática das Habilidades 28
11.5. Simulações Clínicas 29
12. Métodos e Sistema de Avaliação 29
12.1. Estudo de Casos 29
12.2. Dramatizações / Simulações 30
12.3. Simulações Clínicas 30
12.4. Testes Escritos 30
12.5. Avaliações de Habilidades com Modelos e Doentes / Utentes 30
12.6. Sistema de Avaliação 31
13. Avaliação Final e Certificação 31

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14. Módulos do I Semestre 33
14.1. Módulo 1: Integração e Orientações Gerais 35
14.2. Módulo 2: Ciências Humanas 39
14.3. Módulo 3: Introdução à Informática 45
14.4. Módulo 4: Ciências Biológicas I 49
Componente Anatomia e Fisiologia Humana 49
Componente Microbiologia e Parasitologia 52
Componente Nutrição 55
14.5. Módulo 5: Ciências Biológicas II 59
Componente Patologia Básica 59
Componente Farmacologia Geral 63
14.6. Módulo 6: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem I: 67
Prevenção e Controlo de Infecções
15. Módulos do II Semestre 75
15.1. Módulo 7: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem II: 77
Fundamentos de Enfermagem
15.2. Módulo 8: Prática de Enfermagem I 85
Componente Promoção da Saúde 85
Componente HIV / SIDA 88
15.3. Módulo 9: Prática de Enfermagem II: Enfermagem Médico Cirúrgico 91
16. Módulos do III Semestre 101
16.1. Módulo 9: Prática de Enfermagem II: 2º Estágio Enf. Médico Cirúrgico 103
16.2. Módulo 10: Prática de Enfermagem III: 105
Componente Enfermagem Obstétrica 105
Componente Enfermagem Pediátrica 108
16.3. Módulo 11: Prática de Enfermagem IV: 113
Componente Enfermagem em Saúde Mental 113
Componente Enfermagem Geriátrica 116
17. Módulos do IV Semestre 121
17.1. Módulo 12: Atenção Básica de Saúde 123
17.2. Módulo 13: Bioestatística e Investigação em Saúde 131
17.3. Módulo 14: Liderança, Gestão e Administração em Enfermagem 135
17.4 Módulo 15: Ensino em Enfermagem 141
17.5 Estágio Intra Hospitalar Integrado 145

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CURRÍCULO DO CURSO DE ENFERMAGEM GERAL

1. INTRODUÇÃO

O presente Currículo de Formação foi elaborado sobre a base dos resultados do


estudo realizado sobre Análise da Carreira de Enfermagem em Moçambique (2008 –
2009) que determinou a constatação das actividades que o Enfermeiro Geral efectua
nos diversos tipos de Unidades Sanitárias assim como a relevância das mesmas
determinada pela frequência com que são realizadas.
A avaliação realizada constituiu a base para a formulação do perfil profissional actual
do Enfermeiro Geral e consequentemente o presente currículo de formação.
Com o fim de possibilitar a aquisição dos conhecimentos e habilidades necessárias
para a execução das competências próprias da sua profissão, os formandos deverão
possuir o nível de 10ª Classe, ou equivalente, e ter aprovado o processo de selecção
determinado para o Curso de Enfermagem Geral

2. DEFINIÇÃO DO/A ENFERMEIRO/A GERAL

“O/a Enfermeiro/a Geral é um profissional da saúde com formação de nível médio


que executa acções de promoção, prevenção e recuperação da saúde dos utentes
das Unidades Sanitárias do Sistema Nacional de Saúde, através da implementação,
coordenação, monitorização e avaliação dos cuidados de enfermagem. O enfermeiro
é um profissional preparado para actuar nas áreas assistenciais, de gestão e de
formação.

Etimologicamente é aquele que cuida dos enfermos numa enfermaria, num hospital
ou numa ambulância.”

3. PERFIL PROFISSIONAL E COMPETÊNCIAS

O/A Enfermeiro/a Geral pode desenvolver suas actividades em Hospitais de diversos


níveis de complexidade e em Centros de Saúde Urbano (CSU) e Rural Tipo I (CSR Tipo I)
existentes no país, prestando cuidados gerais e especializados ao utente hospitalizado ou
que procura por consulta externa, salas de tratamento e bancos de socorros. Trabalha
como membro de uma equipa de saúde multiprofissional, a incluir médicos, técnicos de
medicina e outros técnicos de saúde.

Na prestação de cuidados realiza procedimentos gerais de enfermagem, bem como


procedimentos especializados, tratamentos e medidas de reabilitação, abrange inclusive a
promoção da saúde, a prevenção de doenças compreendendo a educação e informação
sobre os cuidados da saúde ao utente.

Também desenvolve funções nas Direcções Provinciais e Distritais, e unidades sanitárias


como responsáveis pela gestão, organização e supervisão de Enfermagem, procurando
garantir os recursos físicos e materiais, recursos humanos e condições gerais do
funcionamento do serviço de saúde, com enfoque na garantia da qualidade e da
humanização dos serviços prestados.

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No âmbito de ensino, o/a Enfermeiro/a Geral desenvolve actividades de formação da sua
área técnica de competência, participando na gestão pedagógica e docência nos Cursos
oferecidos pelas Instituições de Formação e no acompanhamento de práticas e estágios
nos seus locais de actuação. Assim também participa activamente no processo de
actualização técnica das equipas de trabalho.

O/A Enfermeiro/a Geral quando colocado nas Unidades Sanitárias de menor


complexidade (CSU e CSR Tipo I) realiza o diagnóstico clínico e tratamento das doenças
mais frequentes do panorama epidemiológico nacional.

Competências do/a Enfermeiro/a Geral

As competências do/a Enfermeiro/a Geral concentram-se nos seguintes domínios:

1. Promoção de Saúde, Prevenção das Doenças, Redução dos Danos e


Reabilitação
2. Avaliação, Diagnóstico e Planificação dos Cuidados de Enfermagem
3. Implementação, Monitorização e Avaliação dos Cuidados de Enfermagem
4. Atenção Básica de Saúde
5. Gestão dos Serviços de Saúde
6. Ensino em Enfermagem
7. Papel e Responsabilidade Profissional

O/A Enfermeiro/a Geral demonstra a competência nos domínios indicados através da


realização das seguintes actividades:

I. Promoção de Saúde, Prevenção das Doenças e Redução de danos, e


Reabilitação.

O/A Enfermeiro/a Geral:

1.1 Estabelece uma relação de respeito e empatia com os utentes, e cria um ambiente
de confiança para a promoção da saúde, prevenção das doenças e redução de
danos e reabilitação.
1.2 Colabora com os utentes na identificação e avaliação dos factores e implicações
que afectam a sua saúde e consequentemente das suas famílias.
1.3 Trabalha com outros técnicos da equipa para compilar a informação qualitativa e
quantitativa sobre os factores e causas determinantes de saúde pré e intra-
hospitalar.
1.4 Promove e cria um ambiente que facilita a aprendizagem dos utentes e maximiza
a sua participação e controlo dos seus próprios cuidados de saúde.
1.5 Identifica e reconhece os determinantes da saúde que afectam a saúde dos
utentes e realiza as intervenções de protecção de saúde promovendo ambientes
hospitalares favoráveis e seguros.
1.6 Considera a cultura como um factor crucial que influi nas experiências de
saúde/doença e na utilização dos serviços de saúde pelos utentes, e adapta a
prática às necessidades de uma população étnica e culturalmente diversa, dentro
dos limites das normas estabelecidas de atendimento intra-hospitalar.

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1.7 Aplica os princípios e técnicas de comunicação interpessoal, bem como as
normas de cortesia para assegurar um processo de comunicação efectivo e um
atendimento humanizado.
1.8 Identifica os factores de risco à saúde do utente.
1.9 Oferece orientação para saúde ao utente e/ou familiares.
1.10 Assegura que os princípios de biossegurança sejam aplicados para garantir a
higiene, limpeza e organização do ambiente.
1.11 Aplica os princípios e técnicas de prevenção e controlo de infecções para garantir
a utilização segura de materiais e equipamentos.

II. Avaliação, Diagnóstico e Planificação dos Cuidados de Enfermagem

O/A Enfermeiro/a Geral:

1.1 Estabelece uma relação de respeito e empatia com os utentes, e cria um ambiente
de confiança para a avaliação e diagnóstico de enfermagem.
1.2 Realiza uma avaliação abrangente e focalizada de saúde que inclui a história e o
exame físico completo; considerando os aspectos psico-sociais, emocionais,
étnicos, culturais e espirituais do utente.
1.3 Utiliza e adapta os instrumentos e técnicas de avaliação baseado nas
necessidades do utente.
1.4 Sintetiza as informações obtidas e utiliza o pensamento crítico e as suas
habilidades de raciocínio em enfermagem para:
1.4.1 Identificar estados normais e anormais da saúde.
1.4.2 Formular o diagnóstico de enfermagem.
1.4.3 Elaborar o plano de cuidados de enfermagem.
1.4.4 Prescrever os cuidados de enfermagem, de acordo com o/s diagnóstico/s de
enfermagem, considerando a participação activa do utente e os melhores
resultados.
1.5 Comunica ao utente sobre os achados de saúde e o diagnóstico de enfermagem
de forma eficaz, de modo a torná-lo membro activo no atendimento de suas
necessidades.
1.6 Apoia e aconselha ao utente, criando um ambiente para a orientação eficaz,
tomando em consideração as necessidades estratégicas de género.

III. Implementação, Monitorização e Avaliação dos Cuidados de Enfermagem

O/A Enfermeiro/a Geral:

3.1 Colabora com o utente e, onde aplicável, com a sua família e outros membros da
equipe de saúde para a obtenção de um adequado apoio nos cuidados gerais e
recuperação do utente.
3.2 Aplica os princípios éticos na prestação dos cuidados de enfermagem e promove
o respeito aos direitos e cumprimento dos deveres dos utentes e trabalhadores de
saúde a fim de garantir um tratamento humanizado e de qualidade.
3.3 Ajuda aos utentes a seguirem os regimes terapêuticos e cuidados de
enfermagem.

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3.4 Orienta o utente e/ou familiares, e equipa sobre a condição de saúde, resultados
de análise, diagnóstico e tratamento de enfermagem.
3.5 Aplica as medidas de biossegurança na prestação dos cuidados de enfermagem.
3.6 Aplica o conhecimento da farmacologia na administração e controlo dos
medicamentos prescritos:
3.6.1 Educa e orienta os utentes no uso dos medicamentos prescritos e dos seus
efeitos adversos;
3.6.2 Identifica as alergias farmacológicas do utente antes da administração de
medicamentos.
3.6.3 Aplica a metodologia dos cinco certos no processo de administração de
medicamentos (doente, medicamento, dose, hora e via certos).
3.6.4 Identifica as reacções adversas aos medicamentos e executa
atempadamente as medidas para tratar o efeito.
3.7 Aplica os princípios técnicos e segue as rotinas e protocolos na realização dos
procedimentos de enfermagem.
3.8 Controla, monitoriza e avalia o plano de cuidados de enfermagem e a situação de
saúde/doença, e reformula o plano, quando necessário, baseado na evolução do
estado de saúde do utente e nos resultados do tratamento.
3.9 Documenta a implementação, monitorização e a avaliação do plano de cuidados,
incluindo a prescrição de enfermagem, referências, o estado de saúde do utente,
e os resultados do plano de cuidado, atempadamente, de forma detalhada e
relevante.
3.10 Realiza intervenções terapêuticas de pequena cirurgia, de acordo com as
indicações médicas e as normas estabelecidas.
3.11 Coordena e facilita os cuidados do utente estabelecendo ligação com outros
prestadores de serviços de saúde, quando necessário.
3.12 Identifica as alterações dos dados clínicos, laboratoriais e comunica ao médico de
forma oportuna, exacta e relevante.
3.13 Solicita a consulta e/ou referência médica oportuna, eficaz, ou de outros
profissionais de saúde para avaliar o diagnóstico e a situação de saúde/ doença
do utente.
3.14 Reconhece e actua rapidamente perante as modificações para situações de
urgência e emergência no utente.
3.15 Inicia intervenções clínicas e de enfermagem com o objectivo de estabilizar a
condição orgânica do utente em situações de urgência ou emergência, prévias a
transferência do utente para tratamento pelo nível técnico mais complexo.

IV. Atenção Básica de Saúde

O/A Enfermeiro/a Geral:

4.1 Identifica os sintomas e sinais e diagnostica as patologias mais frequentes do


panorama epidemiológico do País:
 Malária
 Tuberculose
 Cólera
 Hipertensão arterial
 Infecções respiratórias agudas
 Parasitoses intestinal

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 ITS e HIV/SIDA
 Diarreia
 Disenteria
 Sarampo
 Meningite
 Tétano
 Diabete
 Lepra
 Infecções dérmicas (celulite, piodermite)
 Infestações dérmicas (acarose, micose, carraças)

4.2 Prescreve o tratamento clínico das patologias acima citadas, por escrito, com
excepção de Tuberculose e HIV/SIDA, considerando as normas e protocolos de
tratamento definidos pelo MISAU, incluindo o formulário nacional de medicamentos.
4.3 Realiza aconselhamento, testagem e transferência do utente para tratamento pelo
nível técnico mais complexo nos casos de Tuberculose e HIV/SIDA.
4.4 Identifica os casos de violência de género e presta os cuidados básicos.
4.5 Identifica os sintomas e sinais das vítimas de violência sexual e aplica o protocolo
de atendimento imediato, incluindo a prescrição de profilaxia pós exposição ao HIV.
4.6 Orienta o utente e/ou familiares sobre a terapêutica prescrita, e as suas prováveis
reacções adversas.
4.7 Transfere os casos patológicos que se encontram fora da sua competência.
4.8 Realiza o seguimento do tratamento terapêutico prescrito.

V. Gestão dos Serviços de Saúde

O/A Enfermeiro/a Geral:

5.1 Elabora as rotinas dos serviços


5.2 Elabora a escala do serviço em coordenação com a equipa do serviço.
5.3 Faz a solicitação, controlo da existência e qualidade de medicamentos (prazo de
validade) assim como das condições do seu armazenamento.
5.4 Faz solicitação, distribuição, controlo e manutenção preventiva de materiais e
equipamentos.
5.5 Elabora o plano de supervisão.
5.6 Mantém coordenação com outros departamentos, serviços e programas para
optimização dos recursos e estabelecimento do sistema de referência e contra-
referência.
5.7 Assegura o registo dos dados e envio de relatórios estatísticos.
5.8 Participa na análise dos dados estatísticos e elaboração de planos de mudanças.
5.9 Faz supervisão sistemática e facilitadora dos agentes de serviços, atendentes e
técnicos de enfermagem.
5.10 Participa na gestão de recursos humanos.
5.11 Participa na integração dos profissionais de enfermagem e/ou de outros membros
da equipa recém colocados no serviço.
5.12 Participa na gestão da dieta hospitalar.
5.13 Usa racionalmente os materiais.
5.14 Assegura o bom estado de funcionamento dos equipamentos.

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VI. Ensino em Enfermagem

O/A Enfermeiro/a Geral:

6.1. Desenvolve o papel de formador modelo, tutor de estudantes e de profissionais


de serviço de saúde.
6.2. Participa na elaboração e implementação do plano de formação continua da
equipa do serviço.
6.3. Participa na gestão pedagógica e docência dos cursos de saúde da sua área
técnica de competência.
6.4. Projecta e/ou participa em actividades de pesquisa em saúde, incluindo a
divulgação dos resultados da pesquisa.

VII. Papel e Responsabilidade Profissional

O Enfermeiro Geral:

7.1. Explica e promove o papel e responsabilidades do enfermeiro geral a utentes, o


público, gestores das Unidades Sanitárias e outros profissionais do serviço de
saúde.
7.2. Entende e aceita as responsabilidades do enfermeiro geral, praticando as suas
actividades profissionais conforme as normas e regulamentos existentes para a
sua área:
7.2.1. Entende e incorpora actividades profissionais adicionais em casos
excepcionais dependendo do estado crítico do utente e das condições
existentes na Unidade Sanitária quanto a ausência ou falta de técnicos de
maior qualificação profissional.
7.2.2. Comunica ao médico situações de anormalidades, urgência e emergência
dos utentes hospitalizados ou transfere o utente para uma Unidade
Sanitária de maior nível técnico.
7.2.3. Define as suas áreas específicas de prática e fornece os serviços de
saúde dentro do alcance da prática de enfermagem.
7.3. Demonstra conhecimento do uso racional dos recursos na tomada de decisões
das intervenções de enfermagem nos cuidados do utente.
7.4. Aplica os princípios da ética profissional na definição e desenvolvimento das
suas actividades, e promove os comportamentos éticos profissionais nos
restantes membros da equipa de saúde.
7.5. Demonstra habilidades de comunicação interpessoal eficaz, a negociação e a
resolução de conflito, assim como as habilidades de colaboração e trabalho em
equipa na prática.
7.6. Promove e implementa os padrões de desempenho técnico profissional,
normas e guias estabelecidas pelo MISAU e relacionadas com a boa prática de
enfermagem e da prestação de serviços de saúde.
7.7. Participa na elaboração e implementação dos planos operacionais ou de
mudanças em função dos resultados da medição do respectivo sector de
trabalho.

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4. OBJECTIVO GERAL DO CURSO

É formar um Enfermeiro Geral (Nível Médio) de acordo com o Decreto No. 54/09 do
Conselho de Ministros de 8 de Setembro de 2009.

5. ESTRUTURA DO CURRÍCULO MODULAR

O Currículo está constituído por 15 Módulos de Ensino Aprendizagem com Base em


Competências, nomeadamente:

Módulo 1: Integração e Orientações gerais


Módulo 2: Ciências Humanas
Módulo 3: Introdução à informática
Módulo 4: Ciências Biológicas I:
 Anatomia e Fisiologia Humana
 Microbiologia e Parasitologia
 Nutrição

Módulo 5: Ciências Biológicas II


 Patologia Básica
 Farmacologia Geral

Módulo 6: Bases científicas para a Prática de Enfermagem I


 Prevenção de infecções
Módulo 7: Bases científicas para a Prática de Enfermagem II
 Fundamentos de Enfermagem
Módulo 8: Prática de Enfermagem I
 Promoção da Saúde
 Enfermagem e HIV/SIDA

Módulo 9: Prática de Enfermagem II


 Enfermagem Médico Cirúrgico
Módulo 10: Prática de Enfermagem III
 Enfermagem Obstétrica
 Enfermagem Pediátrica

Módulo 11: Prática de Enfermagem IV


 Enfermagem em Saúde Mental
 Enfermagem Geriátrica

Módulo 12: Atenção Básica de Saúde


 Doenças mais frequentes: Diagnóstico e tratamento

Módulo 13: Bioestatística e Investigação em Saúde


Módulo 14: Liderança, Gestão e Administração em Enfermagem
Módulo 15: Ensino em Enfermagem

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6. PLANO DE ESTUDOS

ENFERMAGEM GERAL
PROGRAMA MODULAR COM BASE EM COMPETÊNCIAS
Anos Primeiro Ano Segundo Ano
Semestres I II III IV
Módulos Hrs T/P
Módulo 1: Integração 66
Módulo 2: Ciências Humanas 66
Módulo 3: Informática 66
Módulo 4: Ciências Biológicas I 132
Módulo 5: Ciências Biológicas II 99
Módulo 6: Bases Científicas I 85
Módulo 7: Bases Científicas II 132
Módulo 8: Prática Enfermagem I 66
Módulo 9: Prática Enfermagem II 132
Módulo 10: Prática Enfermagem III 132
Módulo 11: Prática Enfermagem IV 66
Módulo 12: Atenção Básica de Saúde 66
Módulo 13: Bioestatística e Investigação
66em Saúde
Módulo 14: Liderança e Gestão em Enfermagem
66
Módulo 15: Ensino 66
Total Hs. Acad/Semana* 33 33 33 33
Estágios
Módulo 6: Bases Científicas I 154
Módulo 7: Bases Científicas II 175
Módulo 9: Prática Enfermagem II 175
Módulo 9: Prática Enfermagem II 140
Módulo 10: Prática Enfermagem III 210
Módulo 11: Prática Enfermagem IV 140
Módulo 12: Atenção Básica de Saúde140
Estágio Intrahospitalar Integrado 280
Total Hs. Acad/Semana* 35 35 35 35
Total Hs. Teórico/Práticas 1306
Total Hs. Estágios 1414
Total Hs. Acad. Curso 2720
Legenda: *Ver Cronograma do Curso

15
16
7. CRONOGRAMA DO CURSO

I Semestre
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Módulos Horas
T/P
Módulo 1: Integração e 66 X X
Orientações gerais
Módulo 2: Ciências Humanas 66 X X
Módulo 3: Introdução à 66 X X
informática
Módulo 4: Ciências Biológicas I: 132 X X X X
Módulo 5: Ciências Biológicas II 99 X X X
Módulo 6: Bases científicas para 85 X X X
a Prática de Enfermagem I
Estágios
Estágio PCI 154 X X X X
Horas Académicas / Semana 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 35 35 35 35

II Semestre
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Módulos Horas
T/P
Módulo 7: Bases científicas para 132 X X X X
a Prática de Enfermagem II
Módulo 8: Prática de 66 X X
Enfermagem I
Módulo 9: Prática de 132 X X X X
Enfermagem II
Estágios
Fundamentos de Enfermagem 175 X X X X X
Enfermagem Médico Cirúrgico I 175 X X X X X
Horas Académicas / Semana 33 33 33 33 35 35 35 35 35 33 33 33 33 33 33 35 35 35 35 35

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III Semestre
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Módulos Horas
T/P
Módulo 10: Prática de 132 X X X X
Enfermagem III
Módulo 11: Prática de 66 X X
Enfermagem IV
Estágios
Enfermagem Médico Cirúrgico II 140 X X X X
Estágio Integrado de 210 X X X X X X
Enfermagem Pediátrica
Enfermagem em Saúde Mental 140 X X X X
e Enfermagem Geriátrica
Horas Académicas / Semana 35 35 35 35 33 33 33 33 35 35 35 35 35 35 33 33 35 35 35 35

IV Semestre
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Módulos Horas
T/P
Módulo 12: Atenção Básica de 66 X X E E
Saúde X N
Módulo 13: Bioestatística e 66 X X A C
Investigação em Saúde M E
Módulo 14: Liderança, Gestão e 66 X X E R
Administração em Enfermagem R
Módulo 15: Ensino em 66 X X F A
Enfermagem I M
Estágios N E
A N
Estágio de Atenção Básica de 140 X X X X
Saúde L T
O
Estágio Intra hospitalar 280 X X X X X X X X
Integrado
Horas Académicas / Semana 33 33 35 35 35 35 33 33 33 33 33 33 35 35 35 35 35 35 35 35

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8. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO

8.1. DURAÇÃO DO CURSO

Este curso tem a duração de 4 semestres de 22 semanas cada um. Destas 22 semanas,
20 são lectivas e duas são para actividades pedagógicas de recuperação incluindo
avaliação, ou outras actividades docentes necessárias para preparação do seguinte
semestre lectivo e descanso dos alunos.

8.2. ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE ESTUDO

O ciclo de formação básica específica realiza-se no primeiro semestre com a finalidade


de proporcionar ao aluno as bases técnico-científicas necessárias para a introdução e
desenvolvimento dos módulos nucleares de especialidade.

As experiências práticas nos campos clínicos iniciam-se a partir do primeiro semestre e


prolongam-se até o último semestre. Nestes períodos o tempo lectivo será utilizado na
sua totalidade nos estágios, de modo que os alunos possam ter a oportunidade de
aplicar os conhecimentos teóricos de forma paulatina e com maior intensidade na
prática.

No desenvolvimento dos estágios os alunos realizarão turnos de manhã e de tarde,


assim mesmo participarão em turnos nocturnos de acordo com um programa de
rotações e coordenação previa do acompanhamento pedagógico.

Para a implementação deste Currículo, a Instituição de Formação deverá garantir o


constante acompanhamento dos alunos pelos supervisores e tutores de estágio, tanto da
Instituição assim como da Unidade Sanitária onde se desenvolverá o estágio clínico.

As horas teórico-práticas correspondem a 48% do total da formação e as práticas


profissionais constituem 52%. As horas totais do programa correspondem a 2.720.

8.3. MÓDULOS NUCLEARES

São consideradas módulos nucleares: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem I


(Prevenção e Controlo de Infecções – PCI), Bases Científicas para a Prática de
Enfermagem II (Fundamentos de Enfermagem), Prática de Enfermagem I (Promoção de
Saúde e HIV/SIDA), Prática de Enfermagem II (Enfermagem Médico Cirúrgico), Prática
de Enfermagem III (Enfermagem Obstétrica e Pediátrica), Prática de Enfermagem IV
(Enfermagem em Saúde Mental e Enfermagem Geriátrica) , Atenção Básica de Saúde, e
Liderança, Gestão e Administração em Enfermagem. Nenhum aluno será admitido ao
Exame Final do Curso sem que tenha sido aprovado em todos os módulos supracitados.

