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APÊNDICE 4
PRODUTO EDUCACIONAL
MANUAL DE GESTÃO E PROCEDIMENTOS PATRIMONIAIS EM
INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO
AUTORA
REGINA CÉLIA DE LIMA
ORIENTADOR
PROF. DR. ADRIANO WILLIAN DA SILVA
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EXPEDIENTE TÉCNICO
QUALQUER PARTE DESTA OBRA PODE SER REPRODUZIDA, DESDE QUE SEJA CITADA A FONTE.
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO................................................................................................... 06
2 OBJETIVOS........................................................................................................... 10
3 GESTÃO PATRIMONIAL......................................................................................... 12
5 DEFINIÇÕES.......................................................................................................... 20
12 BAIXA PATRIMONIAL............................................................................................ 50
13 CERTIDÃO NEGATIVA DE BENS MÓVEIS DE CARÁTER PERMANENTE................... 54
13.1 Transferência de Responsabilidade
por mudança de Direção e Chefia..................................................................... 56
14 LEGISLAÇÃO......................................................................................................... 57
ANEXOS................................................................................................................ 69
REFERÊNCIAS......................................................................................................113
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1
APRESENTAÇÃO
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“
(...) verifica-se a grande importância de uma gestão competente den-
tro dos estabelecimentos educacionais, visto que é por meio dela que
a Administração Pública busca programar e desenvolver suas políticas
públicas voltadas para este segmento(...)
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Controlar o patrimônio público não é uma tarefa fácil de ser realizada neces-
sitando ainda de mais atenção por parte dos Gestores Públicos. Para conduzir esta
atividade é preciso seguir os princípios norteadores da Administração Pública, que
são: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, com o intuito
de auxiliar no desempenho desta atividade de forma eficiente.
Sendo assim, verifica-se a grande importância de uma gestão competente
dentro dos estabelecimentos educacionais, visto que é por meio dela que a Adminis-
tração Pública busca programar e desenvolver suas políticas públicas voltadas para
este segmento.
O foco do Governo e dos Órgãos Controladores está voltado para área patri-
monial, que por longo tempo ficou relegada ao segundo plano, passando a exigir das
Instituições novo comportamento, determinando a adoção de medidas objetivando a
prática da boa gestão, a transparência dos gastos e no controle do patrimônio público,
e, principalmente, na qualidade dos serviços prestados à sociedade, na busca de for-
talecimento do real significado que as questões sobre a gestão do patrimônio público
trazem em seu escopo e no cenário público.
Os temas relacionados à Patrimônio Público, dos quais se deve prestar con-
tas e obter controles mais profícuos das Instituições Públicas de Ensino, obriga estas
Instituições a se adaptarem à nova condição, às normativas já existentes, mas não
praticadas, bem como, a adesão daquelas novas diretrizes estabelecidas com o in-
tuito de melhorar os controles e procedimentos patrimoniais, a fim de torna-los mais
eficientemente controláveis. E isto impôs aos agentes públicos mudanças quanto aos
métodos costumeiramente adotados e internalizados, diante de culturas praticadas
no decorrer de longo tempo, estabelecendo normas e normatização que devem ser
adotados e possibilitam novas formas de se zelar e cuidar dos bens públicos.
O que é a Gestão Patrimonial senão controle, registro e fiscalização de forma
a proceder à correta utilização dos bens públicos pelas Instituições Públicas. Para
tanto é necessário que haja pelos gestores o estabelecimento de procedimentos que
assegurem o desenvolvimento desta atividade de maneira mais eficiente e transpa-
rente possível, deixando claro neste processo, como estão sendo utilizados os recur-
sos orçamentários para aquisição de bens de caráter permanente e seus controles,
evitando o desperdício do dinheiro público e consequentemente melhorando a quali-
dade do ensino.
As Instituições Federais de Ensino se diferenciam das demais organizações
públicas no tocante ao acervo patrimonial, pois estas Instituições possuem em seu
patrimônio uma diversidade de tipos de bens permanentes. Isto se dá em razão da
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quantidade de áreas de conhecimento que uma instituição de ensino possui, que se
utilizam dos mais diversos bens móveis, com as mais variadas características e pro-
pósitos. Este quantitativo pode ser comprovado pelos registros nas contas patrimo-
niais da instituição, que dará uma boa perspectiva do volume desse acervo.
Em razão de não ser uma atividade de fácil execução, somados a falta de uma
ferramenta que possibilite a consulta de imediato, que padronize os procedimentos
e auxilie os responsáveis que atuam no gerenciamento patrimonial, motivou a elabo-
ração deste Manual de Gestão e Procedimentos Patrimoniais direcionado às Institui-
ções Federais de Ensino.
Trata-se este manual do fruto de Dissertação de Mestrado do Programa de
Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica em Rede Nacional – PROFEPT, in-
titulado “Gestão Patrimonial: Elaboração de um Produto Educacional de Regulação de
Bens Móveis em Instituições Federais de Ensino”.
O intuito é de elucidar e clarear alguns aspectos relacionados à Gestão Patri-
monial e seus procedimentos, intentando subsidiar os servidores que assumem esta
função e norteá-los na tomada de decisões, como também, conscientizar os demais
servidores e usuários do patrimônio público o quanto é importante a gestão patrimo-
nial para o bom desenvolvimento das atividades das Instituições em que trabalham.
É imprescindível tomar consciência da responsabilidade que se tem sobre o bom uso
dos recursos públicos utilizados na aquisição de bens móveis, cuidando do patrimô-
nio público que se encontram na responsabilidade de cada servidor.
O tema Gestão Patrimonial é bastante vasto e certamente não se esgota nes-
te manual, no entanto, espera-se trazer à luz do conhecimento os questionamentos e
dúvidas que surgem no decorrer da execução das atividades inerentes ao controle e
cuidado com o patrimônio.
Espera-se que estas informações aqui contidas colaborem com todos na tare-
fa de gerenciar o patrimônio público em Instituições Federais de Ensino.
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2
OBJETIVOS
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A fim de trazer orientações, normas e procedimentos relativos à Gestão Pa-
trimonial, este Manual traz em seu conteúdo assuntos que possibilitam ao agente
público, servidor das Instituições Federais de Ensino, o primeiro contato com a maté-
ria, facilitando a compreensão e o entendimento da importância e do porquê cuidar e
zelar do patrimônio público.
Agregando temas sobre Gestão Patrimonial e definições dos termos mais co-
mumente utilizados, permite aos agentes públicos que executam tarefa relacionada à
gestão patrimonial, bem como, aos servidores, que de uma forma ou outra se utilizam
de bens móveis para execução de suas tarefas, compreender a importância de se
zelar pelo bem público, e muito mais importante, se conscientizar da necessidade de
colaborar com os servidores que atuam com a gestão patrimonial na Instituição, per-
mitindo que estes realizem esta tarefa de forma mais eficiente, tranquila, transparente
e sem pressão.
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3
GESTÃO
PATRIMONIAL
11
“
“Gestão ou administração é o processo de conseguir que as atividades
sejam feitas de forma eficiente e eficaz com e por meio de outras pes-
soas. As funções clássicas da administração são planejamento, organi-
zação, direção e controle” (MARTINS e ALT, 2009, p. 31).
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Uma Administração Pública de excelência deve restabelecer a confiança das
pessoas no Governo, prestando bons serviços, fazendo uma gestão pública transpa-
rente, aproximando pessoas, apoiando inovação e criatividade, com premiação pelo
bom desempenho e propagando estes resultados.
Melhorar o desempenho da Administração Pública depende do envolvimento
de todos os atores, servidores públicos, políticos e gestores. Adequando as especifi-
cidades do setor público, buscando instrumentos que permitam uma gestão de qua-
lidade, objetiva, motivada e harmoniosa integrada com a missão de se prestar bons
serviços e de qualidade, com transparência em suas ações.
Segundo Barbosa (2013), no que concerne a gestão pública, a gestão patri-
monial é a que menos atenção recebeu ao longo dos anos no Brasil tanto na literatura
disponível quanto em pesquisas realizadas. Embora os dispositivos legais, como, por
exemplo, a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 70, parágrafo primeiro, esta-
beleça a obrigatoriedade de se prestar contas pela guarda e gerenciamento dos bens
públicos.
Muitos Servidores possuem uma visão superficial de conceitos e objetivos da
Gestão Patrimonial. Barbosa (2013, p.17), comenta que o maior problema identificado
no controle patrimonial nas organizações públicas é o pensamento que o servidor
tem, quando remete à ideia que “sempre foi feito assim”. Este proceder dos agentes
públicos tem se tornado um grande entrave para o gerenciamento dos bens públicos,
mesmo com a existência de embasamento legal, ainda existe grande resistência para
a implantação de controles mais precisos da gestão patrimonial.
