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APÊNDICE 4
PRODUTO EDUCACIONAL
MANUAL DE GESTÃO E PROCEDIMENTOS PATRIMONIAIS EM
INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ


CAMPUS CURITIBA
MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
E TECNOLÓGICA
PROFEPT

AUTORA
REGINA CÉLIA DE LIMA

ORIENTADOR
PROF. DR. ADRIANO WILLIAN DA SILVA

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EXPEDIENTE TÉCNICO

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ - CAMPUS CURITIBA


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO
MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - PROFEPT

ORGANIZAÇÃO: REGINA CÉLIA DE LIMA


ADRIANO WILLIAN DA SILVA

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: ISABELLA CHRISTINA DE LIMA E SANTOS

Dados da Catalogação na Publicação


Instituto Federal do Paraná
Biblioteca do Campus Curitiba

L732m Lima, Regina Célia de


Manual de gestão e procedimentos patrimoniais em
Instituições Federais de Ensino / Regina Célia de Lima;
orientador, Adriano Willian da Silva. – Curitiba: Instituto
Federal do Paraná, 2019. - 116 p. : il. color.

1. Propriedade pública. 2. Instituição Federal de


Ensino. I. Silva, Adriano Willian da II. Título.

CDD 23. ed. - 350

CDD: 23. ed. -370

QUALQUER PARTE DESTA OBRA PODE SER REPRODUZIDA, DESDE QUE SEJA CITADA A FONTE.

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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO................................................................................................... 06

2 OBJETIVOS........................................................................................................... 10

3 GESTÃO PATRIMONIAL......................................................................................... 12

4 ATRIBUIÇÕES DO SETOR DE PATRIMÔNIO............................................................ 16


4.1 Subcomissões de Patrimônio..................................................................... 18

5 DEFINIÇÕES.......................................................................................................... 20

6 O QUE É PATRIMÔNIO PÚBLICO?........................................................................... 26

7 INVENTÁRIO DE BENS MÓVEIS.............................................................................. 29

8 PROCEDIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS........................................... 33


8.1 Rotina de Aquisição..................................................................................... 35
8.2 Rotinas para entrega e Tombamento do Material .................................... 36
Permanente......................................................................................................... 36

9 BENS MÓVEIS NÃO LOCALIZADOS/ INVENTARIADOS........................................... 38

10 INCORPORAÇÃO DE BENS SEM TOMBO AO ACERVO DA INSTITUIÇÃO................. 42


11 ROUBO/EXTRAVIO/DANO DO BEM PÚBLICO......................................................... 45
11.1 Formas de Ressarcimento........................................................................ 48
11.2 Ritos para Sindicância Investigativa Setorial........................................... 48

12 BAIXA PATRIMONIAL............................................................................................ 50
13 CERTIDÃO NEGATIVA DE BENS MÓVEIS DE CARÁTER PERMANENTE................... 54
13.1 Transferência de Responsabilidade
por mudança de Direção e Chefia..................................................................... 56

14 LEGISLAÇÃO......................................................................................................... 57
ANEXOS................................................................................................................ 69
REFERÊNCIAS......................................................................................................113

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1

APRESENTAÇÃO
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(...) verifica-se a grande importância de uma gestão competente den-
tro dos estabelecimentos educacionais, visto que é por meio dela que
a Administração Pública busca programar e desenvolver suas políticas
públicas voltadas para este segmento(...)

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Controlar o patrimônio público não é uma tarefa fácil de ser realizada neces-
sitando ainda de mais atenção por parte dos Gestores Públicos. Para conduzir esta
atividade é preciso seguir os princípios norteadores da Administração Pública, que
são: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, com o intuito
de auxiliar no desempenho desta atividade de forma eficiente.
Sendo assim, verifica-se a grande importância de uma gestão competente
dentro dos estabelecimentos educacionais, visto que é por meio dela que a Adminis-
tração Pública busca programar e desenvolver suas políticas públicas voltadas para
este segmento.
O foco do Governo e dos Órgãos Controladores está voltado para área patri-
monial, que por longo tempo ficou relegada ao segundo plano, passando a exigir das
Instituições novo comportamento, determinando a adoção de medidas objetivando a
prática da boa gestão, a transparência dos gastos e no controle do patrimônio público,
e, principalmente, na qualidade dos serviços prestados à sociedade, na busca de for-
talecimento do real significado que as questões sobre a gestão do patrimônio público
trazem em seu escopo e no cenário público.
Os temas relacionados à Patrimônio Público, dos quais se deve prestar con-
tas e obter controles mais profícuos das Instituições Públicas de Ensino, obriga estas
Instituições a se adaptarem à nova condição, às normativas já existentes, mas não
praticadas, bem como, a adesão daquelas novas diretrizes estabelecidas com o in-
tuito de melhorar os controles e procedimentos patrimoniais, a fim de torna-los mais
eficientemente controláveis. E isto impôs aos agentes públicos mudanças quanto aos
métodos costumeiramente adotados e internalizados, diante de culturas praticadas
no decorrer de longo tempo, estabelecendo normas e normatização que devem ser
adotados e possibilitam novas formas de se zelar e cuidar dos bens públicos.
O que é a Gestão Patrimonial senão controle, registro e fiscalização de forma
a proceder à correta utilização dos bens públicos pelas Instituições Públicas. Para
tanto é necessário que haja pelos gestores o estabelecimento de procedimentos que
assegurem o desenvolvimento desta atividade de maneira mais eficiente e transpa-
rente possível, deixando claro neste processo, como estão sendo utilizados os recur-
sos orçamentários para aquisição de bens de caráter permanente e seus controles,
evitando o desperdício do dinheiro público e consequentemente melhorando a quali-
dade do ensino.
As Instituições Federais de Ensino se diferenciam das demais organizações
públicas no tocante ao acervo patrimonial, pois estas Instituições possuem em seu
patrimônio uma diversidade de tipos de bens permanentes. Isto se dá em razão da

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quantidade de áreas de conhecimento que uma instituição de ensino possui, que se
utilizam dos mais diversos bens móveis, com as mais variadas características e pro-
pósitos. Este quantitativo pode ser comprovado pelos registros nas contas patrimo-
niais da instituição, que dará uma boa perspectiva do volume desse acervo.
Em razão de não ser uma atividade de fácil execução, somados a falta de uma
ferramenta que possibilite a consulta de imediato, que padronize os procedimentos
e auxilie os responsáveis que atuam no gerenciamento patrimonial, motivou a elabo-
ração deste Manual de Gestão e Procedimentos Patrimoniais direcionado às Institui-
ções Federais de Ensino.
Trata-se este manual do fruto de Dissertação de Mestrado do Programa de
Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica em Rede Nacional – PROFEPT, in-
titulado “Gestão Patrimonial: Elaboração de um Produto Educacional de Regulação de
Bens Móveis em Instituições Federais de Ensino”.
O intuito é de elucidar e clarear alguns aspectos relacionados à Gestão Patri-
monial e seus procedimentos, intentando subsidiar os servidores que assumem esta
função e norteá-los na tomada de decisões, como também, conscientizar os demais
servidores e usuários do patrimônio público o quanto é importante a gestão patrimo-
nial para o bom desenvolvimento das atividades das Instituições em que trabalham.
É imprescindível tomar consciência da responsabilidade que se tem sobre o bom uso
dos recursos públicos utilizados na aquisição de bens móveis, cuidando do patrimô-
nio público que se encontram na responsabilidade de cada servidor.
O tema Gestão Patrimonial é bastante vasto e certamente não se esgota nes-
te manual, no entanto, espera-se trazer à luz do conhecimento os questionamentos e
dúvidas que surgem no decorrer da execução das atividades inerentes ao controle e
cuidado com o patrimônio.
Espera-se que estas informações aqui contidas colaborem com todos na tare-
fa de gerenciar o patrimônio público em Instituições Federais de Ensino.

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OBJETIVOS
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A fim de trazer orientações, normas e procedimentos relativos à Gestão Pa-
trimonial, este Manual traz em seu conteúdo assuntos que possibilitam ao agente
público, servidor das Instituições Federais de Ensino, o primeiro contato com a maté-
ria, facilitando a compreensão e o entendimento da importância e do porquê cuidar e
zelar do patrimônio público.
Agregando temas sobre Gestão Patrimonial e definições dos termos mais co-
mumente utilizados, permite aos agentes públicos que executam tarefa relacionada à
gestão patrimonial, bem como, aos servidores, que de uma forma ou outra se utilizam
de bens móveis para execução de suas tarefas, compreender a importância de se
zelar pelo bem público, e muito mais importante, se conscientizar da necessidade de
colaborar com os servidores que atuam com a gestão patrimonial na Instituição, per-
mitindo que estes realizem esta tarefa de forma mais eficiente, tranquila, transparente
e sem pressão.

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GESTÃO
PATRIMONIAL
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“Gestão ou administração é o processo de conseguir que as atividades
sejam feitas de forma eficiente e eficaz com e por meio de outras pes-
soas. As funções clássicas da administração são planejamento, organi-
zação, direção e controle” (MARTINS e ALT, 2009, p. 31).

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Uma Administração Pública de excelência deve restabelecer a confiança das
pessoas no Governo, prestando bons serviços, fazendo uma gestão pública transpa-
rente, aproximando pessoas, apoiando inovação e criatividade, com premiação pelo
bom desempenho e propagando estes resultados.
Melhorar o desempenho da Administração Pública depende do envolvimento
de todos os atores, servidores públicos, políticos e gestores. Adequando as especifi-
cidades do setor público, buscando instrumentos que permitam uma gestão de qua-
lidade, objetiva, motivada e harmoniosa integrada com a missão de se prestar bons
serviços e de qualidade, com transparência em suas ações.
Segundo Barbosa (2013), no que concerne a gestão pública, a gestão patri-
monial é a que menos atenção recebeu ao longo dos anos no Brasil tanto na literatura
disponível quanto em pesquisas realizadas. Embora os dispositivos legais, como, por
exemplo, a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 70, parágrafo primeiro, esta-
beleça a obrigatoriedade de se prestar contas pela guarda e gerenciamento dos bens
públicos.
Muitos Servidores possuem uma visão superficial de conceitos e objetivos da
Gestão Patrimonial. Barbosa (2013, p.17), comenta que o maior problema identificado
no controle patrimonial nas organizações públicas é o pensamento que o servidor
tem, quando remete à ideia que “sempre foi feito assim”. Este proceder dos agentes
públicos tem se tornado um grande entrave para o gerenciamento dos bens públicos,
mesmo com a existência de embasamento legal, ainda existe grande resistência para
a implantação de controles mais precisos da gestão patrimonial.

“A reação ao controle é compreensível, na medida em que controle


sugere alguma medida de limitação à liberdade de agir” (FIGUEREDO,
2015, p.15).

Com o decorrer dos tempos, em função da urgência de se obter mais trans-


parência e racionalidade com gastos públicos, passa-se a se dar mais atenção à te-
mática patrimonial. As instituições sejam elas privadas ou públicas olham com mais
atenção seus ativos, na tentativa de se administrar com maior responsabilidade, serie-
dade, comprometimento e transparência seu patrimônio.
Assim, na administração moderna torna-se cada vez mais necessário uma
boa gestão dos recursos patrimoniais. Utilizar adequadamente os bens móveis como

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máquinas, equipamentos, mesas, carteiras, torna-se princípio fundamental, que tem
como objeto a geração de receitas e não de despesas, sendo assim, tarefa que deve
integrar as ações de um bom gestor. “O resultado operacional de uma organização é,
sem dúvida alguma em função das condições físicas dos bens patrimoniais, de sua
conservação e de seu trato” (POZO, 2010, p. 191).
Pode-se então definir Gestão Patrimonial como sendo o processo de aquisi-
ção, registro, conservação e controle do acervo de bens móveis dos Órgãos Públicos
por exigência legal. Este controle visa o cuidado e preservação do acervo patrimonial
das Instituições Públicas, envolvendo uma fase importantíssima que requer a partici-
pação de todos os agentes públicos, a CONSCIENTIZAÇÃO dos usuários do bem pú-
blico sobre a importância da CONSERVAÇÃO do patrimônio público (BIAZON e SILVA,
2013).


“Um dos recursos chave para qualquer empresa são seus recursos hu-
manos, que cada vez mais necessitam de um grau de instrução elevado,
não apenas no sentido técnico, mas com espírito de equipe, vontade de
trabalhar em grupo e com um comportamento que permita à autoges-
tão” (MARTINS e ALT, 2009, p. 58).

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ATRIBUIÇÕES
DO SETOR DE
PATRIMÔNIO
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Este é o setor competente pelo registro analítico quando do ingresso
nas Instituições de bens móveis e imóveis. Registra o ingresso, movi-
mentação e baixa dos bens de caráter permanente. Está vinculado às
normas locais e à estrutura administrativa da entidade, como também,
cabe a este setor realizar todas as atribuições com o embasamento na
Legislação vigente (BARBOSA, 2013).

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Toda movimentação dos bens dentro da Instituição deve ser registrada pelo
Setor Patrimonial. Por isto a necessidade de se manter vínculos próximos com os
demais setores e servidores da Instituição e o Setor Patrimonial. A movimentação de
bens deve ser comunicada para que o Setor Patrimonial possa realizar os devidos re-
gistros, permitindo um controle efetivo e transparente do acervo pertencente a essas
Instituições.
Cabe ao Setor Patrimonial o acompanhamento das Comissões Patrimoniais
nas diversas unidades e de suas atividades patrimoniais; orientações, esclarecimento,
auxiliando os membros da Comissão Patrimonial na tomada de decisão; emissão do
Termo de Responsabilidade; registro no sistema informativo dos bens móveis; emis-
são das etiquetas para emplaquetamento dos bens; acompanhamento, registro, ho-
mologação e arquivamento dos termos de transferência e inventário; emissão dos
termos de baixa patrimonial; acompanhamento da comissão de inventário; promove
ajustes no sistema informatizado das inconsistências detectadas pela comissão.
Importante destacar que não pertence ao Setor de Patrimônio a responsabi-
lidade pelo gerenciamento do acervo nas diversas unidades da Instituição, pois este
é inerente ao gestor daquelas unidades. Para Barbosa (2013), o setor patrimonial não
pode ser responsabilizado por ações praticadas por outros servidores, por irregulari-
dades típicas de gestão ou de outros agentes, por isto, é importantíssimo que cada
unidade e os responsáveis pelo bem público mantenham controles assertivos do acer-
vo, tenham cuidado com o bem e comuniquem de forma pontual ao setor patrimonial
toda e qualquer alteração ocorrida com o material permanente. Somente agindo desta
forma haverá o controle efetivo, transparente e quantificáveis do acervo e de sua loca-
lização e regularidade.