8.4. ESTÁGIOS

Os estágios do presente programa de formação deverão ser aprovados de acordo com o


estabelecido na Adenda para os Cursos com Programa de Formação Modular Baseados
em Competências do Regulamento Geral de Ingresso e Avaliação das Instituições de
Formação do MISAU.

A estrutura programática dos estágios obedece fundamentalmente à necessidade de


oferecer ao aluno o maior número de oportunidades qualitativas de aprendizagem. Neste
sentido a Direcção de Curso e os Tutores de Estágio deverão utilizar a metodologia de
ensino/ aprendizagem com base em competências e, portanto adaptar, se necessário e
de acordo com as características e frequência dos serviços de enfermagem e consultas
externas de adultos, o tempo especificado para cada componente do estágio

19
salvaguardando o número mínimo de actividades que o aluno deverá desenvolver para a
aprendizagem de cada habilidade técnica e o tempo limite do módulo prático.

Assim mesmo, a Direcção de Curso e os Tutores de Estágio deverão estabelecer a


rotação adequada dos alunos nos diferentes turnos tendo em conta o período de sete
horas académicas efectivas por dia, com excepção dos turnos nocturnos nos quais
deverão seguir o horário da Unidade Sanitária. Posterior a realização de turnos
nocturnos devera ser programado o descanso respectivo do aluno.

Os estágios devem-se programar antecipadamente com a participação dos professores


responsáveis e dos profissionais dos serviços onde irão decorrer.

Esta programação deve considerar:

 A definição dos objectivos específicos para cada estágio e que visem o alcance das
competências estabelecidas no presente currículo.

 A selecção de Unidades Sanitárias para as sedes de estágio contemplando os


critérios definidos no item 9.6 de Selecção de Unidades Sanitárias para Sedes de
Estágio.

 A preparação dos campos de estágio com o tempo suficiente para dar as condições
necessárias para a aprendizagem eficiente dos alunos.

 A coordenação com os supervisores de estágio responsáveis pelo processo de


ensino no campo de estágio.

 A divulgação do guião para cada estágio que incluía os objectivos específicos, as


actividades de aprendizagem necessárias para atingir as competências, os métodos
de avaliação e a organização do estágio. Este guião deve ser utilizado pelos alunos
e supervisores de estágio.

 A elaboração e divulgação das guias de aprendizagem e listas de verificação para


cada uma das habilidades técnicas a serem apreendidas em cada estágio.

 O treinamento prévio dos alunos no Laboratório Humanístico antes de iniciar


actividades no campo de estágio.

A monitorização da aprendizagem deverá ser permanente e a avaliação deve-se realizar


na base de instrumentos objectivos (listas de verificação) para cada habilidade técnica
ou conjunto de habilidades técnicas. Na área das atitudes dever-se-á elaborar uma ficha
específica que permita estabelecer a evolução do aluno durante a sua formação.

8.5. DIRECÇÃO DO CURSO

A Direcção do Curso deverá estar a cargo de um profissional Licenciado em


Enfermagem, com formação em pedagogia e saúde pública de preferência, ou um/a
Enfermeiro/a Geral especializado/a em Ensino.

20
9. CONSIDERAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO DE
FORMAÇÃO

Para a implementação adequada do Currículo de Formação de Enfermagem Geral é


necessário ter em conta os seguintes aspectos:

 O processo de aprendizagem
 O ambiente de aprendizagem
 A preparação dos docentes e salas de aula
 A disponibilidade de recursos de aprendizagem
 O ambiente de prática simulada (Laboratório Humanístico)
 A selecção das unidades clínicas e preparação dos tutores e supervisores de
estágio
 A calendarização ou planificação da realização dos módulos e estágios
respectivos
 A monitorização permanente da implementação do programa de formação

9.1. O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

As exigências do Sistema Nacional de Saúde para uma prestação de serviços de


saúde nas enfermarias e serviços intra hospitalares implicam que os Enfermeiros
Gerais sejam altamente competentes numa vasta gama de habilidades técnicas e
capazes de trabalhar em equipe assim como de forma independente e confiante de
modo a contribuir activamente com a redução da morbimortalidade intra hospitalar e
geral quando responsáveis do atendimento clínico nas consultas externas.

Os Enfermeiros Gerais, de acordo com o seu perfil profissional, devem possuir


conhecimentos e habilidades essenciais para a prestação de cuidados seguros e
eficazes no atendimento ao utente hospitalizado ou que procura por consulta externa,
salas de tratamento e bancos de socorros, realizando procedimentos gerais de
enfermagem, bem como procedimentos especializados, e o diagnóstico clínico e
tratamento das doenças mais frequentes quando colocado em US de menor
complexidade.

Portanto, é necessário que as estudantes participem num processo de aprendizagem


que facilite o desenvolvimento de:

 habilidades de resolução de problemas, raciocínio crítico e de tomada de


decisões.
 comportamentos profissionais apropriados e habilidades de comunicação
interpessoal, e
 competência numa gama de habilidades essenciais para cuidados gerais e
especializados de enfermagem, assim como diagnóstico clínico e tratamento das
doenças mais frequentes sem complicações.

Além disso, o processo de aprendizagem deve ser apoiado por:

 programas de formação que forneçam apoio de gestão e técnico apropriado,


 docentes da componente teórica e tutores clínicos capacitados e actualizados, e
 materiais de ensino e aprendizagem que reflictam a mais recente informação
baseada em evidências.

21
9.2. O AMBIENTE DE APRENDIZAGEM

O ambiente de aprendizagem deve:

 incorporar uma filosofia educacional que encoraje o desenvolvimento da resolução


de problemas e raciocínio crítico e enfatize comportamentos que respeitem e
respondam às necessidades percebidas da doente/utente.
 incluir materiais educacionais relevantes que reflictam uma abordagem de
aprendizagem de adultos.
 envolver docentes que estejam devidamente preparados para usar métodos de
ensino baseados em competências e clinicamente competentes para ensinar e
servir de exemplo para os estudantes de acordo com as competências exigidas.
 envolver tutores clínicos competentes habilitados no uso de ferramentas de
avaliação baseadas em competências.
 facilitar experiências de aprendizagem abrangentes e supervisionadas que
possibilitem o desenvolvimento de habilidades essenciais para os cuidados gerais
e especializados de enfermagem, e na atenção básica de saúde..
 incluir métodos de avaliação que avaliem conhecimentos, habilidades e atitudes.

9.3. CAPACITAÇÃO DOS DOCENTES E PREPARAÇÃO DAS SALAS DE AULA

A capacitação contínua em serviço, ou com outras metodologias, dos docentes e


tutores clínicos é necessária para ajudar a garantir que sejam:

 actualizados nos seus conhecimentos técnicos,


 competentes nas habilidades que ensinam,
 capazes de usar métodos de ensino e avaliação baseados em competências,
 capazes de servir de exemplo para os estudantes e colegas, e
 interessados em ser docentes.

A organização das salas de aula deve estar disponibilizada para apresentações


interactivas e actividades em grupo. As salas de aula deverão contar com carteiras
para cada estudante, quadro negro e/ou flipchart, giz e/ou canetas de feltro, e ter um
retroprojector e/ou LCD disponível para a solicitação dos docentes quando
necessário. Assim também, as salas de aula deverão contar com iluminação, natural e
artificial, e ventilação adequadas.

9.4. DISPONIBILIDADE DE RECURSOS DE APRENDIZAGEM

Os estudantes precisam ter acesso a materiais de referência e outros recursos de


aprendizagem por toda a duração do programa de formação. Idealmente, estes
materiais e recursos devem ser disponibilizados na Biblioteca e no Laboratório
Humanístico, e incluir manuais de referência e outros materiais impressos relevantes;
modelos anatómicos, como por exemplo: simuladores de braço e nageda para
aplicação de injectáveis endovenosos e intramusculares, modelos pélvicos para
algaliação; e suprimentos e equipamento para a prática com os modelos, tais como
luvas, algalias, ligaduras, etc. Deverá haver um leitor de cassetes vídeo ou leitor de
DVD/LCD e monitor para a visualização de vídeos/DVDs educacionais.

9.5. O AMBIENTE DE PRÁTICA SIMULADA – LABORATÓRIO HUMANÍSTICO

Um ambiente de prática simulada fornece aos estudantes um ambiente seguro no


qual podem trabalhar em conjunto em pequenos grupos e praticar as habilidades com
modelos e simuladores anatómicos. Em alguns casos, devido a realização simultânea
de actividades dos outros cursos, deve-se criar as condições de prática de menor
complexidade na sala de aulas.

22
O laboratório humanístico deve possuir os suprimentos e equipamento necessários
para as aulas de prática pretendidas. A sala deve ser preparada antes da chegada
dos estudantes e deverá haver espaço e iluminação suficientes para eles praticarem
com modelos ou participarem noutras actividades planeadas. Devem estar disponíveis
os recursos requeridos para a prática planificada.

Assim também as Instituições de Formação deverão criar as condições para um maior


acesso dos estudantes ao laboratório humanístico de modo que possam realizar
práticas de consolidação das competências sem acompanhamento do docente depois
de ter efectuado a aula prática guiada e supervisada pelo docente.

9.6. SELECÇÃO DE UNIDADES SANITÁRIAS PARA SEDES DE ESTÁGIO

O exercício em cenário clínico é essencial para o desenvolvimento de habilidades de


provisão de cuidados de saúde. A prática clínica ajuda a preparar os estudantes para
os papéis e responsabilidades que eles terão na sua profissão e fornece-lhes
oportunidades para se tornarem competentes, ganhar confiança e tornarem-se
proficientes com experiência adicional.

As unidades sanitárias sedes de estágio devem ser avaliadas e seleccionadas com


base nos seguintes critérios:

 Volume de doentes/utentes e diversidade de casos. Se existem


doentes/utentes em números suficientes para os estudantes obterem a
experiência clínica necessária? Por exemplo: deverá haver frequência de casos
para que cada estudante realize um mínimo de 25 injectáveis endovenosos
competentes, através da formação.
 Equipamento, suprimentos, e medicamentos. A unidade possui o equipamento,
suprimentos e medicamentos necessários e em quantidades suficientes para
apoiar o processo de aprendizagem? Adicionalmente a Instituição de Formação
apoiará com os consumíveis e material (estetoscópios, esfigmomanómetros,
termómetros, etc.) requeridos para o processo de aprendizagem dos estudantes.
 Qualidade dos cuidados. Os cuidados nas sedes de estágio aderem aos
padrões e directrizes nacionais e ao conteúdo do programa?
 Pessoal. O pessoal de saúde da unidade sanitária corresponde ao nível técnico
requerido para o ensino dos estudantes? Eles utilizam práticas actualizadas e
baseadas em evidências nos procedimentos de enfermagem? As suas práticas
reflectem os conhecimentos e habilidades descritos no pacote de recursos de
aprendizagem?: poderá haver necessidade de actualizar os seus conhecimentos e
habilidades. Eles utilizam as práticas de prevenção de infecções correctas?
 Transporte. A unidade é de fácil acesso para os estudantes e docentes?
Necessitam ser tomadas providências especiais para o transporte?
 Outras actividades de formação. Existem outras actividades de formação na
unidade que poderiam dificultar que os estudantes obtenham a experiência clínica
de que necessitam?

9.7. CONSIDERAÇÕES PARA A PLANIFICAÇÃO DAS AULAS

O número de estudantes no programa precisará ser considerado aquando da


marcação das actividades teóricas e clínicas. Por exemplo, apesar de ser possível
organizar aulas interactivas para 30 estudantes, o ensino clínico em situações
simuladas e nas unidades clínicas deve ser realizada com pequenos grupos de
estudantes. (grupos de 1:8 ou 1:10 até um máximo de 18 para pequenos
grupos/laboratório humanístico e 1:6 para prática de habilidades com doentes).

23
Deve-se planificar e calendarizar atempadamente as actividades para cada Módulo e
indicar claramente:

 onde (sala de aula, laboratório humanístico ou sala de aulas com estações de


ensino) e quando terão lugar as aulas e o(s) docente(es) responsável(is) por cada
uma delas, e a composição do pequeno grupo de estudantes, no caso de aulas
práticas.
 os estágios deverão ser planificados de acordo com as especificações descritas
nos Guiões de Estágio respectivos, e deverá prever-se as facilidades de
transporte para e da unidade sanitária.
 onde e quando terão lugar os avaliações somativas incluindo os exames e o(s)
docente(es) responsável(is).

9.8. MONITORIA DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA

O/A Director/a do Curso irá conduzir a monitoria quotidiana do programa de formação.


A gestão do programa será baseada em padrões educacionais e programáticos
predeterminados. A monitoria dos programas será um processo de avaliação de se o
programa está a cumprir os padrões determinados e apoiá-los para que o consigam.

Dentro das suas funções, o/a Director/a do Curso deverá garantir uma adequada
selecção de docentes e tutores de estágio tecnicamente capacitados e actualizados; a
disponibilidade de instalações apropriadas para salas de aulas, laboratório
humanístico e a selecção das unidades sanitárias sedes de estágio clínico; e que os
recursos de aprendizagem necessários estejam acessíveis para os estudantes.

O/A Director/a do Curso será responsável pela marcação do laboratório humanístico


para as práticas simuladas supervisionadas conforme definido no calendário do
programa para Enfermeiros Gerais, e garantir que os docentes nomeados conduzam
as aulas de acordo com o calendário.

O/A Director/a do Curso deve garantir, através de visitas de supervisão regulares às


salas de aula, laboratórios humanísticos e unidades clínicas, que as actividades de
aprendizagem estejam a ser realizadas de acordo com o plano e com qualidade
técnica.

24
10. ABORDAGEM DE APRENDIZAGEM

A abordagem de aprendizagem proposta no presente programa de formação


pressupõe que todos os estudantes possam dominar (aprender) os conhecimentos,
habilidades e atitudes necessárias para o desempenho das competências descritas
no perfil profissional. Embora alguns estudantes consigam adquirir imediatamente
conhecimentos ou habilidades novos, outros podem necessitar de tempo adicional ou
métodos de ensino alternativos antes de conseguirem atingir as competências.

A abordagem de aprendizagem a ser aplicada também possibilita que o estudante


tenha uma experiência de aprendizagem auto-dirigida. Isto é conseguido ao fazer com
que o docente sirva de facilitador e ao alterar o conceito de avaliação e a forma como
os resultados são usados. A avaliação contínua da aprendizagem é onde o docente
informa regularmente aos estudantes sobre o seu progresso na aprendizagem de
informação e de novas habilidades, neste caso a avaliação da aprendizagem é:

 Baseada em competências, o que significa que a avaliação está concentrada nos


objectivos de aprendizagem e enfatiza a aquisição de habilidades essenciais e de
conceitos de atitude necessários para desempenhar o trabalho, e não só sobre a
aquisição de conhecimentos novos.
 Dinâmica por capacitar os estudantes para avaliarem feedback contínuo sobre
como estão a atingir o cumprimento dos objectivos do curso; e
 Menos estressante porque desde o início os estudantes, tanto individualmente ou
como um grupo, sabem o que se espera aprender, sabem como encontrar a
informação e têm amplas oportunidades para discussão com o docente.

A aprendizagem promovida no presente programa está baseada nos princípios de


aprendizagem de adultos, isto significa que a aprendizagem é participativa, relevante
e prática. Outras características chave da aprendizagem de mestria são que ela:

 utiliza a modelagem de comportamentos,


 baseia-se em competências, e
 incorpora técnicas de aprendizagem humanística.

10.1. FORMAÇÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS

A formação baseada em competências (FBC) é aprender a fazer. Esta concentra-se


sobre conhecimentos, atitudes e capacidades específicos necessários para realizar o
procedimento ou actividade. A forma de desempenho do estudante (ou seja, uma
combinação de conhecimentos, atitudes, e mais importante, capacidades) é
enfatizada e não somente qual informação adquiriu o estudante. A competência na
nova capacidade ou actividade é avaliada objectivamente ao avaliar o desempenho
geral.

Para que a FBC seja atingida com êxito, a capacidade ou actividade clínica a ser
ensinada deve ser repartida nos seus passos essenciais. Cada passo será
posteriormente analisado para determinar a forma mais eficiente e segura para
realizar e aprendê-la. O processo denomina-se padronização. Assim que um
procedimento, tal como a gestão activa do terceiro estágio do trabalho de parto, tenha
sido padronizado, podem ser desenvolvidas guias de aprendizagem e listas de
verificação para avaliação baseadas em competências para facilitar a aprendizagem
dos passos ou tarefas necessários e tornar mais objectiva a avaliação do
desempenho do estudante.

Uma componente essencial da FBC é a orientação profissional, na qual o docente


teórico ou clínico primeiro explica a habilidade ou actividade e depois demonstra-a
usando um modelo anatómico ou outro auxiliar de formação, tal como a cassete

25
vídeo. Assim que o procedimento tiver sido demonstrado e discutido, o docente irá
posteriormente observar e interagir com os estudantes para orientá-los na
aprendizagem da capacidade ou actividade, monitorizando o seu progresso e
ajudando-os a superar problemas.

O processo de orientação profissional garante que o estudante receba feedback


relativo ao seu desempenho:

 Antes da prática – O formador clínico/docente e os estudantes reúnem-se


brevemente antes de cada aula prática para rever a capacidade/actividade,
incluindo os passos/tarefas que serão enfatizados durante a aula.
 Durante a prática - O formador clínico/docente observa, orienta e fornece
feedback à(ao) estudante à medida que esta(e) realiza os passos/tarefas gizados
no guia de aprendizagem.
 Depois da prática – Imediatamente depois da prática, o formador clínico/docente
usa o guia de formação para debater as forças do desempenho do estudante e
também oferece sugestões específicas para melhorias.

10.2. MODELAGEM DE COMPORTAMENTOS

A modelagem de comportamento, ou aprendizagem por observação acontece em três


estágios. No primeiro estágio, aquisição da habilidade, o estudante vê outras
pessoas a executarem o procedimento e adquire uma imagem mental dos passos
necessários. Assim que a mensagem mental for adquirida, o estudante tenta executar
o procedimento, normalmente com supervisão. A seguir, a(o) estudante pratica até
alcançar a competência na habilidade e ela(e) se sinta confiante ao realizar o
procedimento. O estágio final, proficiência na habilidade, ocorre com a prática
repetida ao longo do tempo.

Normalmente a proficiência é obtida em habilidades de baixa complexidade, para as


de maior complexidade os estudantes novos requerem muitas repetições desta
habilidade para atingirem a proficiência.

Aquisição da Conhece os passos e a sua sequência (quando


Habilidade necessário) para realizar a habilidade ou
actividade exigida, mas necessita de ajuda

Competência Conhece os passos e a sua sequência (quando


na necessário) e pode executar a habilidade
Habilidade exigida

Proficiência Conhece os passos e a sua sequência (quando


na necessário) e desempenha a habilidade ou
Habilidade actividade exigida de forma eficaz

10.3. TÉCNICAS DE FORMAÇÃO HUMANÍSTICA

O uso de técnicas mais humanas (humanística) também contribui para uma


aprendizagem clínica melhor. Uma componente principal da formação humanística é o
uso de modelos anatómicos que simulam de perto o corpo humano, e outros
auxiliares de formação. Trabalhar com modelos no início, no lugar de doentes/utente,
permite que os estudantes aprendam e pratiquem habilidades novas num cenário
simulado no lugar de doentes/utentes. Isto reduz o stress para o estudante além do
risco de lesão e desconforto para a doente/utente. Além disso, o uso eficaz de
modelos (abordagem humanística) é um factor importante na melhoria da qualidade
da formação clínica e, por fim, na prestação de serviços.

26
Antes de um estudante realizar um procedimento clínico com uma doente/utente,
deverão ocorrer duas actividades de aprendizagem:

 O formador clínico/docente deverá demonstrar diversas vezes as habilidades


necessárias e as interacções doente/utente usando um modelo anatómico e a
cassete vídeo apropriada.

 Sob orientação do docente, o estudante deverá praticar as habilidades


necessárias e as interacções doente/utente usando um modelo e os instrumentos
e/ou equipamento reais num cenário que seja o mais similar possível à situação
real.

Somente quando a competência na habilidade tiver sido demonstrada, é que os


estudantes deverão ter o seu primeiro contacto com uma doente/utente.

10.4. AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Conforme descrito em Técnicas de Formação Humanística, os estudantes devem


primeiro praticar uma nova habilidade clínica usando modelos anatómicos. Para as
habilidades interpessoais e de tomada de decisão são usadas outras metodologias.
Estas incluem encenações, casos de estudo e simulações clínicas. Assim que os
estudantes tiverem tido a prática adequada, incluindo a orientação profissional e
feedback do seu docente, e antes de praticarem uma habilidade com doentes/utentes,
eles são avaliados usando uma destas metodologias.

Idealmente, os estudantes irão posteriormente continuar a praticar estas habilidades


com doentes/utentes até serem capazes de demonstrar competência no cenário
clínico. Esta avaliação final da competência com doentes/utentes é necessária antes
de eles possam realizar uma habilidade sem supervisão.

11. MÉTODOS DE ENSINO/ APRENDIZAGEM

Estão incluídos no pacote de recursos de aprendizagem uma variedade de métodos


de aprendizagem que complementam a abordagem de aprendizagem descrita no
capítulo anterior:

11.1. AULAS INTERACTIVAS

As aulas interactivas devem ser usadas para apresentar informação sobre tópicos
específicos. O conteúdo da aula interactiva deverá basear-se sobre, sem estar
necessariamente limitado, à informação no plano de aula padronizado coadjuvado
pela consulta com o manual de referência, livro de textos ou outros material escrito
recomendado.

Existem duas actividades importantes que devem ser realizadas na preparação de


cada aula interactiva. Primeira, os estudantes devem ser instruídos a ler os capítulos
relevantes do manual de recursos (e outros materiais de recurso, se e quando
usados) antes de cada aula interactiva. Segunda, o docente deverá preparar a aulas
interactiva e familiarizar-se exaustivamente com o seu conteúdo técnico.

Durante as aulas interactivas, o docente deverá fazer perguntas aos estudantes e


também encorajá-los a fazer perguntas em qualquer altura durante o desenvolvimento
da aula. Outra estratégia que encoraja a interacção envolve parar em pontos
predeterminados durante a aula interactiva para discutir questões/informação de
particular importância.

27
11.2. ESTUDO DE CASOS

O objectivo do estudo de casos incluídos no pacote de recursos de aprendizagem é


ajudar os estudantes a praticarem as habilidades de tomada de decisões. Os casos
de estudo podem ser realizados em pequenos grupos ou individualmente na sala de
aulas, na unidade clínica ou em trabalhos de casa.

Os casos de estudo seguem a moldura de tomada de decisões clínicas apresentadas


sob tópicos fundamentais. Cada caso de estudo possui uma chave que contém as
respostas esperadas. O docente deverá estar bem familiarizado com estas respostas
antes de introduzir os casos de estudo para os estudantes. Apesar de a chave conter
as respostas “prováveis”, outras respostas fornecidas pelos estudantes durante a
discussão podem ser igualmente aceitáveis. O conteúdo técnico dos casos de estudo
é retirado dos manuais de referência/livros de texto recomendados ou outros materiais
escritos.

11.3. DRAMATIZAÇÕES / SIMULAÇÕES

O objectivo das dramatizações ou simulações incluídos no pacote de recursos é


ajudar os estudantes a praticarem habilidades de comunicação interpessoal. Cada
dramatização exige a participação de dois ou mais estudantes, enquanto se pede aos
restantes estudantes para observarem o jogo de papéis. A seguir à conclusão da
dramatização, o docente utiliza as perguntas fornecidas para orientar a discussão.

Cada dramatização possui uma chave que contém as respostas prováveis para as
perguntas para discussão. O docente deverá estar bem familiarizado com estas
respostas antes de utilizar esta técnica. Apesar de a chave conter as respostas
“prováveis”, outras respostas fornecidas pelos estudantes durante a discussão podem
ser igualmente aceitáveis.

11.4. AULA DE PRÁTICA DAS HABILIDADES

As aulas de prática de habilidades fornecem aos estudantes oportunidades para


observar e praticar habilidades clínicas, normalmente num cenário simulado. O
esboço de cada aula prática inclui o objectivo da mesma, instruções para o docente, e
os recursos necessários para a realização da aula, tal como modelos, suprimentos,
equipamento, guias de aprendizagem e listas de verificação. Antes de realizar a aula
de prática clínica, o docente deverá rever a aula e garantir que possa proficientemente
desempenhar a habilidade ou actividade relevante. Também será importante garantir
a disponibilidade dos recursos necessários e que a unidade apropriada tenha sido
reservada. A prática regular deverá ser realizada no laboratório humanístico, contudo
também poderá ser usada uma sala de aulas desde que os modelos e outros recursos
para a aula possam ser convenientemente colocados para demonstração e prática.