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máquinas, equipamentos, mesas, carteiras, torna-se princípio fundamental, que tem
como objeto a geração de receitas e não de despesas, sendo assim, tarefa que deve
integrar as ações de um bom gestor. “O resultado operacional de uma organização é,
sem dúvida alguma em função das condições físicas dos bens patrimoniais, de sua
conservação e de seu trato” (POZO, 2010, p. 191).
Pode-se então definir Gestão Patrimonial como sendo o processo de aquisi-
ção, registro, conservação e controle do acervo de bens móveis dos Órgãos Públicos
por exigência legal. Este controle visa o cuidado e preservação do acervo patrimonial
das Instituições Públicas, envolvendo uma fase importantíssima que requer a partici-
pação de todos os agentes públicos, a CONSCIENTIZAÇÃO dos usuários do bem pú-
blico sobre a importância da CONSERVAÇÃO do patrimônio público (BIAZON e SILVA,
2013).
“
“Um dos recursos chave para qualquer empresa são seus recursos hu-
manos, que cada vez mais necessitam de um grau de instrução elevado,
não apenas no sentido técnico, mas com espírito de equipe, vontade de
trabalhar em grupo e com um comportamento que permita à autoges-
tão” (MARTINS e ALT, 2009, p. 58).
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ATRIBUIÇÕES
DO SETOR DE
PATRIMÔNIO
15
“
Este é o setor competente pelo registro analítico quando do ingresso
nas Instituições de bens móveis e imóveis. Registra o ingresso, movi-
mentação e baixa dos bens de caráter permanente. Está vinculado às
normas locais e à estrutura administrativa da entidade, como também,
cabe a este setor realizar todas as atribuições com o embasamento na
Legislação vigente (BARBOSA, 2013).
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Toda movimentação dos bens dentro da Instituição deve ser registrada pelo
Setor Patrimonial. Por isto a necessidade de se manter vínculos próximos com os
demais setores e servidores da Instituição e o Setor Patrimonial. A movimentação de
bens deve ser comunicada para que o Setor Patrimonial possa realizar os devidos re-
gistros, permitindo um controle efetivo e transparente do acervo pertencente a essas
Instituições.
Cabe ao Setor Patrimonial o acompanhamento das Comissões Patrimoniais
nas diversas unidades e de suas atividades patrimoniais; orientações, esclarecimento,
auxiliando os membros da Comissão Patrimonial na tomada de decisão; emissão do
Termo de Responsabilidade; registro no sistema informativo dos bens móveis; emis-
são das etiquetas para emplaquetamento dos bens; acompanhamento, registro, ho-
mologação e arquivamento dos termos de transferência e inventário; emissão dos
termos de baixa patrimonial; acompanhamento da comissão de inventário; promove
ajustes no sistema informatizado das inconsistências detectadas pela comissão.
Importante destacar que não pertence ao Setor de Patrimônio a responsabi-
lidade pelo gerenciamento do acervo nas diversas unidades da Instituição, pois este
é inerente ao gestor daquelas unidades. Para Barbosa (2013), o setor patrimonial não
pode ser responsabilizado por ações praticadas por outros servidores, por irregulari-
dades típicas de gestão ou de outros agentes, por isto, é importantíssimo que cada
unidade e os responsáveis pelo bem público mantenham controles assertivos do acer-
vo, tenham cuidado com o bem e comuniquem de forma pontual ao setor patrimonial
toda e qualquer alteração ocorrida com o material permanente. Somente agindo desta
forma haverá o controle efetivo, transparente e quantificáveis do acervo e de sua loca-
lização e regularidade.
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das em diversos Campi, dificultando a centralização da gestão patrimonial num único
Setor Patrimonial. Desta forma, os membros das subcomissões realizam em seus
respectivos setores todos os procedimentos patrimoniais, como inventário, emissão
de termo de transferência, de recolhimento, controle dos bens, assim por diante, enca-
minhando à Divisão de Patrimônio, que é o setor responsável pelas orientações e nor-
mativas destas subcomissões, responsável pelo registro dos bens no sistema infor-
matizado, recebimento, homologação dos documentos pertinentes e arquivamento.
Já no Instituto Federal do Paraná as unidades são independentes entre si,
cada Campus é responsável pela sua administração em todos os segmentos, inclusive
no gerenciamento patrimonial, existindo em cada um dos Campi um setor patrimonial
responsável pelo gerenciamento dos bens, realizando todas as tratativas referentes à
gestão patrimonial.
As informações são compiladas e encaminhadas à Reitoria do IFPR, no caso
da realização do Inventário anual, por exemplo. Quanto às baixas patrimoniais, so-
mente a PROAD – Pró Reitoria de Administração é autorizada a realizar. Com relação
a controle dos bens, cada Setor de Patrimônio estabelece os procedimentos relativos
ao cuidado e zelo dos bens, seu controle, regularização, registros e incorporação.
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DEFINIÇÕES
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O capítulo cinco apresenta algumas das definições e termos mais comu-
mente utilizados relacionados à patrimônio público e seus procedimentos.
20
Agente de Patrimônio - É o servidor designado pelo titular da Unidade
Administrativa ou Acadêmica, devidamente cadastrado no órgão de Patrimônio, que
atuará como elemento de ligação entre a Unidade e o Setor de Patrimônio. Estes ser-
vidores são designados pelo Gestor da Unidade Administrativa por meio de Portaria.
Material Irrecuperável - bem móvel que não pode ser utilizado para o
fim a que se destina devido à perda de suas características ou em razão de ser o seu
custo de recuperação mais de cinquenta por cento do seu valor de mercado ou de a
análise do seu custo e benefício demonstrar ser injustificável a sua recuperação.
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aquele resultado, ou ainda, quando previu, tinha consciência de que o dano ou extravio
poderia acontecer e, mesmo assim, prosseguiu na realização da conduta.
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pelo Setor de Patrimônio. Por esta ação o bem é cadastrado no sistema informatiza-
do, descrevendo sucintamente todas as características físicas do bem, como marca,
modelo, tamanho, número de série, a fim de identificação e controles posteriores e
emissão de número de patrimônio. Cada bem recebe um único número de forma se-
quencial, não devendo ser reutilizados quando ocorrer à baixa patrimonial do bem.
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Responsável Patrimonial - É todo e qualquer servidor investido de fun-
ção de Direção/ chefia cuja atribuição peculiar será a responsabilidade pela gestão
patrimonial dos bens colocados à disposição de sua unidade. O responsável patrimo-
nial poderá, sempre que necessário ao bom andamento das providências inerentes à
gestão patrimonial, delegar competências a outros servidores lotados em sua Unida-
de para, como corresponsáveis, atuarem sobre a carga patrimonial.
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O QUE É
PATRIMÔNIO
PÚBLICO?
25
“
“Patrimônio público é o conjunto de bens, dinheiro, valores e direitos
pertencentes aos entes públicos (União, Estados, Distrito Federal e Mu-
nicípios), através da administração direta ou indireta e fundacional,
cuja conservação seja de interesse público e difuso, estando não só
os administradores, como também os administrados, vinculados à sua
proteção e defesa. Tais elementos, mesmo sob a posse de particular,
nunca perderão a qualidade de domínio público dada sua origem: a
coisa pública. Sempre lembrando que os bens públicos podem ter, ain-
da, natureza artística, histórica, estética e turística” (MARTINS, 2000,
p. 17).
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Muitos servidores quando assumem o gerenciamento patrimonial não fazem
ideia do que seja o patrimônio público. Existem na literatura diversas definições, mas
como este não é objetivo principal, buscou-se, entre tantas, esta que mais se aproxima
e melhor detalha o significado.
Portanto, o primeiro contato com o patrimônio público ocorre quando se assu-
me as funções como servidor público e tomando posse, encarrega-se das atribuições
inerentes ao cargo. Para o efetivo exercício, necessita-se de infraestrutura apropriada
que permita a realização das tarefas, e neste momento, tem-se como responsabilida-
de e cuidado os bens móveis que são colocados à disposição, as estações de trabalho
que possibilitam a execução das atividades diárias, ou seja, mesa, cadeira, computa-
dor, armário e assim por diante.
Tem-se como dever zelar por esse material que se encontra sob a responsa-
bilidade do servidor, o que garante a continuidade de suas tarefas, permitindo que as
Instituições Federais de Ensino possam prosseguir com sua missão primordial, ofer-
tando o Ensino, a Pesquisa e Extensão de qualidade.
Os bens móveis adquiridos provêm de recursos públicos destinados às Insti-
tuições Federais de Ensino por meio do Orçamento Público e tem-se como obrigação
e dever cuidar deste patrimônio, utilizando controles fidedignos e transparentes, de-
volvendo à sociedade bons serviços prestados.
Todo cidadão contribui direta ou indiretamente, por meio do pagamento dos
tributos, para que estas Instituições de Ensino possam prosseguir prestando serviço,
dotando as Instituições de mecanismos gerenciais e acadêmicos tencionando atingir
o melhor desempenho de sua missão que visa o interesse público, melhoria na quali-
dade do ensino e na aplicação dos conhecimentos adquiridos em prol da comunidade
e da sociedade.