4.1 Comissões e Subcomissões de Patrimônio

A Universidade Federal do Paraná possui em sua estrutura patrimonial as Sub-


comissões de Patrimônio, essas Subcomissões são designadas por Portaria nomea-
das pelos Diretores/Pró Reitores/Chefe de Departamento, de cada unidade adminis-
trativa da UFPR.
Possui na estrutura o Presidente, o Vice-Presidente e membros em quantida-
des diferenciadas dependendo do tamanho e da quantidade de bens que a unidade
administrativa possui em seu acervo.
Essas Subcomissões são responsáveis pelos procedimentos patrimoniais
nas unidades de lotação que em face do tamanho e extensão da UFPR, são distribuí-

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das em diversos Campi, dificultando a centralização da gestão patrimonial num único
Setor Patrimonial. Desta forma, os membros das subcomissões realizam em seus
respectivos setores todos os procedimentos patrimoniais, como inventário, emissão
de termo de transferência, de recolhimento, controle dos bens, assim por diante, enca-
minhando à Divisão de Patrimônio, que é o setor responsável pelas orientações e nor-
mativas destas subcomissões, responsável pelo registro dos bens no sistema infor-
matizado, recebimento, homologação dos documentos pertinentes e arquivamento.
Já no Instituto Federal do Paraná as unidades são independentes entre si,
cada Campus é responsável pela sua administração em todos os segmentos, inclusive
no gerenciamento patrimonial, existindo em cada um dos Campi um setor patrimonial
responsável pelo gerenciamento dos bens, realizando todas as tratativas referentes à
gestão patrimonial.
As informações são compiladas e encaminhadas à Reitoria do IFPR, no caso
da realização do Inventário anual, por exemplo. Quanto às baixas patrimoniais, so-
mente a PROAD – Pró Reitoria de Administração é autorizada a realizar. Com relação
a controle dos bens, cada Setor de Patrimônio estabelece os procedimentos relativos
ao cuidado e zelo dos bens, seu controle, regularização, registros e incorporação.

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DEFINIÇÕES
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O capítulo cinco apresenta algumas das definições e termos mais comu-
mente utilizados relacionados à patrimônio público e seus procedimentos.

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Agente de Patrimônio - É o servidor designado pelo titular da Unidade
Administrativa ou Acadêmica, devidamente cadastrado no órgão de Patrimônio, que
atuará como elemento de ligação entre a Unidade e o Setor de Patrimônio. Estes ser-
vidores são designados pelo Gestor da Unidade Administrativa por meio de Portaria.

Ordenador de Despesas - É toda e qualquer autoridade de cujos atos


resultem em emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou gasto,
prejuízo e dano de recursos de União ou pela qual responda.

Material Permanente - É aquele que, em razão de seu uso corrente, não


perde sua identidade física e/ou tem uma durabilidade superior a 02 (dois) anos. Sua
aquisição é realizada em despesa de capital e possui controle individualizado.

Material Inservível - Um bem é considerado inservível quando não encon-


tra mais aplicação na unidade que o detém. Um bem inservível é classificado como:
antieconômico, irrecuperável, ocioso e recuperável.

Material Ocioso - bem móvel que se encontra em perfeitas condições de


uso, mas não é aproveitado.

Material Recuperável - bem móvel que não se encontra em condições


de uso e cujo custo da recuperação seja de até cinquenta por cento do seu valor de
mercado ou cuja análise de custo e benefício demonstre ser justificável a sua recupe-
ração.

Material Antieconômico - bem móvel cuja manutenção seja onerosa ou


cujo rendimento seja precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou
obsoletismo.

Material Irrecuperável - bem móvel que não pode ser utilizado para o
fim a que se destina devido à perda de suas características ou em razão de ser o seu
custo de recuperação mais de cinquenta por cento do seu valor de mercado ou de a
análise do seu custo e benefício demonstrar ser injustificável a sua recuperação.

Conduta dolosa - quando o servidor envolvido tiver danificado o extra-


viado o bem de maneira intencional, ou seja, quando houver dirigido sua conduta para

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aquele resultado, ou ainda, quando previu, tinha consciência de que o dano ou extravio
poderia acontecer e, mesmo assim, prosseguiu na realização da conduta.

Conduta culposa - O extravio ou dano ao bem público ocorre por falta de


cuidado do servidor que, no entanto, não tinha a intenção de danificar ou extraviar.

Termo de Inventário - Termo emitido quando da contagem física anual


dos bens em uma Instituição Pública. O Termo deve dispor de forma efetiva e real
todos os bens que se encontram sob a guarda do servidor público e por ele são deter-
minados o cuidado e o zelo. No termo além da relação dos bens listados que deverão
ser representativos da real situação e localização do bem, terá que ter a assinatura
do detentor da carga patrimonial validando aquela informação como sendo a correta
e caracterizando a realidade. Este termo, depois de assinado, deve ser registrado no
sistema informatizado para atualização do cadastro do bem e arquivamento para pos-
terior prestação de contas.

Termo de Transferência - É o documento que formaliza a movimenta-


ção dos bens de caráter permanente entre unidades administrativas, entre detentores
de carga patrimonial, relativo à troca de responsabilidade permitindo controles e a
realização do inventário analítico dos bens. O Termo de Transferência deve conter
a assinatura do agente que ficará responsável pelo bem, assinatura do responsável
pela transferência, Setor de Patrimônio e assinatura da autoridade máxima da unidade
administrativa. Este termo deve ser registrado no Sistema informatizado a fim de que
se mantenha o registro do bem atualizado e arquivado para posterior prestação de
contas.

Termo de Recolhimento - Este termo refere-se à transferência de bens


inservíveis para o depósito de inservíveis. Estes bens ficam nesse local até o momento
do desfazimento. Se o bem for ocioso e em condições de uso, poderá ser reutilizado
em outra unidade administrativa da Instituição Federal de Ensino, que necessitando
do bem, possa então reutilizá-lo. Se assim for, basta o responsável pelo depósito de
inservíveis ou pelo setor de patrimônio fazer a transferência para o novo responsável
e unidade administrativa, mantendo os devidos registros no Sistema Informatizado
como forma de controle e prestação de contas.

Tombamento - Consiste no registro do bem móvel adquirido realizado

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pelo Setor de Patrimônio. Por esta ação o bem é cadastrado no sistema informatiza-
do, descrevendo sucintamente todas as características físicas do bem, como marca,
modelo, tamanho, número de série, a fim de identificação e controles posteriores e
emissão de número de patrimônio. Cada bem recebe um único número de forma se-
quencial, não devendo ser reutilizados quando ocorrer à baixa patrimonial do bem.

Etiquetagem dos bens - Após o registro no sistema informatizado o


bem móvel recebe um número identificador, um número de patrimônio, através de
etiqueta, carimbo, chip, o qual deverá ser fixado no material de uso permanente para
que a Instituição possa realizar o controle e a localização posterior deste bem quando
da realização do Inventário anual ou quando for solicitado, a qualquer tempo, a devida
prestação de contas. Esta identificação deverá ser afixada em lugar visível e de fácil
acesso possibilitando seu inventário posterior.

Termo de Responsabilidade - É o documento pelo qual a o detentor


da carga patrimonial assume a responsabilidade formal pela guarda e conservação
do bem. Este instrumento é o meio pelo qual se cumpre o que determina o Art. 70 da
Constituição Federal, no tocante a prestação de contas e que poderá ser solicitada a
qualquer momento pelos Órgãos Controladores Internos e Externos. Este termo deve
ser assinado e encaminhado ao Setor Patrimonial para homologação e arquivamento.

Inventário - Contagem física dos bens móveis realizada anualmente para


controle e quantificação do acervo pertencente a uma Instituição Pública por determi-
nação legal, devendo conter descrição detalhada dos bens, por meio de levantamento
minucioso de todos os bens do Órgão Público incluindo até mesmo aqueles que não
estão mais em uso.

Carga - é o ato de registrar material permanente sob a responsabilidade de


determinado servidor. É a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de um bem patri-
monial, ou seja, é a pessoa diretamente responsável pelo bem. Tal carga é registrada
através da assinatura do Termo de Responsabilidade.

Descarga - é a transferência de carga patrimonial vinculada a um servidor


para outro ou ao Setor de Patrimônio. A descarga pode ocorrer entre unidades da Ins-
tituição ou entre os Campi, por meio do respectivo Termo de Transferência.

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Responsável Patrimonial - É todo e qualquer servidor investido de fun-
ção de Direção/ chefia cuja atribuição peculiar será a responsabilidade pela gestão
patrimonial dos bens colocados à disposição de sua unidade. O responsável patrimo-
nial poderá, sempre que necessário ao bom andamento das providências inerentes à
gestão patrimonial, delegar competências a outros servidores lotados em sua Unida-
de para, como corresponsáveis, atuarem sobre a carga patrimonial.

Detentor de carga patrimonial - É o agente público que recebe a res-


ponsabilidade sobre bens móveis de natureza permanente, zelando, cuidando e con-
trolando com presteza do material tendo obrigatoriedade de informar a autoridade
competente qualquer irregularidade que venha a ocorrer com o bem.

Baixa Patrimonial - Retirada de bem do patrimônio da Instituição me-


diante registro de transferência para o controle de bens baixados. A baixa patrimonial
é de responsabilidade do Setor de Patrimônio e pode ser em consequência de roubo,
extravio ou dano, após parecer conclusivo de processo administrativo ou Alienação,
Leilão, Doação.

Alienação - operação de transferência do direito de propriedade do mate-


rial, mediante venda, permuta ou doação. A alienação deve ser solicitada e realizada
sempre que: a). Existirem bens sem aplicação em qualquer unidade da Instituição; b).
Os bens não atenderam mais as necessidades de serviços; c). Os bens se tornarem
inservíveis, pelo uso prolongado, ou por se tornarem obsoletos, ou seja, quando não
mais deva ser utilizado na Instituição Pública, por se tornar técnica e/ou economica-
mente superado, a juízo da autoridade competente e com base em parecer técnico.

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O QUE É
PATRIMÔNIO
PÚBLICO?
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“Patrimônio público é o conjunto de bens, dinheiro, valores e direitos
pertencentes aos entes públicos (União, Estados, Distrito Federal e Mu-
nicípios), através da administração direta ou indireta e fundacional,
cuja conservação seja de interesse público e difuso, estando não só
os administradores, como também os administrados, vinculados à sua
proteção e defesa. Tais elementos, mesmo sob a posse de particular,
nunca perderão a qualidade de domínio público dada sua origem: a
coisa pública. Sempre lembrando que os bens públicos podem ter, ain-
da, natureza artística, histórica, estética e turística” (MARTINS, 2000,
p. 17).

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Muitos servidores quando assumem o gerenciamento patrimonial não fazem
ideia do que seja o patrimônio público. Existem na literatura diversas definições, mas
como este não é objetivo principal, buscou-se, entre tantas, esta que mais se aproxima
e melhor detalha o significado.
Portanto, o primeiro contato com o patrimônio público ocorre quando se assu-
me as funções como servidor público e tomando posse, encarrega-se das atribuições
inerentes ao cargo. Para o efetivo exercício, necessita-se de infraestrutura apropriada
que permita a realização das tarefas, e neste momento, tem-se como responsabilida-
de e cuidado os bens móveis que são colocados à disposição, as estações de trabalho
que possibilitam a execução das atividades diárias, ou seja, mesa, cadeira, computa-
dor, armário e assim por diante.
Tem-se como dever zelar por esse material que se encontra sob a responsa-
bilidade do servidor, o que garante a continuidade de suas tarefas, permitindo que as
Instituições Federais de Ensino possam prosseguir com sua missão primordial, ofer-
tando o Ensino, a Pesquisa e Extensão de qualidade.
Os bens móveis adquiridos provêm de recursos públicos destinados às Insti-
tuições Federais de Ensino por meio do Orçamento Público e tem-se como obrigação
e dever cuidar deste patrimônio, utilizando controles fidedignos e transparentes, de-
volvendo à sociedade bons serviços prestados.
Todo cidadão contribui direta ou indiretamente, por meio do pagamento dos
tributos, para que estas Instituições de Ensino possam prosseguir prestando serviço,
dotando as Instituições de mecanismos gerenciais e acadêmicos tencionando atingir
o melhor desempenho de sua missão que visa o interesse público, melhoria na quali-
dade do ensino e na aplicação dos conhecimentos adquiridos em prol da comunidade
e da sociedade.

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7

INVENTÁRIO
DE BENS
MÓVEIS
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O QUE É INVENTÁRIO E PORQUE FAZÊ-LO?