O primeiro passo numa aula de prática clínica exige que os estudantes revejam o
guia de aprendizagem relevante que contém os passos ou tarefas individuais, em
sequência (quando necessário), necessários para executar uma habilidade ou
actividade de uma forma padronizada. As guias de aprendizagem estão desenhadas
para ajudar a aprender os passos correctos e a sequência na qual estes devem ser
realizados (aquisição da habilidade), e medir a aprendizagem progressiva em
pequenas etapas à medida que o estudante ganha confiança e habilidade
(competência na habilidade).

A seguir, o docente demonstra os passos/tarefas, se necessário várias vezes, para a


determinada habilidade ou actividade e depois faz com que os estudantes trabalhem
em pares ou pequenos grupos para praticarem os passos/tarefas e observar o
desempenho uns dos outros usando o guia de aprendizagem relevante. O docente

28
deverá estar disponível ao longo da aula para observar o desempenho dos estudantes
e fornecer orientações. Os estudantes devem poder desempenhar todos os
passos/tarefas no guia de aprendizagem antes de o docente avaliar a competência na
habilidade no cenário simulado, usando a lista de verificação relevante.

O tempo necessário para praticar e atingir a competência pode variar entre horas a
semanas, dependendo da complexidade da habilidade, das capacidades individuais
dos estudantes, e do acesso a aulas de prática de habilidades, e do acesso ao
laboratório humanístico para a prática individual ou grupal dos estudantes. Portanto,
as Instituições de Formação deverão criar as condições para que os estudantes
possam continuar a pratica da habilidade demonstrada e supervisionada pelo
docente, nas horas determinadas para estudo ou nas horas livres dos estudantes.

11.5. SIMULAÇÕES CLÍNICAS

Uma simulação clínica é uma actividade na qual apresenta-se ao estudante uma


recriação cuidadosamente planeada e realista de uma situação clínica. O estudante
interage com pessoas e coisas no ambiente, aplica conhecimentos e habilidades
anteriores para responder a um problema, e recebe a retro alimentação sobre estas
respostas sem ter que estar preocupado com as consequências da vida real. O
objectivo das simulações é facilitar o desenvolvimento de habilidades de tomada de
decisões clínicas.

Em alguns casos as simulações clínicas incluídas no pacote de recursos de


aprendizagem fornecem aos estudantes uma oportunidade para desenvolver as
habilidades que eles necessitam para responder a situações raras ou de perigo de
vida. De facto, as simulações clínicas podem ser a única oportunidade que os
estudantes têm para passarem por algumas situações raras, e portanto também
podem ser a única forma de um docente poder avaliar as capacidades de um
estudante para gerir estas situações.

As simulações clínicas devem ser realistas quanto possível. Isto significa que os
modelos, equipamento e suprimentos necessários para a gestão da complicação em
particular envolvida na simulação deverão estar disponível para o estudante.

Os estudantes precisarão de tempo e prática repetida para alcançar a competência na


gestão de situações complexas apresentadas nas simulações. Estes deverão ser
dotados do máximo de oportunidades de participar em simulações quanto possível. A
mesma simulação pode ser repetidamente usada até que a situação apresentada seja
dominada.

12. MÉTODOS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Estão incluídos no pacote de recursos de aprendizagem uma variedade de métodos


de avaliação que complementam os métodos de aprendizagem acima descritos.

12.1. ESTUDO DE CASOS

O estudo de casos serve como um importante método de ensino. Além disso, eles
fornecem uma oportunidade para o docente avaliar o desenvolvimento das
habilidades de tomada de decisão clínica usando as chaves dos casos de estudo
como guia. As avaliações podem ser realizadas individualmente ou em pequenos
grupos.

29
12.2. DRAMATIZAÇÕES

As dramatizações também servem como um método de ensino e como um método de


avaliação. Utilizando as chaves das dramatizações, o docente pode avaliar a
compreensão dos estudantes e o desenvolvimento das habilidades de comunicação
interpessoal apropriadas. Durante as dramatizações surgirão oportunidades para o
docente avaliar as habilidades dos estudantes envolvidos, enquanto as discussões
que se seguem às dramatizações/ simulações irão capacitar o docente a avaliar as
atitudes e valores de todos os estudantes no contexto do seu papel como provedores
de cuidados de saúde.

12.3. SIMULAÇÕES CLÍNICAS

Tal como com o estudo de casos e dramatizações, as simulações clínicas servem


tanto de método de ensino como método de avaliação. Ao longo das simulações, o
docente tem a oportunidade de avaliar as habilidades de tomada de decisões clínicas
além dos conhecimentos relevantes para um tópico específico.

12.4. TESTES ESCRITOS

Cada módulo inclui avaliações somativas realizadas através de testes de escolha


múltipla, de perguntas abertas, de resolução de casos, ou questionários de avaliação
de conhecimentos, com o objectivo de avaliar as competências cognitivas adquiridas
nos diversos tópicos do módulo. Cada teste possui uma folha de perguntas para os
estudantes e uma chave de respostas para os docentes.

12.5. AVALIAÇÕES DE HABILIDADES COM MODELOS E DOENTES/UTENTES

As avaliações com modelos e doentes/utentes são realizadas utilizando as listas de


verificação das habilidades. As listas de verificação neste pacote de recursos de
aprendizagem foram derivadas das guias de aprendizagem relevantes. No entanto,
diferentes dos outros guias de aprendizagem, as listas de verificação concentram-se
somente nos passos ou tarefas chave e possibilitam a avaliação e documentação do
desempenho geral do estudante numa determinada habilidade ou actividade. Se uma
lista de verificação for demasiado pormenorizada, poderá distrair ao docente de
avaliar objectivamente o desempenho geral do estudante.

A utilização de listas de verificação na formação baseada em competências:

 garante que os estudantes tenham dominado as habilidades ou actividades


clínicas, primeiro com modelos e depois, quando possível, com doentes/utentes;
 garante que todos os estudantes tenham as suas habilidades medidas de acordo
com o mesmo padrão; e
 forma a base das observações e avaliações de seguimento.

Ao utilizar listas de verificação, é importante que a classificação seja correctamente


preenchida, como segue:

 Satisfatório: Executa o passo ou tarefa de acordo com o procedimento padrão ou


directrizes
 Insatisfatório: Incapaz de executar o passo ou tarefa de acordo com o
procedimento padrão ou directrizes
 Não observado: Passo, tarefa ou habilidade não executada pelo estudante
durante a avaliação do docente.

Conforme descrito em Aulas de Prática Clínica sob Métodos de Aprendizagem, os


estudantes devem poder desempenhar todos os passos para uma determinada

30
habilidade antes que o docente avalie a competência na habilidade num cenário
simulado, usando a lista de verificação relevante. A prática supervisionada deverá ser
posteriormente realizada numa unidade clínica antes de o docente avaliar a
competência na habilidade com doentes/utentes, usando a mesma lista de
verificação. No entanto, também deverá ser notado que pode não haver oportunidade
para todos os estudantes praticarem toda a gama de habilidades necessárias para o
manejo de complicações na unidade clínica; portanto, a competência deverá ser
avaliada num cenário simulado.

Neste contexto, é importante considerar que provavelmente não será possível que os
estudantes pratiquem mais das habilidades de situações complexas com doentes num
cenário clínico, assim por exemplo, as complicações obstétricas não são comuns;
portanto, podem não estar disponíveis doentes com complicações, tornando
impossível que os estudantes executem a prática supervisionada de determinada
habilidade ou que a competência na habilidade seja avaliada numa unidade clínica.
Para estas habilidades, a prática e avaliação da competência deverá ter lugar num
cenário simulado.

12.6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Ao longo da sua formação o estudante será submetido as normas determinadas na


Adenda para os Cursos com Programa de Formação Modular Baseados em
Competências do Regulamento de Ingresso e Avaliação dos Institutos de Ciências de
Saúde e Centros de Formação do MISAU em vigência. A avaliação deverá ser contínua,
formativa e somativa, procurando abranger simultaneamente os domínios cognitivos e
de aprendizagem das habilidades e atitudes que caracterizam as competências
estabelecidas no perfil profissional do Enfermeiro Geral. Para o efeito serão aplicados os
diversos métodos de avaliação acima citados.

Exame da Componente Teórico Prática do Módulo: No fim de cada módulo o


estudante será submetido a um exame escrito, utilizando as diversas técnicas com o
objectivo de avaliar as competências cognitivas e habilidades adquiridas no módulo.
Os estudantes que reprovem na primeira tentativa receberão orientações individuais
para ajudá-los a aprender a informação necessária antes de realizar a segunda
chamada.

Exame do Estágio: No fim de cada estágio o estudante será submetido a um exame


prático com o objectivo de avaliar as competências adquiridas no estágio. Para este
efeito serão aplicadas as listas de verificadas desenhadas para as competências que
foram desenvolvidas durante o estágio. Os estudantes que reprovem na primeira
tentativa receberão orientações individuais para ajudá-los a aprender as habilidades
requeridas antes de realizar a segunda chamada.

Nos Módulos que possuem estágios a Adenda citada especifica as fórmulas a serem
aplicadas para a obtenção da nota final do Módulo.

13. AVALIAÇÃO FINAL E CERTIFICAÇÃO

No fim do Curso o estudante será submetido a um Exame Teórico Prático, para o efeito
será constituído um Júri de avaliação constituído por:
 Presidente do Júri
 1º Vocal
 2º Vocal
 Secretário

31
O estudante que reprove a primeira chamada do Exame Teórico Prático Final terá opção
a realizar a segunda chamada depois de seis semanas, durante as quais deverá levar a
cabo um programa de recuperação desenhado e organizado pelo Director do Curso com
base as necessidades de aprendizagem do aluno. Caso de reprovar a segunda
chamada o estudante deverá repetir o último semestre de modo a garantir a
aprendizagem das competências definidas no perfil profissional do Enfermeiro Geral.

A emissão do diploma profissional será autorizada pela Direcção de Recursos Humanos


do Ministério de Saúde conforme as normas vigentes.

32
Módulos do I Semestre:

 Módulo 1:
Integração e Orientações Gerais

 Módulo 2:
Ciências Humanas

 Módulo 3:
Introdução à Informática

 Módulo 4:
Ciências Biológicas I
- Anatomia e Fisiologia Humana
- Microbiologia e Parasitologia
- Nutrição

 Módulo 5:
Ciências Biológicas II
- Patologia Básica
- Farmacologia Geral

 Módulo 6:
Bases Científicas para a Prática de
Enfermagem I
- Prevenção e Controlo de Infecções
(PCI)

33
34
Módulo 1: Integração e Orientações Gerais

Semestre: I

Código: EG 101

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 46
Aulas no Laboratório Humanístico 5
Visitas a Unidade Sanitária 9
Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece as normas e condutas internas a serem observadas pelos estudantes no


seu relacionamento com os docentes e com a equipa profissional dos locais onde
realizarão os estágios.
2. Aplica as normas de utilização e conservação das instalações e materiais da
Instituição de Formação.
3. Conhece os regulamentos existentes da Instituição de Formação.
4. Conhece os seus direitos sexuais e reprodutivos
5. Aplica as medidas básicas de prevenção das Infecções de Transmissão Sexual e
HIV.
6. Conhece o papel do Enfermeiro Geral e a estrutura de programa de formação

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Enfermeiro Geral - Director do Curso de Enfermagem Geral
2. Enfermeiro Geral - Director de Turma de Enfermagem Geral
3. Docente efectivo do Curso de Enfermagem Geral

Bibliografia:
1. MISAU; Regulamento de Organização e Funções das Instituições de Formação,
MISAU. Maputo, Moçambique. 2009
2. MISAU; Regulamento de Ingresso e Avaliação das Instituições de Formação do MISAU
(RGIA). Maputo, Moçambique. 2006
3. MISAU; Cursos com Programa de Formação Modular com Base em Competências do
RGIA. Maputo, Moçambique. 2010
4. MISAU; Regulamento Interno das Instituições de Formação do MISAU. Maputo,
Moçambique.
5. MISAU; Manual sobre Género e Saúde. 2008
6. MISAU; Currículo de Formação de Enfermagem Geral. 2010
7. MISAU; Manual de Educação para à Saúde. 2009

35
ConteúdoTemático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. A INSTITUIÇÃO DE  Boas Vindas à Instituição 4 - 4
FORMAÇÃO  Apresentação dos Docentes e Pessoal
Administrativo
 Visita de conhecimento da Infraestrutura
Física

2. UTILIZAÇÃO E  Dormitórios, Serviços Higiénicos e 6 2 8


CONSERVAÇÃO Lavandaria
DOS SERVIÇOS DA  Refeitório
INSTITUIÇÃO DE  Biblioteca
FORMAÇÃO  Laboratório Humanístico
 Conservação da Infraestrutura e
Equipamento da Instituição de
Formação

3. REGULAMENTOS E  Regulamento de Organização e 13 - 13


NORMAS DA Funções das Instituições de Formação
INSTITUIÇÃO  Regulamento Geral de Ingresso e
Avaliação das Instituições de Formação,
incluindo a Adenda para os Cursos
Modulares com Base em Competências
 Regulamento Interno da Instituição
 Documentação individual e
procedimentos regulares

4. CURRICULO DE  O que é Enfermagem? 6 - 6


FORMAÇÃO E  Condições para ser Enfermeiro
METODOLOGIAS  Noções sobre o papel do enfermeiro na
DE ESTUDO equipe de saúde e na atenção
humanizada
 Apresentação e distribuição do
Programa de Formação e material
didáctico
 Métodos de Estudo e o Processo de
Investigação Bibliográfica
 Regras básicas para fazer os
apontamentos

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

5. ORGANIZAÇÃO  Auto estima, aprumo e boas maneiras 2 3 5


INDIVIDUAL  A Metodologia das 5S como filosofia de
vida
 Lavagem das mãos e outras actividades
básicas

6. ORGANIZAÇÃO DA  Designação, funções e periodicidade de 2 - 2


TURMA: rotação das Equipas e Responsáveis da
Turma

36
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
7. GÉNERO E  Conceitos gerais 4 - 4
SOCIEDADE  Desenvolvimento e empoderamento da
Mulher

8. TEMAS BÁSICOS  Direitos Sexuais e Reprodutivos 3 - 3


SOBRE SAÚDE  ITS/HIV/SIDA e medidas preventivas
SEXUAL  Comportamento Sexual e HIV/SIDA

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

9. SAÚDE, ARTES  Desenvolvimento Psicofísico, Artes 6 - 6


CULTURAIS E Culturais e Desportos
DESPORTO
10. A UNIDADE  Visita ao Hospital Provincial e CS - 9 9
SANITÁRIA Urbano da Cidade
EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 52 14 66

Esquema Organizacional
I Semestre 1ª Semana
Módulo 1: Integração e Orientações Gerais
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
4ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
5ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo
6ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP
7ª Submódulo 2 Submódulo 3 Estudo Submódulo 4 Primeira ACP

I Semestre 2ª Semana
Módulo 1: Integração e Orientações Gerais
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 5 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Submódulo 10
2ª Submódulo 5 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Submódulo 10
3ª Submódulo 5 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
4ª Submódulo 5 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
5ª Submódulo 5 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Estudo
6ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Exame
7ª Submódulo 6 Submódulo 8 Estudo Submódulo 10 Exame

37
38
Módulo 2: Ciências Humanas

Semestre: I

Código: EG 102

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 52
Aulas no Laboratório Humanístico 8
Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Reconhece os diferentes papéis do Enfermeiro Geral (assistência, gestão e ensino) e a


importância destes para os cuidados gerais do utente.
2. Explica as funções e responsabilidades de cada um dos níveis de atenção,
identificando os tipos de Unidades Sanitárias correspondentes.
3. Compreende a estrutura, organização e hierarquia dos diferentes órgãos do Serviço
Nacional de Saúde.
4. Conhece os programas do Ministério da Saúde.
5. Conhece o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Aparelho do Estado.
6. Conceitua a Deontologia e Ética Profissional e reconhece os princípios éticos na prática
profissional do Enfermeiro Geral.
7. Explica a importância do respeito aos aspectos socioculturais para a garantia de um
atendimento humanizado e de qualidade.
8. Identifica a inequidade de género como factor condicionante na promoção, prevenção e
recuperação da saúde.
9. Conhece os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio da Organização Mundial da
Saúde na componente de género e a sua influência para a consecução global dos
objectivos de saúde.
10. Reconhece os aspectos socioculturais do utente, família e comunidade como
elementos que influenciam a práctica do enfermeiro.
11. Identifica características de uma comunicação eficaz e do relacionamento interpessoal
positivo.
12. Relaciona a comunicação eficaz com a qualidade e humanização dos cuidados de
enfermagem e do trabalho em equipa.
13. Relaciona a personalidade e o comportamento do utente como resposta à situação de
vulnerabilidade nos casos de doença.
14. Compreende os conceitos de Direitos Humanos, Cuidado de Enfermagem Humanizado
e sua relação com a qualidade do cuidado e a co-participação do utente e sua família.

39
Docentes Facilitadores da Aprendizagem:
1. Licenciado em Enfermagem com experiência em Gestão dos Serviços
2. Enfermeiro Geral Especializado com experiências em Gestão dos Serviços ou Ensino
3. Enfermeiro Geral
1
4. Antropólogo, Sociólogo ou Historiador com experiência na área de saúde
2
5. Psicólogo

Bibliografia:
Nacional
1. Ministério da Função Pública; Estatuto Geral do Funcionário e Agentes do Estado.
2008.
2. MISAU; Regulamento dos Hospitais
3. MISAU; Política Nacional de Saúde. 2006.
4. MISAU; Normas de cortesia. 2010.
5. MISAU; Manual de Género e Saúde. 2008.

Internacional
6. Dortier, Jean-François; Diccionario de Ciências Humanas. Climepsi Editores.
7. Adler; Comunicação Interpessoal. Guanabara Koogan.
8. Figueiredo, Abilio; Ética e Formação em Enfermagem. Climepsi Editores
9. Morrison, Paul; Para compreender os Doentes. Climepsi Editores
10. FNUAP; Relatório Mundial da População Ano 2000: Vivendo Juntos em Mundos
Separados.

1
Somente para o submódulo 5 - Aspectos sócio-culturais do utente, família e comunidade e sua relação com a actuação do Enfermeiro
2
Somente para o sumódulo 7 - Bases psicológicas da personalidade

40
Conteúdo Temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. O PAPEL DO  Definição do Enfermeiro Geral 4 - 4
ENFERMEIRO  Perfil profissional
GERAL  Áreas de actuação do Enfermeiro Geral

2. ÉTICA NA  Conceito 6 - 6
ACTUAÇÃO DO  Princípios
ENFERMEIRO  A Ética na relação com o utente, família
GERAL e comunidade
 A Ética na equipa de trabalho

3. POLÍTICA NACIONAL  Serviço Nacional de Saúde 8 - 8


DE SAÚDE  Conceito
 Níveis de atenção
 Estrutura, organização e hierarquia
dos órgãos
 Noções dos Programas e Iniciativas do
Ministério da Saúde
 Prevenção e Controlo de Infecções
 Enfermaria Modelo
 Atenção Humanizada dos Utentes

4. LEGISLAÇÃO DA  Deveres e Direitos do funcionário do 2 - 2


FUNÇÃO PÚBLICA Estado
 Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Aparelho do Estado

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

5. GÉNERO,  Inequidade de género, factores 4 - 4


SOCIEDADE E OS condicionantes e consequências no
OBJECTIVOS DE desenvolvimento
DESENVOLVIMENTO  Relação da inequidade de género e a
DO MILÉNIO (ODM) promoção, prevenção e recuperação
da saúde
 Género na sociedade moçambicana
 Direitos Humanos e igualdade de
género
 Objectivos de Desenvolvimento do
Milénio da Organização Mundial da
Saúde

6. ASPECTOS SOCIO-  Panorama sócio-cultural do povo 7 - 7


CULTURAIS DO moçambicano: etnias das diversas
UTENTE, FAMÍLIA E regiões
COMUNIDADE E SUA  Importância do reconhecimento e
RELAÇÃO COM A respeito dos valores sócio-culturais dos
ACTUAÇÃO DO utentes
ENFERMEIRO  Influência desses aspectos na
assistência de enfermagem

41
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
7. COMUNICAÇÃO E  Conceito de Comunicação 8 8 16
RELACIONAMENTO  Tipos de Comunicação
INTERPESSOAL  Importância da Comunicação
Interpessoal
 Cuidados que Devem ser Tomados
para uma Comunicação Interpessoal
Efectiva com Utentes, Acompanhantes
e Equipas de Saúde
 Elementos que Podem Ajudar a
Melhorar a Comunicação

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

8. PERSONALIDADE,  A personalidade e seu ajustamento ao 6 - 6


COMPORTAMENTO E meio
RESPOSTA NAS  Diferença de comportamento de acordo
SITUAÇÕES DE com o tipo de personalidade
VULNERABILIDADE  Interacção entre os indivíduos
 Comportamento normal e anormal -
sua interpretação socio-cultural
 Comportamento em situações de
doenças moderadas e graves

9. BASES PARA OS  Direitos Humanos e Humanização 7 - 7


CUIDADOS  Directrizes do Plano de Acção para a
HUMANIZADOS DE Humanização dos Cuidados de Saúde
ENFERMAGEM de Moçambique
 Normas da Cortesia
 Direitos e Deveres dos Utentes
 Relação utente e trabalhador de saúde
para uma atenção humanizada
 Enfermaria Modelo e os cuidados
humanizados do utente

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 58 8 66

42
Esquema Organizacional
I Semestre 3ª Semana
Módulo 2: Ciências Humanas
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Primeira ACP Submódulo 6
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Primeira ACP Submódulo 6
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 5 Submódulo 6
4ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 5 Submódulo 6
5ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
6ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
7ª Submódulo 2 Submódulo 3 Estudo Estudo Submódulo 6

I Semestre 4ª Semana
Módulo 2: Ciências Humanas
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9
2ª Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9
3ª Submódulo 7 Submódulo 7 Estudo Submódulo 8 Submódulo 9
4ª Submódulo 7 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 8 Submódulo 9
5ª Submódulo 7 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Estudo
6ª Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Exame
7ª Submódulo 7 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Exame

43
44
Módulo 3: Introdução a Informática

Semestre: I

Código: EG 103

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 6
Aulas no Laboratório Informática 54
Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Identifica a importância da aplicação da Informática na formação do Enfermeiro Geral


como fonte de aprendizagem e de recursos para o ensino do utente e do estagiário,
bem como um meio para facilitar a comunicação e os registos nos serviços de saúde.
2. Utiliza os programas Word, Excel e Power point nas tarefas básicas da formação
(digitação de um trabalho, preparação de uma apresentação, arquivar, enviar e receber
arquivos, buscar de informações científicas, de enfermagem e notícias).

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Técnicos de Informática

Bibliografia:
1. Apontamentos elaborados pelos docentes

45
Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LI Total
1. INTRODUÇÃO À  Importância da informática para o 6 - 6
INFORMÁTICA desempenho do Enfermeiro Geral
(profissão)
 Noções gerais de computação
 Noções do pacote Office
 Microsoft Word: Usos e procedimentos
básicos, realização de textos
 Microsoft Excel: A folha de calculo
electrónica, fórmulas mais utilizadas
 Power Point: Procedimentos básicos
para a elaboração de apresentações

2. PRÁTICA DE WORD  Digitação de um trabalho, relatório em - 25 25


E POWER POINT Word
 Elaboração de uma apresentação em
Power point

PRIMEIRA AVALIAÇÃO - 2 2

3. PRÁTICA DE EXCEL  Folha electrónica: funções básicas, - 18 18


preparação de um inventário de
medicamentos em Excel

SEGUNDA AVALIAÇÃO - 2 2

4. PRÁTICA DE WORD,  Arquivar, enviar e receber arquivos, - 4 4


EXCEL, E POWER busca de informações
POINT
(Continuação)

5. INTERNET E  Procura de Sites cientificos, navegar - 7 7


CORREIO  Utilização do correio electronico:
ELECTRÓNICO recepção e envio de mensagens

EXAME - 2 2

Total Horas Teórico Práticas 6 60 66

46
Práticas em Laboratório de Informática:

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação
LABORATÓRIO  Abrir e fechar o equipamento;
DE INFORMÁTICA
 Usar o Word, Excel e Power point para
DA INSTITUIÇÃO
digitação e guarda de arquivos;
DE FORMAÇÃO
 Receber e enviar documentos via
internet;
 Localizar e navegar em sites científicos
e de notícias;
 Manusear o laptop e o projector para
fazer apresentações
Total Horas de Laboratório de Informática 54

Esquema Organizacional
I Semestre 5ª Semana
Módulo 3: Introdução à Informática
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
4ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
5ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Estudo
6ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Primeira ACP
7ª Estudo Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Primeira ACP

I Semestre 6ª Semana
Módulo 3: Introdução à Informática
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
2ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
3ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
4ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
5ª Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo Submódulo 5 Estudo
6ª Submódulo 3 Submódulo 3 Segunda ACP Submódulo 5 Exame
7ª Submódulo 3 Submódulo 3 Segunda ACP Submódulo 5 Exame

47
48
Módulo 4: Ciências Biológicas I

Semestre: I

Código: EG 104

Carga horária:
Componente Componente
Anatomia e Microbiologia Componente Horas
Actividade
Fisiologia e Nutrição T/P*
Humana Parasitologia
Aulas teórico práticas 42 27 20 89
Aulas no Laboratório Humanístico 18 2 9 29
Estágio 0 0 0 0
Avaliações e Exame 6 4 4 14
Total 66 33 33 132
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Componente Anatomia e Fisiologia Humana

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece a morfologia e funcionamento dos órgãos e sistemas do corpo humano.