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7
INVENTÁRIO
DE BENS
MÓVEIS
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O QUE É INVENTÁRIO E PORQUE FAZÊ-LO?
29
Como forma de controle dos bens móveis que fazem parte do acervo, ou seja,
o conjunto de bens móveis que pertencem às Instituições Federais de Ensino, é ne-
cessário realizar, por força de Lei, o Inventário anual. A Lei que determina esta obriga-
toriedade é Lei 4.320/64 como o disposto no Quadro 1, que se encontra à página 64
deste manual.
O inventário é o instrumento de controle pelo qual se torna possível à verifi-
cação da existência física de cada bem do acervo da Instituição e em cada unidade
administrativa a qual pertence.
Na Administração Pública os Inventários devem ser realizados visando não
apenas uma questão de rotina ou de disposição legal, mas também ser visto como
forma de controle, já que os bens não pertencem a uma pessoa física, mas ao Estado,
União, Municípios, logo, são públicos, exigindo das Instituições de Ensino, que sejam
resguardados quanto a danos que possam ser causados, e assim, possibilitar apura-
ção de responsabilidade dos agentes que custodiam os bens móveis.
Com as datas pré-estabelecidas pelos Setores responsáveis pelo gerencia-
mento patrimonial e respeitando as especificidades de cada Instituição, é durante o
Inventário que se realiza a verificação física do bem.
As comissões patrimoniais designadas por Portaria pelos Dirigentes das Ins-
tituições devem fazer a busca in loco dos bens do acervo patrimonial, buscando in-
formações relativas à localização, a existência do bem, seu estado de conservação, a
conferência da etiqueta que estão fixadas nos bens, após conferência, deve-se colher
às respectivas assinaturas nos Termos de Inventário do responsável pela carga patri-
monial.
Entende-se como carga patrimonial a relação de bens confiados a um servi-
dor, o qual deve prestar contas a qualquer momento, quando solicitado, e muito prin-
cipalmente durante o período da realização do Inventário.
Um grande problema encontrado no momento da realização da contagem físi-
ca dos bens, prende-se ao fato de que os bens pertencendo a Órgão Público, estando
a serviço do atingimento dos interesses coletivos e não possuindo um proprietário,
mas sim, um responsável, faz com que muitos servidores pensem que podem usufruir
e deslocar os bens de acordo com sua vontade, isto gera um grande problema para
o setor de patrimônio, porque não sendo notificado quando ocorre esta movimenta-
ção, dificulta sobremaneira os controles e o próprio processo de Inventário (VICELLI e
MARKOSKI, 2013).
O Inventário é um processo bastante complexo que requer atenção e muito
tempo dispendido na sua realização. Por isto, a necessidade urgente da participação
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de todos os servidores nesta tarefa, que todos estejam envolvidos e contribuam com
as Comissões Patrimoniais neste levantamento, principalmente no tocante a permitir
que os membros da comissão de inventário tenham acesso às salas, laboratórios,
armários, gabinetes, enfim, a todos os locais para que o Inventário possa ser bem
realizado e demonstre efetivamente, ao seu final, o quantitativo real de bens móveis
pertencentes às Instituições.
Por meio do Inventário é possível levantar quantos bens estão efetivamen-
te localizados e onde se encontram estes bens, sua condição física, demonstrando
responsabilidade com os bens móveis e com os recursos utilizados para a aquisição
deste material, permitindo controles fidedignos, transparentes e responsáveis.
Após a finalização e os respectivos controles, é elaborado o Relatório Final
de Inventário, no qual são relatadas todas as inconsistências e irregularidades encon-
tradas e informações relevantes observadas durante o levantamento. Este relatório é
encaminhado ao dirigente responsável pela unidade gestora para ciência e assinatura.
Na sequência, o Relatório Final de Inventário é levado à apreciação dos Conselhos Su-
periores para análise e aprovação, ficando também à disposição dos Órgãos Controla-
dores internos e externos possibilitando a fiscalização patrimonial quando necessário
ou solicitado.
Cabe salientar que o controle dos bens móveis nas Instituições pode ser re-
alizado durante o ano todo, não precisando ser feito, necessariamente, durante o In-
ventário. Agindo desta forma, quando for determinada a data para início da contagem
física do acervo, facilita o fluxo deste processo tornando a contagem mais tranquila,
antecipando-se é possível obter as informações de forma mais efetiva e rápida, fazen-
do com que a unidade obtenha um resultado mais concreto e a contabilização real do
quantitativo do acervo.
É importantíssimo que todos os servidores este-
jam envolvidos e colaborem nesta tarefa, como
já destacado. Pois dependendo do setor o
acervo é bastante numeroso, exigin-
do da comissão patrimonial muito
mais atenção e tempo para con-
tagem física deste quantitativo e
isto evita também a responsabi-
lização dos servidores devido a
não localização de bens móveis
sob seu cuidado.
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8
PROCEDIMENTO
PARA
AQUISIÇÃO DE
BENS MÓVEIS
32
“
(...) A necessidade de renovação do acervo por obsolescência do mate-
rial ou dano ao bem móvel, ou ainda, a necessidade de modernização,
exige das Instituições Federais de Ensino procedimentos para aquisi-
ção de material permanente, possibilitando desta forma a continuidade
dos serviços prestados.(...)
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A necessidade de renovação do acervo por obsolescência do material ou dano
ao bem móvel, ou ainda, a necessidade de modernização, exige das Instituições Fede-
rais de Ensino procedimentos para aquisição de material permanente, possibilitando
desta forma a continuidade dos serviços prestados.
E para se manter a qualidade dos serviços, requer-se além dos recursos hu-
manos, os recursos materiais que permitem o funcionamento de toda infraestrutura
de uma Instituição Pública de Ensino. A aquisição de bens móveis de caráter perma-
nente, mesas, cadeiras, computadores, que possibilitam que a estrutura toda funcione
e o tripé, pesquisa, ensino e extensão possam ser ofertados possibilitando uma edu-
cação de qualidade.
Assim, neste item descreve-se basicamente os procedimentos de aquisição e
tombamento de bens móveis.
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encaminhada ao Fornecedor para que providencie a entrega do material solicitado.
Quando o Fornecedor recebe a NE tem um prazo para a entrega do material que é
estabelecido no Edital e na Ata de Registro de Preços, caso não respeite os prazos
estabelecidos e as exigências como marca e modelo conforme descrito no Pregão
Eletrônico, a unidade deve notificar formalmente a empresa.
Por isto, é de suma importância que ao receber o material solicitado, seja
verificado, pelo responsável pelo recebimento, se o fornecedor atendeu a todos os re-
quisitos relativos ao material que está sendo entregue, com todas as especificações e
características que devem estar de acordo com a NE e com a Nota Fiscal - NF.
Este procedimento não sendo eficientemente realizado, traz consequência
que reflete diretamente no Setor de Patrimônio, pois o bem é registrado de forma in-
correta no Sistema Informatizado que por sua vez reflete nos controles patrimoniais.
O servidor que recebe o material e não realiza as devidas conferências, ve-
rificando qualquer inconsistência na NE e NF, torna-se legalmente responsabilizado
por esta atitude. Esta inobservância traz, também, consequências para o servidor que
recebe o bem sob responsabilidade, pois estará assumindo um bem que não reflete a
realidade.
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Responsabilidade que deve ser assinado pelo detentor da carga patrimonial e arquiva-
do para futuras prestações de contas.
VOCÊ SABIA?
Que os recursos destinados à Educação vêm por meio do Orçamento Público?
Que estes recursos permitem a continuidade dos serviços prestados numa
Instituição Federal de Ensino? Permitindo manter toda sua Infraestrutura física e or-
ganizacional?
E que estes recursos são oriundos dos Impostos pagos por todos os cidadãos
brasileiros? Inclusive por você Servidor, que trabalha numa Instituição Pública de En-
sino?
É por isto que se torna importantíssimo cuidar e zelar pelos bens públicos
destas Instituições.
Este cuidado permite que as atividades e tarefas exercidas pelos Servidores
Públicos nas Instituições Públicas de Ensino tenham continuidade, é a garantia de
bons serviços prestados.
É o que possibilita a estas Instituições ofertarem uma Educação Pública, Gra-
tuita e de Qualidade.
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9
BENS
MÓVEIS NÃO
LOCALIZADOS/
INVENTARIADOS
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“
CONTROLE DE BENS MÓVEIS E APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADES
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É dever das Instituições Federais de Ensino a apuração das responsabilidades
diante de irregularidades cometidas em relação ao mau uso do bem móvel permanen-
te pertencente ao acervo.