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Como forma de controle dos bens móveis que fazem parte do acervo, ou seja,
o conjunto de bens móveis que pertencem às Instituições Federais de Ensino, é ne-
cessário realizar, por força de Lei, o Inventário anual. A Lei que determina esta obriga-
toriedade é Lei 4.320/64 como o disposto no Quadro 1, que se encontra à página 64
deste manual.
O inventário é o instrumento de controle pelo qual se torna possível à verifi-
cação da existência física de cada bem do acervo da Instituição e em cada unidade
administrativa a qual pertence.
Na Administração Pública os Inventários devem ser realizados visando não
apenas uma questão de rotina ou de disposição legal, mas também ser visto como
forma de controle, já que os bens não pertencem a uma pessoa física, mas ao Estado,
União, Municípios, logo, são públicos, exigindo das Instituições de Ensino, que sejam
resguardados quanto a danos que possam ser causados, e assim, possibilitar apura-
ção de responsabilidade dos agentes que custodiam os bens móveis.
Com as datas pré-estabelecidas pelos Setores responsáveis pelo gerencia-
mento patrimonial e respeitando as especificidades de cada Instituição, é durante o
Inventário que se realiza a verificação física do bem.
As comissões patrimoniais designadas por Portaria pelos Dirigentes das Ins-
tituições devem fazer a busca in loco dos bens do acervo patrimonial, buscando in-
formações relativas à localização, a existência do bem, seu estado de conservação, a
conferência da etiqueta que estão fixadas nos bens, após conferência, deve-se colher
às respectivas assinaturas nos Termos de Inventário do responsável pela carga patri-
monial.
Entende-se como carga patrimonial a relação de bens confiados a um servi-
dor, o qual deve prestar contas a qualquer momento, quando solicitado, e muito prin-
cipalmente durante o período da realização do Inventário.
Um grande problema encontrado no momento da realização da contagem físi-
ca dos bens, prende-se ao fato de que os bens pertencendo a Órgão Público, estando
a serviço do atingimento dos interesses coletivos e não possuindo um proprietário,
mas sim, um responsável, faz com que muitos servidores pensem que podem usufruir
e deslocar os bens de acordo com sua vontade, isto gera um grande problema para
o setor de patrimônio, porque não sendo notificado quando ocorre esta movimenta-
ção, dificulta sobremaneira os controles e o próprio processo de Inventário (VICELLI e
MARKOSKI, 2013).
O Inventário é um processo bastante complexo que requer atenção e muito
tempo dispendido na sua realização. Por isto, a necessidade urgente da participação

30
de todos os servidores nesta tarefa, que todos estejam envolvidos e contribuam com
as Comissões Patrimoniais neste levantamento, principalmente no tocante a permitir
que os membros da comissão de inventário tenham acesso às salas, laboratórios,
armários, gabinetes, enfim, a todos os locais para que o Inventário possa ser bem
realizado e demonstre efetivamente, ao seu final, o quantitativo real de bens móveis
pertencentes às Instituições.
Por meio do Inventário é possível levantar quantos bens estão efetivamen-
te localizados e onde se encontram estes bens, sua condição física, demonstrando
responsabilidade com os bens móveis e com os recursos utilizados para a aquisição
deste material, permitindo controles fidedignos, transparentes e responsáveis.
Após a finalização e os respectivos controles, é elaborado o Relatório Final
de Inventário, no qual são relatadas todas as inconsistências e irregularidades encon-
tradas e informações relevantes observadas durante o levantamento. Este relatório é
encaminhado ao dirigente responsável pela unidade gestora para ciência e assinatura.
Na sequência, o Relatório Final de Inventário é levado à apreciação dos Conselhos Su-
periores para análise e aprovação, ficando também à disposição dos Órgãos Controla-
dores internos e externos possibilitando a fiscalização patrimonial quando necessário
ou solicitado.
Cabe salientar que o controle dos bens móveis nas Instituições pode ser re-
alizado durante o ano todo, não precisando ser feito, necessariamente, durante o In-
ventário. Agindo desta forma, quando for determinada a data para início da contagem
física do acervo, facilita o fluxo deste processo tornando a contagem mais tranquila,
antecipando-se é possível obter as informações de forma mais efetiva e rápida, fazen-
do com que a unidade obtenha um resultado mais concreto e a contabilização real do
quantitativo do acervo.
É importantíssimo que todos os servidores este-
jam envolvidos e colaborem nesta tarefa, como
já destacado. Pois dependendo do setor o
acervo é bastante numeroso, exigin-
do da comissão patrimonial muito
mais atenção e tempo para con-
tagem física deste quantitativo e
isto evita também a responsabi-
lização dos servidores devido a
não localização de bens móveis
sob seu cuidado.

31
8
PROCEDIMENTO
PARA
AQUISIÇÃO DE
BENS MÓVEIS
32

(...) A necessidade de renovação do acervo por obsolescência do mate-
rial ou dano ao bem móvel, ou ainda, a necessidade de modernização,
exige das Instituições Federais de Ensino procedimentos para aquisi-
ção de material permanente, possibilitando desta forma a continuidade
dos serviços prestados.(...)

33
A necessidade de renovação do acervo por obsolescência do material ou dano
ao bem móvel, ou ainda, a necessidade de modernização, exige das Instituições Fede-
rais de Ensino procedimentos para aquisição de material permanente, possibilitando
desta forma a continuidade dos serviços prestados.
E para se manter a qualidade dos serviços, requer-se além dos recursos hu-
manos, os recursos materiais que permitem o funcionamento de toda infraestrutura
de uma Instituição Pública de Ensino. A aquisição de bens móveis de caráter perma-
nente, mesas, cadeiras, computadores, que possibilitam que a estrutura toda funcione
e o tripé, pesquisa, ensino e extensão possam ser ofertados possibilitando uma edu-
cação de qualidade.
Assim, neste item descreve-se basicamente os procedimentos de aquisição e
tombamento de bens móveis.

8.1 Rotina de Aquisição

O que motiva a aquisição de novos bens é a demanda de cada setor, em virtu-


de de danos causado ao material, sua obsolescência, inovação e novas tecnologias,
modelos. Assim, estas demandas são repassadas ao setor responsável por compras.
Diante da demanda e da possibilidade de aquisição, existindo Pregão e quan-
tidades necessárias, o processo é encaminhado ao Setor Orçamentário com a autori-
zação do setor de compras para aquisição.
O Setor Orçamentário inicia o Processo Financeiro, baseado na necessidade
apresentada, providenciando:
a) toda documentação pertinente, descrição do bem a ser adquirido;
b) autorização do setor de compras, que informa a disponibilidade do bem;
c) fundamentação legal para aquisição;
d) Certidão de Regularidade Fiscal do Fornecedor (SICAF),
e) documentos do fornecedor;
f) verificação dos recursos disponíveis;
g) elaboração da Nota de Empenho – NE, referenciando a Natureza de Despe-
sa do material que será adquirido, como indicado no Anexo III;
h) autorização do Ordenador de despesas.
Após, seguidos todos os ritos legais e necessários, com a inclusão documen-
tal no Processo Financeiro, encaminha-se o processo ao Departamento de Contabili-
dade para os devidos registros contábeis e registro da NE.
Ao retornar da Contabilidade, estando a NE devidamente registrada é então

34
encaminhada ao Fornecedor para que providencie a entrega do material solicitado.
Quando o Fornecedor recebe a NE tem um prazo para a entrega do material que é
estabelecido no Edital e na Ata de Registro de Preços, caso não respeite os prazos
estabelecidos e as exigências como marca e modelo conforme descrito no Pregão
Eletrônico, a unidade deve notificar formalmente a empresa.
Por isto, é de suma importância que ao receber o material solicitado, seja
verificado, pelo responsável pelo recebimento, se o fornecedor atendeu a todos os re-
quisitos relativos ao material que está sendo entregue, com todas as especificações e
características que devem estar de acordo com a NE e com a Nota Fiscal - NF.
Este procedimento não sendo eficientemente realizado, traz consequência
que reflete diretamente no Setor de Patrimônio, pois o bem é registrado de forma in-
correta no Sistema Informatizado que por sua vez reflete nos controles patrimoniais.
O servidor que recebe o material e não realiza as devidas conferências, ve-
rificando qualquer inconsistência na NE e NF, torna-se legalmente responsabilizado
por esta atitude. Esta inobservância traz, também, consequências para o servidor que
recebe o bem sob responsabilidade, pois estará assumindo um bem que não reflete a
realidade.

8.2 Rotinas para entrega e Tombamento do Material


Permanente

Quando o fornecedor realiza a entrega do material no local informado na NE e


para a unidade administrativa que fez a solicitação, o servidor deve fazer a verificação
do material, se está de acordo com o pedido, verificar a Nota de Empenho e a Nota
Fiscal que devem, obrigatoriamente, fazer parte do Processo Financeiro.
Estando tudo de acordo com o exigido, a Nota Fiscal é atestada por quem
recebeu o bem móvel, deve ser incluída no processo e encaminhada ao Setor de Patri-
mônio que procede ao tombamento do material recebido.
Tombamento é o processo pelo qual o bem de natureza permanente é regis-
trado no Sistema Informatizado de controle patrimonial utilizado pela Instituição, con-
tendo informações como: característica do bem, marca, modelo, descrição completa,
o valor de aquisição, nome do fornecedor, número do processo financeiro, número da
Nota de Empenho.
Feito este registro é emitida pelo Setor de Patrimônio a etiqueta contendo o
número identificador do bem, que deve ser fixado no material e é por meio deste nú-
mero que o bem é controlado e registrado contabilmente. Emite também o Termo de

35
Responsabilidade que deve ser assinado pelo detentor da carga patrimonial e arquiva-
do para futuras prestações de contas.

VOCÊ SABIA?
Que os recursos destinados à Educação vêm por meio do Orçamento Público?
Que estes recursos permitem a continuidade dos serviços prestados numa
Instituição Federal de Ensino? Permitindo manter toda sua Infraestrutura física e or-
ganizacional?
E que estes recursos são oriundos dos Impostos pagos por todos os cidadãos
brasileiros? Inclusive por você Servidor, que trabalha numa Instituição Pública de En-
sino?
É por isto que se torna importantíssimo cuidar e zelar pelos bens públicos
destas Instituições.
Este cuidado permite que as atividades e tarefas exercidas pelos Servidores
Públicos nas Instituições Públicas de Ensino tenham continuidade, é a garantia de
bons serviços prestados.
É o que possibilita a estas Instituições ofertarem uma Educação Pública, Gra-
tuita e de Qualidade.

36
9
BENS
MÓVEIS NÃO
LOCALIZADOS/
INVENTARIADOS
37

CONTROLE DE BENS MÓVEIS E APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADES

38
É dever das Instituições Federais de Ensino a apuração das responsabilidades
diante de irregularidades cometidas em relação ao mau uso do bem móvel permanen-
te pertencente ao acervo.
Diante do grande número de usuários que participam nas Instituições Federais
de Ensino, entre Servidores Técnicos Administrativos, Professores, alunos, emprega-
dos terceirizados, uma das queixas do setor de patrimônio é relativo ao controle dos
bens móveis, pois diante deste efetivo dificulta a verificação física dos bens, principal-
mente quando existe a movimentação do bem sem a notificação ao Setor Patrimonial.
Quando isto acontece dificulta a localização do bem para os devidos contro-
les e o respectivo Inventário. Este bem nos registros passa a fazer parte do rol de bens
não localizados, não inventariados, é necessário que se proceda à investigação sobre
a destinação que foi dada ao material permanente, buscar junto ao setor e ao servidor
responsável pelo bem, informações que elucidem e permitam localizar e regularizar o
bem.
Na maioria das vezes ocorre a perda da etiqueta identificadora do bem, fican-
do este material sem os devidos registros, inventários e controles. Neste caso, é pre-
ciso que o responsável pelo controle patrimonial proceda a investigação, verificando
se existe um bem nestas condições no acervo da unidade, providenciando a regula-
rização, afixando no bem a etiqueta, atualizando os registros no Sistema de Controle
Patrimonial.
No entanto, quando o bem não é localizado, é necessário então, por meio de
abertura de processo administrativo, levantar informações junto ao detentor da carga
patrimonial do bem para que manifeste a respeito com intuito de apuração e respon-
sabilização.
Caso o detentor da carga patrimonial não saiba a localização do material,
faz-se necessário iniciar os procedimentos de ressarcimento deste recurso ao erário
público. Este ressarcimento se processa de três formas: a) recolhimento por meio da
emissão de GRU do valor do bem; b) reposição deste material, sendo de igual qualida-
de ou superior, neste caso, o tombo anterior deve ser baixado e novo registro deve ser
realizado e; c) abertura do Termo Circunstanciado Administrativo – TCA, quando se
tratar de bem de pequeno valor, conforme determinado pela IN CGU 04/2009, modelo
do Anexo 1.
No caso em que o servidor se recusar a qualquer uma das formas de ressarci-
mento, deve ser instaurado processo de sindicância investigativa na unidade adminis-
trativa de lotação do servidor, para apuração dos fatos.
A Comissão de Sindicância, designada por Portaria, composta por três servi-

39
dores efetivos, emite o parecer conclusivo o qual deve ser ratificado pela autoridade
máxima da unidade administrativa na qual ocorreu o sinistro.
Quando o parecer da Comissão de Sindicância determinar o ressarcimento
do bem, faz-se então, pesquisa de preço em sites de materiais usados, pela média
encontrada se determina o valor do bem, utilizando como parâmetro para emissão de
Guia de Recolhimento ou reposição do bem ao erário público.

40
10
INCORPORAÇÃO
DE BENS SEM
TOMBO AO
ACERVO DA
INSTITUIÇÃO
41

A existência de bens no acervo das Instituições sem a etiqueta que os
identifique requer regularização no sistema de gestão patrimonial.

42
A existência de bens no acervo das Instituições sem a etiqueta que os identi-
fique requer regularização no sistema de gestão patrimonial.
Quando isto acontece, é necessário pesquisar o histórico deste material a fim
de verificar a forma de ingresso deste bem no acervo da Instituição. É preciso buscar
os documentos comprobatórios da entrada na Instituição, procurar saber se existe al-
gum servidor responsável por bem móvel com as características do bem sem plaqueta
de identificação e que não saiba sua localização e não tenha sido mais inventariado.
Depois de esgotadas todas as possibilidades e se não encontrar documentos
que comprovem o histórico da entrada do bem no acervo da Instituição, procede-se
a incorporação do material nos registros patrimoniais para que este bem possa ser
regularizado tornando-o passível de controle.
A incorporação é feita fazendo-se levantamento de preços do material em
sites de bens usados, por meio da média de três orçamentos, buscando-se bens com
as mesmas características do material não identificado com o objetivo de valorar o
objeto e registrá-lo no sistema novamente.
O Setor de Patrimônio realiza o cadastramento do bem no Sistema Informa-
tizado, incluindo todos os dados identificadores daquele bem, o nome do servidor
responsável, bem como o local onde se encontra o material, emite novo Termo de Res-
ponsabilidade que deve ser assinado e arquivado para posterior prestação de contas
como garantia das informações constantes do material.
Quando o gerenciamento patrimonial é descentralizado, como ocorre na
UFPR, que são as Subcomissões Patrimoniais que controlam e gerenciam o patrimô-
nio na unidade administrativa, o procedimento de incorporação é realizado abrindo-se
Processo Administrativo, incluindo-se nos autos todas as informações pertinentes,
orçamentos, nome do responsável, local do bem, descrição detalhada, valor médio.
O Processo é enviado ao Setor de Patrimônio que realiza o registro no sistema infor-
matizado, emite o Termo de Responsabilidade, a etiqueta com o número identificador
do bem, encaminha à unidade para que fixe a etiqueta no bem, colha a assinatura no
Termo de Responsabilidade retornando ao Setor de Patrimônio para homologação e
arquivamento do referido documento, feito isto, o processo é enviado à Contabilidade
para os devidos registros.

43
11
ROUBO/
EXTRAVIO/
DANO DO BEM
PÚBLICO
44

É obrigação do responsável por bem patrimonial comunicar, por escrito
por meio de Processo Administrativo, ao Setor de Patrimônio qualquer
ocorrência que venha trazer prejuízo ao erário público quanto a dano,
extravio ou roubo de bem móvel.