2. Identifica as diversas estruturas anatómicas do ser humano.
3. Descreve com detalhe as características anatomo-fisiológicas do aparelho reprodutor
feminino

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Médico de Clínica Geral
2. Técnico de Medicina Especializado em Ensino
3. Técnico de Medicina Geral

Bibliografia:
1. Jacob & Francone; Anatomia e Fisiologia Humana, Ed. Nova Guanabara.
2. Kawamoto, Emília; Anatomia e Fisiologia Humana, Guanabara Koogan.
3. Guyton, Arthur; Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças, Ed. Guanabara Koogan

49
ConteúdoTemático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. CONCEITOS  Anatomia e Fisiologia: Conceitos e 2 0 2
GERAIS DE definições
ANATOMIA E  Organização do corpo humano
FISIOLOGIA  Estruturas básicas do corpo humano:
HUMANA  A célula: estrutura e funcionamento
 Formas de organização celular:
tecidos, órgãos

2. PELE  Funções da pele 2 0 2


 Camadas da pele: epiderme e derme,
subestruturas
 Anexos da pele: Pelos, unhas, glândulas
sebáceas e sudoríparas

3. SISTEMA ÓSSEO  Funções 6 2 8


MUSCULAR  Noções básicas da estrutura dos ossos,
tipos de ossos
 Ossos do esqueleto axial e apendicular
 Principais articulações
 Funções, características e tipos de
músculos
 Músculo cardíaco
 Principais músculos do corpo humano

4. SISTEMA NERVOSO  A célula nervosa: estrutura e funções 6 2 8


 Divisão funcional do sistema nervoso
 Sistema nervoso central
 Sistema nervoso periférico
 Sistema nervoso autónomo
 Os órgãos dos sentidos especiais: Visão,
audição e equilíbrio, olfacto, paladar e
tacto

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

5. SISTEMA  Funções e órgãos componentes 5 6 11


CIRCULATÓRIO  O coração e os principais vasos
sanguíneos
 O sangue e a sua composição
 Conceitos gerais da fisiologia da
circulação, pulso e tensão arterial
 Os grupos sanguíneos, mecanismo de
coagulação e seus factores
 Estrutura e fisiologia do sistema linfático

6. SISTEMA  Funções 4 2 6
RESPIRATÓRIO  Componentes do tubo respiratório e a sua
estrutura: nariz, faringe, laringe, traqueia,
brônquios e alvéolos
 Conceitos gerais sobre a fisiologia da
respiração

50
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

7. SISTEMA  Funções 4 2 6
DIGESTIVO  Órgãos do tubo digestivo, sua estrutura e
funções: boca, língua, dentes, faringe,
esófago, estômago, intestino delgado e
grosso, e recto
 Estrutura e funções das glândulas
anexas: glândulas salivares, fígado e
vesícula biliar, e pâncreas
 Fisiologia da digestão

8. SISTEMA RENAL  Funções 2 - 2


 Estrutura e funções dos órgãos do
aparelho urinário: rins, uréteres, bexiga e
uretra
 Noções da fisiologia da formação da urina

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

9. SISTEMA  Funções 4 2 6
REPRODUTOR  Sistema reprodutor masculino - estrutura
e fisiologia dos órgãos: Testículos,
epidídimo, ducto deferente, uretra,
glândulas anexas, pénis
 Espermatogênese
 Sistema reprodutor femenino – estrutura e
fisiologia:
 órgãos genitais externos
 órgãos genitais internos
 Fisiologia do Ciclo Menstrual
 Glândulas mamarias

10. SISTEMA  Glândulas endócrinas: conceitos e 7 2 9


ENDÓCRINO funções gerais
 Hormonas: conceitos gerais
 Eixo Hipotálamo – Hipófise
 Hipófise: Estrutura e fisiologia
 Tiróide e paratiróides: Estrutura e
fisiologia
 Glândulas supra-renais: Estrutura e
fisiologia
 Pâncreas endocrino: Estrutura e fisiologia
 Gónadas: Fisiologia endócrina

TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 48 18 66

51
Componente Microbiologia e Parasitologia

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece a estrutura, evolução, organização, reprodução e classificação dos


microorganismos de significado patogénico.
2. Identifica e classifica os microorganismos de interesse clínico e os mecanismos de
patogenicidade.
3. Identifica os principais parasitas do homem de interesse clínico.
4. Descreve as principais doenças endémicas em Moçambique ocasionadas por parasitas
do homem.
5. Descreve os mecanismos de resposta imune do organismo, caracterizá-lo por meio de
exemplos aplicados a diferentes microorganismos.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Técnico de Laboratório Especializado em Ensino
2. Técnico de Laboratório

Bibliografia:
1. Spicer, John; Bacteriologia, Micologia e Parasitologia Clínicas, Editora Guanabara.
2. Tavares, Caetano; Microbiologia e Farmacologia Simplificada, Editora Revinter
3. Weir; Imunologia Básica Aplicada, Editora Revinter.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

11. INTRODUÇÃO AO  Referências históricas, avanços e 2 - 2


ESTUDO DA benefícios da Microbiologia
MICROBIOLOGIA  Estrutura e evolução dos
microorganismos:
 morfologia e fisiologia bacteriana
 classificação e nomenclatura das
bactérias
 caracteres gerais e classificação dos
vírus

12. INTRODUÇÃO A  Métodos gerais de estudo das bactérias: 5 - 5


BACTERIOLOGIA  Estafilococos, Estreptococos e
MÉDICA Pneumococos
 Neissérias
 Bactérias intestinais
 Bacilos esporulados gram-positivos
 Corinebactérias e Micobactérias
 Espiroquetas
 Micoplasmas
 Rickettsias
 Clamidiáceas

52
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
13. INTRODUÇÃO A  Métodos gerais de estudo dos vírus: 3 - 3
VIROLOGIA MÉDICA  Vírus respiratórios
 Herpes vírus
 Vírus da Imunodeficiência Humana
Adquirida (HIV)
 Paramyxovírus
 Enterovírus
 Arbovírus
 Vírus da raiva humana
 Papovavírus
 Vírus oncogénicos

14. NOÇÕES DE  Conceitos básicos 4 - 4


IMUNOLOGIA  Infecção: definição, medida, variações e
componentes da virulência,
sintomatologia da infecção
 Resistência: definição, resistência
inespecífica e específica ou imunidade
 Antígenos: definições, bases químicas
da antigenicidade e imunogenicidade
 Anticorpos: definições, imunoglobulinas
 Imunoprofilaxia e soroterapia

QUARTA AVALIAÇÃO 2 - 2

15. INTRODUÇÃO A  Definição de parasitismo, comensalismo, 4 - 4


PARASITOLOGIA simbiose, zoonose
HUMANA  Acções do parasita sobre o hospedeiro
 Factores necessários para o parasitismo
 Factores que influenciam a resistência
natural
 Hipersensibilidade e imunidade nas
doenças parasitárias
 Períodos clínicos e parasitológicos no
curso da infecção ou da infestação
parasitária
 Distribuição geográfica das principais
parasitoses a nível nacional

16. ESTUDO DOS  Protozoários: Aspectos gerais 4 2 6


PRINCIPAIS  Plasmodium: Morfologia, ciclo evolutivo,
PROTOZOÁRIOS DE caracteres diferenciais, transmissão,
IMPORTÂNCIA sintomatologia, diagnóstico clínico e
MÉDICA laboratorial
 Toxoplasma: Morfologia, ciclo evolutivo,
caracteres diferenciais, transmissão,
sintomatologia, diagnóstico clínico e
laboratorial
 Entamoeba: Morfologia, ciclo evolutivo,
caracteres diferenciais, transmissão,
sintomatologia, diagnóstico clínico e
laboratorial

53
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Flagelados parasitas do intestino, da
boca, da vagina e das vias urinarias:
Classificação, morfologia, ciclo biológico,
transmissão, diagnóstico

17. ESTUDO DOS  Helmintos: Aspectos gerais 5 - 5


PRINCIPAIS  Trematódeos: Schistosoma haematobium:
HELMINTOS E Morfologia, ciclo evolutivo, transmissão,
ACARIANOS DE sintomatologia, diagnóstico clínico e
IMPORTÂNCIA laboratorial
MÉDICA  Nematóides: Morfologia, ciclo evolutivo,
transmissão, sintomatologia, diagnóstico
clínico e laboratorial
 Cestóides: Morfologia, ciclo evolutivo,
transmissão, sintomatologia, diagnóstico
clínico e laboratorial
 Sarcoptes scabiei (sarna): Morfologia,
biologia, contágio, localização e
sintomatologia

QUINTA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 31 2 33

54
Componente Nutrição

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece a definição dos conceitos básicos de nutrição, a importância da nutrição ao


longo do ciclo da vida e os factores que influem no estado nutricional do indivíduo e duma
Comunidade.
2. Conhece a problemática da nutrição e em particular da desnutrição crónica no País e no
Mundo.
3. Descreve os quatro grupos de alimentos, suas funções, as quantidades necessárias para
o organismo e as porções diárias recomendadas de cada um para a nutrição adequada.
4. Descreve o quadro clínico dos principais síndromas de malnutrição da realidade
moçambicana.
5. Descreve as linhas de conduta e as rotinas de tratamento em caso de malnutrição
grave.
6. Identifica quadros clínicos que possam interferir com a capacidade do paciente de
satisfazer as necessidades nutricionais.
7. Calcula as necessidades dietéticas de grupos populacionais específicos (mulheres que
amamentam, lactentes, crianças, adultos, velhos, doentes).
8. Demonstra habilidades na preparação de dietas hospitalares para os doentes
dependendo das necessidades identificadas.
9. Demonstra habilidades na preparação de fórmulas lácteas, papas e sopas para o lactente
e a criança até os cinco anos de idade com base nos alimentos locais.
10. Demonstra habilidades em aconselhamento nutricional sobre o aleitamento materno e
alimentação complementar do lactente.
11. Realiza actividades de educação nutricional aos diferentes grupos etários.
12. Descreve as normas básicas de gestão dum serviço de alimentação numa Unidade
Sanitária

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Nutricionista
2. Técnico de Nutrição especializado em Ensino
3. Técnico de Nutrição

Bibliografia:
Nacional
1. MISAU/DNS/Repartição de Nutrição; Manual de Alimentação e Nutrição - Módulo 7
Dietética 2ª Edição, MISAU.
2. MISAU/DNS/Repartição de Nutrição; Manual de Programas e Material de Educação
Nutricional, MISAU

Internacional
3. Gouveia; Nutrição, Saúde & Comunidade, Editora Revinter.
4. Borsoi, Maria; Nutrição e Dietética - Noções Básicas, Editora SENAC

55
Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH* Total
18. INTRODUÇÃO A  Conceitos básicos 4 - 4
NUTRIÇÃO  Nutrição e saúde: factores
condicionantes
 Problemática de nutrição no Mundo
 Situação nutricional em Moçambique
 Politicas e estrategias nacionais de
nutrição
 Tipos de alimentos consumidos a nível
local e nacional

19. NUTRIENTES E  Alimentos: Grupos básicos 5 - 5


ALIMENTAÇÃO.  Nutrientes: Carboídratos, proteínas,
lipídios (gorduras), vitaminas, minerais e
agua, revisão de estrutura, funções e
propriedades
 Digestão: revisão de conceitos
 Necessidades nutricionais para diferentes
grupos (criança, escolar, adolescente e
jovem, gravida e lactente)

20. PATOLOGIA  Avaliação do estado nutricional 5 - 5


NUTRICIONAL EM  Tipo de desnutrição, etiologia, quadro
MOÇAMBIQUE E A clinico e conduta de enfermagem
SUA ABORDAGEM  Carências nutricionais: tipo, causas,
quadro clinico e conduta de enfermagem
 Cuidados nutricionais adequados da
criança doente e reabilitação nutricional
 Nutrição e HIV
 Nutrição e doenças crónicas
degenerativas

21. DIETÉTICA  Dietoterapia: conceitos básicos e tipos 4 - 4


 Dietas hospitalares:
 Dietas em malnutrição
 Dietas em doenças digestivas
 Dietas em doenças cardiovasculares
 Dietas em doenças renais
 Dietas em doenças alérgicas
 Dietas para exames especiais em
obstetrícia e ginecologia
 Organização do serviço alimentar

SEXTA AVALIAÇÃO 2 - 2

DIETÉTICA  Dietas hospitalares: - 5 5


(Continuação)  Dietas em malnutrição
 Dietas em doenças digestivas
 Dietas em doenças cardiovasculares
 Dietas em doenças renais
 Dietas em doenças alérgicas
 Dietas para exames especiais

56
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH* Total
22. ALIMENTAÇÃO E  Necessidades nutricionais nas crianças 2 4 6
NUTRIÇÃO de acordo com a faixa étaria
INFANTIL DOS 0 A 5  Aleitamento materno e normas no país
ANOS  Desmame precoce: consequências,
situação no pais
 Alimentação artificial: riscos e
medidas para evitar problemas de
saúde
 Introdução da alimentação complementar
 Preparação de papas e sopas
 Alimentação e necessidades nutricionais
no contexto do HIV
 Aconselhamento nutricional

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 24 9 33


Legenda: * As práticas sobre a preparação das dietas hospitalares poderão ser realizadas na cozinha da
Instituição de Formação

57
Esquema Organizacional
I Semestre 7ª Semana
Módulo 4: Ciências Biológicas I: Componente Anatomia e Fisiologia Humana
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP Submódulo 5
2ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP Submódulo 5
3ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5
4ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5
5ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5
6ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5
7ª Submódulo 3 Submódulo 4 Estudo Submódulo 5 Estudo

I Semestre 8ª Semana
Módulo 4: Ciências Biológicas I: Componente Anatomia e Fisiologia Humana
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 6 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Submódulo 10
2ª Submódulo 6 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Submódulo 10
3ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
4ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
5ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Estudo
6ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Terceira ACP
7ª Submódulo 7 Submódulo 8 Estudo Submódulo 10 Terceira ACP

I Semestre 9ª Semana
Módulo 4: Ciências Biológicas I: Componente Microbiologia e Parasitologia Básica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 11 Submódulo 13 Quarta ACP Submódulo 16 Submódulo 17
2ª Submódulo 11 Submódulo 13 Quarta ACP Submódulo 16 Submódulo 17
3ª Submódulo 12 Submódulo 13 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17
4ª Submódulo 12 Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 16 Submódulo 17
5ª Submódulo 12 Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 16 Estudo
6ª Submódulo 12 Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 16 Quinta ACP
7ª Submódulo 12 Submódulo 14 Estudo Submódulo 17 Quinta ACP

I Semestre 10ª Semana


Módulo 4: Ciências Biológicas I: Componente Nutrição
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 18 Submódulo 19 Submódulo 21 Submódulo 21 Submódulo 22
2ª Submódulo 18 Submódulo 19 Submódulo 21 Submódulo 21 Submódulo 22
3ª Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 21 Submódulo 22
4ª Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 21 Submódulo 22
5ª Submódulo 19 Submódulo 20 Estudo Submódulo 21 Estudo
6ª Submódulo 19 Submódulo 20 Sexta ACP Submódulo 22 Exame
7ª Submódulo 19 Submódulo 20 Sexta ACP Submódulo 22 Exame

58
Módulo 5: Ciências Biológicas II

Semestre: I

Código: EG 105

Carga horária:
Componente
Componente Horas
Actividade Farmacologia
Patologia Básica T/P*
Geral
Aulas teórico práticas 55 29 84
Aulas no Laboratório Humanístico 7 0 7
Estágio 0 0 0
Avaliações e Exame 4 4 8
Total 66 33 99
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Componente Patologia Básica

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Reconhece a importância da Patologia Básica na formação do enfermeiro para a


compreensão a respeito dos processos de morbilidade;
2. Explica o processo saúde-doença;
3. Explica o processo de adaptação celular e porque ocorre;
4. Descreve os processos das lesões celulares;
5. Compreende os distúrbios circulatórios nos processos de adaptação e lesão celular;
6. Define edema, hemorragia, trombose, embolia, enfarte e choque hemodinâmico;
7. Explica o processo de inflamação, suas causas, sinais cardenais e tipos de inflamação;
8. Identifica as alterações associadas à inflamação e infecção;
9. Identifica os principais mediadores químicos e alterações hemodinâmicas que ocorrem
no processo de cicatrização;
10. Estabelece ligação entre sistema fagocítico, inflamação, regeneração e reparo celular;
11. Descreve em que consistem as lesões pré-neoplásicas, neoplásicas e metástase;
12. Explica o conceito de doenças imunológicas;
13. Explica os sinais e sintomas relacionados às doenças infecciosas;
14. Descreve a fisiopatologia e quadro clínico das doenças mais frequentes.
15. Identifica os principais recursos laboratoriais e de microscopia disponíveis, que podem
ser utilizados para esclarecer e/ou diagnosticar os processos patológicos
16. Conhece os valores de referência para as análises mais frequentes.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Médico generalista
2. Técnico de Medicina Especializado em Ensino
3. Técnico de Medicina

59
Bibliografia:
1. Robbins & Cotran; Patologia: Bases patológicas das doenças, Elsevier.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. INTRODUÇÃO A  Conceito de Patologia 3 - 3
PATOLOGIA  Conceito de doença e de morbilidade
BÁSICA.  Processo saúde-doença e as condições
gerais de vida dos indivíduos
 Importância desses conhecimentos na
prática do Enfermeiro geral

2. LESÃO CELULAR,  Conceito 4 - 4


MECANISMO DE  Causas
RESPOSTA E  Tipos de Lesões
CONSEQUÊNCIAS  Mecanismos de resposta de cada
adaptação celular
 Morte celular

3. INFLAMAÇÃO  Conceito 3 - 3
AGUDA E CRÔNICA.  Características Gerais
 Causas
 Inflamação aguda:
 Causas
 Componentes
 Mecanismos de resposta
 Resultados
 Inflamação crônica:
 Causas
 Componentes
 Mecanismos de resposta
 Resultados

4. RENOVAÇÃO E  Conceito de cicatrização e regeneração 6 - 6


REPARAÇÃO  Controlo da proliferação e crescimento
TECIDUAL: Celular
REGENERAÇÃO,  Factores;
CICATRIZAÇÃO E  Mecanismos
FIBROSE  Mecanismos de regeneração tecidual;
 Mediadores químicos;
 Alterações hemodinâmicas.
 Cicatrização e fibrose;
 Complicações na cicatrização.

5. LESÕES PRÉ-  Conceito 4 - 4


NEOPLÁSTICAS E  Patogenia da neoplasia: A
NEOPLASIA: transformação neoplásica celular
 Classificação e características das
neoplasias e critérios clínicos para a
diferenciação benigna de maligna
 Mecanismos envolvidos na propagação e
metastase da neoplasia

60
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Aspectos epidemiológicos das
neoplasias: hereditariedade, agentes
carcinogénicos

6. DISTÚRBIOS  Conceito e características de edema, 5 2 7


HEMODINÂMICOS hemorragia, trombose, embolia, infarto,
choque hemodinâmico
 Mecanismo de resposta dos distúrbios
circulatórios

7. DOENÇAS  Alterações do sistema imune 4 - 4


IMUNOLÓGICAS.  Doenças auto-imune
 Sindrome de deficiências imunológicas
 Sindrome de Imunodeficiência Adquirida
(SIDA) : Definição, etiologia,
fisiopatologia, quadro clínico

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

8. DOENÇAS  Considerações gerais 4 - 4


INFECCIOSAS.  Noções da fisiopatologia e quadro clínico
das doenças mais comunsl:
 Doenças bacterianas
 Doenças causadas por vírus
 Doenças causadas por protozoários
 Doenças causadas por fungos
 Doenças causadas por helmintos
 Doenças causadas por clamídeas
 Doenças causadas por rikettsias
 Doenças de etiologia infecciosa não
determinada

9. DOENÇAS CARDIO-  Insuficiência circulatória central: 7 3 10


VASCULARES E Fisiopatologia e quadro clínico
RESPIRATÓRIAS  Infarto de miocardio
 Insuficiência circulatória periférica:
Fisiopatologia e quadro clínico
 Hipertensão Arterial: Fisiopatologia,
factores epidemiológicos e quadro clínico
 Doenças das Vias Respiratórias Altas:
Faringoamigdalite: Etiologia, quadro
clínico e complicações
 Bronquite Aguda: Fisiopatologia e quadro
clínico
 Enfermidade Pulmonar Obstrutiva
Crónica (EPOC): Bronquite crónica,
Asma bronquial: Fisiopatologia e quadro
clínico
 Sindrome de Insuficiência Respiratória:
Causas, fisiopatologia e quadro clínico
 Pneumonia: Etiologia, fisiopatologia e
quadro clínico

61
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Tuberculose pulmonar: Etiologia,
fisiopatologia, quadro clínico e
complicações

10. DOENÇAS DO  Sindrome diarreico: Causas, 4 - 4


APARELHO fisiopatologia, quadro clínico e
DIGESTIVO complicações
 Intoxicação alimentar: Causas,
fisiopatologia e quadro clínico
 Gastrite e úlcera péptica: Causas,
fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico
e complicações
 Hepatite: Etiologia, fisiopatologia, quadro
clínico e complicações

11. DOENÇAS DO  Infecção das Vias Urinárias: Etiologia, 2 - 2


APARELHO fisiopatologia, quadro clínico e
URINÁRIO complicações
 Insuficiência Renal Aguda: Causas,
fisiopatologia, quadro clínico e
complicações

12. DOENÇAS  Diabete Mellitus: Definição, fisiopatologia, 2 - 2


SISTÉMICAS sinais e sintomas, evolução e
complicações

13. DOENÇAS  Infecções e infestações mais frequentes 5 - 5


DÉRMICAS da pele: Etiologia e quadro clínico
 Dermatoses inflamatórias não
infecciosas: Etiologia e quadro clínico
 Úlceras dérmicas: Etiologia e quadro
clínico

14. PRINCIPAIS  Principais exames utilizados para 2 2 4


RECURSOS diagnósticos das patologias em geral
LABORATORIAIS  Principais exames utilizados para
DE MICROSCOPIA diagnósticos das patologias prevalentes
DISPONÍVEIS PARA em Moçambique (Malária, TB, Sífilis
DIAGNOSTICAR OS HIV/SIDA, Diabetes)
PROCESSOS  Análises correspondentes
PATOLÓGICOS.  Valores de referência

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 59 7 66

62
Componente Farmacologia

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece a farmacocinéctica e farmacodinâmica dos medicamentos.


2. Descreve o processo de absorção, metabolismo e eliminação dos medicamentos.
3. Descreve os mecanismos de acção, efeitos bioquímicos e fisiológicos dos
medicamentos.
4. Descreve as características farmacológicas principais dos medicamentos.
5. Identifica as manifestações orgânicas mais frequentes nas reacções adversas e
toxicidade dos medicamentoso.
6. Descrever os mecanismos de acção, efeitos bioquímicos e fisiológicos dos antibióticos.
7. Identificar as propriedades terapêuticas dos fármacos que actuam a nível do aparelho
cardiovascular, respiratório, renal e digestivo e a sua interacção sistémica
8. Classifica os medicamentos de sua competência de acordo com o Formulário Nacional
de Medicamentos

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Farmacéutico
2. Técnico de Farmácia Especializado em Ensino
3. Técnico de Farmácia

Bibliografia:
2. Robbins & Cotran; Patologia: Bases patológicas das doenças, Elsevier.
3. Harvey&Champe; Farmacologia Ilustrada, ARTMED EDITORA S.A.
4. Craig &Stitzel; Farmacologia Moderna, Guanabara Koogan.
5. Destruti, Arone & Philippi; Introdução à Farmacologia, Editora SENAC.
6. Destruti, Arone & Philippi;Cálculos e Conceitos em Farmacologia, Editora SENAC.