Diante do grande número de usuários que participam nas Instituições Federais
de Ensino, entre Servidores Técnicos Administrativos, Professores, alunos, emprega-
dos terceirizados, uma das queixas do setor de patrimônio é relativo ao controle dos
bens móveis, pois diante deste efetivo dificulta a verificação física dos bens, principal-
mente quando existe a movimentação do bem sem a notificação ao Setor Patrimonial.
Quando isto acontece dificulta a localização do bem para os devidos contro-
les e o respectivo Inventário. Este bem nos registros passa a fazer parte do rol de bens
não localizados, não inventariados, é necessário que se proceda à investigação sobre
a destinação que foi dada ao material permanente, buscar junto ao setor e ao servidor
responsável pelo bem, informações que elucidem e permitam localizar e regularizar o
bem.
Na maioria das vezes ocorre a perda da etiqueta identificadora do bem, fican-
do este material sem os devidos registros, inventários e controles. Neste caso, é pre-
ciso que o responsável pelo controle patrimonial proceda a investigação, verificando
se existe um bem nestas condições no acervo da unidade, providenciando a regula-
rização, afixando no bem a etiqueta, atualizando os registros no Sistema de Controle
Patrimonial.
No entanto, quando o bem não é localizado, é necessário então, por meio de
abertura de processo administrativo, levantar informações junto ao detentor da carga
patrimonial do bem para que manifeste a respeito com intuito de apuração e respon-
sabilização.
Caso o detentor da carga patrimonial não saiba a localização do material,
faz-se necessário iniciar os procedimentos de ressarcimento deste recurso ao erário
público. Este ressarcimento se processa de três formas: a) recolhimento por meio da
emissão de GRU do valor do bem; b) reposição deste material, sendo de igual qualida-
de ou superior, neste caso, o tombo anterior deve ser baixado e novo registro deve ser
realizado e; c) abertura do Termo Circunstanciado Administrativo – TCA, quando se
tratar de bem de pequeno valor, conforme determinado pela IN CGU 04/2009, modelo
do Anexo 1.
No caso em que o servidor se recusar a qualquer uma das formas de ressarci-
mento, deve ser instaurado processo de sindicância investigativa na unidade adminis-
trativa de lotação do servidor, para apuração dos fatos.
A Comissão de Sindicância, designada por Portaria, composta por três servi-
39
dores efetivos, emite o parecer conclusivo o qual deve ser ratificado pela autoridade
máxima da unidade administrativa na qual ocorreu o sinistro.
Quando o parecer da Comissão de Sindicância determinar o ressarcimento
do bem, faz-se então, pesquisa de preço em sites de materiais usados, pela média
encontrada se determina o valor do bem, utilizando como parâmetro para emissão de
Guia de Recolhimento ou reposição do bem ao erário público.
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10
INCORPORAÇÃO
DE BENS SEM
TOMBO AO
ACERVO DA
INSTITUIÇÃO
41
“
A existência de bens no acervo das Instituições sem a etiqueta que os
identifique requer regularização no sistema de gestão patrimonial.
42
A existência de bens no acervo das Instituições sem a etiqueta que os identi-
fique requer regularização no sistema de gestão patrimonial.
Quando isto acontece, é necessário pesquisar o histórico deste material a fim
de verificar a forma de ingresso deste bem no acervo da Instituição. É preciso buscar
os documentos comprobatórios da entrada na Instituição, procurar saber se existe al-
gum servidor responsável por bem móvel com as características do bem sem plaqueta
de identificação e que não saiba sua localização e não tenha sido mais inventariado.
Depois de esgotadas todas as possibilidades e se não encontrar documentos
que comprovem o histórico da entrada do bem no acervo da Instituição, procede-se
a incorporação do material nos registros patrimoniais para que este bem possa ser
regularizado tornando-o passível de controle.
A incorporação é feita fazendo-se levantamento de preços do material em
sites de bens usados, por meio da média de três orçamentos, buscando-se bens com
as mesmas características do material não identificado com o objetivo de valorar o
objeto e registrá-lo no sistema novamente.
O Setor de Patrimônio realiza o cadastramento do bem no Sistema Informa-
tizado, incluindo todos os dados identificadores daquele bem, o nome do servidor
responsável, bem como o local onde se encontra o material, emite novo Termo de Res-
ponsabilidade que deve ser assinado e arquivado para posterior prestação de contas
como garantia das informações constantes do material.
Quando o gerenciamento patrimonial é descentralizado, como ocorre na
UFPR, que são as Subcomissões Patrimoniais que controlam e gerenciam o patrimô-
nio na unidade administrativa, o procedimento de incorporação é realizado abrindo-se
Processo Administrativo, incluindo-se nos autos todas as informações pertinentes,
orçamentos, nome do responsável, local do bem, descrição detalhada, valor médio.
O Processo é enviado ao Setor de Patrimônio que realiza o registro no sistema infor-
matizado, emite o Termo de Responsabilidade, a etiqueta com o número identificador
do bem, encaminha à unidade para que fixe a etiqueta no bem, colha a assinatura no
Termo de Responsabilidade retornando ao Setor de Patrimônio para homologação e
arquivamento do referido documento, feito isto, o processo é enviado à Contabilidade
para os devidos registros.
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ROUBO/
EXTRAVIO/
DANO DO BEM
PÚBLICO
44
“
É obrigação do responsável por bem patrimonial comunicar, por escrito
por meio de Processo Administrativo, ao Setor de Patrimônio qualquer
ocorrência que venha trazer prejuízo ao erário público quanto a dano,
extravio ou roubo de bem móvel.
45
É obrigação do responsável por bem patrimonial comunicar, por escrito por
meio de Processo Administrativo, ao Setor de Patrimônio qualquer ocorrência que
venha trazer prejuízo ao erário público quanto a dano, extravio ou roubo de bem móvel.
A Controladoria Geral da União – CGU estabelece por meio da IN 04/2009,
procedimento apuratório de responsabilidade por extravio ou dano de bem público de
pequeno valor.
Este procedimento reduz os custos operacionais de apuração de responsa-
bilidade realizada por meio de processo administrativo e sindicância. Respeitando o
Princípio da Eficiência e a racionalização do trabalho administrativo, simplifica o pro-
cedimento quando o custo do processo for superior ao risco.
Quando o dano ou extravio do bem público implicar em prejuízo de pequeno
valor, que é aquele determinado pela Lei 8.666/93, Art. 24 Inc. II, a apuração da respon-
sabilidade ocorre por meio de instauração do TCA – Termo Circunstanciado Adminis-
trativo. (Anexo I)
O TCA é o instrumento legal utilizado para apuração de irregularidade quando
a utilização do bem foi decorrente de seu uso regular ou de fatores que não depen-
deram da ação do agente, ou ainda, quando o extravio ou dano do bem público, tenha
como resultado conduta culposa do agente.
A responsabilidade pela Lavratura do TCA é do responsável pelo gerencia-
mento patrimonial da unidade administrativa no qual ocorreu o sinistro e o responsá-
vel pelo julgamento é a autoridade máxima da unidade administrativa.
Seguindo o modelo do ANEXO II, o TCA deve conter a qualificação do servi-
dor envolvido; a descrição sucinta dos fatos; perícias e laudos técnicos cabíveis; e o
parecer conclusivo sobre o que foi apurado; Boletim de Ocorrência – B.O. quando se
tratar de roubo e o servidor não tenha dado causa ao prejuízo. Importante destacar
que o B.O. deve ser lavrado junto à Polícia Federal, autoridade responsável em casos
envolvendo Órgão Público Federal.
Em duas situações não se aplica o TCA, quando na investigação for apurada
a conduta dolosa do servidor que deu causa ao prejuízo ou se o servidor se recusar
a ressarcir ao erário o prejuízo causado por conduta dolosa quando tiver ocasionado
dano ou o extravio do bem público. Nestes casos a apuração deve ser realizada por
meio de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar
46
11.1 Formas de Ressarcimento
47
i) Na sindicância como procedimento preliminar os trabalhos dos membros
da comissão de sindicância estão voltados para investigar a ocorrência de um deter-
minado evento, assim como para identificar os protagonistas que nele tomaram parte.
Não se instala, portanto, em relação a este ou àquele agente público, mas, sim, no
tocante à constatação das circunstâncias em que determinado evento ocorreu. É por
esta razão que não se aplica, no caso, o princípio do devido processo legal, ínsito aos
processos em que haja litigantes ou acusados, na dicção do art. 5º, LV, da Constitui-
ção Federa. Em regra, possui três fases sucessivas: (a) instauração, (b) instrução, (c)
conclusão. A instauração refere-se à formalização dos trabalhos da comissão, inclusi-
ve em relação à fixação de seu objeto; na instrução, realiza-se a coleta das provas e in-
formações atinentes ao evento em questão; na conclusão, a Comissão de sindicância
expede o relatório que, circunstanciadamente, narre tudo que tiver sido apurado em
relação ao objeto que justificou a instauração de tal comissão.
ii) Na sindicância, como processo disciplinar sumário, apura-se a responsa-
bilidade administrativa de determinado agente público previamente identificado, no
tocante a uma falta leve que tenha cometido, podendo, ao final, ser-lhe aplicada a
sanção correspondente, no caso, em regra (dependendo, naturalmente, da lei aplicá-
vel), advertência ou repreensão. Nesta sindicância, em que há a identificação prévia
do sindicado (contra quem se instala a sindicância), assegura-se o devido processo
legal, com direito ao contraditório e à ampla defesa. Não obstante sumário, possui as
seguintes fases: instauração, instrução, defesa, conclusão e julgamento.