45
É obrigação do responsável por bem patrimonial comunicar, por escrito por
meio de Processo Administrativo, ao Setor de Patrimônio qualquer ocorrência que
venha trazer prejuízo ao erário público quanto a dano, extravio ou roubo de bem móvel.
A Controladoria Geral da União – CGU estabelece por meio da IN 04/2009,
procedimento apuratório de responsabilidade por extravio ou dano de bem público de
pequeno valor.
Este procedimento reduz os custos operacionais de apuração de responsa-
bilidade realizada por meio de processo administrativo e sindicância. Respeitando o
Princípio da Eficiência e a racionalização do trabalho administrativo, simplifica o pro-
cedimento quando o custo do processo for superior ao risco.
Quando o dano ou extravio do bem público implicar em prejuízo de pequeno
valor, que é aquele determinado pela Lei 8.666/93, Art. 24 Inc. II, a apuração da respon-
sabilidade ocorre por meio de instauração do TCA – Termo Circunstanciado Adminis-
trativo. (Anexo I)
O TCA é o instrumento legal utilizado para apuração de irregularidade quando
a utilização do bem foi decorrente de seu uso regular ou de fatores que não depen-
deram da ação do agente, ou ainda, quando o extravio ou dano do bem público, tenha
como resultado conduta culposa do agente.
A responsabilidade pela Lavratura do TCA é do responsável pelo gerencia-
mento patrimonial da unidade administrativa no qual ocorreu o sinistro e o responsá-
vel pelo julgamento é a autoridade máxima da unidade administrativa.
Seguindo o modelo do ANEXO II, o TCA deve conter a qualificação do servi-
dor envolvido; a descrição sucinta dos fatos; perícias e laudos técnicos cabíveis; e o
parecer conclusivo sobre o que foi apurado; Boletim de Ocorrência – B.O. quando se
tratar de roubo e o servidor não tenha dado causa ao prejuízo. Importante destacar
que o B.O. deve ser lavrado junto à Polícia Federal, autoridade responsável em casos
envolvendo Órgão Público Federal.
Em duas situações não se aplica o TCA, quando na investigação for apurada
a conduta dolosa do servidor que deu causa ao prejuízo ou se o servidor se recusar
a ressarcir ao erário o prejuízo causado por conduta dolosa quando tiver ocasionado
dano ou o extravio do bem público. Nestes casos a apuração deve ser realizada por
meio de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar

46
11.1 Formas de Ressarcimento

No caso em que, após a apuração dos


fatos, a conclusão é pelo ressarcimento do
bem danificado ou extraviado, são as seguin-
tes as formas de ressarcimento:
a) Por meio de pagamento – pelo valor
atualizado de mercado, emite-se a Guia de Reco-
lhimento da União – GRU. Após o pagamento, a GRU deve ser enviada ao Setor de
Patrimônio para baixa do bem no sistema informatizado e o processo é encaminhado
ao Departamento de Contabilidade para os devidos registros contábeis.
b) Pela entrega de um bem com iguais características ou superior àquele da-
nificado ou extraviado. Neste caso, é realizada a baixa do tombo anterior e registrado
o bem reposto, que será cadastrado no sistema informatizado e aferido novo número
de registro, emitida a etiqueta, a unidade administrativa deve fixar a etiqueta no novo
bem, colhida a assinatura no Termo de Responsabilidade, homologado e arquivado
pelo Setor Patrimonial.
c) Em caso de dano ao bem público, o ressarcimento será realizada pela pres-
tação de serviço que restitua ao bem danificado as condições anteriores.

11.2 Ritos para Sindicância Investigativa Setorial

Quando existir a mínima dúvida por parte do dirigente da unidade administra-


tiva quanto aos fatos que geraram dano ou extravio do bem público, sentindo-se mais
confortável na tomada de decisão, o Gestor deve optar pela instauração de sindicân-
cia investigativa setorial para apuração dos fatos e baseado
em dados mais fundamentados, tomar a decisão mais as-
sertiva.
Para melhor esclarecimento, importante destacar a
diferença de Sindicância Investigativa Setorial da Sindicân-
cia como processo disciplinar sumário. De acordo com PES-
TANA (2014, p. 165):
“Sindicância pode encontrar-se presente em duas
situações distintas: (i) sindicância como procedimento pre-
liminar a um processo administrativo disciplinar e (ii) sindi-
cância como processo disciplinar sumário”.

47
i) Na sindicância como procedimento preliminar os trabalhos dos membros
da comissão de sindicância estão voltados para investigar a ocorrência de um deter-
minado evento, assim como para identificar os protagonistas que nele tomaram parte.
Não se instala, portanto, em relação a este ou àquele agente público, mas, sim, no
tocante à constatação das circunstâncias em que determinado evento ocorreu. É por
esta razão que não se aplica, no caso, o princípio do devido processo legal, ínsito aos
processos em que haja litigantes ou acusados, na dicção do art. 5º, LV, da Constitui-
ção Federa. Em regra, possui três fases sucessivas: (a) instauração, (b) instrução, (c)
conclusão. A instauração refere-se à formalização dos trabalhos da comissão, inclusi-
ve em relação à fixação de seu objeto; na instrução, realiza-se a coleta das provas e in-
formações atinentes ao evento em questão; na conclusão, a Comissão de sindicância
expede o relatório que, circunstanciadamente, narre tudo que tiver sido apurado em
relação ao objeto que justificou a instauração de tal comissão.
ii) Na sindicância, como processo disciplinar sumário, apura-se a responsa-
bilidade administrativa de determinado agente público previamente identificado, no
tocante a uma falta leve que tenha cometido, podendo, ao final, ser-lhe aplicada a
sanção correspondente, no caso, em regra (dependendo, naturalmente, da lei aplicá-
vel), advertência ou repreensão. Nesta sindicância, em que há a identificação prévia
do sindicado (contra quem se instala a sindicância), assegura-se o devido processo
legal, com direito ao contraditório e à ampla defesa. Não obstante sumário, possui as
seguintes fases: instauração, instrução, defesa, conclusão e julgamento.
Na Sindicância Investigativa, os procedimentos devem seguir os seguintes ri-
tos formais:
- Tomado conhecimento do ocorrido o responsável pelo bem inicia processo
administrativo comunicando a chefia imediata;
- Junto a Polícia Federal procede-se a abertura do Boletim de Ocorrência e
inclui nos autos;
- A chefia em poder do processo dá o ciente solicitando formalmente abertura
de Sindicância Investigativa;
- É designada pela chefia imediata, Comissão Investigativa para apuração dos
fatos, composta por três servidores efetivos lotados na unidade da qual ocorreu o
sinistro.
- A Comissão, designada por Portaria, agenda reuniões para realizar investi-
gação por meio de audições, buscando elucidar os fatos que envolveram o sinistro
junto ao responsável do bem e demais servidores da unidade, esgotando todas as
alternativas.

48
- Todas as reuniões devem ser registradas em Ata, na qual deve ser relatado
todos os levantamentos, considerações, entrevistas, informações e narrativas apura-
dos e que fazem obrigatoriamente parte do processo.
- Após apuração dos fatos, a comissão de sindicância elabora seu parecer
conclusivo, encaminha à chefia da unidade para ciência sobre o resultado da sindi-
cância.
- A chefia por sua vez, acolhe ou não o relatório conclusivo, devendo o pro-
cesso ser encaminhado ao Setor de Patrimônio no caso em que a chefia não obstar
e acolher a decisão da Comissão de Sindicância pela baixa patrimonial a reposição
do bem. Caso contrário, o processo deve dar prosseguimento e ser encaminhado ao
Setor responsável que por competência procede a instauração do Processo Adminis-
trativo Disciplinar.

49
12

BAIXA
PATRIMONIAL
50

(...) ação que retira do acervo da Instituição o bem móvel, de iniciativa
do órgão interessado pelo seu desfazimento (...)

51
A baixa patrimonial é a ação que retira do acervo da Instituição o bem mó-
vel, por iniciativa do órgão interessado pelo seu desfazimento, principalmente quando
identificado sua inservibilidade, podendo ser por alienação, doação, por dano, roubo
extravio, ou descaracterização do bem como material permanente.
Cabe ao Setor de Patrimônio fazer a análise criteriosa dos documentos perti-
nentes à baixa, como por exemplo, Boletim de Ocorrência em caso de extravio ou rou-
bo, lavratura do TCA ou conclusão do Processo Administrativo se for o caso; emissão
do termo de baixa patrimonial que deve conter o número do patrimônio a ser baixado,
o código contábil do bem, o valor contábil histórico e atual, o motivo da baixa; envio à
contabilidade do processo para os devidos registros contábeis.
A alienação ocorre quando o bem patrimonial, após parecer técnico é trans-
ferido para outra categoria, quando se tornam inservíveis, ou seja, quando perdem as
condições de uso para o fim a que se destinava.
Os bens inservíveis são classificados, de acordo com o Decreto 9.373/2018,
como:
a) Ociosos – quando embora em perfeitas condições de uso, não estiver sen-
do aproveitado;
b) Recuperável – quando sua recuperação for possível e orçar, no máximo a
50% (cinquenta por cento) de seu valor de mercado;
c) Antieconômico – quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento
precário, em virtude de seu uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.
d) Irrecuperável – quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se
destina devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômi-
ca de sua recuperação.
A baixa por alienação segue os ritos da Lei nº 8.666/1993, quando ocorre
toda transferência de domínio de bens a terceiros, podendo ser de forma remunerada,
Leilão, ou gratuita, a Doação.
Leilão, de acordo com o Art. 22 da Lei nº 8.666/93 é a modalidade de licitação
entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a adminis-
tração ou de produto legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de
bens imóveis, prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao
valor da avaliação.
Cabe ao Setor de Patrimônio a baixa dos bens arrematados em leilão descre-
vendo o motivo da baixa, o processo encaminhado ao Setor Contábil para os devidos
registros, destaque se dá à questão da utilização dos valores arrecadados com a ven-
da, estes não devem ser empregados em despesas correntes, que são aquelas desti-

52
nadas ao pagamento de pessoal, material de consumo e manutenção de imóveis.
Quanto à baixa por doação, esta se refere a transferência de propriedade dos
bens móveis inservíveis, devendo seguir os ritos da Lei 8.666/93, art. 17, inciso II,
alínea “a”, considerando o interesse social, a oportunidade e a conveniência socioe-
conômica. O Setor de Patrimônio do mesmo modo que o Leilão providencia a baixa
e a emissão do Termo de Doação encaminhando ao Setor Contábil para os devidos
registros.

53
13
CERTIDÃO
NEGATIVA DE
BENS MÓVEIS
DE CARÁTER
PERMANENTE
54
Este documento é solicitado a pedido do servidor no momento que inicia seu pro-
cesso de aposentadoria, pois nenhum bem móvel pode estar sob sua responsabilidade.
O Setor de Patrimônio é o único responsável pela emissão deste documento
visto que todos os controles do acervo da Instituição estão sob seu encargo.
Por isto é muito importante que o servidor que possui bens móveis sob sua
guarda e conservação verifique a localização dos bens, que permita que as comissões
de inventário realizem a contagem física dos bens, auxiliando e colaborando nesta ta-
refa. Assim, no momento da solicitação deste documento, não precisa empenhar seu
tempo na árdua tarefa de ter que localizar os bens para só após localização, transfe-
ri-lo para outro responsável.
Não se emite certidão negativa em caso do servidor possuir em sua carga
bens não transferidos e regularizados, muito principalmente em virtude de que não
se pode transferir a responsabilidade pela falta de cuidado com o bem para outro ser-
vidor e exigir que este assine um Termo de Transferência sem verificar a existência,
condições e localização física dos bens que está recebendo sob responsabilidade.
Para evitar problemas futuros é importantíssimo que cada servidor mantenha
o controle e verifique sempre onde estão os bens e o estado de conservação dos
mesmos. Com isto evitará muito transtorno e os atropelos comuns no momento que
solicitar sua Certidão Negativa de Bens Móveis.

55
13.1 Transferência de Responsabilidade por mudança de
Direção e Chefia

Ocorre quando da mudança de direção ou chefia em qualquer setor patrimo-


nial, determinando a retificação da carga de responsabilidade com emissão de um
novo Termo de Responsabilidade. Todo servidor detentor de carga patrimonial, ou seja,
responsável por um bem patrimonial, ao ser desvinculado do cargo, função ou empre-
go deve transferir a responsabilidade do material sob sua guarda para a nova chefia.
A nova direção tem que realizar a conferência física dos bens para então assinar o
Termo de Transferência devendo ser assinado e encaminhado ao Setor de Patrimônio
para os devidos registros no Sistema Informatizado, homologação e arquivamento.
Cumpre destacar que é muito importante que os bens sejam conferidos, in
loco, porque após a assinatura do respectivo Termo de Transferência, a responsabili-
dade pelos bens listados pertence ao último servidor, que cronologicamente assinou
o Termo, este passa a ser o responsável pela carga patrimonial e dela tem que prestar
contas quando for chamado a responsabilização.

56
14

LEGISLAÇÃO
57

A LEGISLAÇÃO ESTABELECE DIREITOS E DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO

58
No Quadro 1, que se encontra à página 64 deste manual, estão descritos
os conteúdos mais utilizados encontrados na Legislação de modo a esclarecer as
questões relativas ao patrimônio público e seus controles. Havendo necessidade de
mais aprofundamento, pode ser consultado a Legislação em sua integralidade nos
endereços informados. Os recortes foram feitos sobre aqueles artigos que são mais
relevantes e mais comumente utilizados.
Dentre as dúvidas mais recorrentes sobre o tema patrimônio, uma delas se
sobressai e diz respeito à responsabilidade que o servidor público tem sobre os bens
móveis. Muitos servidores quando precisam assinar o Termo de Responsabilidade,
passam, obrigatoriamente, a ser responsáveis cuidando e zelando pelos bens móveis
que utiliza na realização de suas atividades como Servidor.
O Estatuto dos Servidores Públicos, a Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1990
que trata do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, traz em seu bojo
as responsabilidades, deveres e direitos dos servidores públicos, que ao ser investido
em cargo efetivo por meio de concurso público tem como obrigação legal a cumprir.
Portanto, os servidores, como agentes públicos investidos em cargos eletivos,
são fiscalizados por todas as ações, devendo a obrigatoriedade de cumprir as atribui-
ções com zelo, cuidado e transparência, prestando serviço à sociedade na forma da
lei, tendo como dever exercer estas funções com presteza e dedicação, e dentre estas
obrigações está inserida a de zelar pelo patrimônio público.
Assim, relaciona-se no Quadro 1 da página 64, as Leis, Portarias e Instruções
Normativas, que estabelecem as diretrizes legais e tratativas relacionadas ao patrimô-
nio público e sua aplicação.