63
Conteúdo Temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
15. PRINCIPIOS GERAIS  Introdução 1 - 1
DA FARMACOLOGIA  Conceitos de farmacologia

16. NOÇÕES DA  Factores físico-químicos que regulam o 4 - 4


FARMACOCINÉCTICA transporte de medicamentos através da
E membrana celular
FARMACODINÂMICA  Vias de administração e absorção de
DOS MEDICAMENTOS medicamentos
 Distribuição, biotransformação e
metabolismo de medicamentos
 Vias de eliminação dos medicamentos
 Farmacodinâmica dos medicamentos:
Relação dose-efeito
 Mecanismo de acção dos
medicamentos
 Factores que modificam as doses e
efeitos dos medicamentos

17. REACÇÕES  Conceito e frequência das reacções 2 - 2


ADVERSAS E adversas
TOXICIDADE  Factores predisponentes da droga
MEDICAMENTOSA e do paciente
 Toxicidade medicamentosa: conceito
 Princípios gerais do tratamento
 Medidas terapêuticas gerais e
específicas

18. NORMAS GERAIS DE  Inicio da Terapêutica 5 - 5


PRESCRIÇÃO DE  Eleição do medicamento
MEDICAMENTOS  Administração dos medicamentos
 Dosificação dos medicamentos
 Uso racional dos medicamentos
 Formulário Nacional de Medicamentos

19. CONSERVAÇÃO DOS  Factores que influenciam a 2 - 2


MEDICAMENTOS conservação dos medicamentos
 Tempo
 Temperatura
 Luz
 Humidade

20. ANTIBIOTICO  Considerações gerais 4 - 4


TERAPIA  Classificação dos antibióticos
 Mecanismo de acção
 Indicações
 Espectro bactericida
 Vias de administração
 Toxicidade
 Contra-indicações

TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

64
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
21. MEDICAMENTOS QUE  Agentes anti-hipertensivos 4 - 4
ACTUAM NOS  Anti-arrítmicos
APARELHOS  Vasodilatadores
CARDIOVASCULAR E  Tratamento do choque
RESPIRATÓRIO  Antiasmaticos
 Antisecretórios
 Mucolíticos
 Antitusivos

22. MEDICAMENTOS QUE  Antiacidos 2 - 2


ACTUAM NO  Tratamento da úlcera péptica
APARELHO  Laxantes
DIGESTIVO  Anti-flatulentos

23. MEDICAMENTOS QUE  Diuréticos 2 - 2


AFECTAM A FUNÇÃO  Agentes que afectam o equilíbrio
RENAL hídroelectrolítico

24. ANTIRETROVIRAIS  Considerações gerais 3 - 3


 Classificação dos antiretrovirais
 Mecanismo de acção
 Indicações
 Vias de administração
 Toxicidade
 Contra-indicações

EXAME 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 33 - 33

65
Esquema Organizacional
I Semestre 11ª Semana
Módulo Ciências Biológicas II: Componente Patologia Básica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 6 Submódulo 7
2ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 6 Submódulo 7
3ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7
4ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7
5ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Estudo
6ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Primeira ACP
7ª Submódulo 2 Submódulo 4 Estudo Submódulo 6 Primeira ACP

I Semestre 12ª Semana


Módulo Ciências Biológicas II: Componente Patologia Básica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 12 Submódulo 14
2ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 12 Submódulo 14
3ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 13 Submódulo 14
4ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 13 Submódulo 14
5ª Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 11 Submódulo 13 Estudo
6ª Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 11 Submódulo 13 Segunda ACP
7ª Submódulo 9 Submódulo 9 Estudo Submódulo 13 Segunda ACP

I Semestre 13ª Semana


Módulo Ciências Biológicas II: Farmacologia Geral
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 15 Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 23
2ª Submódulo 16 Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 24
3ª Submódulo 16 Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 24
4ª Submódulo 16 Submódulo 18 Submódulo 20 Submódulo 21 Submódulo 24
5ª Submódulo 16 Submódulo 18 Estudo Submódulo 22 Estudo
6ª Submódulo 17 Submódulo 19 Terceira ACP Submódulo 22 Exame
7ª Submódulo 17 Submódulo 19 Terceira ACP Submódulo 23 Exame

66
Módulo 6: Bases Científicas para a Prática de
Enfermagem I

Semestre: I

Código: EG 106

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 45
Aulas no Laboratório Humanístico 34
Estágio** 154
Avaliações e Exame 6
Total 239
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Inclui avaliações do estágio

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Reconhece a importância da Prevenção e Controle de Infecções (PCI) para o


desempenho dos diferentes papéis do Enfermeiro Geral;
2. Define os conceitos básicos e chaves na Prevenção e Controlo de Infecções;
3. Estabelece a relação entre o Ciclo de Transmissão de Doenças, as medidas de
Prevenção e Controlo de Infecções e a prática do Enfermeiro Geral;
4. Adopta as precauções básicas e as precauções baseadas nas vias de transmissão pelo
enfermeiro geral;
5. Realiza os três tipos de higienização das mãos, adequadamente;
6. Identifica as situações que exigem o uso de EPI, com habilidades para colocar, retirar,
descartar e/ou descontaminar o EPI;
7. Identifica os factores de risco que aumentam infecções das feridas, diferentes tipos de
anti-sépticos, como selecionar e usá-los;
8. Identifica os riscos existentes na prática de enfermagem e descreve como reduzir o
risco de exposição e como conceber práticas de enfermagem mais seguras;
9. Correlaciona a gestão do lixo hospitalar com a saúde do utente, do trabalhador de
saúde, da comunidade e com a protecção do meio ambiente;
10. Realiza descarte adequado de lixo infeccioso e pérfuro-cortantes;
11. Realiza todas as etapas do processamento de artigos (recepção, descontaminação,
higiene e limpeza, secagem, empacotamento, identificação, preparação da carga,
esterilização, armazenamento e distribuição);
12. Conhece as normas para o controlo da entrada e saída de materiais na Central de
esterilização;
13. Verifica a relevância do processamento de roupas na Prevenção e Controle de
Infecções;
14. Reconhece a prática profissional de enfermagem como um dos factores que interferem
nos índices de infecção hospitalar;
15. Conhece a estrutura, o seu funcionamento e a implementação das acções de PCI, bem
como instrumentalizar-se para actuar no Controlo de Infecções Hospitalares

67
Docentes Facilitadores da Aprendizagem:
1. Licenciado em Enfermagem
2. Enfermeiro Especializado em Ensino
3. Enfermeiro Geral
NOTA: Estes profissionais devem ter formação e prática em PCI.

Bibliografia:

1. Tietjen & Bossemeyer; Prevenção e Controle de Infecções; Jhpiego.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. INTRODUÇÃO A  Conceito de PCI; 4 - 4
PREVENÇÃO E  Riscos para os trabalhadores de
CONTROLO DE Saúde;
INFECÇÕES (PCI);  Ciclo de transmissão das doenças;
 Conceitos básicos em PCI:
microrganismo, colonização, infecção,
assepsia, antissepsia, desinfecção,
descontaminação e esterilização;
 Principios básicos de PCI;
 Importância das medidas de PCI na
formação do Enfermeiro Geral.

2. PRECAUÇÕES  Conceito e importância das 7 6 13


BÁSICAS E precauções básicas;
BASEADAS NAS VIAS  Medidas gerais de prevenção e
DE TRANSMISÃO NA controle: Higiene das mãos,
PREVENÇÃO E Equipamentos de Protecção Individual
CONTROLO DE (EPI), desinfecção e antissepsia;
INFECÇÕES (PCI);  Quando utilizar/aplicar as precauções.

3. PRÁTICAS SEGURAS  Selecção e utilização de anti-sépticos 9 5 14


NA PREVENÇÃO E e desinfectantes na prática de
CONTROLO DE enfermagem;
INFECÇÕES (Sala de  Manuseio, preparação e
tratamento/procedimen armazenamento de anti-sépticos e
tos, sala de operações desinfectantes;
e de parto)  Preparação da membrana de
pele/mucosa antes dos procedimentos
cirúrgicos
 Preparação da pele para inserção de
IV e aplicação de injecção;
 Colheita de material biológico
(amostras);
 Preparação da pele antes de um
procedimento cirúrgico
 Riscos existentes na sala de espera,
tratamento/procedimentos, parto para
os utentes e o pessoal

68
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Fluxo e padrões de actividades em
áreas como a sala de espera, sala de
tratamentos/procedimentos,
esterilização, bloco operatório,
maternidade, lavandaria e cozinha.

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

4. PROFILAXIA PÓS  Acidente de trabalho com material 4 7 11


EXPOSIÇÃO biológico;
OCUPACIONAL AO HIV  Directrizes e gestão de exposição ao
E PREVENÇÃO DE sangue e a fluidos corporais
ACIDENTES DE potencialmente contaminados;
TRABALHO  Conceitos básicos sobre Profilaxia
Pós Exposição ao HIV (PPE);
 Importância e relevância da PPE ao
HIV;
 Procedimentos, profilaxia e controle
após exposição ao HIV/;
 Implantação do PPE na Unidade
Sanitária.

5. PROCESSAMENTO DE  Descontaminação e limpeza dos 7 10 17


ARTIGOS artigos e outros itens
 Preparação de soluções de
descontaminação
 Meios de DAN, princípios gerais e seu
uso na prática de enfermagem;
 Meios de esterilização, princípios
gerais e sua aplicabilidade.
 Monitorização dos processos de
esterilização;
 Armazenamentos de itens
esterilizados.

6. HIGIENE E LIMPEZA  Princípios e conceitos gerais 3 - 3


 Selecção de produtos para limpeza;
 Preparação da solução para limpeza;
 Planos de limpeza;
 Processamento dos materiais de
limpeza

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

7. PROCESSAMENTO DE  Recolha e transporte de roupa suja; 1 - 1


ROUPAS  Triagem, lavagem e secagem da
roupa;
 Guarda, transporte e distribuição da
roupa limpa;

8. GESTÃO DO LIXO  Conceitos básicos e caracterização do 2 1 3


HOSPITALAR lixo hospitalar;
 Importância da gestão do lixo
hospitalar

69
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Segregação, descarte e disposição
final do lixo hospitalar;
 Plano de gestão do lixo hospitalar;

9. PRECAUÇÕES  Conceitos e importância das 2 1 3


BASEADAS NAS VIAS precauções baseadas nas vias de
DE TRANSMISSÃO NA transmissão na Prevenção e Controle
PREVENÇÃO E de Infecções;
CONTROLE DE  Introdução às precauções por via de
INFECÇÕES (PCI) transmissão;
 Protecção e prevenção perante as
doenças emergentes

10. MEDIDAS DE PCI NAS  Conceitos de infecções hospitalares 2 - 2


PRINCIPAIS (sitio cirúrgico, corrente sanguínea,
INFECÇÕES neonatais, respiratórios e urinários)
HOSPITALARES  Critérios para o diagnóstico;

11. VIGILÂNCIA  Conceitos básicos sobre VE das 2 3 5


EPIDEMIOLÓGICA (VE) infecções hospitalares;
DE INFECÇÕES  Métodos de recolha e análise de
HOSPITALARES dados;
 Apresentação dos
resultados/relatórios.

12. PROGAMA DE  Actividade/papel do Enfermeiro na 2 1 3


PREVENÇÃO E Comissão de PCI;
CONTROLE DE  Estrutura e operacionalização do
INFECÇÕES programa;
 Normas de PCI;
 Organização dos serviços de apoio;
 Desenvolvimento e implementação de
normas e procedimentos para PCI.

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 51 34 85

70
Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação

Bloco operatório Área não-restrita,  Organização da sala antes dos


zona de transição, procedimentos cirúrgicos;
área semi-restrita e  Manuseio e conservação dos anti-
área crítica sépticos e desinfectantes;
 Anti-sepsia cirúrgica;
 Higiene das mãos/lavagem cirúrgica das
mãos;
 Colocação e remoção de todos os EPI;
 Preparação da pele e/ou membranas
mucosas antes do procedimento
cirúrgico;
 Manuseio e descarte de pérfuro-
cortantes (técnica de “zona segura”);
 Movimentação nas diferentes áreas;
 Cuidados imediatos diante de acidente
com pérfuro-cortante
 Descontaminação do material e outros
itens;
 Sistema para a contagem e registo de
instrumentos, agulhas e compressas
para cada procedimento cirúrgico.
 Recolha e transporte de roupa suja;
 Higiene e limpeza do ambiente e
equipamentos(plano de limpeza);
 Descarte e recolha de lixo após
procedimentos cirúrgicos;
Banco de Área de injecções e  Organização do sector;
Socorros/Sala de pensos  Conservação e uso dos anti-sépticos e
tratamentos desinfectantes;
 Higiene das mãos antes e depois dos
procedimentos;
 Colocação e remoção de todos os EPI;
 Manuseio e descarte de pérfuro-
cortantes (técnica de “zona segura” ou
“mão livre”);
 Descarta de agulha e a seringa após o
procedimento;
 Descontaminação, limpeza do material e
outros itens;
 Segregação, descarte e transporte do
lixo;
 Higiene e limpeza do ambiente e
equipamentos (plano de limpeza);
Central de Material Área suja:  Preparação de solução de
e Esterilização recepção; descontaminação;

71
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação
descontaminação e  Higiene das mãos;
limpeza;  Colocação e remoção de EPI;
Área limpa:  Higiene e limpeza de itens, com
esterilização, escovação;
armazenamento e  Preparação de materiais para
de distribuição do esterilização (secagem,
material. empacotamento, identificação,
arrumação da carga);
 Monitorização do processo de
esterilização;
 Estocagem de materiais;
 Controlo de entrada e saída de
materiais;
 Plano para manutenção de rotina dos
autoclaves;
 Segregação e descarte de lixo;
 Higiene e limpeza do ambiente e
equipamentos (plano de limpeza);
Lavandaria Área de recepção;  Controle de entrada e saída de roupas
Área de  Higiene das mãos;
separação/triagem,
descontaminação e  Colocação e remoção de EPI;
lavagem; Área de  Observação da separação (triagem) e
selecção; Área de manuseio da roupa suja e da roupa
armazenamento e limpa;
de distribuição da  Recolha e transporte da roupa;
roupa  Controle de entrada e saída de roupas;
 Segregação e descarte de lixo;
 Observação da higiene e limpeza dos
diferentes sectores/plano de limpeza;
Gestão do Lixo Área de descarte  Observação da existência do Plano
imediato, descarte escrito de gestão do lixo
provisório e (separação/segregação, transporte,
descarte final armazenamento e destino final) de
acordo com o regulamentos sobre a
gestão do lixo biomédico;
 Descarte imediato de lixo comum,
infeccioso e pérfuro-cortante;
 Observação das áreas de descarte
intermediária e final ;
 Observação de descarte do lixo
biológico.
 Higiene das mãos do pessoal;
 Colocação e remoção de EPI durante a
manipulação do lixo;
 Identificação dos recipientes/baldes;
 Higiene dos recipientes/baldes após o

72
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação
descarte do lixo;
 Tratamento final do lixo de acordo com o
regulamentos sobre a gestão do lixo
biomédico;.
 Deposição final do lixo de acordo com o
regulamento sobre gestão do lixo
biomédico;
 Plano para a higiene e limpeza das
áreas externas do hospital
Total Horas de Estágio 154

Esquema Organizacional
I Semestre 14ª Semana
Módulo 6: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem I: Prevenção e Controlo de
Infecções
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3
4ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3
5ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo
6ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Primeira ACP
7ª Submódulo 2 Submódulo 2 Estudo Submódulo 3 Primeira ACP

I Semestre 15ª Semana


Módulo 6: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem I: Prevenção e Controlo de
Infecções
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6
2ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6
3ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6
4ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Estudo
5ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Estudo
6ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Segunda ACP
7ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Segunda ACP

73
I Semestre 16ª Semana
Módulo 6: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem I: Prevenção e Controlo de
Infecções
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 7 Submódulo 10 Submódulo 12 Integração no Integração no
2ª Submódulo 8 Submódulo 10 Submódulo 12 Estágio Estágio
3ª Submódulo 8 Submódulo 11 Submódulo 12
4ª Submódulo 8 Submódulo 11 Estudo
5ª Submódulo 9 Submódulo 11 Estudo
6ª Submódulo 9 Submódulo 11 Exame
7ª Submódulo 9 Submódulo 11 Exame

I Semestre 17ª Semana até 19ª Semana


Módulo 6: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem I: Prevenção e Controlo de
Infecções
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

I Semestre 20ª Semana


Módulo 6: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem I: Prevenção e Controlo de
Infecções
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame
3ª Exame
4ª Estágio Estágio Estágio Estágio Exame
5ª Exame
6ª Exame
7ª Exame

74
Módulos do II Semestre:

 Módulo 7:
Bases Científicas para a Prática de
Enfermagem II
- Fundamentos de Enfermagem

 Módulo 8:
Prática de Enfermagem I
- Promoção da Saúde
- Enfermagem e HIV/SIDA

 Módulo 9:
Prática de Enfermagem II
- Enfermagem Médico Cirúrgico

75
76
Módulo 7: Bases Científicas para a Prática de
Enfermagem II

Semestre: II

Código: EG 107

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 55
Aulas no Laboratório Humanístico 69
Estágio** 175
Avaliações e Exame 8
Total 307
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Inclui avaliações do estágio

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Leva a cabo as diversas etapas do processo de Enfermagem, nomeadamente:


levantamento de dados, diagnóstico, planificação, implementação e avaliação, utilizadas
pelo Enfermeiro para solucionar os problemas de saúde do utente.
2. Elabora, implementa, monitoriza e avalia o plano de cuidados de enfermagem visando
responder as necessidades do utente.
3. Orienta os utentes e familiares sobre a sua condição de saúde, resultados de análises
tratamento e cuidados para a sua recuperação.
4. Relaciona os princípios técnicos científicos na realização dos procedimentos de
enfermagem.
5. Aplica os conhecimentos de farmacologia na administração e controlo dos
medicamentos prescritos.
6. Identifica as reacções adversas aos medicamentos e executar atempadamente as
medidas para corrigi-las.
7. Regista oportunamente e de forma clara os procedimentos e intercorrências para
assegurar a continuidade e eficácia da prestação de cuidados humanizados e de
qualidade.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Licenciado em Enfermagem.
2. Enfermeiro Geral Especializado em Ensino.
3. Enfermeiro Geral colocado no local de estágios, com boas qualificações profissionais e
boas referências do local de trabalho.

Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU; Guião de Procedimentos de Enfermagem. MISAU.

77
Internacional:
2. Barbara, K. Timby, Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de
Enfermagem, ARTMED Editora S.A.
3. Potter & Perry; Fundamentos de Enfermagem, Elsevier
4. Swearingen, Pamela e Col.; Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem,
ARTMED Editora S.A.
5. Hallouet, Pascal; Fichas de Cuidados de Enfermagem, Climepsi Editores.
6. Carpenito, Lynda; Manual de Diagnósticos de Enfermagem, ARTMED Editora S.A.
7. Grondin, L; Planificação dos Cuidados de Enfermagem, Instituto Piaget.
8. Moura, Maria; Enfermagem em Centro de Material e Esterilização, SENAC.

Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. PROCESSO DE  Conceito e importância do Processo de 6 8 14
ENFERMAGEM. Enfermagem
 Importância de reconhecimento das
necessidades humanas básicas do
utente
 Hierarquia das necessidades humanas
básicas
 Características do Processo de
Enfermagem
 Passos do Processo de Enfermagem:
 Anamnese
 Exame Físico
 Diagnóstico de Enfermagem -
Classificação de NANDA
 Elaboração do plano de cuidados
 Implementação e monitorização do
plano de cuidados
 Avaliação do plano de cuidados
 Registos no Diário de Enfermagem e
Processo Clínico
 Material necessário
 Procedimentos e registo

2. ADMISSÃO DA  Conceito 2 - 2
UTENTE.  Importância
 Admissão do utente
 Procedimentos do enfermeiro na
admissão dos/as utentes
 Como lidar com reacções comuns do
utente durante a admissão
 Como cuidar dos pertences do utente

3. AVALIAÇÃO DOS  Conceito, objectivos, e importância da 4 7 11


SINAIS VITAIS DA avaliação dos sinais vitais
UTENTE.  Classificação e interpretação de sinais
vitais:
 Temperatura
 Pulso

78
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total

 Respiração
 Pressão arterial
 Locais de verificação dos sinais vitais
 Factores que influenciam para alteração
dos sinais vitais
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

4. CUIDADOS COM O  Conceito da Unidade do Utente 6 8 14


CONFORTO DO  Importância dos cuidados de conforto
UTENTE.  Equipamentos e materiais que
constituem a unidade do utente
 Factores que influenciam no ambiente e
conforto físico do utente na unidade
 Princípios da mecânica corporal
 Meios para proporcionar conforto físico
ao utente:
 Posições de conforto do utente
 Limpeza da unidade do utente
 Arrumação de camas
 Ornamentação da Enfermaria

5. CUIDADOS DE  Conceito e importância de higiene 4 6 10


HIGIENE AO  Tipos de cuidados de higiene:
UTENTE.  Oral
 Banho: Tipos de banho
 Lavagem dos cabelos, do couro
cabeludo e das unhas
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

6. PREVENÇÃO DAS  Conceito de escaras 2 2 4


ESCARAS/ÚLCERA  Condições que predispõem as escaras
DE DECÚBITO.  Sinais e sintomas precoces e indicativos
de escaras
 Locais predisponentes para escaras
 Medidas de prevenção
 Orientações ao utente, família e/ou
acompanhante
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

7. CUIDADOS COM A  Objectivos e importância da alimentação 4 3 7


ALIMENTAÇÃO DO e hidratação
UTENTE.  Tipos de dietas: hiposódica,
hipercalórica, mole, geral
 Apoio ao utente na alimentação e
hidratação
 Material e EPI necessários
 Procedimentos
 Administração de alimentos pela sonda

79
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
nasogástrica (gavagem)
 Tipos de alimentação por sonda:
 Alimentação intermitente
 Alimentação contínua
 Cuidados específicos com as sondas
alimentares
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

8. ADMINISTRAÇÃO  Princípios gerais para administração de 8 14 22


DE medicamentos
MEDICAMENTOS  Vias e procedimentos de administração
de medicamentos
 Cálculo de dosagem dos medicamentos
 Complicações e prevenção de acidentes
 Material e EPI necessários
 Registos

9. ADMINISTRAÇÃO  Conceitos e objectivos 2 3 5


DE SANGUE E  Causas e tipos de reacções mais
SEUS DERIVADOS. frequentes
 Importância de identificação de reacções
 Cuidados pré, intra, e pós-transfusionais
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

10. APOIO AO UTENTE  Objectivos 2 2 4


COM DIFICULDADE  Importância
DE MARCHA  Tipos de apoio
 Transferência da maca para cama e
vice-versa
 Transferência da cama para cadeira e
vice-versa
 Deambulação assistida

TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

11. ASPIRAÇÃO DE  Conceito e importância 2 2 4


SECREÇÕES DE  Indicação e contra-indicação
VIAS  Tipos de aspiração:
RESPIRATÓRIAS  Aspiração nasal e oral
 Aspiração nasofaríngea
 Aspiração nasotraqueal
 Aspiração oral faríngea
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

12. CONTROLO DA  Importância de controlo da diurese 1 2 3


DIURESE  Indicações
 Parâmetros
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

80
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
13. ENEMA  Conceito e finalidades 2 2 4
 Indicação e contra-indicação
 Tipos de enema
 Tipos de soluções usadas para enema
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

14. COLHEITA E  Conceito e finalidade 4 8 12


INTERPRETRAÇÃO  Técnica de colheita:
DE ANÁLISES  Urina
LABORATORIAIS  Fezes
 Expectoração
 Pus
 Sangue
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos
 Tipos de análises que a enfermeira de
SMI deve interpretar dos resultados:
 Teste rápido de malária
 Hemograma
 Bioquímica
 Urina II
 Fezes
 BK
 HIV (Teste rápido)
 Procedimento e registos

15. TRANSFERÊNCIA  Conceito 1 - 1


DO UTENTE.  Indicações
 Procedimentos
 Registos

16. CUIDADOS DE  Conceito 1 - 1


ENFERMAGEM NA  Tipos de alta
ALTA DO UTENTE.  Orientações a/o Utente e familiares
 Material necessário
 Procedimentos e Registos

17. CUIDADOS COM  Conceito e importância 2 - 2


UTENTE NA FASE  Material e EPI necessários
TERMINAL.  Preparação psicológica e apoio
emocional a família
 Procedimentos e Registos