Na Sindicância Investigativa, os procedimentos devem seguir os seguintes ri-
tos formais:
- Tomado conhecimento do ocorrido o responsável pelo bem inicia processo
administrativo comunicando a chefia imediata;
- Junto a Polícia Federal procede-se a abertura do Boletim de Ocorrência e
inclui nos autos;
- A chefia em poder do processo dá o ciente solicitando formalmente abertura
de Sindicância Investigativa;
- É designada pela chefia imediata, Comissão Investigativa para apuração dos
fatos, composta por três servidores efetivos lotados na unidade da qual ocorreu o
sinistro.
- A Comissão, designada por Portaria, agenda reuniões para realizar investi-
gação por meio de audições, buscando elucidar os fatos que envolveram o sinistro
junto ao responsável do bem e demais servidores da unidade, esgotando todas as
alternativas.
48
- Todas as reuniões devem ser registradas em Ata, na qual deve ser relatado
todos os levantamentos, considerações, entrevistas, informações e narrativas apura-
dos e que fazem obrigatoriamente parte do processo.
- Após apuração dos fatos, a comissão de sindicância elabora seu parecer
conclusivo, encaminha à chefia da unidade para ciência sobre o resultado da sindi-
cância.
- A chefia por sua vez, acolhe ou não o relatório conclusivo, devendo o pro-
cesso ser encaminhado ao Setor de Patrimônio no caso em que a chefia não obstar
e acolher a decisão da Comissão de Sindicância pela baixa patrimonial a reposição
do bem. Caso contrário, o processo deve dar prosseguimento e ser encaminhado ao
Setor responsável que por competência procede a instauração do Processo Adminis-
trativo Disciplinar.
49
12
BAIXA
PATRIMONIAL
50
“
(...) ação que retira do acervo da Instituição o bem móvel, de iniciativa
do órgão interessado pelo seu desfazimento (...)
51
A baixa patrimonial é a ação que retira do acervo da Instituição o bem mó-
vel, por iniciativa do órgão interessado pelo seu desfazimento, principalmente quando
identificado sua inservibilidade, podendo ser por alienação, doação, por dano, roubo
extravio, ou descaracterização do bem como material permanente.
Cabe ao Setor de Patrimônio fazer a análise criteriosa dos documentos perti-
nentes à baixa, como por exemplo, Boletim de Ocorrência em caso de extravio ou rou-
bo, lavratura do TCA ou conclusão do Processo Administrativo se for o caso; emissão
do termo de baixa patrimonial que deve conter o número do patrimônio a ser baixado,
o código contábil do bem, o valor contábil histórico e atual, o motivo da baixa; envio à
contabilidade do processo para os devidos registros contábeis.
A alienação ocorre quando o bem patrimonial, após parecer técnico é trans-
ferido para outra categoria, quando se tornam inservíveis, ou seja, quando perdem as
condições de uso para o fim a que se destinava.
Os bens inservíveis são classificados, de acordo com o Decreto 9.373/2018,
como:
a) Ociosos – quando embora em perfeitas condições de uso, não estiver sen-
do aproveitado;
b) Recuperável – quando sua recuperação for possível e orçar, no máximo a
50% (cinquenta por cento) de seu valor de mercado;
c) Antieconômico – quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento
precário, em virtude de seu uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.
d) Irrecuperável – quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se
destina devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômi-
ca de sua recuperação.
A baixa por alienação segue os ritos da Lei nº 8.666/1993, quando ocorre
toda transferência de domínio de bens a terceiros, podendo ser de forma remunerada,
Leilão, ou gratuita, a Doação.
Leilão, de acordo com o Art. 22 da Lei nº 8.666/93 é a modalidade de licitação
entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a adminis-
tração ou de produto legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de
bens imóveis, prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao
valor da avaliação.
Cabe ao Setor de Patrimônio a baixa dos bens arrematados em leilão descre-
vendo o motivo da baixa, o processo encaminhado ao Setor Contábil para os devidos
registros, destaque se dá à questão da utilização dos valores arrecadados com a ven-
da, estes não devem ser empregados em despesas correntes, que são aquelas desti-
52
nadas ao pagamento de pessoal, material de consumo e manutenção de imóveis.
Quanto à baixa por doação, esta se refere a transferência de propriedade dos
bens móveis inservíveis, devendo seguir os ritos da Lei 8.666/93, art. 17, inciso II,
alínea “a”, considerando o interesse social, a oportunidade e a conveniência socioe-
conômica. O Setor de Patrimônio do mesmo modo que o Leilão providencia a baixa
e a emissão do Termo de Doação encaminhando ao Setor Contábil para os devidos
registros.
53
13
CERTIDÃO
NEGATIVA DE
BENS MÓVEIS
DE CARÁTER
PERMANENTE
54
Este documento é solicitado a pedido do servidor no momento que inicia seu pro-
cesso de aposentadoria, pois nenhum bem móvel pode estar sob sua responsabilidade.
O Setor de Patrimônio é o único responsável pela emissão deste documento
visto que todos os controles do acervo da Instituição estão sob seu encargo.
Por isto é muito importante que o servidor que possui bens móveis sob sua
guarda e conservação verifique a localização dos bens, que permita que as comissões
de inventário realizem a contagem física dos bens, auxiliando e colaborando nesta ta-
refa. Assim, no momento da solicitação deste documento, não precisa empenhar seu
tempo na árdua tarefa de ter que localizar os bens para só após localização, transfe-
ri-lo para outro responsável.
Não se emite certidão negativa em caso do servidor possuir em sua carga
bens não transferidos e regularizados, muito principalmente em virtude de que não
se pode transferir a responsabilidade pela falta de cuidado com o bem para outro ser-
vidor e exigir que este assine um Termo de Transferência sem verificar a existência,
condições e localização física dos bens que está recebendo sob responsabilidade.
Para evitar problemas futuros é importantíssimo que cada servidor mantenha
o controle e verifique sempre onde estão os bens e o estado de conservação dos
mesmos. Com isto evitará muito transtorno e os atropelos comuns no momento que
solicitar sua Certidão Negativa de Bens Móveis.
55
13.1 Transferência de Responsabilidade por mudança de
Direção e Chefia
56
14
LEGISLAÇÃO
57
“
A LEGISLAÇÃO ESTABELECE DIREITOS E DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO
58
No Quadro 1, que se encontra à página 64 deste manual, estão descritos
os conteúdos mais utilizados encontrados na Legislação de modo a esclarecer as
questões relativas ao patrimônio público e seus controles. Havendo necessidade de
mais aprofundamento, pode ser consultado a Legislação em sua integralidade nos
endereços informados. Os recortes foram feitos sobre aqueles artigos que são mais
relevantes e mais comumente utilizados.
Dentre as dúvidas mais recorrentes sobre o tema patrimônio, uma delas se
sobressai e diz respeito à responsabilidade que o servidor público tem sobre os bens
móveis. Muitos servidores quando precisam assinar o Termo de Responsabilidade,
passam, obrigatoriamente, a ser responsáveis cuidando e zelando pelos bens móveis
que utiliza na realização de suas atividades como Servidor.
O Estatuto dos Servidores Públicos, a Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1990
que trata do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, traz em seu bojo
as responsabilidades, deveres e direitos dos servidores públicos, que ao ser investido
em cargo efetivo por meio de concurso público tem como obrigação legal a cumprir.
Portanto, os servidores, como agentes públicos investidos em cargos eletivos,
são fiscalizados por todas as ações, devendo a obrigatoriedade de cumprir as atribui-
ções com zelo, cuidado e transparência, prestando serviço à sociedade na forma da
lei, tendo como dever exercer estas funções com presteza e dedicação, e dentre estas
obrigações está inserida a de zelar pelo patrimônio público.
Assim, relaciona-se no Quadro 1 da página 64, as Leis, Portarias e Instruções
Normativas, que estabelecem as diretrizes legais e tratativas relacionadas ao patrimô-
nio público e sua aplicação.
59
LEGISLAÇÃO DISPÕE SOBRE ARTIGOS E CONTEÚDO
Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão
previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no
prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. (Redação dada
pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001).