59
LEGISLAÇÃO DISPÕE SOBRE ARTIGOS E CONTEÚDO
Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão
previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no
prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. (Redação dada
pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001).
Art. 116. São deveres do Servidor:
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - ser leal às instituições a que servir;
III - observar as normas legais e regulamentares
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
Direitos e Deveres do Servidor Público VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público
Art. 117. Ao servidor é proibido:
Regime jurídico dos servidores públicos II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
Lei 8.112 de 11/12/1990 civis da União, das autarquias e das repartição;
fundações públicas federais. XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ atribuições.
leis/l8112cons.htm Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
§ 1 A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma
prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.
§ 2 Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor

60
perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
§ 3 A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o
limite do valor da herança recebida.
Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover
a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada
ao acusado ampla defesa.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.

Responsabilização e Fiscalização XXII .......

Constituição da República Federativa do § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda
Quadro 1 – Legislação sobre Gestão Patrimonial

Carta Magna do Brasil Brasil de 05/10/1988 da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
Constituicao/Constituicao.htm entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais
a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão.

Registros e Controles Patrimoniais Art. 58. O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o estado
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Estatui Normas Gerais de Direito Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
Financeiro para elaboração e controle Art. 61 Para cada empenho será extraído um documento denominado “Nota de Empenho” que
dos orçamentos e balanços da União, indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como a dedução
dos Estados, dos Municípios e do desta do saldo da dotação própria.
Distrito Federal. CAPÍTULO III – Da Contabilidade Patrimonial e Industrial
Lei 4.320 de 17/03/1964 Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes
leis/L4320.htm responsáveis pela sua guarda e administração.
Art. 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis.
Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de
cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.
Art. 97. Para fins orçamentários e determinação dos devedores, ter-se-á o registro contábil das
receitas patrimoniais, fiscalizando-se sua efetivação.

61
Art. 1º Em caso de extravio ou dano a bem público, que implicar em prejuízo de pequeno valor,
Termo Circunstanciado Administrativo poderá a apuração do fato ser realizada por intermédio de Termo Circunstanciado Administrativo
- TCA (TCA).
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, considera-se prejuízo de pequeno valor
Sobre a necessidade de desburocratizar aquele cujo preço de mercado para aquisição ou reparação do bem extraviado ou danificado seja
a Administração Pública por meio de igual ou inferior ao limite estabelecido como de licitação dispensável, nos termos do art. 24, inciso
eliminação de controles cujo custo de II, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
Instrução Normativa CGU implementação seja manifestamente Art. 2° O Termo Circunstanciado Administrativo deverá ser lavrado pelo chefe do setor responsável
04/02/2009 desproporcional em relação ao pela gerência de bens e materiais na unidade administrativa ou, caso tenha sido ele o servidor
benefício envolvido nos fatos, pelo seu superior hierárquico imediato.
Portaria CGU-CRG
513/2009 Aprova modelo de Formulário para o
06/03/2009 emprego do TCA no âmbito do Poder
Executivo Federal

https://www.cgu.gov.br/sobre/
legislacao/arquivos/instrucoes-
normativas/in_cgu_04_2009.pdf
Art. 2º - Para efeito desta Portaria, entende-se como material de consumo e material permanente:
I - Material de Consumo, aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei n.
4.320/64, perde
normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada há dois anos;
II - Material Permanente, aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade
Definição de Material de Consumo e física, e/ou
Permanente tem uma durabilidade superior a dois anos.
Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes,
Portaria Divulga o detalhamento das naturezas tomados em
STN 448/02 de despesas 339030, 339036, 339039 conjunto, para a identificação do material permanente:
13/09/2002 e 449052. I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
http://portalfns.saude.gov.br/images/ II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável,
banners/Sigem/Portaria_448_de_13_ caracterizando-se
de_Setembro_de_2002.pdf pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou
perde sua
característica normal de uso;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado
sem prejuízo
das características do principal; e
V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
Movimentação DA CARGA E DESCARGA

62
6.Para fins desta I.N., considera-se:
Racionalizar com minimização de a) carga - a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de material pelo seu consignatário;
custos o uso de material no âmbito do b) descarga - a transferência desta responsabilidade.
SISG através de técnicas modernas 6.1. Toda movimentação de entrada e saída de carga deve ser objeto de registro, quer trate de
que atualizam e enriquecem essa material de consumo nos almoxarifados, quer trate de equipamento ou material permanente em
Instrução Normativa 205/88 gestão com as desejáveis condições uso pelo setor competente. Em ambos os casos, a ocorrência de tais registros está condicionada
08/04/1988 de operacionalidade, no emprego do à apresentação de documentos que os justifiquem.
material nas diversas atividades. 7.13. Para efeito de identificação e inventário os equipamentos e materiais permanentes receberão
números sequenciais de registro patrimonial.
http://www.comprasnet.gov.br/ 7.13.1. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante gravação,
legislacao/in/in205_88.htm fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada.
7.13.3. Em caso de redistribuição de equipamento ou material permanente, o termo de
responsabilidade deverá ser atualizado fazendo-se dele constar a nova localização, e seu estado
de conservação e a assinatura do novo consignatário.
7.13.6. Compete ao Departamento de Administração ou unidade equivalente promover
previamente o levantamento dos equipamentos e materiais permanentemente em uso junto
aos seus consignatários, com a finalidade de constatar os aspectos quantitativos e qualitativos
desses.
10.7. Todo servidor ao ser desvinculado do cargo, função ou emprego, deverá passar a
responsabilidade do material sob sua guarda a outrem, salvo em casos de força maior, quando :
a) impossibilitado de fazer, pessoalmente, a passagem de responsabilidade do material, poderá o
servidor delegar a terceiros essa incumbência; ou
b) não tendo esse procedido na forma da alínea anterior, poderá ser designado servidor do órgão,
ou instituída comissão especial pelo dirigente do Departamento de Administração ou da unidade
equivalente, nos casos de cargas mais vultosas, para conferência e passagem do material.
10.7.1. Caberá ao órgão cujo servidor estiver deixando o cargo, função ou emprego, tomar as
providências preliminares para a passagem de responsabilidade, indicando, inclusive, o nome de
seu substituto ao setor de controle do material permanente.
10.7.2. A passagem de responsabilidade deverá ser feita obrigatoriamente, à vista da verificação
física de cada material permanente e lavratura de novo Termo de Responsabilidade.
10.8. Na hipótese de ocorrer qualquer pendência ou irregularidade caberá ao dirigente do
Departamento de Administração ou da unidade equivalente adotar as providências cabíveis
necessárias à apuração e imputação de responsabilidade.

Responsabilidade 9. É obrigação de todos a quem tenha sido confiado material para a guarda ou uso, zelar pela sua
boa conservação e diligenciar no sentido da recuperação daquele que se avariar.
Racionalizar com minimização de 10. Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pelo desaparecimento
custos o uso de material no âmbito do do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou
SISG através de técnicas modernas culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não sob sua guarda.
Instrução Normativa 205/88 que atualizam e enriquecem essa 10.1. É dever do servidor comunicar, imediatamente, a quem de direito, qualquer irregularidade
08/04/1988 gestão com as desejáveis condições ocorrida com o material entregue aos seus cuidados.
de operacionalidade, no emprego do 10.2. O documento básico para ensejar exame do material e/ou averiguação de causas da
material nas diversas atividades. irregularidade havida com o mesmo, será a comunicação do responsável pelo bem, de maneira

63
circunstanciada, por escrito, sem prejuízo de participações verbais, que, informalmente, antecipam
http://www.comprasnet.gov.br/ a ciência, pelo administrador, dos fatos ocorridos.
legislacao/in/in205_88.htm
Instrução Normativa 205/88 Indenização por irregularidade 10.2.1. Recebida a comunicação, o dirigente do Departamento de Administração ou da unidade
08/04/1988 equivalente, após a avaliação da ocorrência poderá:
a) concluir que a perda das características ou avaria do material decorreu do uso normal ou de
Racionalizar com minimização de outros fatores que independem da ação do consignatário ou usuário;
custos o uso de material no âmbito do b) identificar, desde logo, o (s) responsável (eis) pelo dano causado ao material, sujeitando-o(s) às
SISG através de técnicas modernas providências constantes do subitem 10.3.;
que atualizam e enriquecem essa c) designar comissão especial para apuração da irregularidade, cujo relatório deverá abordar os
gestão com as desejáveis condições seguintes tópicos, orientando, assim, o julgamento quanto à responsabilidade do (s) envolvido(s)
de operacionalidade, no emprego do no evento:
material nas diversas atividades. - a ocorrência e suas circunstâncias;
- estado em que se encontra o material;
http://www.comprasnet.gov.br/ - valor do material, de aquisição, arbitrado e valor de avaliação;
legislacao/in/in205_88.htm - possibilidade de recuperação do material e, em caso negativo, se há matéria-prima a aproveitar;
- sugestão sobre o destino a ser dado ao material; e,
- grau de responsabilidade da(s) pessoa (s) envolvida (s).
10.3. Caracterizada a existência de responsável (eis) pela avaria ou desaparecimento do material
(alíneas b e c do subitem 10.2.1.), ficará (ão) esse (s)responsável (eis) sujeito (s), conforme o caso
e além de outras penas que forem julgadas cabíveis, a:
a) arcar com as despesas de recuperação do material; ou
b) substituir o material por outro com as mesmas características; ou
c) indenizar, em dinheiro, esse material, a preço de mercado, valor que deverá ser apurado em
processo regular através de comissão especial designada pelo dirigente do Departamento de
Administração ou da unidade equivalente.

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a alienação, a cessão, a transferência, a destinação e a


disposição final ambientalmente adequadas de bens móveis no âmbito da administração pública
federal direta, autárquica e fundacional.
Art. 3º Para que seja considerado inservível, o bem será classificado como:
I - ocioso - bem móvel que se encontra em perfeitas condições de uso, mas não é aproveitado;
II - recuperável - bem móvel que não se encontra em condições de uso e cujo custo da recuperação
seja de até cinquenta por cento do seu valor de mercado ou cuja análise de custo e benefício
demonstre ser justificável a sua recuperação;
III - antieconômico - bem móvel cuja manutenção seja onerosa ou cujo rendimento seja precário,
em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo; ou
IV - irrecuperável - bem móvel que não pode ser utilizado para o fim a que se destina devido à
Dispõe sobre a alienação, a cessão, perda de suas características ou em razão de ser o seu custo de recuperação mais de cinquenta
a transferência, a destinação e a por cento do seu valor de mercado ou de a análise do seu custo e benefício demonstrar ser
disposição final ambientalmente injustificável a sua recuperação.
Decreto 9.373 adequadas de bens móveis no âmbito Art. 7º Os bens móveis inservíveis cujo reaproveitamento seja considerado inconveniente
11/05/2018 da administração pública federal direta, ou inoportuno serão alienados em conformidade com a legislação aplicável às licitações e

64
autárquica e fundacional. aos contratos no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional,
indispensável a avaliação prévia.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ Parágrafo único. Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação do bem
Ato2015-2018/2018/Decreto/D9373. classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua destinação ou
htm disposição final ambientalmente adequada, nos termos da Lei nº 12.305, de 2010.
Art. 8º A doação prevista no art. 17, caput, inciso II, alínea “a”, da Lei nº 8.666, de 21 de junho
de 1993, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua
oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de
alienação, poderá ser feita em favor:
I - das autarquias e fundações públicas federais e dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
e de suas autarquias e fundações públicas, quando se tratar de bem ocioso ou recuperável;
II - dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de suas autarquias e fundações públicas e
de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, quando se tratar de bem antieconômico;
e
III - de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e de associações ou cooperativas
que atendam aos requisitos do Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006, quando se tratar de
bem irrecuperável.
Parágrafo único. Excepcionalmente, mediante ato motivado da autoridade máxima do órgão
ou da entidade, vedada a delegação, os bens ociosos e recuperáveis poderão ser doados a
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
Art. 14. O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de processos
e supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja
evidentemente superior ao risco.
Art. 80. Os órgãos de contabilidade inscreverão como responsável todo o ordenador da despesa,
o qual só poderá ser exonerado de sua responsabilidade após julgadas regulares suas contas pelo
Tribunal de Contas.
§1º Ordenador de despesas é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de
empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual
Dispõe sobre a organização da esta responda.
Administração Federal, estabelece § 2º O ordenador de despesa, salvo conivência, não é responsável por prejuízos causados à
Decreto Lei 200 diretrizes para a Reforma Administrativa Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado que exorbitar das
25/02/1967 e dá outras providências. ordens recebidas.
Art. 84. Quando se verificar que determinada conta não foi prestada, ou que ocorreu desfalque,
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo para a Fazenda Pública, as
decreto-lei/Del0200.htm autoridades administrativas, sob pena de corresponsabilidade e sem embargo dos procedimentos
disciplinares, deverão tomar imediatas providência para assegurar o respectivo ressarcimento e
instaurar a tomada de contas, fazendo-se as comunicações a respeito ao Tribunal de Contas.
Art. 85. A Inspetoria Geral de Finanças, em cada Ministério, manterá atualizada relação de
responsáveis por dinheiros, valores e bens públicos, cujo rol deverá ser transmitido anualmente ao
Tribunal de Contas, comunicando-se trimestralmente as alterações
Art. 87. Os bens móveis, materiais e equipamentos em uso ficarão sob a responsabilidade dos
chefes de serviço, procedendo-se periodicamente a verificações pelos competentes órgãos de
controle.