18. PREPARAÇÃO DO  Conceito e importância 2 2 4


CORPO (MÚMIA)  Material e EPI necessários
 Procedimentos e Registos

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 63 69 132

81
Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação
Unidades Enfermarias de  Admissão do utente
Sanitárias com Medicina  Anamnese
Internamento.
 Exame Físico
Enfermaria de
Cirurgia e  Diagnóstico de Enfermagem
Ortopedia.  Elaboração do plano de cuidados de
Enfermagem.
 Implementação e monitorização de
plano de cuidados de enfermagem.
 Limpeza da unidade do utente
 Feitura de camas
 Mudança de posição
 Banho na cama
 Banho no chuveiro
 Banho de imersão
 Lavagem da cabeça
 Higiene oral
 Prevenção de escaras de decúbito
 Colheita de especímenes para análises
laboratoriais.
 Registos no processo clínico (cardex,
no diário de enfermagem) e no livro de
ocorrências.
 Avaliação, controlo e interpretação dos
sinais vitais e registos no gráfico e
diário de enfermagem.
 Inserção e remoção do cateter ou
agulha na veia periférica.
 Instalação de sistema de transfusão de
sangue e hemoderivados.
 Cálculo de gotas/ minuto para infusão
endovenosa.
 Administração de terapêutica nas
diferentes vias.
 Intervenções em caso de reacções
medicamentosas.
 Alimentação através da sonda
nasogástrica.
 Administração de medicamentos
através da sonda nasogástrica.
 Transporte da cama para a maca e
vice-versa;
 Deambulação assistida;
 Transporte da cama para a cadeira e
vice-versa.
 Aspiração de secreções.
 Monitorização da sonda vesical

82
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação
feminina e masculina.
 Enema
 Controlo da diurese.
 Registo das análises laboratoriais.
 Cuidados com utente na fase terminal
 Preparação do utente para alta.
 Preparação da múmia.
Total Horas de Estágio 175

Esquema Organizacional
II Semestre 1ª Semana
Módulo 7: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem II: Fund. de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Primeira ACP
2ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Primeira ACP
3ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
4ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
5ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
6ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
7ª Submódulo 1 Submódulo 1 Estudo Submódulo 3 Estudo

II Semestre 2ª Semana
Módulo 7: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem II: Fund. de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7
2ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7
3ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7
4ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7
5ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 7 Estudo
6ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 7 Segunda ACP
7ª Submódulo 4 Submódulo 5 Estudo Submódulo 7 Segunda ACP

II Semestre 3ª Semana
Módulo 7: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem II: Fund. de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 10
2ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 10
3ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
4ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
5ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Estudo
6ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Terceira ACP
7ª Submódulo 8 Submódulo 8 Estudo Submódulo 9 Terceira ACP

83
II Semestre 4ª Semana
Módulo 7: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem II: Fund. de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 11 Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 14 Submódulo 18
2ª Submódulo 11 Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 14 Submódulo 18
3ª Submódulo 11 Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 14 Submódulo 18
4ª Submódulo 11 Submódulo 13 Submódulo 14 Submódulo 15 Submódulo 18
5ª Submódulo 12 Submódulo 14 Submódulo 14 Submódulo 16 Estudo
6ª Submódulo 12 Submódulo 14 Submódulo 14 Submódulo 17 Exame
7ª Submódulo 12 Submódulo 14 Estudo Submódulo 17 Exame

II Semestre 5ª Semana até 8ª Semana


Módulo 7: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem II: Fund. de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

II Semestre 9ª Semana
Módulo 7: Bases Científicas para a Prática de Enfermagem II: Fund. de Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame
3ª Exame
4ª Estágio Estágio Estágio Estágio Exame
5ª Exame
6ª Exame
7ª Exame

84
Módulo 8: Prática de Enfermagem I

Semestre: I

Código: EG 108

Carga horária:
Componente
Componente
Actividade Promoção da Total
HIV/SIDA
Saúde
Aulas teórico práticas: 24 18 42
Aulas no Laboratório Humanístico: 7 11 18
Estágio: 0 0 0
Avaliações e Exame 2 4 6
Total: 33 33 66

Componente Promoção da Saúde

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Reconhece os determinantes que afectam a saúde dos utentes;


2. Identifica os factores de risco à saúde dos utentes e seus familiares em colaboração
com os outros integrantes da equipa;
3. Identifica as necessidades e fazer orientação para saúde, de forma oportuna e clara,
aos utentes e seus familiares, respeitando a diversidade étnica e cultural da população
moçambicana.
4. Descreve a relação entre direitos humanos, género e cultura.
5. Identifica a violência contra a mulher e criança como um problema de saúde pública.
6. Conhece as disposições legais que protegem a mulher e criança contra a violência de
género.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Licenciado em Enfermagem
2. Enfermeiro Geral Especializado em Ensino
3. Enfermeiro Geral

Bibliografia:
Nacional
1. MISAU; Manual de Educação para à Saúde, MISAU.
2. MISAU; Manual de Género e Saúde. 2008

Internacional
2. Jekel,Elmore&Katz; Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva, ARTMED
EDITORA S.A.
3. Werner, David; Onde não há Médico, TALC – Teaching Aids at Lost Cost.

85
ConteúdoTemático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. INTRODUÇÃO  Conceito 6 - 6
 Papel do Enfermeiro na promoção da
saúde
 Carta de Otawa-I conferencia mundial de
promoção de saúde (1986):
 Elaboração e implementação de
políticas publicas saudáveis
 Criação de ambientes favoráveis à
saude
 Desenvolvimento de habilidades
pessoais, e
 Reorientação dos sistemas e
serviços de saúde
 Indicadores de saúde: noções e
finalidade
 Principais Indicadores: morbilidade
mortalidade, letalidade
 Indicadores de Saúde de Moçambique

2. DETERMINANTES  Conceito de qualidade de vida 3 - 3


DE SAÚDE QUE  Aspectos que podem afectar a saúde
AFECTAM A SAÚDE dos indivíduos:
DOS UTENTES E  Pessoal: Individual e Colectivo
FAMILIARES  Ambiental
 Socio-cultural

3. IDENTIFICAÇÃO  Como identificar os factores de risco 3 - 3


DOS FACTORES DE  Elaboração do Plano para as
RISCO DOS orientações
UTENTES E  Coordenação com outros integrantes da
FAMILIARES equipa de saúde

4. ORIENTAÇÃO PARA  Quando realizar e cuidados a serem 6 7 13


SAÚDE observados para sua realização
 Aspectos a serem abordados:
 Factores de risco para a saúde
 Higiene e limpeza pessoal e do
ambiente
 Cuidado com os alimentos e roupa
 Manuseamento e destino do lixo
 Alimentação
 Actividade física
 Uso de medicamentos e tratamento
 Cuidados para a recuperação
 Importância da adesão ao tratamento
e visitas de controlo
 Prevenção e controlo das principais
doenças em Moçambique.

5. GÉNERO E  Introdução: relação entre direitos 6 - 6


VIOLÊNCIA DE humanos, género e cultura
GÉNERO, DIREITOS  Direitos humanos em saúde

86
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
HUMANOS E  Conceito de Violência
CULTURA  Formas de violência e seu impacto
na saúde especialmente das
mulheres e das crianças
 Ciclo da violência e mitos que
legitimam
 Desigualdades de género e a natureza
estrutural da violência
 Violência contra a mulher e criança: um
assunto de saúde pública
 Violência como violação dos direitos
humanos, sexuais e reprodutivos
 Legislação Nacional (Constituição da
República, Código penal, Legislação
avulsa, Lei da Família, Lei sobre
violência domestica)
 Convenções Internacionais

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 26 7 33

87
Componente HIV/ SIDA

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Compreende o papel do Enfermeiro Geral para a prevenção e tratamento da infecção


pelo HIV.
2. Integra o aconselhamento e testagem para HIV na rotina da prestação de cuidados.
3. Faz o aconselhamento e testagem para HIV.
4. Reconhece os efeitos colaterais e complicações do tratamento antiretroviral.
5. Aplica as medidas intra-hospitalares para a prevenção de infecções oportunistas.
6. Realiza referência e contra-referência.
7. Regista as informações de forma clara e oportuna no processo clínico, diário de
enfermagem, livro de registos e formulários estatísticos.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Médico Generalista
2. Técnico de Medicina Geral
3. Técnico de Medicina Geral Especializado em Ensino
N.B. O Docente deve ter experiência no atendimento de pacientes com HIV/SIDA

Bibliografia:
Nacional
1. MISAU; Manual de Aconselhamento e Testagem em HIV/ SIDA, MISAU.
2. MISAU; HIV SIDA e Doenças Oportunistas - Manual de Referência para Agentes de
Medicina Curativa e Enfermeiros. 2010

Internacional
3. Rachid, Marcia; Manual de HIV/AIDS, Editora Revinter.
4. Morse, S.; Atlas de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS, ARTMED EDITORA
S.A.

88
Conteúdo temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
6. ASPECTOS DA  Conceito: HIV/SIDA 4 - 4
INFECÇÃO PELO HIV  Epidemiologia
 Transmissão
 Fases do HIV
 Quadro clínico
 Tratamentos (controlo CD4) e
referências
 Prevenção

7. ACONSELHAMENTO  Conceitos 3 7 10
E TESTAGEM  Objectivos
 Modalidades da realização
 Etapas de realização e listas de
verificação
 Aspectos a serem observados:
 Na orientação em grupo
 No aconselhamento de casais
 No aconselhamento de
adolescentes
 Enquanto se espera os resultados
do teste rápido
 Manejo de situações difíceis
 Como integrar o aconselhamento e
testagem na rotina da prestação dos
cuidados
 Teste rápido para HIV: Técnica e
interpretação do teste

8. PROFILAXIA PÓS  Medidas de Prevenção de Infecção 2 2 4


EXPOSIÇÃO – PPE (PPE)
(Revisão)

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

9. INFECÇÕES  Identificação 7 - 7
OPORTUNISTAS MAIS  Profilaxia
FREQUENTES

10. REGISTO DOS DADOS  Conceito e metodologia 2 2 4


 Formulários e relatórios (ATIP)
EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 22 11 33

89
Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação
Hospital Enfermaria e  Orientação em grupo
Províncial, Geral Consulta Externa  Aconselhamento pré-teste
ou Distrital em que se esteja a  Aconselhamento pós-teste
realizar o ATIP  Aconselhamento de seguimento
Centro de Saúde  Técnica para o Teste Rápido
Consulta Externa  Recolha, registo, análise e envio de
UATS onde se esteja a dados estatísticos
realizar o ATIP
Total Horas Laboratório Humanístico 14h
Observação: As actividades citadas serão integradas e desenvolvidas durante o Estágio de Enfermagem Médico
Cirúrgico.

Esquema Organizacional
II Semestre 10ª Semana
Módulo 8: Prática de Enfermagem I: Componente Promoção de Saúde
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
3ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5
4ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Estudo
5ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Estudo
6ª Submódulo 1 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Primeira ACP
7ª Submódulo 2 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Primeira ACP

II Semestre 11ª Semana


Módulo 8: Prática de Enfermagem I: Componente HIV / SIDA
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
2ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
3ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
4ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
5ª Submódulo 7 Submódulo 7 Estudo Submódulo 9 Estudo
6ª Submódulo 7 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Exame
7ª Submódulo 7 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Exame

90
Módulo 9: Prática de Enfermagem II
Enfermagem Médico Cirúrgica

Semestre: II

Código: EG 109

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 48
Aulas no Laboratório Humanístico 76
1º Estágio** 175
Avaliações e Exame 8
Total 307
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Inclui as avaliações do estágio

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Presta cuidados de enfermagem humanizados ao utente no pré operatório, trans e no


pós-operatório;
2. Presta cuidados de urgência e emergência médico-cirúrgica, bem como aplicar medidas
preventivas das complicações;
3. Aplica os conhecimentos adquiridos ao planificar, executar e avaliar os cuidados de
enfermagem, baseados no diagnóstico realizado, visando a satisfação das
necessidades do utente de foro médico-cirúrgico;
4. Orienta os utentes e família sobre os cuidados pré-operatórios necessários, e o auto
cuidado e prevenção das anormalidades e complicações pós-operatórias, a incluir o
período de recuperação e nas limitações impostas pela doença
5. Reconhece o fluxo do bloco operatório e aplicar conhecimentos da Prevenção e
Controle de Infecções (PCI) no manuseio e descarte dos instrumentos e roupas
cirúrgicas.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


4. Licenciado em Enfermagem
5. Enfermeiro Geral Especializado em ensino
6. Enfermeiro Geral com experiência e competência exigida para a docência

Bibliografia:
Nacional:
1. Instituto de Ciências de Saúde de Maputo; Manual de Enfermagem Cirúrgica

Internacional:
2. Smeltzer & Bare; Brunner/Suddarth Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara
Koogan.
3. Swearingen, Pamela e Col.; Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem,
ARTMED Editora S.A.

91
4. Carpenito, Lynda; Manual de Diagnósticos de Enfermagem, ARTMED Editora S.A.
5. Hallouet, Pascal; Fichas de Cuidados de Enfermagem, Climepsi Editores.
6. Arone & Philippi; Introdução a Enfermagem Médico-Cirúrgica, SENAC.
7. Moura, Maria; Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação Anestésica, SENAC.
8. Arone & Philippi; Enfermagem Médico-Cirúrgica Aplicada ao Sistema Respiratório, SENAC.
9. Arone & Philippi; Enfermagem Médico-Cirúrgica Aplicada ao Sistema Cardiovascular,
SENAC.
10. Arone & Philippi; Enfermagem Médico-Cirúrgica Aplicada ao Sistema Gastrintestinal,
SENAC.
11. Arone, Philippi & Vono; Enfermagem Médico-Cirúrgica Aplicada ao Sistema Nervoso,
SENAC.
12. Arone & Philippi; Enfermagem Médico-Cirúrgica Aplicada ao Sistema Endócrino, SENAC.
13. Arone & Philippi; Enfermagem Médico-Cirúrgica Aplicada ao Sistema Renal e Urinário,
SENAC.
14. Arone & Philippi; Enfermagem Médico-Cirúrgica Aplicada ao Sistema Reprodutor
Masculino, SENAC.

92
Conteúdo temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. CUIDADOS DE  Cuidados de enfermagem na: 2 4 6
ENFERMAGEM NAS  Hipertermia e hipotermia
ALTERAÇÕES MAIS  Edema
COMUNS  Dor
 Confusão mental aguda
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

2. CUIDADOS DE  Cuidados de enfermagem na: 4 6 10


ENFERMAGEM NAS  Dificuldade respiratória
ALTERAÇÕES  Alterações do débito cardíaco
CARDIO-  Alteração na pressão arterial
RESPIRATÓRIAS (hipotensão e hipertensão)
 Hemorragias
 Edema
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

3. CUIDADOS DE  Cuidados de enfermagem na: 4 8 12


ENFERMAGEM NAS  Nutrição desequilibrada
ALTERAÇÕES  Dificuldades na deglutição
DIGESTIVAS  Vómitos e Diarreia
 Défice de líquidos
 Obstrução intestinal
 Hemorragia digestiva
 Alterações anorrectais
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

4. CUIDADOS DE  Cuidados de enfermagem na: 4 6 10


ENFERMAGEM NAS  Retenção urinária
ALTERAÇÕES  Incontinência urinária
URINÁRIAS  Edema
 Dor
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

5. CUIDADOS DE  Cuidados de enfermagem na: 4 2 6


ENFERMAGEM NAS  Alteração da consciência
ALTERAÇÕES  Convulsões
NEUROLÓGICAS E  Alterações do sono
MOTORAS  Mobilidade física prejudicada
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

6. CUIDADOS DE  Cuidados de enfermagem ao utente: 4 6 10


ENFERMAGEM NAS  Diabético insulino dependente
ALTERAÇÕES  Em tratamento quimioterápico
ESPECIAIS  Com diálise peritonial

93
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Alterações osteomusculares
 Integridade cutânea prejudicada
SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

7. CUIDADOS DE  Tipos de cirurgia e a nomenclatura 4 4 8


ENFERMAGEM NO cirúrgica
PRÉ-OPERATÓRIO  Fases de preparação pré-operatória
 Administração da dieta e medicação pré-
anestésica
 Orientação psicológica
 Avaliação dos sinais vitais
 Cuidados de higiene corporal pré-
cirúrgico e a anti-sepsia do local da
incisão
 Prevenção de complicações anestésicas
 Organização do processo do utente
 Encaminhamento do utente ao bloco
operatório
 Procedimentos e registos

8. CUIDADOS DE  Papel do enfermeiro na equipa cirúrgica 6 8 14


ENFERMAGEM NO  Admissão no bloco operatório
TRANS-  Preparação da sala cirúrgica
OPERATÓRIO  Fluxo do bloco operatório
 Lavagem cirúrgica das mãos
 Uso da roupa cirúrgica
 Preparação dos instrumentos, fios
cirúrgicos e equipamento complementar
 Tipos de anestesia
 Posicionamento do utente
 Anti-sepsia cirúrgica
 Apoio durante o procedimento cirúrgico
 Descarte do material contaminado
 Transferência do doente para recobro
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

9. CUIDADOS DE  Cuidados de enfermagem no pós- 4 6 10


ENFERMAGEM NO operatório imediato
PÓS-OPERATÓRIO  Cuidados nas anormalidades e
complicações do pós-operatório:
 Alterações dos sinais vitais
 Alterações neurológicas
 Complicações pulmonares
 Complicações urinárias
 Complicações gástricas
 Complicações cardiovasculares
 Complicações da ferida operatória
 Choque
 Cuidados necessários com:
- Drenos
- Sondas
- Sistemas

94
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
10. CUIDADOS DE  Tipos de feridas 2 5 7
ENFERMAGEM AO  Tipos de cicatrização
UTENTE COM  Factores que influenciam na cicatrização
FERIDA  Tipos de penso e ligaduras
 Cuidados de enfermagem nas feridas
 Utente submetido a circuncisão
masculina
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

11. ATENÇÃO À  Suturas 2 8 10


PEQUENAS  Drenagem de abcessos
CIRURGIAS  Extracção de corpos estranhos
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

12. CUIDADOS DE  Urgências e emergências 6 13 19


ENFERMAGEM NAS  Aspectos éticos legais
EMERGÊNCIAS E  Atendimento inicial
URGÊNCIAS  Paragem cardio-respiratória
 Obstrução das vias aéreas superiores
 Hemorragias
 Choques
 Politraumatismo e Traumatismos
(incluindo imobilizações)
 Queimaduras
 Intoxicação exógena
 Mordeduras e picadas por animais
 Desmaio
 Convulsões
 Insolação
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registos

13. CUIDADOS DE  Orientação ao utente e família sobre: 2 - 2


ENFERMAGEM NA  Cuidados com a ferida cirúrgica,
ALTA DO UTENTE drenos e sondas;
CIRÚRGICO  Cuidados com as estomias;
 Imagem corporal e adaptação
 Auto cuidado no domicílio.
EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 56 76 132

95
Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação

Enfermagem Enfermaria de Prestar cuidados humanizados de


Médica Medicina Geral e/ou enfermagem ao utente:
Especialidades  Oxigenoterapia
 Posicionamento do utente com
dificuldades respiratórias
 Avaliação e interpretação dos sinais
vitais
 Intervenção imediata em caso de
alteração dos sinais vitais
 Inserção, monitorização e remoção da
sonda nasogástrica
 Inserção, monitorização e remoção da
algália
 Alimentação do utente (oral e
parenteral)
 Rehidratação do utente (oral, SNG e
EV)
 Controlo das eliminações
 Mudança de decúbito
 Apoio ao utente na deambulação
 Administração de medicamentos nas
diferentes vias
 Insulinoterapia
 Administração e controlo de
quimioterapia
 Cuidados de higiene (banhos de
imersão num utente dermatológico)
 Posicionamento do utente nos exames
especializados (paracentese,
toracocentese, punção lombar,
expirometria, gastroscopia, etc)
 Diálise peritonial
 Orientar ao utente e a família

Enfermagem Enfermarias de Prestar cuidados humanizados de


Cirúrgica Cirurgia, Ortopedia enfermagem ao utente:
e/ou especialidades  Preparação do utente para cirurgia
(urologia,  Monitorização das sondas e drenagens
oftalmologia, no utente pós operados (mudanças
maxilo-facial e e/ou remoção de frascos/sacos
Otorrinolaringologia) colectores)
 Posicionamento e mudanças de
decúbito
 Apoio do utente na deambulação
 Feitura de pensos em feridas cirúrgicas
(diferentes especialidades)
 Lavagem e instilação de
medicamentos nos olhos, ouvidos e
narinas

96
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação
 Lavagem vesical
 Hidroterapia
 Aplicação e manutenção da tala
gessada e tracção esquelética
Bloco operatório  Recepção do utente
 Verificação do processo e
apresentação geral do utente
 Administração da medicação pré-
anestésica
 Apoio psicológico do utente
 Transferência do utente para a sala de
cirurgia
 Posicionamento do utente na mesa
operatória
 Preparação da sala operatória,
instrumentos, fios cirúrgicos e
equipamento complementar (de
preferência seleccionar uma
laparatomia exploratoria ou resecção
intestinal para o efeito)
 Assistência a equipa cirúrgica
 Segregação, descarte, preparação e
acondicionamento dos instrumentos e
roupas cirúrgicas
 Transferência do utente ao recobro
 Monitorização dos sinais vitais
 Permeabilização e manutenção das
vias aéreas
 Manutenção das infusões
 Controlo das drenagens
 Transporte do utente para enfermaria
Prestar cuidados em caso de:
Emergências Serviços de
Médico-Cirúrgicas urgência (Pequenas  Reanimação cardiopulmonar
cirurgias e Sala de  Permeabilização e manutenção das
Observação) e vias aéreas
cuidados intensivos  Correcção dos desequilíbrios
hidroelectroliticos e manutenção da
circulação
 Balanço hídrico
 Cuidados ao utente politraumatizado
 Cuidados ao utente queimado
 Administração dos aerossóis
 Cuidados na intoxicação exógena
 Alimentação nas diferentes vias
 Monitorização das eliminações,
incluindo drenagens
 Lavagem gástrica
 Alívio da retenção urinário e lavagem
vesical
 Posicionamento do utente

97
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação
 Redução e imobilização de fracturas
 Ligaduras
 Extracção de corpos estranhos
 Feitura de pensos, suturas e drenagem
de pequenos abcessos.
Total horas de Estágio 315

Esquema Organizacional
II Semestre 12ª Semana
Módulo 9: Prática de Enfermagem II: Enfermagem Médico Cirúrgica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Primeira ACP
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Primeira ACP
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
4ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
5ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
6ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo
7ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo

II Semestre 13ª Semana


Módulo 9: Prática de Enfermagem II: Enfermagem Médico Cirúrgica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 7
2ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 7
3ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Estudo Submódulo 7
4ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Segunda ACP Submódulo 7
5ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Segunda ACP Submódulo 7
6ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 7
7ª Submódulo 4 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 7 Estudo

II Semestre 14ª Semana


Módulo 9: Prática de Enfermagem II: Enfermagem Médico Cirúrgica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10
2ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10
3ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10
4ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10
5ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Estudo
6ª Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10 Terceira ACP
7ª Submódulo 8 Submódulo 8 Estudo Submódulo 10 Terceira ACP

98
II Semestre 15ª Semana
Módulo 9: Prática de Enfermagem II: Enfermagem Médico Cirúrgica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 11 Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 12
2ª Submódulo 11 Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 13
3ª Submódulo 11 Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 13
4ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 12 Estudo
5ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 12 Estudo
6ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 12 Exame
7ª Submódulo 11 Submódulo 12 Submódulo 12 Submódulo 12 Exame

II Semestre 16ª Semana até 20ª Semana


Módulo 9: Prática de Enfermagem II: Enfermagem Médico Cirúrgica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª 1º Estágio

4ª 1º Estágio 1º Estágio 1º Estágio 1º Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

99
100
Módulos do III Semestre:

 Módulo 9:
Prática de Enfermagem II
- Enfermagem Médico Cirúrgica:
2º Estágio

 Módulo 10:
Prática de Enfermagem III
- Enfermagem Obstétrica
- Enfermagem Pediátrica

 Módulo 11:
Prática de Enfermagem IV
- Enfermagem e Saúde Mental
- Enfermagem Geriátrica

101
102
Módulo 9: Prática de Enfermagem II

Semestre: III

Código: EG 109

Carga horária:
Actividade Horas T/P
Aulas teórico práticas 0
Aulas no Laboratório Humanístico 0
2º Estágio* 140
Avaliações e Exame 0
Total 140
** Inclui as avaliações do estágio

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Presta cuidados de enfermagem humanizados ao utente no pré operatório, trans e no


pós-operatório;
2. Presta cuidados de urgência e emergência médico-cirúrgica, bem como aplicar medidas
preventivas das complicações;
3. Aplica os conhecimentos adquiridos ao planificar, executar e avaliar os cuidados de
enfermagem, baseados no diagnóstico realizado, visando a satisfação das
necessidades do utente de foro médico-cirúrgico;
4. Orienta os utentes e família sobre os cuidados pré-operatórios necessários, e o auto
cuidado e prevenção das anormalidades e complicações pós-operatórias, a incluir o
período de recuperação e nas limitações impostas pela doença
5. Reconhece o fluxo do bloco operatório e aplicar conhecimentos da Prevenção e
Controle de Infecções (PCI) no manuseio e descarte dos instrumentos e roupas
cirúrgicas.