Art. 116. São deveres do Servidor:
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - ser leal às instituições a que servir;
III - observar as normas legais e regulamentares
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
Direitos e Deveres do Servidor Público VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público
Art. 117. Ao servidor é proibido:
Regime jurídico dos servidores públicos II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
Lei 8.112 de 11/12/1990 civis da União, das autarquias e das repartição;
fundações públicas federais. XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ atribuições.
leis/l8112cons.htm Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
§ 1 A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma
prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.
§ 2 Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor
60
perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
§ 3 A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o
limite do valor da herança recebida.
Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover
a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada
ao acusado ampla defesa.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Constituição da República Federativa do § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda
Quadro 1 – Legislação sobre Gestão Patrimonial
Carta Magna do Brasil Brasil de 05/10/1988 da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
Constituicao/Constituicao.htm entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais
a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão.
Registros e Controles Patrimoniais Art. 58. O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o estado
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Estatui Normas Gerais de Direito Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
Financeiro para elaboração e controle Art. 61 Para cada empenho será extraído um documento denominado “Nota de Empenho” que
dos orçamentos e balanços da União, indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como a dedução
dos Estados, dos Municípios e do desta do saldo da dotação própria.
Distrito Federal. CAPÍTULO III – Da Contabilidade Patrimonial e Industrial
Lei 4.320 de 17/03/1964 Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes
leis/L4320.htm responsáveis pela sua guarda e administração.
Art. 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis.
Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de
cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.
Art. 97. Para fins orçamentários e determinação dos devedores, ter-se-á o registro contábil das
receitas patrimoniais, fiscalizando-se sua efetivação.
61
Art. 1º Em caso de extravio ou dano a bem público, que implicar em prejuízo de pequeno valor,
Termo Circunstanciado Administrativo poderá a apuração do fato ser realizada por intermédio de Termo Circunstanciado Administrativo
- TCA (TCA).
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, considera-se prejuízo de pequeno valor
Sobre a necessidade de desburocratizar aquele cujo preço de mercado para aquisição ou reparação do bem extraviado ou danificado seja
a Administração Pública por meio de igual ou inferior ao limite estabelecido como de licitação dispensável, nos termos do art. 24, inciso
eliminação de controles cujo custo de II, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
Instrução Normativa CGU implementação seja manifestamente Art. 2° O Termo Circunstanciado Administrativo deverá ser lavrado pelo chefe do setor responsável
04/02/2009 desproporcional em relação ao pela gerência de bens e materiais na unidade administrativa ou, caso tenha sido ele o servidor
benefício envolvido nos fatos, pelo seu superior hierárquico imediato.
Portaria CGU-CRG
513/2009 Aprova modelo de Formulário para o
06/03/2009 emprego do TCA no âmbito do Poder
Executivo Federal
https://www.cgu.gov.br/sobre/
legislacao/arquivos/instrucoes-
normativas/in_cgu_04_2009.pdf
Art. 2º - Para efeito desta Portaria, entende-se como material de consumo e material permanente:
I - Material de Consumo, aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei n.
4.320/64, perde
normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada há dois anos;
II - Material Permanente, aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade
Definição de Material de Consumo e física, e/ou
Permanente tem uma durabilidade superior a dois anos.
Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes,
Portaria Divulga o detalhamento das naturezas tomados em
STN 448/02 de despesas 339030, 339036, 339039 conjunto, para a identificação do material permanente:
13/09/2002 e 449052. I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
http://portalfns.saude.gov.br/images/ II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável,
banners/Sigem/Portaria_448_de_13_ caracterizando-se
de_Setembro_de_2002.pdf pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou
perde sua
característica normal de uso;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado
sem prejuízo
das características do principal; e
V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
Movimentação DA CARGA E DESCARGA
62
6.Para fins desta I.N., considera-se:
Racionalizar com minimização de a) carga - a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de material pelo seu consignatário;
custos o uso de material no âmbito do b) descarga - a transferência desta responsabilidade.
SISG através de técnicas modernas 6.1. Toda movimentação de entrada e saída de carga deve ser objeto de registro, quer trate de
que atualizam e enriquecem essa material de consumo nos almoxarifados, quer trate de equipamento ou material permanente em
Instrução Normativa 205/88 gestão com as desejáveis condições uso pelo setor competente. Em ambos os casos, a ocorrência de tais registros está condicionada
08/04/1988 de operacionalidade, no emprego do à apresentação de documentos que os justifiquem.
material nas diversas atividades. 7.13. Para efeito de identificação e inventário os equipamentos e materiais permanentes receberão
números sequenciais de registro patrimonial.
http://www.comprasnet.gov.br/ 7.13.1. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante gravação,
legislacao/in/in205_88.htm fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada.
7.13.3. Em caso de redistribuição de equipamento ou material permanente, o termo de
responsabilidade deverá ser atualizado fazendo-se dele constar a nova localização, e seu estado
de conservação e a assinatura do novo consignatário.
7.13.6. Compete ao Departamento de Administração ou unidade equivalente promover
previamente o levantamento dos equipamentos e materiais permanentemente em uso junto
aos seus consignatários, com a finalidade de constatar os aspectos quantitativos e qualitativos
desses.
10.7. Todo servidor ao ser desvinculado do cargo, função ou emprego, deverá passar a
responsabilidade do material sob sua guarda a outrem, salvo em casos de força maior, quando :
a) impossibilitado de fazer, pessoalmente, a passagem de responsabilidade do material, poderá o
servidor delegar a terceiros essa incumbência; ou
b) não tendo esse procedido na forma da alínea anterior, poderá ser designado servidor do órgão,
ou instituída comissão especial pelo dirigente do Departamento de Administração ou da unidade
equivalente, nos casos de cargas mais vultosas, para conferência e passagem do material.
10.7.1. Caberá ao órgão cujo servidor estiver deixando o cargo, função ou emprego, tomar as
providências preliminares para a passagem de responsabilidade, indicando, inclusive, o nome de
seu substituto ao setor de controle do material permanente.
10.7.2. A passagem de responsabilidade deverá ser feita obrigatoriamente, à vista da verificação
física de cada material permanente e lavratura de novo Termo de Responsabilidade.
10.8. Na hipótese de ocorrer qualquer pendência ou irregularidade caberá ao dirigente do
Departamento de Administração ou da unidade equivalente adotar as providências cabíveis
necessárias à apuração e imputação de responsabilidade.
Responsabilidade 9. É obrigação de todos a quem tenha sido confiado material para a guarda ou uso, zelar pela sua
boa conservação e diligenciar no sentido da recuperação daquele que se avariar.
Racionalizar com minimização de 10. Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pelo desaparecimento
custos o uso de material no âmbito do do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou
SISG através de técnicas modernas culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não sob sua guarda.
Instrução Normativa 205/88 que atualizam e enriquecem essa 10.1. É dever do servidor comunicar, imediatamente, a quem de direito, qualquer irregularidade
08/04/1988 gestão com as desejáveis condições ocorrida com o material entregue aos seus cuidados.
de operacionalidade, no emprego do 10.2. O documento básico para ensejar exame do material e/ou averiguação de causas da
material nas diversas atividades. irregularidade havida com o mesmo, será a comunicação do responsável pelo bem, de maneira
63
circunstanciada, por escrito, sem prejuízo de participações verbais, que, informalmente, antecipam
http://www.comprasnet.gov.br/ a ciência, pelo administrador, dos fatos ocorridos.
legislacao/in/in205_88.htm
Instrução Normativa 205/88 Indenização por irregularidade 10.2.1. Recebida a comunicação, o dirigente do Departamento de Administração ou da unidade
08/04/1988 equivalente, após a avaliação da ocorrência poderá:
a) concluir que a perda das características ou avaria do material decorreu do uso normal ou de
Racionalizar com minimização de outros fatores que independem da ação do consignatário ou usuário;
custos o uso de material no âmbito do b) identificar, desde logo, o (s) responsável (eis) pelo dano causado ao material, sujeitando-o(s) às
SISG através de técnicas modernas providências constantes do subitem 10.3.;
que atualizam e enriquecem essa c) designar comissão especial para apuração da irregularidade, cujo relatório deverá abordar os
gestão com as desejáveis condições seguintes tópicos, orientando, assim, o julgamento quanto à responsabilidade do (s) envolvido(s)
de operacionalidade, no emprego do no evento:
material nas diversas atividades. - a ocorrência e suas circunstâncias;
- estado em que se encontra o material;
http://www.comprasnet.gov.br/ - valor do material, de aquisição, arbitrado e valor de avaliação;
legislacao/in/in205_88.htm - possibilidade de recuperação do material e, em caso negativo, se há matéria-prima a aproveitar;
- sugestão sobre o destino a ser dado ao material; e,
- grau de responsabilidade da(s) pessoa (s) envolvida (s).
