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O livro que elegi para apresentar intitula-se por “Uma luz na noite escura”.
Uma obra da autoria de João Carlos Melo, médico psiquiatra e autor de vários
livros de renome sobre a saúde mental, que nasceu em Ponta Delgada, nos
Açores, há pouco mais de 60 anos.
Foi no entanto em Lisboa que decidiu continuar a sua vida, seguir os estudos,
constituir família e promover a sua carreira profissional inigualável.
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2. Motivo de escolha
A minha escolha recaiu neste livro, uma vez que a problemática da solidão está
cada vez mais presente no nosso dia a dia, como podem ver nas últimas
notícias e também nos estudos mais recentes, que indicam isso mesmo.
Trata-se de uma obra que propõe aos leitores uma reflexão sobre sentir-se só e
saber estar só.
3. Sobre o livro
4. Opinião
No meu ponto de vista, considero atual esta obra. Apropriei-me de uma citação
do autor para clarificar a minha perspetiva:
O livro não tem a pretensão de “dar receitas sobre como não se sentir só",
mas dar exemplos de pessoas que "não são heróis, que não têm poderes",
que em situações de grande isolamento não se sentiram sós.
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Este homem sempre teve a ambição de navegar por grandes mares, em
pequeno questionava aquelas gentes que iam e vinham sobre os mares, sobre
as Terra… Foi então aos 12 anos que iniciou na faina da pesca, tudo isto com a
agravante de fazer parte do estrato mais baixo da sociedade, mas foi nessa
altura que construiu o seu primeiro barco.
Ao longo dos anos, construiu barcos cada vez maiores e mais apetrechados,
mais tarde conheceu o seu ídolo Marcel Bordeaux, o encontro que marcou o
rumo deste homem.
Aos 49 anos, decidiu tornar realidade o seu sonho de criança. Navegou mares,
por dias, meses, anos, sempre só, mas nunca se sentiu só, afinal estava
completo, “o mar, o céu, as estrelas de noite e o sol de dia (…) é preciso ter as
ideias bem arrumadas para navegar sozinho” explicou o mesmo.
5. Frase de destaque
"a solidão, ainda que seja inerente à condição humana, parece estar a crescer e a
tornar-se um enorme problema, que afeta tudo e todos"
Esta citação a meu ver apresenta uma contradição, porque, cada vez mais
existem diversas formas de comunicação interpessoal, seja presencial ou à
distância, mas, no entanto, aparentemente a solidão evidencia constantes sinais
de crescimento e agravamento.
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