103
Esquema Organizacional
III Semestre 1ª Semana até 3ª Semana
Módulo 9: Prática de Enfermagem II: Enfermagem Médico Cirúrgica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª 2º Estágio

4ª 2º Estágio 2º Estágio 2º Estágio 2º Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

III Semestre 4ª Semana


Módulo 9: Prática de Enfermagem II: Enfermagem Médico Cirúrgica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame
3ª Exame
4ª 2º Estágio 2º Estágio 2º Estágio 2º Estágio Exame
5ª Exame
6ª Exame
7ª Exame

104
Módulo 10 - Prática de Enfermagem III
Enfermagem Obstétrica e Enfermagem Pediátrica

Semestre: III

Código: EG 110

Carga horária:
Componente Componente
Actividade Enfermagem Enfermagem Total
Obstétrica Pediátrica
Aulas teórico práticas 28 37 65
Aulas no Laboratório Humanístico 34 25 59
Estágio 0 210 210
Avaliações e Exame 4 4 8
Total 66 276 342

Componente Enfermagem Obstétrica

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:
1. Aplica os conhecimentos sobre a fisiologia da gestação, parto e puerpério na
elaboração, implementação, monitorização e avaliação do plano de cuidados de
enfermagem às gestantes, puérperas e recém – nascidos.
2. Orienta as gestantes e familiares sobre a importância do controle Pré – Natal na redução
da Morbilidade e Mortalidade Infantil e Neonatal.
3. Orienta os utentes sobre os aspectos da sexualidade e planeamento familiar.
4. Aplica os procedimentos de farmacologia na administração e controle dos
medicamentos de foro obstétrico prescritos e de emergência.
5. Regista oportunamente e de forma clara os procedimentos de enfermagem para
assegurar a eficácia da prestação de cuidados obstétricos humanizados e de qualidade.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Licenciada em Saúde Materna
2. Enfermeira de Saúde Materno Infantil Especializada em Ensino
3. Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio com boas qualificações e
experiência na docência

Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU; Manual de Planeamento Familiar.

Internacional:
2. Lowdermilk, Leonard; O Cuidado em Enfermagem Materna, ARTMED Editora S.A..
3. De Rezende, Jorge; Obstetrícia Fundamental; Guanabara Koogan.

105
Conteúdo Temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. SAÚDE SEXUAL E  Conceito de Saude Sexual e 8 4 12
REPRODUTIVA Reprodutiva
 Programa Nacional Integrado da Mulher
e Criança
 Revisão das características dos
Sistemas Reprodutores Feminino e
Masculino
 Orientações básicas sobre a saúde
sexual e reprodutiva
 Planeamento Familiar/ Contracepção:
 Conceito
 Métodos Anticonceptivos
 Orientação aos utentes

2. CUIDADOS DE  Conceito e importância de Obstetrícia 10 9 19


ENFERMAGEM EM  Sinais e sintomas de gravidez
OBSTETRÍCIA  Diagnóstico da gravidez
 Noções sobre as manifestações clínicas
e causas das alterações físicas durante
a gravidez
 Cuidados de enfermagem à mulher
grávida e numa suspeita de gravidez
 Uso de medicamentos durante a
gravidez
 Importância do controlo pré-natal
 Factores culturais que influenciam na
saúde materna
 Promoção de saúde da mulher grávida
 Material e EPI necessários
 Procedimentos e registo

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

3. ASSISTÊNCIA AO  Conceito de parto normal, humanização 10 21 31


PARTO NORMAL da assistência ao parto
HUMANIZADO  Papel do enfermeiro geral na assistência
ao parto normal humanizado
 Assistência da mulher grávida durante o
trabalho de parto:
 Fases do parto normal
 Identificação dos sinais de perigo
durante o trabalho de parto
 Exame obstétrico e ginecológico da
mulher em trabalho de parto
 Assistência da mulher no período
expulsivo
 Manejo activo do terceiro período do
parto
 Assistência da mulher no puerpério
imediato

106
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Assistência de enfermagem nos
cuidados imediatos e mediatos ao
Recém-nascido normal
 Material e EPI necessários
 Procedimento e registo

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 32 34 66

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Unidade Sanitária (US):


Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação

Laboratório  Técnicas de enfermagem em


Sala de Partos no
Humanístico Centro de Saúde Obstetrícia
 Exame obstétrico
Maternidade do
 Assistência ao parto normal
Centro de Saúde
humanizado
 Assistência Imediata ao RN
Total Horas Laboratório Humanístico 34

107
Componente Enfermagem Pediátrica

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Assegura um tratamento humanizado de qualidades na prestação de Cuidados de


Enfermagem às Crianças de 0 a 14 anos.
2. Aplica os conhecimentos sobre o desenvolvimento físico e psicossocial das crianças de
0 a 14 anos para elaborar, implementar, monitorizar e avaliar o Plano de Cuidado de
Enfermagem.
3. Realiza orientações às mães sobre a promoção e recuperação da saúde e reabilitação
das crianças de 0 a 14 anos.
4. Aplica os princípios técnicos científicos na realização de intervenções em situações de
emergência ou urgência para socorrer e assegurar a recuperação das crianças.
5. Aplica os conhecimentos de farmacologia na administração e controlo dos
medicamentos de foro pediátrico prescritos.
6. Regista oportunamente e de forma clara as informações e procedimentos de
enfermagem pediátrica no diário de enfermagem, livro de ocorrência, folha de registo
dos sinais vitais e cardex, para assegurar a continuidade e eficácia da prestação de
cuidados humanizados e de qualidade à criança dos 0- 14 anos.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Licenciado em Enfermagem
2. Enfermeira de Saúde Materno Infantil Especializada em Pediatria
3. Enfermeira de Saúde Materno Infantil Especializada em Ensino
4. Enfermeira de Saúde Materno Infantil de Nível Médio com boas qualificações e
experiência na docência

Bibliografia:
Nacional:
1. MISAU; Manual de Atenção Integrada às Doenças da Infância.
2. MISAU; Normas Pediátricas.
3. MISAU; Manual de Neonatologia.
4. MISAU; Normas de Atenção a Criança Sadia.

Internacional:
5. Whaley; Enfermagem Pediátrica, Nova Guanabara.
6. Murahovschi, Jaime; Pediatria: Diagnóstico + Tratamento, Editora SARVIER.

108
Conteúdo temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
4. INTRODUÇÃO À  Principais indicadores da saúde infantil 4 - 4
ENFERMAGEM em Moçambique e no Mundo
PEDIÁTRICA  Papel do Enfermeiro Geral no
atendimento às crianças de 0 a 14 anos
 Princípios básicos de Enfermagem
Pediátrica
 Directrizes e Programa para a Atenção
à Criança
 Organização e funcionamento dos
Serviços de Atendimento à Criança

5. CRESCIMENTO E  Conceito de Infância, Puberdade e 6 2 8


DESENVOLVIMENTO Adolescência
DA CRIANÇA  Conceito de crescimento físico e
desenvolvimento psicomotor da criança
 Factores que Influenciam o crescimento
físico e desenvolvimento psicomotor da
criança
 Avaliação do crescimento e
desenvolvimento da criança
 Calendário vacinal
 Material e EPI necessário
 Procedimentos e registo

6. CUIDADOS DE  Distúrbios cardio-respiratórios 10 6 16


ENFERMAGEM NAS  Distúrbios gastrointestinais
ALTERAÇÕES DA  Distúrbios renais
SAÚDE DAS  Desnutrição proteico-calórica
CRIANÇAS  Principais problemas:
 Hematológicos
 Dermatológicos
 Oftalmológicos
 Otológicos
 Odontoestomatológicos
 Malária
 Diabetes
 HIV/SIDA
 Material e EPI necessário
 Procedimentos e registo

TERCEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

7. CUIDADOS DE  Cuidados específicos a serem 2 4 6


ENFERMAGEM NA observados
ADMINISTRAÇÃO DE  Material e EPI necessário
MEDICAMENTOS EM  Procedimentos e registo
PEDIATRIA

8. O PAPEL DA  A Criança no processo saúde-doença 2 - 2


FAMÍLIA NOS  O papel da família e do acompanhante
CUIDADOS COM A
CRIANÇA DOENTE

109
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
9. CUIDADOS DE  Urgência e emergência pediátrica mais 7 6 13
ENFERMAGEM NAS frequentes:
URGÊNCIAS E  Hipertermia
EMERGÊNCIAS  Convulsões
PEDIÁTRICAS.  Epilepsia
 Queimaduras
 Corpos estranhos nos ouvidos, no
nariz, nos olhos, na traqueia e
laringe
 Mordeduras e picadas de animais
 Intoxicações
 Desidratação
 Paragem cardíaca e respiratória
 Víctimas de abuso sexual
 Reconhecimento dos sinais e sintomas
 Diagnóstico
 Profilaxia pós exposição nas víctimas
de abuso sexual
 Orientação às mães/acompanhantes
sobre as medidas de prevenção de
algumas situações de emergência e
urgência em pediatria
 Material e EPI necessários
 Procedimentos de enfermagem e
registo

QUARTA AVALIAÇÃO 2 - 2

10. CUIDADOS DE  Comunicação e recreação 4 7 11


ENFERMAGEM PARA  Higiene e alimentação
SATISFAZER AS  Eliminação
NECESSIDADES DA  Material e EPI necessários
CRIANÇA  Procedimentos de enfermagem e
HOSPITALIZADA. registo

EXAME 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 41 25 66

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):


Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação

Unidades Enfermarias de  Avaliação do crescimento e


Sanitárias com Pediatria. desenvolvimento da criança
Internamento de  Admissão da criança
Pediatria Urgência de  Cuidados de higiene e conforto da
Pediatria. criança
 Implementação e monitorização do
plano de cuidados de Enfermagem
 Administração de terapêutica nas
diferentes vias.
 Administração da profilaxia pós

110
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação
exposição HIV
 Colocar e retirar o cateter ou agulha
em veia periférica.
 Instalação de sistema de infusão a
incluir transfusão de sangue e
hemoderivados.
 Administração de oxigênio
 Aspiração de secreções em situações
de emergência e urgência.
 Inserção e remoção de sonda
vesical/algaliação.
 Entubação monitorização e remoção
da sonda nasogástrica
 Massagem cardio-respiratória
 Administração de aerosóis
 Lavagem gástrica
 Orientação às mães/acompanhantes.
 Registo no cardex, processo de
enfermagem e no livro de registo de
ocorrências.
Total horas de Estágio 210

Esquema Organizacional
III Semestre 5ª Semana
Módulo 10: Práticas de Enfermagem III: Componente Enfermagem Obstétrica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
2ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
3ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2
4ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Estudo
5ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Estudo
6ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Primeira ACP
7ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 2 Primeira ACP

III Semestre 6ª Semana


Módulo 10: Práticas de Enfermagem III: Componente Enfermagem Obstétrica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3
2ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3
3ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3
4ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo
5ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo
6ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Segunda ACP
7ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3 Segunda ACP

111
III Semestre 7ª Semana
Módulo 10: Práticas de Enfermagem III: Componente Enfermagem Pediátrica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Terceira ACP
2ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Terceira ACP
3ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 7
4ª Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 7
5ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 7
6ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 6 Estudo
7ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6 Submódulo 6 Estudo

III Semestre 8ª Semana


Módulo 10: Práticas de Enfermagem III: Componente Enfermagem Pediátrica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
2ª Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
3ª Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
4ª Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 9 Submódulo 10 Submódulo 10
5ª Submódulo 8 Submódulo 9 Estudo Submódulo 10 Estudo
6ª Submódulo 9 Submódulo 9 Quarta ACP Submódulo 10 Exame
7ª Submódulo 9 Submódulo 9 Quarta ACP Submódulo 10 Exame

III Semestre 9ª Semana até 13ª Semana


Módulo 10: Práticas de Enfermagem III: Componente Enfermagem Pediátrica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

III Semestre 14ª Semana


Módulo 10: Práticas de Enfermagem III: Componente Enfermagem Pediátrica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame
3ª Exame
4ª Estágio Estágio Estágio Estágio Exame
5ª Exame
6ª Exame
7ª Exame

112
Módulo 11 - Prática de Enfermagem IV
Enfermagem em Saúde Mental e Enfermagem
Geriátrica

Semestre: III

Código: EG 111

Carga horária:
Componente Componente
Actividade Enfermagem e Enfermagem Total
Saúde Mental Geriátrica
Aulas teórico práticas 24 19 43
Aulas no Laboratório Humanístico 7 10 17
Estágio 70 70 140
Avaliações e Exame 2 4 6
Total 33 173 206
N.B. As práticas serão realizadas nos hospitais psiquiátricos para as Províncias que contam com esse tipo de
hospital, para as demais, as actividades práticas deverão ser realizadas no laboratório humanístico, com a
mesma carga horária da prática.

Componente Enfermagem em Saúde Mental

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Compreende o papel do enfermeiro no processo de cuidados do utente com transtorno


mental.
2. Identifica os comportamentos que caracterizam os transtornos mentais para atender as
necessidades básicas dos utentes.
3. Estabelece um ambiente terapêutico para assegurar tratamento humanizado de
qualidade.
4. Elabora, implementa e monitoriza o plano de cuidados para os utentes com transtornos
mentais.
5. Identifica as intervenções que devem ser realizadas nas situações de crise, para
proteger a si mesmo, e apoiar a recuperação dos utentes com transtornos mentais.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Psiquiatra
2. Técnico de Psiquiatria com qualidades reconhecidas para a docência
3. Psicólogo Clínico

Bibliografia
1. Dally, Peter; Psicologia e Psiquiatria em Enfermagem. Editora EPU.
2. Rodrigues, Antónia e Col.;Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental. Editora USP.

113
Conteúdo Temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. EPIDEMIOLOGIA DA  Conceito 3 - 3
SAÚDE MENTAL  A Saúde Mental em Moçambique
 Aspectos éticos na prestação de
cuidados ao utente com transtorno
mental
 Equipa que trabalha em Saúde Mental e
atribuições

2. TRANSTORNOS  Factores que Influenciam: 11 - 11


MENTAIS  Físicos ou biológicos
 Ambientais
 Emocionais ou psicológicos
 Sinais e sintomas dos transtornos mais
frequentes:
 Transtornos orgânicos:
- Demência
- Demências vasculares
- Alzheimer
 Transtornos do humor:
- Depressão
- Mania
- Transtorno bipolar
 Transtornos de Ansiedade:
- TAG – transtorno de ansiedade
generalizada
- Fobias
- TOC – transtorno obsessivo
compulsivo
 Psicoses:
- Esquizofrenia
- Alcoolismo
 Transtornos alimentares
 Transtornos somatoformes,
hipocondriase
 Deficiência mental

3. CUIDADOS DE  Ambiente Terapêutico: 10 7 17


ENFERMAGEM EM  Comunicação interpessoal
UTENTES COM  Ambiente tranquilo, arejado, limpo,
TRANSTORNOS organizado e acolhedor
MENTAIS  Respeito
 Satisfação das necessidades básicas
do utente (alimentação, hidratação,
repouso, roupa adequada)
 Programação estruturada e
sistematizada
 Formas de tratamento para os
transtornos mentais mais frequentes:
 Medicamentoso: actuação e efeitos
secundários
 Psicossocial
 Actividades do Enfermeiro em Saúde

114
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
Mental
 Intervenções nos momentos de crise:
 Ansiedade
 Depressão
 Agitação/agressividade
 Paranóia
 Tóxico dependente
 Comportamento anti-social
 Como prevenir acidentes na interação
com os utentes de saúde mental

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 26h 7h 33h

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):


Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação

Hospital Gabinete  Admissão do utente


Psiquiátrico Psicossocial  Anamnese e exame físico
 Diagnóstico de Enfermagem
Internamento
 Elaboração do plano de cuidados
 Implementação do plano de cuidados
Hospital Provincial Enfermaria onde  Administração dos tratamentos
estão internados prescritos
utentes com  Registos no Cardex, diário de
transtorno mental enfermagem e livro de ocorrência
 Implementação e manutenção do
ambiente terapêutico
 Orientação sobre o tratamento
 Intervenções nos momentos de crise
 Prevenção de acidentes na interacção
com os utentes com transtornos
mentais
Total horas de Estágio 70

Observação: Nas Províncias onde não existem hospitais psiquiátricos as actividades práticas serão
desenvolvidas no laboratório humanístico e na Enfermaria do Hospital Provincial onde estão internados utentes
com transtorno mental, utilizando a mesma carga horária determinada para o estágio.

115
Componente Enfermagem Geriátrica

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Define geriatria e sua importância em Moçambique e no mundo em geral.


2. Orienta o utente idoso e sua família/acompanhante no processo de acolhimento e
admissão.
3. Identifica as necessidades humanas básicas afectadas no utente idoso, por forma a
elaborar um plano de cuidados adequado para cada caso.
4. Aplica os conhecimentos de Enfermagem médica e patologia para prevenir as doenças
mais frequentes no utente idoso.
5. Identifica os principais problemas que afectam o utente idoso e sua família.
6. Estabelece um processo de comunicação saudável que inspire confiança e empatia com
o utente idoso e sua família para que estes não se sintam abandonados ou entregues à
sua sorte.
7. Orienta o utente idoso e seus familiares sobre a higiene e sua alimentação e os
cuidados que devem ter com ela, para que o mesmo tenha uma vida saudável.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Licenciados em Enfermagem
2. Enfermeiros Gerais especializados em ensino
3. Enfermeiros Gerais

Bibliografia

1. Vono, Zulmira; Enfermagem Gerontológica. SENAC.

116
Conteúdo temático:

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
4. INTRODUÇÃO A  Conceito de idoso 2 - 2
ENFERMAGEM  O processo de envelhecimento
GERIÁTRICA EM  Conceito e importância da Geriatria em
MOÇAMBIQUE E NO Moçambique e no mundo
MUNDO  Princípios básicos e importância da
assistência de enfermagem ao utente
idoso
 Organização e funcionamento dos
serviços de atendimento ao idoso

5. ACOLHIMENTO  Conceito e importância de acolhimento 2 - 2


 Processo de acolhimento ao utente
idoso.
 Admissão do utente idoso
 Importância dos cuidados durante a
admissão do utente idoso
 Como comunicar-se com utente idoso e
seus familiares/ acompanhantes

6. SINDROMES  Sinais vitais 4 6 10


GERIÁTRICOS E  Síndromes geriátricas:
PECULIARIDADES  Tontura e vertigem
DO IDOSO NO  Fadiga
EXAME FÍSICO  Funcionalidade
 Imobilidade
 Desequilíbrio e queda
 Déficit sensorial
(visão, audição, paladar, tacto e
olfacto)
 Distúrbios do sono:
 Classificação dos distúrbios do sono
 Incontinência urinária e fecal
 Distúrbios cognitivos
 Depressão e ansiedade
 Disfunção sexual

7. IDENTIFICAÇÃO  Conceito e importância de estabelecer 2 - 2


DAS os diagnósticos de enfermagem e as
NECESSIDADES necessidades humanas básicas no
HUMANA BÁSICAS utente idoso
DO UTENTE IDOSO  Como fazer o levantamento dos
problemas do idoso. A conversa com o
idoso ou seu acompanhante

8. ELABORAÇÃO E  Definir o plano de cuidados 2 - 2


IMPLEMENTAÇÃO  Como implementar um plano de
DO PLANO DE cuidados do utente idoso
CUIDADOS AO  Tipo de planos a serem aplicados para
UTENTE IDOSO cada caso

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

117
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
9. HIGIENE DO  Cuidados de higiene com: 1 2 3
UTENTE IDOSO.  A pele, os cabelos e as unhas
 Os olhos
 Os dentes e próteses
 Os genitais
 A unidade onde está instalado o
idoso
10. ALIMENTAÇÃO DO  Factores que afectam os hábitos 2 - 2
IDOSO. alimentares nesta faixa etária
 Défices e hábitos nutricionais errôneos
cometidos ao longo da vida
 Hidratação do utente idoso
 Qualidade de alimentação oferecida ao
utente idoso

11. CUIDADOS  Cuidados de enfermagem a ter nas 2 2 4


ESPECIAIS A TER seguintes patologias:
COM OS UTENTES  Úlceras de pressão
IDOSOS DOENTES  Colostomia
 Doença de Alzheimer
 Parkinson
 AVC
 Câncer
 Diabetes mellitus

12. ENFERMAGEM  Papel do enfermeiro no atendimento ao 2 - 2


GERIÁTRICA NO utente idoso
LAR DE IDOSOS  Papel do enfermeiro num lar de idosos
 Plano de cuidados de enfermagem para
um utente no lar de idosos

EXAME 2 - 2

Subtotal Horas Teórico Práticas 23 10 33

Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas


Rotação

Hospital Central/ Enfermarias de  Fazer admissão do utente idoso


Provincial Medicinas  Avaliar e registar os sinais vitais
 Fazer o diagnóstico de enfermagem
 Elaborar o plano de cuidados para
cada caso
 Prestar cuidados de higiene e conforto
 Fazer o controlo de catéteres de
evacuação (algálias e sondas
nasogástricas) e o controlo do balanço
hidroelectrolítico
 Ajudar o utente idoso a alimentar-se e
a deambular

118
Local de Prática Sectores de Técnicas a serem adquiridas Horas
Rotação

 Administrar a terapêutica prescrita


 Fazer pensos em caso de um utente
idoso com úlceras de decúbito
Total horas de Estágio 70

Esquema Organizacional
III Semestre 15ª Semana
Módulo 11: Práticas de Enfermagem IV: Componente Enfermagem em Saúde Mental
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3
4ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 3
5ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Estudo
6ª Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 3 Primeira ACP
7ª Submódulo 2 Submódulo 2 Estudo Submódulo 3 Primeira ACP

III Semestre 16ª Semana


Módulo 11: Práticas de Enfermagem IV: Componente Enfermagem Geriátrica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 4 Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 11
2ª Submódulo 4 Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 11
3ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 12
4ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 10 Submódulo 12
5ª Submódulo 6 Submódulo 6 Estudo Submódulo 10 Estudo
6ª Submódulo 6 Submódulo 6 Segunda ACP Submódulo 11 Exame
7ª Submódulo 6 Submódulo 6 Segunda ACP Submódulo 11 Exame

III Semestre 17ª Semana até 19ª Semana


Módulo 11: Práticas de Enfermagem IV: Componente Enfermagem em Saúde Mental e
Enfermagem Geriátrica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

119
III Semestre 20ª Semana
Módulo 11: Práticas de Enfermagem IV: Componente Enfermagem em Saúde Mental e
Enfermagem Geriátrica
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame
3ª Exame
4ª Estágio Estágio Estágio Estágio Exame
5ª Exame
6ª Exame
7ª Exame
N.B. As duas primeiras semanas do estágio estarão dirigidas para as actividades de Enfermagem em Saúde
Mental e as restantes para Enfermagem Geriátrica. O exame será realizado considerando as competências
numa destas áreas.

120
Módulos do IV Semestre:

 Módulo 12:
Atenção Básica de Saúde

 Módulo 13:
Bioestatística e Investigação em Saúde

 Módulo 14:
Liderança, Gestão e Administração
em Enfermagem

 Módulo 15:
Ensino em Enfermagem

121
122
Módulo 12 – Atenção Básica de Saúde

Semestre: IV

Código: EG 112

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 34
Aulas no Laboratório Humanístico 26
Estágio 140
Avaliações e Exame 6
Total 206
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Identifica os sintomas e sinais e diagnostica as patologias mais frequentes do panorama


epidemiológico do País:
 Malária
 Tuberculose
 Cólera
 Hipertensão arterial
 Infecções respiratórias agudas
 Parasitoses intestinal
 ITS e HIV/SIDA
 Diarreia
 Disenteria
 Sarampo
 Meningite
 Tétano
 Diabete
 Lepra
 Infecções dérmicas (piodermite)
 Infestações dérmicas (acarose, tunga, micose)
2. Prescreve o tratamento clínico, por escrito, considerando as normas e protocolos de
tratamento definidos pelo MISAU, incluindo o formulário nacional de medicamentos.
3. Orienta o utente e/ou familiares sobre a terapêutica prescrita, e as suas prováveis
reacções adversas.
4. Transfere os casos patológicos que se encontram fora da sua competência.
5. Realiza o seguimento do tratamento terapêutico prescrito.
6. Faz aconselhamento e testagem nos casos de TB e HIV/SIDA.
7. Executa a técnica de ressucitação cardiopulmonar.
8. Reconhece o estado de choque hipovolémico e aplica as medidas imediatas de
estabilização e equilíbrio hemodinâmico.
9. Identifica os casos de violência de género e presta os cuidados básicos.
10. Identifica os sintomas e sinais das vítimas de violência sexual e aplica o protocolo de
atendimento imediato, incluindo a prescrição de profilaxia pós exposição ao HIV.