65
Art. 90. Responderão pelos prejuízos que causarem à Fazenda Pública o ordenador de despesas
e o responsável pela guarda de dinheiros, valores e bens.

a) instituir o Manual Siafi como norma referente à Contabilidade e Execução Orçamentária,


Financeira e Patrimonial da União, de forma a padronizar os conceitos, normas e procedimentos
dos atos e fatos da Administração Pública Federal e as operações realizadas por meio do Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi;
b) constituir o Manual Siafi como fonte de consulta que permita o acesso direto dos usuários em
matéria pertinente à contabilidade e à execução orçamentária, financeira e patrimonial da União; e
Portaria nº 833 Estabelece providências sobre o c) instituir o Manual Siafi como instrumento eficiente de orientação comum aos gestores da
16/12/2011 Manual Siafi. União, estabelecendo prazos para padronização de procedimentos relativos ao registro, à
mensuração, à evidenciação e ao reconhecimento das operações de natureza contábil no âmbito
da Administração Pública Federal; e que:
Art. 1º - O Manual Siafi será disponibilizado no endereço eletrônico da Secretaria do Tesouro
Nacional
Art. 2º - O Manual Siafi observará as orientações e procedimentos do Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público - MCASP e do Manual de Demonstrativos Fiscais - MDF aplicando-os
no âmbito da União.
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes
casos:
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de
sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de
alienação;
Art. 22. São modalidades de licitação:
I - concorrência;
Licitações, Alienação II - tomada de preços;
III - convite;
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, IV - concurso;
Lei 8.666/93 da Constituição Federal, institui V - leilão.
21/06/1993 normas para licitações e contratos § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis
da Administração Pública e dá outras inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para
providências. a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior
ao valor da avaliação.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão
leis/L8666cons.htm determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

Alterado pelo Decreto 9.412/2018

Art. 24. É dispensável a licitação:

66
Inc. II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea
“a”, do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não
se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser
realizada de uma só vez;

Atualiza os valores das modalidades de


Decreto licitação de que trata o art. 23 da Lei nº Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de
9.412/2018 8.666, de 21 de junho de 1993. junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos:
I - para obras e serviços de engenharia:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);
Ato2015-2018/2018/Decreto/D9412. b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e
htm c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e
II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:
a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);
b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil
reais); e
c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil
reais).
Lei nº 5.700 Baixa de Bandeiras (É considerada Art. 32. As Bandeiras em mau estado de conservação devem ser entregues a qualquer Unidade
De 01/09/1971 Material de Consumo) Militar, para que sejam incineradas no Dia da Bandeira, segundo o cerimonial peculiar.
Dispõe sobre a forma e a apresentação
dos Símbolos Nacionais, e dá outras
providências.

Instrução Normativa- RFB Dispõe sobre a determinação e o Taxas Anuais de Depreciação – ANEXO III
Nº 1.700 de 14/03/2017 pagamento do imposto sobre a renda
e da contribuição social sobre o
lucro líquido das pessoas jurídicas e
disciplina o tratamento tributário da
Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins no que se refere às alterações
introduzidas pela Lei nº 12.973, de 13
de maio de 2014.

http://normas.receita.fazenda.
gov.br/sijut2consulta/link.
visao=anotado&idAto=81268#1706802

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Fonte: A Autora, (2019)
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Procure o SETOR DE PATRIMÔNIO

68
ANEXOS
69
ANEXO I

TERMO CIRCUNSTANCIADO ADMINISTRATIVO


PERGUNTAS E RESPOSTAS

Dano e desaparecimento de bens móveis

1) Como proceder em caso de dano e desaparecimento de bem?

Quando se tem notícia apenas genérica de dano ou de desaparecimento de


bem público, de mercadoria apreendida e de extravio de processo administrativo, sem
nenhum indício que aponte o possível autor ou responsável pelo fato, não se justifica,
de plano, instaurar a onerosa e residual sede administrativa disciplinar, com todos os
ônus que lhe são inerentes.
Repisa-se aqui que o simples fato de se identificar quem tem o nome consig-
nado em termo de responsabilidade e/ou quem tinha o bem sob guarda ou uso no
momento do sinistro não tem o condão de autorizar qualquer ilação acerca de algo
muito mais grave e residual, que é a possibilidade de responsabilização administra-
tiva. Somente se cogita de tal responsabilização se houver, no mínimo, indícios de
conduta culposa ou dolosa de servidor.
A partir da análise de cada caso em particular, a Administração Pública pode-
rá ou não instaurar procedimento apuratório de responsabilidade.

2) Em que consiste o Termo Circunstanciado Administrativo?


O Termo Circunstanciado Administrativo – TCA, é um instrumento introduzido
pela Instrução Normativa - CGU nº 4, de 17/02/09, o qual estabelece a possibilidade
de se realizar uma apuração simplificada, a cargo da própria unidade de ocorrência
do fato, à margem do sistema correcional. Assim, o TCA pode ser usado para casos
de dano ou desaparecimento de bem público que implicar prejuízo de pequeno valor.

3) Qual o objetivo do TCA?


O TCA foi instituído objetivando a eficiência e a racionalização do emprego
dos recursos públicos, como uma alternativa - sob determinadas condições de apli-
cação - ao oneroso rito disciplinar, cujo custo por vezes é desproporcional em relação

70
ao benefício obtido.

4) O que é considerado prejuízo de pequeno valor?


É aquele cujo preço de mercado para aquisição ou reparação do bem extravia-
do ou danificado seja igual ou inferior ao limite legal estabelecido como de licitação
dispensável que atualmente é de R$ 17.600,00 (Lei nº 8.666/93, art. 24, inc. II).

5) O limite monetário a ser considerado para se avaliar se o prejuízo é de pe-


queno valor deve ser aquele sob o qual o bem se encontra registrado contabilmente
na Administração ou aquele de mercado no momento da avaliação para eventual
ressarcimento?
O limite a ser levado em conta é aquele correspondente ao preço de mercado
para aquisição ou reparação do bem extraviado ou danificado no momento da avalia-
ção para eventual ressarcimento.

6) O valor definido na IN CGU nº 04/2009 para considerar o prejuízo como


sendo de pequeno valor pode ser flexibilizado pela autoridade competente para la-
vrar o TCA ou pela autoridade que irá proferir o julgamento?
Não. Em razão de o referido valor ser considerado um critério objetivo para
identificar aquelas situações passíveis de serem apuradas pela via simplificada do
TCA, tal valor não poderá ser abrandado ou agravado em nenhuma hipótese. Assim,
caso se verifique que o prejuízo causado ao erário ultrapasse ainda que minimamente
aquele limite, os fatos deverão ser apurados por meio de processo administrativo dis-
ciplinar ou sindicância.

7) O TCA se aplica apenas a bens devidamente patrimoniados pelo órgão


público?
Não. A apuração simplificada por TCA também pode ser utilizada em casos
de danos ou extravio a bens que, de qualquer forma, estejam provisoriamente sob a
guarda da Administração, como, por exemplo, bens retidos ou apreendidos.

8) O TCA se aplica para situações que acarretem danos ou extravios de pro-


cessos administrativos no âmbito de órgãos públicos, independente de valores fi-
nanceiros de que, porventura, tratem aqueles processos?

71
Não. Em casos de danos ou extravios de processos administrativos, indepen-
dente de eventuais valores financeiros que neles sejam discutidos, a apuração deve
ser feita por meio de sindicância investigativa, visto que, no caso, o valor de um pro-
cesso pode ser incomensurável. Além disso, a medida de reconstituição dos autos
não se confunde com aquiescência em restituir algum valor.

9) É possível lavrar o TCA sem identificar responsáveis ou envolvidos?


O TCA veio resolver de forma eficaz problemas relacionados com dano ou
extravio de bem de pequeno valor, fazendo com que o servidor culpado tenha a possi-
bilidade de ressarcir ao erário o valor correspondente ao prejuízo causado, encerrando
com isso a apuração para fins disciplinares. Mas esta é uma possibilidade, nunca uma
imposição, vez que o ressarcimento via TCA só ocorre de maneira consensual, quando
há aceitação de pagamento pelo responsável.
No caso do autor ou responsável pela ocorrência não ser identificado, não de-
vemos falar em lavratura de TCA, vez que a IN nº 4, de 17 de fevereiro de 2009, em seu
artigo 2º, parágrafo 1º, dispõe que o TCA deverá conter, necessariamente, a qualifica-
ção do servidor envolvido, pressupondo então que haja servidor envolvido nos fatos.

10) O que significam os termos “conduta dolosa” e “conduta culposa” men-


cionados na IN CGU nº 04/2009?
Uma conduta será considerada DOLOSA quando o servidor envolvido tiver da-
nificado ou extraviado o bem de maneira intencional, ou seja, ele previu que o dano ou
o extravio poderia acontecer – o servidor tinha consciência disso – e, mesmo assim,
prosseguiu na realização da conduta que, ao final, danificou ou extraviou o bem públi-
co. Já a conduta culposa acontecerá quando o servidor envolvido tiver extraviado ou
danificado o bem sem a intenção de fazê-lo, de modo que o dano ou o extravio somen-
te aconteceu em razão de uma falta de cuidado daquele servidor.

11) Quais as situações que poderão ser solucionadas através da apuração


simplificada por TCA?
(I) Quando o fato que ocasionou o extravio ou o dano ao bem público decorreu
do uso regular deste ou de fatores que independeram da ação do servidor ou (II) quan-
do o bem tiver sido extraviado ou danificado em razão de conduta culposa do servidor
e este tiver realizado o adequado ressarcimento ao erário correspondente ao prejuízo

72
causado.

12) Se o servidor optar pelo ressarcimento através de prestação de serviço


que restitua ao bem as condições anteriores, este serviço deverá ser realizado pes-
soalmente pelo servidor?
Não. Tal prestação de serviço poderá ser efetuada por terceiro escolhido pelo
servidor envolvido ou indicado pela Administração; contudo, em ambos os casos, o
preço cobrado pelo terceiro para a realização do serviço será custeado pelo servidor.

13) Quem atestará se o serviço foi prestado adequadamente?


Esta incumbência será do responsável pela gerência de bens e materiais da
unidade administrativa, que poderá solicitar o apoio de área técnica especializada
quando o bem apresentar características mais complexas, como no caso de bens de
informática.

14) A apuração por meio de TCA pode obrigar o servidor a ressarcir ao erário
o prejuízo decorrente do extravio ou dano?
Não. O TCA consiste apenas em um instrumento processual empregado pela
Administração para se apurar de forma simplificada as situações descritas na IN CGU
nº 04/2009, de modo que o ressarcimento ao erário somente acontecerá quando o
servidor livremente optar por realizá-lo através de uma das formas indicadas na IN e
desde que atenda as exigências ali descritas. Em nenhuma hipótese a Administração
poderá coagir o servidor envolvido a efetuar o ressarcimento por meio do procedimen-
to do TCA.

15) Instaurado o TCA, o servidor envolvido poderá realizar o ressarcimento


mesmo após o parecer da autoridade responsável pela lavratura ou o julgamento
proferido pela autoridade competente?
Sim. O servidor envolvido poderá realizar o ressarcimento ao erário desde que
ainda não tenha sido instaurado processo administrativo disciplinar ou sindicância
para apurar o fato que ocasionou o extravio ou o dano.

16) Como deve ser instaurada a apuração simplificada por TCA?


O TCA deve ser protocolizado em forma de processo administrativo, que con-

73
terá como folha inicial o modelo de formulário anexo à Portaria CGU-CRG nº 513/2009
sendo dispensado o formalismo de publicar ato de instauração ou de designação.

17) Quem é responsável para instaurar e conduzir o TCA?


De acordo com o art. 2º da IN CGU nº 04/2009, a autoridade competente para
instaurar, conduzir e lavrar o TCA é o chefe do setor responsável pela gerência de bens
e materiais da unidade administrativa, de modo que tal procedimento não deverá ter
o seu trâmite realizado por meio das corregedorias eventualmente existentes nos ór-
gãos.

18) Caso o servidor envolvido tenha dado causa ao dano ou ao extravio quan-
do em exercício no órgão A, mas esteja atualmente trabalhando no órgão B, quem
deverá instaurar e conduzir o TCA?
A responsabilidade pela instauração e condução do TCA naquele caso caberá
ao chefe do setor competente pela gerência de bens e materiais da unidade adminis-
trativa em que o servidor envolvido trabalhava à época do dano ou extravio, ou seja,
no órgão A.

19) Com a criação do TCA, foi extinta a apuração de prejuízos de pequeno


valor por meio de sindicância ou processo administrativo disciplinar?
Não. Vale lembrar que o TCA consiste apenas em um instrumento processu-
al empregado pela Administração para se apurar de forma simplificada os casos de
extravio ou dano a bem público que implicar em prejuízo de pequeno valor. Caso ao
final do TCA fique demonstrada a existência de indícios de conduta dolosa por parte
do servidor ou que este cometeu o ato por culpa e, neste caso, não quis promover o
adequado ressarcimento ao erário, a Administração continuará com o dever de apurar
os fatos por meio de processo administrativo disciplinar ou sindicância.

20) Apurações atualmente em curso no Poder Executivo Federal que tratem


sobre extravio ou dano a bem público que implicar em prejuízo de pequeno valor po-
derão ser convertidas em TCA?
Sim. Desde que o processo não tenha sido encerrado com a decisão da au-
toridade julgadora, os procedimentos administrativos em curso no Poder Executivo
Federal que versem sobre a matéria tratada na IN CGU nº 04/2009 poderão empregar

74
a apuração simplificada por meio do TCA.

21) O prazo de cinco dias para apresentação da defesa e/ou ressarcimento


poderá ser prorrogado por maior tempo?
Sim. Tal como no processo administrativo disciplinar, vigora na apuração sim-
plificada por TCA o princípio do formalismo moderado, ou seja, a fim de se preservar a
eficiência que se busca por meio deste procedimento apuratório simplificado, devem
ser evitados exageros formais que dificultem ou impeçam a participação do servidor
envolvido. Assim, desde que haja fundada necessidade, a autoridade responsável pela
condução e lavratura do TCA poderá estender o prazo de cinco dias previsto na IN CGU
nº 04/2009. É o que aconteceria, por exemplo, quando o servidor envolvido necessi-
tasse obter o resultado de uma perícia do DETRAN ou de algum outro órgão quanto a
uma colisão no uso de um veículo oficial.

22) Com a criação do TCA, o gestor não tem mais que prestar contas sobre
os extravios ou os danos a bem público que implicar em prejuízo de pequeno valor
ocorridos em seu órgão?
Não. Ele deverá manter e organizar os TCA realizados no seu órgão para aná-
lise na Tomada ou Prestação Anual de Contas, bem como para verificação das unida-
des integrantes do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal.

23) A IN CGU nº 04/2009 revogou totalmente a IN SEDAP nº 205, de


08/04/1988?
Não. A IN CGU nº 04/2009 revogou a IN SEDAP nº 205/1988 apenas no que
diz respeito à obrigatoriedade de se apurar extravios ou danos a bem público que im-
plicar em prejuízo de pequeno valor exclusivamente por meio de processo administra-
tivo disciplinar ou sindicância.

24) O resultado das apurações feitas pelo TCA deverá ser registrado nos as-
sentamentos funcionais do servidor envolvido?
Não. Independente do resultado a que se chegue ao final do TCA, nenhum
registro deve ser feito nos assentamentos funcionais do servidor envolvido, pois esta
medida é uma decorrência exclusiva dos julgamentos punitivos realizados no bojo
dos processos administrativos disciplinares.