10.3. Caracterizada a existência de responsável (eis) pela avaria ou desaparecimento do material
(alíneas b e c do subitem 10.2.1.), ficará (ão) esse (s)responsável (eis) sujeito (s), conforme o caso
e além de outras penas que forem julgadas cabíveis, a:
a) arcar com as despesas de recuperação do material; ou
b) substituir o material por outro com as mesmas características; ou
c) indenizar, em dinheiro, esse material, a preço de mercado, valor que deverá ser apurado em
processo regular através de comissão especial designada pelo dirigente do Departamento de
Administração ou da unidade equivalente.
64
autárquica e fundacional. aos contratos no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional,
indispensável a avaliação prévia.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ Parágrafo único. Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação do bem
Ato2015-2018/2018/Decreto/D9373. classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua destinação ou
htm disposição final ambientalmente adequada, nos termos da Lei nº 12.305, de 2010.
Art. 8º A doação prevista no art. 17, caput, inciso II, alínea “a”, da Lei nº 8.666, de 21 de junho
de 1993, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua
oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de
alienação, poderá ser feita em favor:
I - das autarquias e fundações públicas federais e dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
e de suas autarquias e fundações públicas, quando se tratar de bem ocioso ou recuperável;
II - dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de suas autarquias e fundações públicas e
de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, quando se tratar de bem antieconômico;
e
III - de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e de associações ou cooperativas
que atendam aos requisitos do Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006, quando se tratar de
bem irrecuperável.
Parágrafo único. Excepcionalmente, mediante ato motivado da autoridade máxima do órgão
ou da entidade, vedada a delegação, os bens ociosos e recuperáveis poderão ser doados a
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
Art. 14. O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de processos
e supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja
evidentemente superior ao risco.
Art. 80. Os órgãos de contabilidade inscreverão como responsável todo o ordenador da despesa,
o qual só poderá ser exonerado de sua responsabilidade após julgadas regulares suas contas pelo
Tribunal de Contas.
§1º Ordenador de despesas é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de
empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual
Dispõe sobre a organização da esta responda.
Administração Federal, estabelece § 2º O ordenador de despesa, salvo conivência, não é responsável por prejuízos causados à
Decreto Lei 200 diretrizes para a Reforma Administrativa Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado que exorbitar das
25/02/1967 e dá outras providências. ordens recebidas.
Art. 84. Quando se verificar que determinada conta não foi prestada, ou que ocorreu desfalque,
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo para a Fazenda Pública, as
decreto-lei/Del0200.htm autoridades administrativas, sob pena de corresponsabilidade e sem embargo dos procedimentos
disciplinares, deverão tomar imediatas providência para assegurar o respectivo ressarcimento e
instaurar a tomada de contas, fazendo-se as comunicações a respeito ao Tribunal de Contas.
Art. 85. A Inspetoria Geral de Finanças, em cada Ministério, manterá atualizada relação de
responsáveis por dinheiros, valores e bens públicos, cujo rol deverá ser transmitido anualmente ao
Tribunal de Contas, comunicando-se trimestralmente as alterações
Art. 87. Os bens móveis, materiais e equipamentos em uso ficarão sob a responsabilidade dos
chefes de serviço, procedendo-se periodicamente a verificações pelos competentes órgãos de
controle.
65
Art. 90. Responderão pelos prejuízos que causarem à Fazenda Pública o ordenador de despesas
e o responsável pela guarda de dinheiros, valores e bens.
66
Inc. II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea
“a”, do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não
se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser
realizada de uma só vez;
Instrução Normativa- RFB Dispõe sobre a determinação e o Taxas Anuais de Depreciação – ANEXO III
Nº 1.700 de 14/03/2017 pagamento do imposto sobre a renda
e da contribuição social sobre o
lucro líquido das pessoas jurídicas e
disciplina o tratamento tributário da
Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins no que se refere às alterações
introduzidas pela Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014.
http://normas.receita.fazenda.
gov.br/sijut2consulta/link.
visao=anotado&idAto=81268#1706802
67
Fonte: A Autora, (2019)
Ainda possui dúvidas?
Procure o SETOR DE PATRIMÔNIO
68
ANEXOS
69
ANEXO I
70
ao benefício obtido.
71
Não. Em casos de danos ou extravios de processos administrativos, indepen-
dente de eventuais valores financeiros que neles sejam discutidos, a apuração deve
ser feita por meio de sindicância investigativa, visto que, no caso, o valor de um pro-
cesso pode ser incomensurável. Além disso, a medida de reconstituição dos autos
não se confunde com aquiescência em restituir algum valor.
72
causado.
14) A apuração por meio de TCA pode obrigar o servidor a ressarcir ao erário
o prejuízo decorrente do extravio ou dano?
Não. O TCA consiste apenas em um instrumento processual empregado pela
Administração para se apurar de forma simplificada as situações descritas na IN CGU
nº 04/2009, de modo que o ressarcimento ao erário somente acontecerá quando o
servidor livremente optar por realizá-lo através de uma das formas indicadas na IN e
desde que atenda as exigências ali descritas. Em nenhuma hipótese a Administração
poderá coagir o servidor envolvido a efetuar o ressarcimento por meio do procedimen-
to do TCA.
73
terá como folha inicial o modelo de formulário anexo à Portaria CGU-CRG nº 513/2009
sendo dispensado o formalismo de publicar ato de instauração ou de designação.
18) Caso o servidor envolvido tenha dado causa ao dano ou ao extravio quan-
do em exercício no órgão A, mas esteja atualmente trabalhando no órgão B, quem
deverá instaurar e conduzir o TCA?
A responsabilidade pela instauração e condução do TCA naquele caso caberá
ao chefe do setor competente pela gerência de bens e materiais da unidade adminis-
trativa em que o servidor envolvido trabalhava à época do dano ou extravio, ou seja,
no órgão A.
74
a apuração simplificada por meio do TCA.
22) Com a criação do TCA, o gestor não tem mais que prestar contas sobre
os extravios ou os danos a bem público que implicar em prejuízo de pequeno valor
ocorridos em seu órgão?
Não. Ele deverá manter e organizar os TCA realizados no seu órgão para aná-
lise na Tomada ou Prestação Anual de Contas, bem como para verificação das unida-
des integrantes do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal.
24) O resultado das apurações feitas pelo TCA deverá ser registrado nos as-
sentamentos funcionais do servidor envolvido?
Não. Independente do resultado a que se chegue ao final do TCA, nenhum
registro deve ser feito nos assentamentos funcionais do servidor envolvido, pois esta
medida é uma decorrência exclusiva dos julgamentos punitivos realizados no bojo
dos processos administrativos disciplinares.
75
25) Como proceder na hipótese do TCA não ser suficiente para solucionar o
caso?
Nas hipóteses de o servidor não concordar em ressarcir o prejuízo limitado
a R$ 17.600,00 culposamente causado ou de este superar o limite ou ainda de haver
indícios de conduta dolosa independentemente do valor, a apuração de responsabi-
lidade administrativa não pode se encerrar na via simplificada do TCA, recaindo na
regra geral, via PAD ou sindicância punitiva, no rito contraditório estabelecido na Lei
nº 8.112/90. O voluntário ressarcimento por parte do servidor, mesmo após o prazo,
desde que antes que se instaure o rito disciplinar, afasta esta instauração.
Fonte:<http://www.cgu.gov.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/dano-e-desaparecimento-de-bens>Acessado
em 13/06/2018
76
ANEXO II
Modelo - Formulário TCA
77
78
79
ANEXO III
NATUREZA DE DESPESA DE BENS
MÓVEIS DE NATUREZA PERMANENTE.
44.90.52-02 Aeronaves.
Registra o valor das despesas com qualquer tipo de aeronave de asa fixa ou asa rota-
tiva, tais como: avião, balão, helicóptero, planador, ultraleve e outros.
80
conjuntos, deverão ser considerados componentes, tais como: afastador, alargador,
aparelho de esterilização, aparelho de raios-X, aparelho de transfusão de sangue, apa-
relho infravermelho, aparelho para inalação, aparelho de ultravioleta, balança pediátri-
ca, berço aquecido, biombo, boticão, cadeira de dentista, cadeira de rodas, câmara de
infravermelho, câmara de oxigênio, câmara de radioterapia, carro-maca, centrifugador,
destilador eletro, Analisador, eletrocardiográfico, estetoscópio, estufa, maca, medidor
de pressão arterial (esfignomanometro), megatoscopio, mesa para exames clínicos,
microscópio, tenda de oxigênio, termocauterio.
44.90.52-14 Armamentos.
Registra o valor das despesas com todas as armas de porte, portáteis e transportá-
veis, de tiro tenso. Todas as armas portáteis transportáveis autopropulsionadas, de
tiro curvo, centrais de tiro, rebocáveis ou motorizadas, rampas lançadoras de foguetes
motorizadas e outros apetrechos bélicos, tais como: fuzil, metralhadora, pistola, revol-
ver e outras.