123
Docentes Facilitadores da Aprendizagem:
1. Médico de Clínica Geral
2. Técnico de Medicina Geral Especializado em Ensino
3. Técnico de Medicina Geral

Bibliografia:
Nacional
8. MISAU; Formulário Nacional de Medicamentos.
9. MISAU; Normas de Atendimento da Malária
10. MISAU; Normas de Atendimento da Tuberculose

Internacional
1. Werner, David; Onde não há Médico, TALC – Teaching Aids at Lost Cost
2. Lima, Idelmina; Manual do Técnico e Auxiliar de Enfermagem, Editora AB
3. Silveira, Bartmann & Bruno; Primeiros Socorros, Como agir em situações de
emergência, SENAC
4. Bruno & Oldenburg; Enfermagem em Pronto Socorro, SENAC
5. Evans, T.R.; ABC da Ressuscitação Livros BMJ

124
Conteúdo Temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. BASES DA  Semiologia: conceitos gerais, sinais e 3 4 7
SEMIOLOGIA sintomas
CLINICA  Historia clínica, componentes:
 Anamnese
 Exame físico
 Técnicas básicas do exame físico:
 Ectoscopia
 Sinais vitais
 Exame regional e por aparelhos

2. DOENÇAS  Infecções respiratórias agudas vias altas 4 3 7


INFECCIOSAS  Sinais e sintomas
RESPIRATORIAS  Diagnóstico e tratamento
 Complicações e condutas de
referência
 Bronquite
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 Complicações e condutas de
referência
 Pneumonia
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento:
 Complicações e condutas de
referência
 Tuberculose
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 Tuberculose resistente ao tratamento
 Tuberculose em doentes
imunodepremidos
 Complicações e condutas de
referência

3. DOENÇAS  Cólera 4 2 6
INFECCIOSAS E  Sinais e sintomas
INFESTAÇÕES  Diagnóstico e tratamento
DIGESTIVAS  Complicações e condutas de
referência
 Diarreia Aguda
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 Complicações e condutas de
referência
 Disenteria
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 Complicações e condutas de
referência
 Parasitose intestinal
 Sinais e sintomas

125
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Diagnóstico e tratamento
 Complicações e condutas de
referência

4. DOENÇAS  Malária 5 2 7
PARASITARIAS E  Sinais e sintomas
INFECCIOSAS MAIS  Diagnóstico e tratamento
FREQUENTES  Complicações e condutas de
referência
 Sarampo
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 Complicações e condutas de
referência
 Meningite
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 Complicações e condutas de
referência
 Tétano
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 Complicações e condutas de
referência
 Lepra
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 Complicações e condutas de
referência

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

5. DOENÇAS  Piodermite 4 2 6
INFECCIOSAS E  Sinais e sintomas
INFESTAÇÕES  Diagnóstico e tratamento
DÉRMICAS  Complicações e condutas de
referência
 Tinha
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 Sarna
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento
 “Matacanha” (Tunga Penetrans)
 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento

6. DOENÇAS  Hipertensão Arterial 4 4 8


CARDIOVASCULAR  Sinais e sintomas
ES E ENDOCRINO-  Diagnóstico e tratamento:
LÓGICAS MAIS  Complicações e condutas de
FREQUENTES referência
 Reanimação cardiopulmonar

126
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
7. CHOQUE  Conceito e classificação 2 4 6
HIPOVOLÉMICO  Quadro clínico
 Diagnóstico
 Tratamento, técnicas de reposição do
balanço hemo-dinâmico
 Condutas de enfermagem, biosegurança
e de referência

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

8. MAIS FREQUENTES  Diabete 1 - 1


 Sinais e sintomas
 Diagnóstico e tratamento:
 Complicações e condutas de
referência

9. ITS e HIV/ SIDA  Abordagem Sindrómico das ITS 3 2 5


 Tratamento
 Complicações e condutas de referência
 HIV/SIDA (Revisão)
 Aconselhamento e testagem
 Quadro clínico e diagnóstico
 Prevenção das doenças oportunistas
 Condutas de enfermagem,
biosegurança e de referência

10. CASOS DE  Identificação das lesões gerais 4 3 7


VIOLÊNCIA DE  Reconhecimento de traumas
GÉNERO E psicológicos
PROFILAXIA PÓS  Despiste activo de violência sexual
EXPOSIÇÃO ÀS  Exame físico detalhado para
VÍTIMAS DE identificação de lesões de importância
VIOLÊNCIA SEXUAL médico legal
 Protocolo médico de assistência as
vítimas de violência sexual.
 Profilaxia pós exposição ao HIV
 Rastreio de gravidez e despiste de ITS
 Referência de casos para o nível técnico
correspondente
 Importância da medicina legal e
elaboração do relatório médico- legal

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 40 26 66

127
Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):

Local de Prática Sectores de Rotação Técnicas a serem adquiridas Horas

Hospital Provincial,  Consulta de Medicina  Comunicação com o utente


Geral ou Distrital,  Anamnese
 Consulta de Pediatria
Centro de Saúde  Exame físico
Urbano ou Rural  Solicitação e interpretação de
Tipo I exames auxiliares
 Diagnóstico clínico
 Prescrição de medicamentos
 Reanimação cardiovascular
 Tratamento do choque
hipovolémico
 Teste rápido de Malária
 Teste rápido de HIV
Total Horas Estágio 140

Esquema Organizacional
IV Semestre 1ª Semana
Módulo 12: Atenção Básica de Saúde
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP
2ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Primeira ACP
3ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
4ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
5ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
6ª Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5
7ª Submódulo 1 Submódulo 2 Estudo Submódulo 4 Estudo

IV Semestre 2ª Semana
Módulo 12: Atenção Básica de Saúde
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10
2ª Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10
3ª Submódulo 6 Submódulo 6 Estudo Submódulo 9 Submódulo 10
4ª Submódulo 6 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 9 Submódulo 10
5ª Submódulo 6 Submódulo 7 Segunda ACP Submódulo 10 Estudo
6ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 8 Submódulo 10 Exame
7ª Submódulo 6 Submódulo 7 Submódulo 9 Submódulo 10 Exame

128
IV Semestre 3ª Semana até 5ª Semana
Módulo 12: Atenção Básica de Saúde
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

IV Semestre 6ª Semana
Módulo 12: Atenção Básica de Saúde
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame
2ª Exame
3ª Exame
4ª Estágio Estágio Estágio Estágio Exame
5ª Exame
6ª Exame
7ª Exame

129
130
Módulo 13 – Bioestatística e Investigação em
Saúde

Semestre: IV

Código: EG 113

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 45
Aulas no Laboratório Humanístico 15
Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Conhece os métodos básicos de observação, análise e raciocínio estatísticos


2. Conhece as tendências estatísticas aplicáveis aos tipos de observação
3. Aplica a técnica de amostragem
4. Aplica as distribuições de frequência e as medidas de tendência central.
5. Aplica técnicas elementares de tratamento estatístico dos dados da sua prática de
trabalho e interpretar o resultado obtido através das mesmas
6. Conhece o Sistema de Informação em Saúde, métodos, importância e aplicações
7. Conhece os instrumentos de recolha de informação estatística utilizados a nível primário
e secundário de saúde
8. Utiliza os instrumentos de recolha de dados das actividades de enfermagem na
Consulta Externa, Enfermaria e outros serviços hospitalares
9. Faz uma análise básica do desenvolvimento da prestação de serviços de enfermagem
no seu serviço e na Unidade Sanitária com base na informação estatística obtida
10. Elabora gráficos simples dos dados recolhidos
11. Desenvolve uma atitude objectiva dos problemas, baseada no estudo sistemático da
informação estatística
12. Elabora relatório mensal das actividades de Enfermagem no seu serviço ou da Unidade
Sanitária com base na informação estatística recolhida

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


7. Demógrafo
8. Estatístico
9. Técnico de Administração das Unidades Sanitárias

Bibliografia:
1. Moore; Estatística Básica e sua Prática, Guanabara Koogan.
2. Reis, E. & Col.; Estatística Aplicada, Edições Silabo.

131
Conteúdo Temático
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P US Total
1. INTRODUÇÃO À  Conceitos gerais 2 - 2
ESTATÍSTICA  Aplicações da Estatística
 Princípios gerais de observação e
análise

2. POPULAÇÃO E  Conceitos 2 - 2
AMOSTRAS  Métodos de amostragem

3. DESCRIÇÃO DOS  Organização dos dados 8 - 8


DADOS  Variáveis e representações gráficas
AMOSTRAIS  Distribuição de frequências
 A desviação típica
 Mediana, Media, Moda e outros
 Medidas de tendência central
 Medidas de variabilidade

4. ELEMENTOS DE  Conceitos gerais 6 4 10


ESTATÍSTICA DE  Características da população:
SAÚDE recenseamento e estimativas
 Registo dos factos vitais: nascidos vivos,
nascidos mortos, perdas fetais e óbitos
 Fontes de dados de morbilidade:
notificação obrigatória de doenças,
estatísticas hospitalares, registos de
óbitos
 Classificação Internacional de
Doenças

5. INDICADORES DE  Conceitos gerais 5 - 5


SAÚDE  Proporções, coeficientes (taxas) e
índices mais usados em Saúde Pública
 Classificação dos indicadores em saúde:
 Indicadores sobre o estado de saúde
 Indicadores sobre os recursos
 Indicadores sobre actividades
 Indicadores de qualidade
 Indicadores de eficácia
 Indicadores sensíveis ao género
 Utilização dos indicadores
 Os indicadores e a tomada de decisões

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

6. ESTATÍSTICA  Taxa de Natalidade 4 4 8


DEMOGRÁFICA  Taxa e razões de mortalidade, medida
de mortalidade
 Medida de fertilidade e fecundidade
 Noções de Crescimento Populacional
 HIV/SIDA e o Crescimento Populacional

7. SISTEMA DE  Conceitos gerais 3 - 3


INFORMAÇÃO EM  Importância do SIS
SAÚDE  O SIS e a tomada de decisões

132
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P US Total
8. INSTRUMENTOS DE  Aspectos gerais 4 7 11
RECOLHA DE  Definições e normas para o registo das
DADOS DOS Consultas Externas e Enfermarias
SERVIÇOS E  Compilação da informação das US
PROCESSO DE  Indicadores de qualidade da prestação de
ANÁLISE serviços
 Processo de análise da informação

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

9. PROCESSO DE  Indicadores de qualidade da prestação de 4 - 4


ANÁLISE serviços
 Processo de análise da informação

10. ELABORAÇÃO DE  Elaboração e interpretação de gráficos 7 - 7


GRÁFICOS E  Tipos de gráficos utilizados com maior
RELATÓRIOS frequência
MENSAIS DA  Normas para a elaboração de relatórios
UNIDADE
SANITÁRIA

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 51 15 66

133
Esquema Organizacional
IV Semestre 7ª Semana
Módulo 13: Bioestatística e Investigação em Saúde
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Primeira ACP
2ª Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Primeira ACP
3ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
4ª Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
5ª Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
6ª Submódulo 3 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
7ª Submódulo 3 Submódulo 4 Estudo Submódulo 5 Estudo

IV Semestre 8ª Semana
Módulo 13: Bioestatística e Investigação em Saúde
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
2ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
3ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
4ª Submódulo 6 Submódulo 8 Submódulo 8 Submódulo 9 Submódulo 10
5ª Submódulo 7 Submódulo 8 Estudo Submódulo 10 Estudo
6ª Submódulo 7 Submódulo 8 Segunda ACP Submódulo 10 Exame
7ª Submódulo 7 Submódulo 8 Segunda ACP Submódulo 10 Exame

134
Módulo 14 – Liderança, Gestão e Administração
em Enfermagem

Semestre: IV

Código: EG 114

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 60
Aulas no Laboratório Humanístico 0
Estágio** 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos
** Actividades a serem realizadas no Estágio Intra Hospitalar Integrado

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Compreende o papel do enfermeiro, como líder, no processo de cuidados do utente.


2. Aplica as habilidades indispensáveis ao líder, na relação com a equipa de saúde e com
os utentes.
3. Relaciona a utilização dos conceitos de gestão para a melhoria da prestação de
cuidados ao utente.
4. Compreende os princípios básicos da gestão de recursos humanos e materiais que
asseguram a prestação de cuidados eficazes e efectivos ao utente.
5. Compreende os princípios da Gestão Baseada em Padrões para aplicação efectiva de
seus instrumentos e ferramentas na prestação dos cuidados.
6. Realiza supervisão didáctica.
7. Recolhe as informações e registá-las de forma clara e oportuna no processo clínico,
diário de enfermagem, livro de registos e formulários estatísticos.
8. Compreende a importância do registo e análise das informações para a tomada de
decisão.
9. Identifica os elementos indispensáveis para a organização diária da prestação dos
cuidados.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem


1. Licenciado em Enfermagem
2. Licenciado em Administração Hospitalar
3. Enfermeiro Geral especializado em Administração
4. Enfermeiro Geral com experiência ampla em administração e ensino

Bibliografia
1. Kurcgant, Paulina; Administração em Enfermagem; Editora Pedagógica e Universitária
Ltda.
2. Huston, Carol; Administração e liderança em Enfermagem. ARTMED Editora S.A.

135
Conteúdo Temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. LIDERANÇA  Conceitos e importância 16 - 16
 Tipos de liderança
 Formas de Liderança:
 Por delegação
 Por habilidade
 Por habilidade pessoal
 Valores e competência para a Liderança:
 Equilíbrio emocional
 Confiança
 Optimismo, perseverança e
capacidade de superação
 Comunicação interpessoal
 Assessoria
 Negociação
 Solução de Problemas
 Pensamento estratégico e
sistematizado
 Gestão da mudança
 Ética
 Cuidados com a equipa, utentes e
consigo mesmo
 Trabalho em Equipa:
 Conceitos de Equipa
 Como formar uma equipa
 Etapas da formação de uma equipa
 Factores que ajudam a envolver
pessoas
 O papel do enfermeiro como líder

2. PAPEL DO  Conceitos 9 - 9
ENFERMEIRO NA  Importância
GESTÃO  Competências do enfermeiro como
gestor:
 Relacionamento interpessoal
 Gestão de recursos humanos
 Práticas de gestão:
 Planificar
 Organizar
 Implementar
 Monitorizar e avaliar
 Papel do enfermeiro na gestão dos
programas de saúde:
 Programas existentes
 Responsabilidades do enfermeiro
geral
 Actividades que deve realizar

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

3. GESTÃO BASEADA  Conceito 6 - 6


EM PADRÕES  Metas e qualidade desejada
 Instrumentos

136
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Fases de Implementação
 Gestão de Mudanças:
 Mobilização da equipa
 Elaboração do Plano de Mudanças
 Ambientes favoráveis à prática:
condições no trabalho, cuidados de
qualidade
 Implementação, monitorização e
mobilização de recursos para apoiar a
implementação do plano de mudanças

4. ADMINISTRAÇÃO  Conceitos 18 - 18
 Organigrama e fluxograma dos serviços
 Descentralização e desconcentração das
competências
 Como Administrar os Recursos
Humanos:
 Monitorização e avaliação do
desempenho da equipa
 Monitorização e avaliação da
satisfação da equipa, estagiários e
utentes
 Escala de serviço
 Supervisão sistemática e apoiadora
 Plano de Formação Contínua
 Como administrar materiais:
 Inventário e ficha de controlo de
stock
 Sistema de solicitação, controlo e
distribuição de material,
medicamentos e equipamentos
 Formulários a serem utilizados
 Plano de manutenção preventiva

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

5. SISTEMA DE  Importância 7 - 7
RECOLHA,  Procedimentos administrativos do
REGISTO, ANÁLISE enfermeiro:
E ENVIO DE  Na admissão e alta
INFORMAÇÕES  No processo clínico, diário de
enfermagem, livro de ocorrências
 Nos formulários estatísticos
 Como analisar e usar a informação
 Tomada de decisão com base na
análise das informações

6. ORGANIZAÇÃO DA  Passagem de turno 4 - 4


PRESTAÇÃO DOS  Elaboração, implementação e
CUIDADOS monitoramento do plano de cuidados

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 66 - 66

137
Práticas em Laboratório Humanístico (LH) e Estágios (E):
Local de Prática Sectores de Rotação Técnicas a serem adquiridas Horas

Hospital Central, Internamento de Medicina  Elaboração da escala de


Províncial, Geral ou serviço
Internamento de Cirurgia
Distrital (de  Observação da mudança de
preferência que Internamento de Pediatria turno
esteja a implementar Deposito de Material  Elaboração de plano de
o processo de Médico-Cirurgico formação contínua
gestão baseado em  Planificação do trabalho diário
padrões) Sector de Recursos da equipa do serviço
Humanos  Supervisão do enfermeiro
Direcção de Enfermagem  Realização de inventário
 Requisição, distribuição e
Centro de Saúde Tipo I controlo de materiais
 Elaboração de plano de
manutenção preventiva dos
equipamentos
 Recolha, registo, análise e
envio dos dados estatísticos
 Organização dos registos
(admissão, alta, processo
clínico, diário de enfermagem,
cardex, livro de ocorrências)
 Aplicação do instrumento de
medição de desempenho
 Elaboração de plano de
mudanças
Total Horas de Estágio 70
N.B. As actividades do estágio do Módulo de Liderança, Gestão e Administração em Enfermagem serão
desenvolvidas no contexto do Estágio Intra Hospitalar Integrado

138
Esquema Organizacional
IV Semestre 9ª Semana
Módulo 14: Liderança, Gestão e Administração em Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3
2ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3
3ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3
4ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 2 Submódulo 3
5ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Estudo Submódulo 3
6ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Primeira ACP Submódulo 3
7ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Primeira ACP Estudo

IV Semestre 10ª Semana


Módulo 14: Liderança, Gestão e Administração em Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
2ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
3ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
4ª Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 4 Submódulo 5 Submódulo 6
5ª Submódulo 4 Submódulo 4 Estudo Submódulo 5 Estudo
6ª Submódulo 4 Submódulo 4 Segunda ACP Submódulo 5 Exame
7ª Submódulo 4 Submódulo 4 Segunda ACP Submódulo 5 Exame

139
140
Módulo 15 – Ensino em Enfermagem

Semestre: IV

Código: EG 115

Carga horária:
Actividade Horas T/P*
Aulas teórico práticas 28
Aulas no Laboratório Humanístico 32
Estágio 0
Avaliações e Exame 6
Total 66
* Considera-se hora académica equivalente a 50 minutos

Competências a serem adquiridas


No final do módulo o estudante terá adquirido as seguintes competências:

1. Elabora e implementa o plano de formação contínua da equipa do serviço.


2. Planifica, organiza e realiza formações na sua área técnica de competência.
3. Organiza, monitoriza e avalia os estágios em coordenação com os docentes das
Instituições de Formação.
4. Desenvolve actividades docentes nos cursos oferecidos pelas Instituições de
Formação.
5. Colabora com a gestão dos cursos da sua área técnica de competência realizados
pelas Instituições de Formação.

Docentes Facilitadores da Aprendizagem:


1. Enfermeiro Geral Especializado em Ensino
2. Pedagogo

Bibliografia:
1. Jhpiego/ OMS; Manual de Ensino Eficaz. Jhpiego.

141
Conteúdo Temático

Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
1. PLANIFICAÇÃO  O papel do enfermeiro como formador 8 6 14
DAS FORMAÇÕES  Enfoque da Formação:
 Domínios da Aprendizagem
 Característica dos adultos que
aprendem
 Demonstração de procedimentos
 Técnicas humanísticas
 Ensino baseado em competência
 Metodologia:
 Método
 Técnica
 Recurso didáctico
 Exercícios participativos
 Desenvolvimento de habilidades

2. FORMAÇÃO INICIAL  Noções sobre o desenvolvimento e 2 - 2


E CONTÍNUA importância dos Cursos nas Instituições de
Formação
 Importância da Formação Contínua e a
sua relação com a prestação de serviços
de saúde com qualidade
 Cuidados que Devem Ser Tomados

3. PLANIFICAÇÃO  Plano de Formações Contínuas e em 4 5 9


DAS FORMAÇÕES; Serviço:
 Identificação das necessidades
 Selecção dos participantes
 Elaboração do plano de Formações
 Definição dos conteúdos
 Elaboração dos objectivos
 Selecção da metodologia
 Selecção e preparação dos recursos
didácticos
 Selecção e elaboração dos instrumentos
de avaliação
 Elaboração dos planos de aula

PRIMEIRA AVALIAÇÃO 2 - 2

4. ORGANIZAÇÃO  Aspectos logísticos 2 4 6


DAS FORMAÇÕES;  Autorizações, convites
 Selecção dos facilitadores
 Reprodução de material
 Sala, alojamento, alimentação,
transporte
 Equipamentos e materiais de apoio

5. IMPLEMENTAÇÃO  Organização dos Materiais e Espaço 8 10 18


DAS FORMAÇÕES Físico
 Cuidados a Serem Observados na:
 Apresentação
 Uso dos materiais didácticos

142
Horas
Submódulo Conteúdo temático
T/P LH Total
 Na realização de exercícios
participativos, demonstrações e
actividade prática
 Uso do Laboratório Humanístico:
 Metodologia a ser utilizada
 Uso dos guiões de procedimento
 Cuidados a serem tomados

SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 - 2

6. MONITORIZAÇÃO E  Papel do Enfermeiro Geral na 4 7 11


AVALIAÇÃO DE monitorização e avaliação das Formações
FORMAÇÕES E e Estágio
DOS ESTÁGIOS  Importância da monitorização e avaliação
 Metodologia e instrumentos
 Tutoria
 Relação entre Instituição de Formação e
Unidade Sanitária
 Cuidados que devem ser tomados

EXAME 2 - 2

Total Horas Teórico Práticas 34 32 66

Práticas em Laboratório Humanístico (LH):


Local de Prática Sectores de Rotação Técnicas a serem adquiridas Horas

Laboratório  Planificação de prática no


Humanístico laboratório humanístico
 Organização de prática no
laboratório humanístico
 Implementação e supervisão
de prática no laboratório
humanístico
 Avaliação de prática no
laboratório humanístico
 Uso e conservação dos
materiais e equipamentos do
laboratório humanístico;
 Uso do guião de
aprendizagem.
Total Horas de Laboratório Humanístico 32

143
Esquema Organizacional
IV Semestre 11ª Semana
Módulo 15: Ensino em Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4
2ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 2 Submódulo 3 Submódulo 4
3ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
4ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Submódulo 3 Submódulo 4
5ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Estudo Submódulo 4
6ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Primeira ACP Submódulo 4
7ª Submódulo 1 Submódulo 1 Submódulo 3 Primeira ACP Estudo

IV Semestre 12ª Semana


Módulo 15: Ensino em Enfermagem
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6
2ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6
3ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6
4ª Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 5 Submódulo 6 Submódulo 6
5ª Submódulo 5 Submódulo 5 Estudo Submódulo 6 Estudo
6ª Submódulo 5 Submódulo 5 Segunda ACP Submódulo 6 Exame
7ª Submódulo 5 Submódulo 5 Segunda ACP Submódulo 6 Exame

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Estágio Intra Hospitalar Integrado

Semestre: IV

Código: EG 116

Carga horária:
Actividade Horas T/P
Aulas teórico práticas 0
Aulas no Laboratório Humanístico 0
Estágio* 280
Avaliações e Exame 0
Total 280
** Inclui as avaliações do estágio

Finalidade:
O Estágio Intra Hospitalar Integrado tem como finalidade proporcionar aos alunos as
oportunidades necessárias para reforçar e adquirir destreza nas competências aprendidas a
longo do curso principalmente as inerentes ao campo de Enfermagem Médico Cirúrgica e
de Liderança, Gestão e Administração em Enfermagem.

Esquema Organizacional
IV Semestre 13ª Semana até 19ª Semana
Estágio Intra Hospitalar Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira

2ª Estágio

4ª Estágio Estágio Estágio Estágio ACP
5ª ACP
6ª ACP
7ª ACP

IV Semestre 20ª Semana


Estágio Intra Hospitalar Integrado
Hora Segunda Feira Terça Feira Quarta Feira Quinta Feira Sexta Feira
1ª Exame Exame
2ª Exame Exame
3ª Exame Exame
4ª Estágio Estágio Estágio Exame Exame
5ª Exame Exame
6ª Exame Exame
7ª Exame Exame

AM/ Novembro 2010

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