75
25) Como proceder na hipótese do TCA não ser suficiente para solucionar o
caso?
Nas hipóteses de o servidor não concordar em ressarcir o prejuízo limitado
a R$ 17.600,00 culposamente causado ou de este superar o limite ou ainda de haver
indícios de conduta dolosa independentemente do valor, a apuração de responsabi-
lidade administrativa não pode se encerrar na via simplificada do TCA, recaindo na
regra geral, via PAD ou sindicância punitiva, no rito contraditório estabelecido na Lei
nº 8.112/90. O voluntário ressarcimento por parte do servidor, mesmo após o prazo,
desde que antes que se instaure o rito disciplinar, afasta esta instauração.

Instrução Normativa - CGU nº 4, de 17/02/09 - Art. 5º É vedada a utilização do modo


de apuração de que trata esta Instrução Normativa quando o extravio ou o dano do bem
público apresentarem indícios de conduta dolosa de servidor público.

Art. 6º Não ocorrendo o ressarcimento ao erário, de acordo com o descrito no art.


4º, ou constatados os indícios de dolo mencionados no art. 5º, a apuração da respon-
sabilidade funcional do servidor público será feita na forma definida pelo Título V da Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

26) Onde se pode obter o modelo de um TCA?


A Portaria CRG nº 513 de 05/03/2009, Aprova o modelo de formulário do TCA,
de que trata a Instrução Normativa CGU nº 04, de 17 de fevereiro de 2009. No seu Ane-
xo único, consta um modelo que pode ser usado pela Administração Pública. (Anexo
II).

Fonte:<http://www.cgu.gov.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/dano-e-desaparecimento-de-bens>Acessado

em 13/06/2018

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ANEXO II
Modelo - Formulário TCA

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78
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ANEXO III
NATUREZA DE DESPESA DE BENS
MÓVEIS DE NATUREZA PERMANENTE.

44.90.52-00 Equipamentos e material permanente.


Função: registra valor das despesas realizadas com aquisição de equipamentos e ma-
teriais que, em razão da utilização, não percam a identidade física e constituam meio
para a produção de outros bens ou serviços.

44.90.52-02 Aeronaves.
Registra o valor das despesas com qualquer tipo de aeronave de asa fixa ou asa rota-
tiva, tais como: avião, balão, helicóptero, planador, ultraleve e outros.

44.90.52-04 Aparelhos de medição e orientação.


Registra o valor das despesas com todos os aparelhos de medição ou contagem.
Quando estes aparelhos forem incorporados a um equipamento maior serão os mes-
mos considerados componentes, tais como: amperímetro, aparelho de medição me-
teorológica, balanças em geral, bússola, calibrador de pneus, condutivimetro, cronô-
metro, espectrofotômetro, hidrômetro, magneto metro, nanômetro, medidor de gás,
mira - falante, níveis topográficos, osciloscópio, paquímetro, pirômetro, planímetro,
psicrômetro, relógio, medidor de luz, sonar, sonda, taquímetro, telêmetro, teodolito,
turbimetro e outros.

44.90.52-06 Aparelhos e equipamentos de comunicação.


Registra o valor das despesas com todo material considerado permanente, portátil ou
transportável, de uso em comunicações, que não se incorporem em instalações, veí-
culos de qualquer espécie, aeronaves ou embarcações, tais como: antena parabólica,
aparelho de telefonia, bloqueador telefônico central telefônica, detector de chamadas
telefônicas, fac-símile, fonógrafo, interfone, pabx, rádio receptor, radio telegrafia, radio
telex, radio transmissor, secretaria eletrônica, tele-speaker, e outros.

44.90.52-08 Aparelho e equipamentos, utensílio medico, odontológico, laboratoriais,


hospitalar.
Registra o valor das despesas com qualquer aparelho, utensílio ou equipamento de
uso médico, odontológico, laboratorial e hospitalar que não se integrem a instalações,
ou a outros conjuntos monitores. No caso de fazerem parte de instalações ou outros

80
conjuntos, deverão ser considerados componentes, tais como: afastador, alargador,
aparelho de esterilização, aparelho de raios-X, aparelho de transfusão de sangue, apa-
relho infravermelho, aparelho para inalação, aparelho de ultravioleta, balança pediátri-
ca, berço aquecido, biombo, boticão, cadeira de dentista, cadeira de rodas, câmara de
infravermelho, câmara de oxigênio, câmara de radioterapia, carro-maca, centrifugador,
destilador eletro, Analisador, eletrocardiográfico, estetoscópio, estufa, maca, medidor
de pressão arterial (esfignomanometro), megatoscopio, mesa para exames clínicos,
microscópio, tenda de oxigênio, termocauterio.

44.90.52-10 Aparelhos e equipamentos para esportes e diversões.


Registra o valor das despesas com instrumentos, aparelhos e utensílios destinados
a qualquer modalidade de esportes e diversões de qualquer natureza, desde que não
integrados a instalações de ginásios de esportes, centros esportivos, teatro, cinema e
etc, tais como: arco, baliza, barco de regata, barra, bastão, bicicleta ergométrica, car-
neiro de madeira, carrossel, cavalo, dardo, deslizador, disco, halteres, martelo, peso,
placar, remo, vara de salto e outros.

44.90.52-12 Aparelhos e utensílios domésticos.


Registra o valor das despesas com aquisição de eletrodomésticos em geral e utensí-
lios, com durabilidade superior a dois anos, utilizados em serviços domésticos, tais
como aparelhos de copa e cozinha, aspirador de pó, batedeira, botijão de gás, cafeteira
elétrica, chuveiro ou ducha elétrica, circulador de ar, condicionador de ar, conjunto de
chá/café/jantar, escada portátil, enceradeira, exaustor, faqueiro, filtro de água, fogão,
forno de microondas, geladeira grill, liquidificador, máquina de lavar louça, máquina de
lavar roupa, máquina de moer café, máquina de secar pratos, secador de prato, tábua
de passar roupas, torneira elétrica, torradeira elétrica, umidificador de ar e outros.

44.90.52-14 Armamentos.
Registra o valor das despesas com todas as armas de porte, portáteis e transportá-
veis, de tiro tenso. Todas as armas portáteis transportáveis autopropulsionadas, de
tiro curvo, centrais de tiro, rebocáveis ou motorizadas, rampas lançadoras de foguetes
motorizadas e outros apetrechos bélicos, tais como: fuzil, metralhadora, pistola, revol-
ver e outras.

44.90.52-18 Coleções e materiais bibliográficos.


Registra o valor das despesas com coleções bibliográficas de obras científicas, ro-

81
mânticas, contos e documentários históricos e outros, mapotecas, dicionários, en-
ciclopédias, periódicos encadernados, etc. Álbum de caráter educativo, coleções e
materiais bibliográficos informatizados, dicionários, enciclopédia, ficha bibliográfica,
jornal e revista (que constitua documentário), livro, mapa, material folclórico, partitura
musical, publicações e documentos especializados, repertorio legislativo e outros.

44.90.52-19 Discotecas e filmotecas.


Registra o valor das despesas com discos, CD e coleções de fitas gravadas com
musicas e fitas cinematográficas de caráter educativo, científico e informativo, tais
com: disco educativo, fita de áudio e vídeo com aula de caráter educativo, microfilme
e outros.

44.90.52-20 Embarcações.
Registra o valor das despesas com todas as embarcações fluviais, lacustres ou marí-
timas exceto os navios graneleiros, petroleiros e transportadores de passageiros que
são considerados como bens imóveis, tais como: canoa, casa flutuante, chata, lancha,
navio, rebocador, traineira e outros.

44.90.52-22 Equipamentos de manobra e patrulhamento.


Registra o valor das despesas com todos os materiais permanentes utilizados em
manobras militares e paramilitares, bem assim, aqueles utilizados em qualquer patru-
lhamento ostensivo, tais como: barraca, bloqueios, cama de campanha, farol de comu-
nicação, mesa de campanha, paraquedas, pistola de sinalização, sirene de campanha
e outros.

44.90.52-24 Equipamento de proteção, segurança e socorro.


Registra o valor das despesas com todos os materiais permanentes utilizados na pro-
teção e segurança de pessoas ou bens públicos, como também qualquer outro utiliza-
do para socorro diverso, ou sobrevivência em qualquer ecossistema, tais como: alar-
me, algema, arma para vigilante, barraca para uso não militar, bóia salva-vidas, cabine
para guarda (guarita), cofre, extintor de incêndio, para-raios, sinalizador de garagem,
porta giratória, circuito interno de televisão e outros.

44.90.52-26 Instrumentos musicais e artísticos.


Registra o valor das despesas com todos os instrumentos de cordas, sopro ou percus-
são, como também outros instrumentos utilizados pelos artistas em geral, tais como:
clarinete, guitarra, pistão, saxofone, trombone, xilofone e outros.

82
44.90.52-28 Máquinas e equipamentos de natureza industrial.
Registra o valor das despesas com qualquer maquina, aparelho ou equipamento em-
pregado na fabricação de produtos ou no recondicionamento de outros, tais como:
balcão frigorífico, betoneira, exaustor industrial, forno e torradeira industrial, geladeira
industrial, maquina de fabricação de laticínios, maquina de fabricação de tecidos e
outros.

44.90.52-30 Maquinas e equipamentos energéticos


Registra o valor das despesas com maquinas, aparelhos e equipamentos não incorpo-
ráveis a instalações, destinados à geração de energia de qualquer espécie, tais como:
alternador energético, carregador de bateria, chave automática, estabilizador, gerador,
haste de contato, nobreak, poste de iluminação, retificador, transformador de volta-
gem,- trilho, truck, tunga, turbina (hidrelétrica) e outros

44.90.52-32 Maquinas e equipamentos gráficos


Registra o valor das despesas com todas as maquinas, aparelhos e equipamentos
utilizados em reprografia ou artes gráficas, tais como: aparelho para encadernação,
copiadora, cortadeira elétrica, costurador de papel, duplicadora, grampeadeira, grava-
dora de extenso, guilhotina, linotipo, maquina de offset, operadora de ilhoses, picota-
deira, teleimpressora e receptadora de páginas e outros

44.90.52-33 Equipamentos para áudio, vídeo e foto


Registra o valor das despesas com aquisição de equipamentos de filmagem, gravação
e reprodução de sons e imagens, bem como os acessórios de durabilidade superior a
dois anos, tais como: amplificador de som, caixa acústica, data show, eletrola, equa-
lizador de som, filmadora, flash eletrônico, fone de ouvido, gravador de som, maquina
fotográfica, micro filmadora, microfone, objetiva, projetor, rádio, rebobinadora, retro-
projetor, sintonizador de som, tanques para revelação de filmes, tape-deck, televisor,
tela para projeção, toca-discos, videocassete e outros

44.90.52-34 Maquinas, utensílios e equipamentos diversos.


Registra o valor das despesas com todas as maquinas, aparelhos equipamentos que
não estejam enquadrados nos demais grupos específicos, aparador de grama, bebe-
douro, carrinho de feira, container, furadeira, maleta executiva, urna eleitoral, ventilador
de coluna e de mesa e outros

44.90.52-35 Equipamentos de processamento de dados


Registra o valor das despesas com todas as maquinas, aparelhos e equipamentos uti-

83
lizados em processamento de dados de qualquer natureza, exceto quando for aquisi-
ção de peças destinadas à reposição diretamente ao equipamento ou mesmo para es-
toque, tais como: caneta óptica, computador, controladora de linhas, urna eletrônica,
disco e fita magnéticos, impressora, kit multimídia, leitora, micro e minicomputadores,
mesa digitalizadora, modem, monitor de vídeo, placas, processador, scanner, teclado
para micro, leitora/token, leitora/smartcard e outros

44.90.52-36 Maquinas, instalações e utensílios de escritório


Registra o valor das despesas com todas as maquinas, aparelhos e utensílios utili-
zados em escritório e destinados ao auxilio do trabalho administrativo, tais como:
aparelho rotulador, apontador fixo (de mesa), caixa registradora, carimbo digitador de
metal, compasso, estojo para desenho, globo terrestre, grampeador (exceto de mesa),
maquina autenticadora, maquina de calcular, maquina de contabilidade, maquina de
escrever, maquina franqueadora, normografo, pantógrafo, quebra-luz (luminária de
mesa), régua de precisão, régua t e outros, relógio protocolador

44.90.52-38 Maquinas, ferramentas e utensílios de oficina


Registra o valor das despesas com todas as maquinas, ferramentas e utensílios uti-
lizados em oficinas mecânicas, marcenaria, carpintaria e serralheria, não incluindo
ferramentas que não façam parte de um conjunto, nem tão poucos materiais perma-
nentes utilizados em oficinas gráficas, tais como: analisador de motores, arcos de
serra, bomba para esgotamento de tambores, compressor de ar, conjunto de oxigênio,
conjunto de solda, conjunto para lubrificação, desbastadeira, desempenadeira, eleva-
dor hidráulico, esmerilhadeira, extrator de precisão, forja, fundidora para confecção de
broca, laminadora, lavadora de carro, lixadeira, macaco mecânico e hidráulico, mandril,
marcador de velocidade, martelo mecânico, níveis de aço ou madeira, pistola metali-
zadora, polidora, prensa, rebitadora, recipiente de ferro para combustíveis, saca-pino,
serra de bancada, serra mecânica, talhas, tanques para água, tarrafa, testadora, torno
mecânico, vulcanizadora e outros.

44.90.52-39 Equipamentos e utensílios hidráulicos e elétricos


Registra o valor das despesas com equipamentos destinados à instalação, conser-
vação e manutenção de sistemas hidráulicos e elétricos, tais como: bomba d água,
bomba de desentupimento, bomba de irrigação, bomba, de lubrificação, bomba de
sucção e elevação de água e de gasolina carneiro hidráulico, desidratadora, maquina
de tratamento de água, maquina de tratamento de esgoto, maquina de tratamento de
lixo, moinho, roda d água e outros
44.90.52-40 Maquinas e equipamentos agrícola e rodoviário

84
Registra o valor das despesas com todas as maquinas, tratores e equipamentos utili-
zados na agricultura, na construção e conservação de estradas, tais como: arado, car-
regadora, ceifadeira, compactador, conjunto de irrigação, conjunto moto-bomba para
irrigação, cultivador, desintegrador, escavadeira, forno e estufa de secagem ou ama-
durecimento, maquinas de beneficiamento, microtrator, misturador de ração, moinho
agrícola, motoniveladora, motosserra, pasteurizador, picador de forragens, plaina ter-
raceadora, plantadeira, pulverizador, de tração animal ou mecânica, rolo compressor,
rocadeira, semeadeira, silo para deposito de cimento, sulcador, trator de roda e esteira
e outros.