81
mânticas, contos e documentários históricos e outros, mapotecas, dicionários, en-
ciclopédias, periódicos encadernados, etc. Álbum de caráter educativo, coleções e
materiais bibliográficos informatizados, dicionários, enciclopédia, ficha bibliográfica,
jornal e revista (que constitua documentário), livro, mapa, material folclórico, partitura
musical, publicações e documentos especializados, repertorio legislativo e outros.
44.90.52-20 Embarcações.
Registra o valor das despesas com todas as embarcações fluviais, lacustres ou marí-
timas exceto os navios graneleiros, petroleiros e transportadores de passageiros que
são considerados como bens imóveis, tais como: canoa, casa flutuante, chata, lancha,
navio, rebocador, traineira e outros.
82
44.90.52-28 Máquinas e equipamentos de natureza industrial.
Registra o valor das despesas com qualquer maquina, aparelho ou equipamento em-
pregado na fabricação de produtos ou no recondicionamento de outros, tais como:
balcão frigorífico, betoneira, exaustor industrial, forno e torradeira industrial, geladeira
industrial, maquina de fabricação de laticínios, maquina de fabricação de tecidos e
outros.
83
lizados em processamento de dados de qualquer natureza, exceto quando for aquisi-
ção de peças destinadas à reposição diretamente ao equipamento ou mesmo para es-
toque, tais como: caneta óptica, computador, controladora de linhas, urna eletrônica,
disco e fita magnéticos, impressora, kit multimídia, leitora, micro e minicomputadores,
mesa digitalizadora, modem, monitor de vídeo, placas, processador, scanner, teclado
para micro, leitora/token, leitora/smartcard e outros
84
Registra o valor das despesas com todas as maquinas, tratores e equipamentos utili-
zados na agricultura, na construção e conservação de estradas, tais como: arado, car-
regadora, ceifadeira, compactador, conjunto de irrigação, conjunto moto-bomba para
irrigação, cultivador, desintegrador, escavadeira, forno e estufa de secagem ou ama-
durecimento, maquinas de beneficiamento, microtrator, misturador de ração, moinho
agrícola, motoniveladora, motosserra, pasteurizador, picador de forragens, plaina ter-
raceadora, plantadeira, pulverizador, de tração animal ou mecânica, rolo compressor,
rocadeira, semeadeira, silo para deposito de cimento, sulcador, trator de roda e esteira
e outros.
85
44.90.52-49 Equipamentos e material sigiloso e reservado
Registra o valor das apropriações das despesas com equipamentos e material perma-
nentes-despesas de caráter sigiloso e reservado
86
44.90.52-58 Equipamentos de mergulho e salvamento
Registra o valor das despesas com equipamentos destinados as atividades de mergu-
lho e salvamento marítimo, tais como: escafandro, jet-ski, tanque de oxigênio e outros
(anos)
--------------- EDIFICAÇÕES 25 4%
DOMÉSTICAS, VIVOS
PLÁSTICOS
BORRACHA VULCANIZADA
88
4416 BARRIS, CUBAS, BALSAS, DORNAS, SELHAS E OUTRAS 5 20%
OBRAS DE TANOEIRO
DE MATÉRIAS TÊXTEIS
MATÉRIAS TÊXTEIS
MATÉRIAS
HOSPITAIS
CERÂMICA
89
7308 CONSTRUÇÕES, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO,
9406
FERRO OU AÇO
90
7613 RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU 5 20%
LIQUEFEITOS, DE ALUMÍNIO
Capítulo 82 FERRAMENTAS
HORTICULTURA OU SILVICULTURA
SEMELHANTES, MANUAIS
semelhantes
semelhantes
PEDAL
91
8206 FERRAMENTAS DE PELO MENOS DUAS DAS POSIÇÕES 5 20%
8202 A 8205
SONDAGEM
METAIS COMUNS
SEPARAÇÃO DE ISÓTOPOS
SUPERAQUECIDA”
92
8403 CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL, EXCETO AS DA 10 10%
POSIÇÃO 8402
MÁQUINAS A VAPOR
EXPLOSÃO)
REGULADORES
TURBINAS A GÁS
SEPARADAMENTE
93
8416 QUEIMADORES PARA ALIMENTAÇÃO DE FORNALHAS 10 10%
DISPOSITIVOS SEMELHANTES
ACUMULAÇÃO
LÍQUIDOS OU GASES
94
SEMELHANTES; OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA
GASEIFICAR BEBIDAS
QUAISQUER BALANÇAS
CABRESTANTES; MACACOS
PÓRTICOS E CARROS-GUINDASTES
COMPRESSORES, AUTOPROPULSORES
95
8430 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE TERRAPLENAGEM, 10 10%
NEVES
96
8439 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE PASTA DE 10 10%
CADERNOS
IMPRESSÃO
97
TEARES PARA FABRICAR MALHAS, MÁQUINAS DE COSTURA
INSERIR TUFOS
LANÇADEIRAS)
DE USO SEMELHANTE
DE SECAGEM
MÁQUINAS DE COSTURA
98
8454 CONVERSORES, CADINHOS OU COLHERES DE FUNDIÇÃO, 10 10%
TRABALHAR METAIS
PARA METAIS
8458
PLAINASLIMADORAS, MÁQUINAS-FERRAMENTAS
POSIÇÕES
99
8462 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) 10 10%
ESPECIFICADAS ACIMA
impressor incorporado
100
8470.40 -Máquinas de contabilidade 10 10%
PARA FUNDIÇÃO
101
8477 MÁQUINAS E APARELHOS PARA TRABALHAR BORRACHA 10 10%
CAPÍTULO
ou trabalhos semelhantes
animais
cortiça
em outras posições
enrolamentos elétricos
102
8483 ÁRVORES (VEIOS) DE TRANSMISSÃO [INCLUÍDAS AS ÁRVORES
ARTICULAÇÃO
(binários)
ELETROGÊNEOS
ELÉTRICOS
ELÉTRICO INCORPORADO
103
8515 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR (MESMO DE 10 10%
pág. 53)
SINAIS VIDEOFÔNICOS
do som e da imagem
104
8526 APARELHOS DE RADIODETECÇÃO E DE RADIOSSONDAGEM 5 20%
RADIOTELECOMANDO
DOMÉSTICO
8512 OU 8530
anúncios publicitários
COMUNICAÇÃO
DRESINAS)
105
VAGÕES DE PASSAGEIROS, FURGÕES PARA BAGAGEM,
POSIÇÃO 8604)
VIAS FÉRREAS
AERÓDROMOS
VEÍCULOS TERRESTRES
8701 TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA POSIÇÃO 4 25%
8709)
MERCADORIAS
106
8709 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO, 10 10%
VEÍCULOS SUBORBITAIS
DE PRODUTOS DA PESCA
107
8903.9 - Outros 10 10%
OUTRAS EMBARCAÇÕES
A REMO
8907.90 -Outras 20 5%
CIRÚRGICOS
SOM INCORPORADOS
108
9010 APARELHOS DOS TIPOS USADOS NOS LABORATÓRIOS 10 10%
MICROPROJEÇÃO
TESTES VISUAIS
fisiológicos)
109
9018.41 --Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados numa 10 10%
RESPIRATÓRIA
AMOVÍVEL
110
9026 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE 10 10%
9028 OU 9032
MICRÓTOMOS
ESTROBOSCÓPIOS
IONIZANTES
PERFIS
111
9032 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO OU 10 10%
CONTROLE, AUTOMÁTICOS
PRÉ-FABRICADAS
ELEVAÇÃO
GINÁSTICA; PISCINAS
112
REFERÊNCIAS
113
BARBOSA, Diogo Duarte. Manual de controle patrimonial nas entidades públicas. 1ª
Ed. Brasília: Editora Gestão Pública, 2013.
BOTELHO, Davi Ferreira. Doação de bens imóveis e bens móveis pela administração
pública. Artigo. Controladoria Geral do Estado. Governo de Mato Grosso. Publicado
em 21/02/2014. Disponível em: <www.controladoria.mt.gov.br/-/doacao-de-bens-i-
moveis-e-bens-moveis-pela-administração-publica> Acessado em 18/03/2019.
114
_____Governo Federal. Controladoria-Geral da União. Dano e Desaparecimento de
Bens. Disponível em: <www.cgu.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/
dano-e-desaparecimento-de-bens>. Acessado em 13/06/2018.
PESTANA, Marcio. Direito Administrativo Brasileiro. Editora Atlas: São Paulo, 2014.
REFERÊNCIAS IMAGENS
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Sempre que surgirem dúvidas sobre bens móveis que estão sob sua
responsabilidade, ou qualquer outra demanda que envolva o
patrimônio do acervo de sua unidade, busque elucidá-las junto ao
SETOR DE PATRIMÔNIO
SERVIDOR!
Contamos com sua
colaboração!
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