44.90.52-42 Mobiliário em geral


Registra o valor das despesas com moveis destinados ao uso ou decoração interior de
ambientes, tais como: abajur, aparelho para apoiar os braços, armário, arquivo de aço
ou madeira, balcão (tipo atendimento), banco, banqueta, base para mastro, cadeira,
cama, carrinho fichário, carteira e banco escolar, charter negro, cinzeiro com pedestal,
colchão, criado-mudo, cristaleira, escrivaninha, espelho moldura, estante de madei-
ra ou aço, estofado, flipsharter, guarda-louça, guarda roupa, mapoteca, mesa, pente-
adeira, poltrona, porta-chapéus, prancheta para desenho, quadro de chaves, quadro
imantado, quadro para editais e avisos, relógio de mesa/parede/ponto, roupeiro, sofá,
suporte para TV e vídeo, suporte para bandeira (mastro), vitrine e outros

44.90.52-44 Obras de arte e peças para exposição


Registra o valor das despesas com objetos de valor artístico e histórico destinado à
decoração ou exposição em geral (em museus, galerias, hall, prédios públicos e ou-
tros) alfaias em louca, documentos e objetos históricos, esculturas, fotos históricas,
gravuras, molduras, peças em marfim e cerâmica, pedestais especiais e similares, pi-
nacotecas completas, pinturas em tela, porcelana, tapeçaria, trilhos para exposição de
quadros e outros

44.90.52-46 Semoventes e equipamentos de montaria


Registra o valor das despesas com animais para trabalho, produção, reprodução ou
exposição e equipamentos de montaria, tais como: animais não destinados a labora-
tório ou corte, animais para jardim zoológico, animais para produção, reprodução e
guarda, animais para sela e tração, selas e outros

44.90.52-48 Veículos diversos


Registra o valor das despesas com veículos não contemplados em subitens especí-
ficos, tais como: bicicleta, carrinho de mão, carroça, charrete, empilhadeira e outros.

85
44.90.52-49 Equipamentos e material sigiloso e reservado
Registra o valor das apropriações das despesas com equipamentos e material perma-
nentes-despesas de caráter sigiloso e reservado

44.90.52-50 Veículos ferroviários


Registra o valor das despesas com veículos empregados em estradas de ferro, tais
como: locomotiva, prancha, reboque, tender, vagão para transporte de carga ou pas-
sageiros e outros

44.90.52-51 Peças não incorporáveis a imóveis


Registra o valor das despesas com materiais empregados em imóveis e que possam
ser removidos ou recuperados, tais como: biombos, carpetes (primeira instalação),
cortinas, divisórias removíveis, estrados, persianas, tapetes, toldo, grades e outros.

44.90.52-52 Veículos de tração mecânica


Registra o valor das despesas com veículos de tração mecânica, tais como: ambulân-
cia, automóvel, basculante, caçamba, caminhão, carro-forte, consultório volante, fur-
gão, lambreta, micro-ônibus, motocicleta, ônibus, rabecão, vassoura mecânica, veiculo
coletor de lixo e outros

44.90.52-53 Carros de combate


Registra o valor das despesas com veículos utilizados em manobras militares, tais
como: auto-choque, blindado, carro-bomba, carro-tanque e outros
44.90.52-54 Equipamentos, peças e acessórios aeronáuticos.
Registra o valor das despesas com equipamentos, peças e acessórios aeronáuticos,
tais como: hélice, microcomputador de bordo, turbina e outros.

44.90.52-56 Equipamentos, peças e acessório de proteção ao vôo.


Registra o valor das despesas com equipamentos, peças e acessórios de proteção ao
vôo, tais como: radar, rádio e outros.

44.90.52-57 Acessórios para veículos


Registra o valor das despesas com acessórios para veículos que possam ser desin-
corporados, sem prejuízo dos mesmos, para aplicação em outro veiculo, tais como: ar
condicionado, capota, rádio/toca-fitas e outros

86
44.90.52-58 Equipamentos de mergulho e salvamento
Registra o valor das despesas com equipamentos destinados as atividades de mergu-
lho e salvamento marítimo, tais como: escafandro, jet-ski, tanque de oxigênio e outros

44.90.52-60 Equipamentos, peças e acessórios marítimos


Registra o valor das despesas com equipamentos, peças e acessórios marítimos, tais
como: instrumentos de navegação, instrumentos de medição do tempo, instrumentos
óticos, instrumentos geográficos e astronômicos, instrumentos e aparelhos meteoro-
lógicos e outros

44.90.52-83 Equipamentos e sistema de proteção e vigilância ambiental


Registra o valor das despesas com equipamentos e sistema de proteção e vigilância
ambiental

44.90.52-84 Integração dados estados e municípios – safem


Registra o valor das despesas decorrentes da integração dos balancetes dos estados
e municípios

44.90.52-87 Material de consumo de uso duradouro


Registra o valor das apropriações das despesas com materiais de consumo controla-
dos como de uso duradouro

44.90.52-89 Equipamento sob de maquina motor de navios da esquadra


Registra o valor das despesas com componentes de propulsão de navios da esquadra
e maquinarias de convés e outros materiais, tais como: aquaviarios

44.90.52-90 Integração dados órgãos e entidades Parciais siafi


Registra o valor das despesas decorrentes da integração dos balancetes dos órgãos
e entidades parciais no siafi

44.90.52-96 Equipamento e material permanente - pagamento antecipado


Registra o valor das despesas decorrentes de pagamentos antecipados para posterior
prestação de contas. Quando da prestação de contas, o saldo dessa rubrica deverá
ser transferido para os subitens específicos, dentro do mesmo grupo

44.90.52-99 Outros materiais permanentes


Registra o valor das despesas com materiais e equipamentos não contemplados em
subitens específicos.
Fonte:http://www.pra.ufpr.br/portal/almoxarifado/files/2017/08/NEOF-10-NATUREZA-DA-DESPESA.pdf
87
ANEXO IV - Taxa Anual de Depreciação de bens móveis

Referência NCM Bens Prazo de Taxa anual de

vida útil depreciação

(anos)

--------------- INSTALAÇÕES 10 10%

--------------- EDIFICAÇÕES 25 4%

Capítulo 01 ANIMAIS VIVOS

0101 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES CAVALAR, ASININA E MUAR 5 20%

0102 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE BOVINA 5 20%

0103 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE SUÍNA 5 20%

0104 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES OVINA E CAPRINA 5 20%

0105 GALOS, GALINHAS, PATOS, GANSOS, PERUS, PERUAS 2 50%

E GALINHAS-D’ANGOLA (PINTADAS), DAS ESPÉCIES

DOMÉSTICAS, VIVOS

Capítulo 39 OBRAS DE PLÁSTICOS

3923 ARTIGOS DE TRANSPORTE OU DE EMBALAGEM, DE

PLÁSTICOS

3923.10 -Caixas, caixotes, engradados e artigos semelhantes 5 20%

3923.30 -Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes 5 20%

3923.90 -Outros vasilhames 5 20%

3926 OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS E OBRAS DE OUTRAS

MATÉRIAS DAS POSIÇÕES 3901 A 3914

3926.90 Correias de transmissão e correias transportadoras 2 50%

3926.90 Artigos de laboratório ou de farmácia 5 20%

Capítulo 40 OBRAS DE BORRACHA

4010 CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE 2 50%

BORRACHA VULCANIZADA

Capítulo 42 OBRAS DE COURO

4204 Correias transportadoras ou correias de transmissão 2 50%

Capítulo 44 OBRAS DE MADEIRA

4415 CAIXOTES, CAIXAS, ENGRADADOS, BARRICAS E 5 20%

EMBALAGENS SEMELHANTES, DE MADEIRA; CARRETÉIS

PARA CABOS, DE MADEIRA; PALETES SIMPLES, PALETES-

CAIXAS E OUTROS ESTRADOS PARA CARGA, DE MADEIRA;

TAIPAIS DE PALETES, DE MADEIRA

88
4416 BARRIS, CUBAS, BALSAS, DORNAS, SELHAS E OUTRAS 5 20%

OBRAS DE TANOEIRO

Capítulo 57 TAPETES E OUTROS REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS, 5 20%

DE MATÉRIAS TÊXTEIS

Capítulo 59 TECIDOS IMPREGNADOS, REVESTIDOS, RECOBERTOS OU

ESTRATIFICADOS; ARTIGOS PARA USOS TÉCNICOS DE

MATÉRIAS TÊXTEIS

5910.00 CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE 2 50%

MATÉRIAS TÊXTEIS, MESMO IMPREGNADAS, REVESTIDAS

OU RECOBERTAS, DE PLÁSTICO, OU ESTRATIFICADAS COM

PLÁSTICO OU REFORÇADAS COM METAL OU COM OUTRAS

MATÉRIAS

Capítulo 63 OUTROS ARTEFATOS TÊXTEIS CONFECCIONADOS

6303 CORTINADOS, CORTINAS E ESTORES; SANEFAS E ARTIGOS 5 20%

SEMELHANTES PARA CAMAS PARA USO EM HOTÉIS E

HOSPITAIS

6305 SACOS DE QUAISQUER DIMENSÕES, PARA EMBALAGEM 5 20%

6306 ENCERADOS E TOLDOS; TENDAS; VELAS PARA 4 25%

EMBARCAÇÕES, PARA PRANCHAS À VELA OU PARA

CARROS À VELA; ARTIGOS PARA ACAMPAMENTO

Capítulo 69 PRODUTOS CERÂMICOS

6909 APARELHOS E ARTEFATOS PARA USOS QUÍMICOS OU PARA 5 20%

OUTROS USOS TÉCNICOS, DE CERÂMICA; ALGUIDARES,

GAMELAS E OUTROS RECIPIENTES SEMELHANTES PARA

USOS RURAIS, DE CER MICA; BILHAS E OUTRAS VASILHAS

PRÓPRIAS PARA TRANSPORTE OU EMBALAGEM, DE

CERÂMICA

Capítulo 70 OBRAS DE VIDRO

7010 GARRAFÕES, GARRAFAS, FRASCOS, BOIÕES, VASOS, 5 20%

EMBALAGENS TUBULARES, AMPOLAS E OUTROS

RECIPIENTES, DE VIDRO, PRÓPRIOS PARA TRANSPORTE OU

EMBALAGEM; BOIÕES DE VIDRO PARA CONSERVA

Capítulo 73 OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO

89
7308 CONSTRUÇÕES, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO,

EXCETO AS CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS DA POSIÇÃO

9406

7308.10 -Pontes e elementos de pontes 25 4%

7308.20 -Torres e pórticos 25 4%

7309 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES 10 10%

SEMELHANTES PARA QUAISQUER MATÉRIAS (EXCETO

GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS), DE FERRO

FUNDIDO, FERRO OU AÇO, DE CAPACIDADE SUPERIOR A 300

LITROS, SEM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU TÉRMICOS,

MESMO COM REVESTIMENTO INTERIOR OU CALORÍFUGO

7311 RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU 5 20%

LIQUEFEITOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO

7321 AQUECEDORES DE AMBIENTES (FOGÕES DE SALA), 10 10%

CALDEIRAS DE FORNALHA, FOGÕES DE COZINHA (INCLUÍDOS

OS QUE POSSAM SER UTILIZADOS ACESSORIAMENTE

NO AQUECIMENTO CENTRAL), CHURRASQUEIRAS

(GRELHADORES), BRASEIRAS, FOGAREIROS A GÁS,

AQUECEDORES DE PRATOS, E APARELHOS NÃO ELÉTRICOS

SEMELHANTES, DE USO DOMÉSTICO, DE FERRO FUNDIDO,

FERRO OU AÇO

7322 RADIADORES PARA AQUECIMENTO CENTRAL, NÃO 10 10%

ELÉTRICOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO;

GERADORES E DISTRIBUIDORES DE AR QUENTE (INCLUÍDOS

OS DISTRIBUIDORES QUE POSSAM TAMBÉM FUNCIONAR

COMO DISTRIBUIDORES DE AR FRIO OU CONDICIONADO),

NÃO ELÉTRICOS, MUNIDOS DE VENTILADOR OU FOLE COM

MOTOR, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO

Capítulo 76 OBRAS DE ALUMÍNIO

7610 CONSTRUÇÕES DE ALUMÍNIO 25 4%

7611 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES SEMELHANTES 10 10%

PARA QUAISQUER MATÉRIAS (EXCETO GASES COMPRIMIDOS OU

LIQUEFEITOS), DE ALUMÍNIO, DE CAPACIDADE SUPERIOR A 300

LITROS, SEM DISPOSITIVOS MEC NICOS OU TÉRMICOS, MESMO

COM REVESTIMENTO INTERIOR OU CALORÍFUGO

90
7613 RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU 5 20%

LIQUEFEITOS, DE ALUMÍNIO

Capítulo 82 FERRAMENTAS

8201 PÁS, ALVIÕES, PICARETAS, ENXADAS, SACHOS, FORCADOS 5 20%

E FORQUILHAS, ANCINHOS E RASPADEIRAS; MACHADOS,

PODÕES E FERRAMENTAS SEMELHANTES COM GUME;

TESOURAS DE PODAR DE TODOS OS TIPOS; FOICES

E FOICINHAS, FACAS PARA FENO OU PARA PALHA,

TESOURAS PARA SEBES, CUNHAS E OUTRAS

FERRAMENTAS MANUAIS PARA AGRICULTURA,

HORTICULTURA OU SILVICULTURA

8202 SERRAS MANUAIS; FOLHAS DE SERRAS DE TODOS OS 5 20%

TIPOS (INCLUÍDAS AS FRESAS-SERRAS E AS FOLHAS NÃO

DENTADAS PARA SERRAR)

8203 LIMAS, GROSAS, ALICATES (MESMO CORTANTES),

TENAZES, PINÇAS, CISALHAS PARA METAIS, CORTA-

TUBOS, CORTAPINOS, SACA-BOCADOS E FERRAMENTAS

SEMELHANTES, MANUAIS

8203.20 -Alicates (mesmo cortantes), tenazes, pinças e ferramentas 5 20%

semelhantes

8203.30 -Cisalhas para metais e ferramentas semelhantes 5 20%

8203.40 -Corta-tubos, corta-pinos, saca-bocados e ferramentas 5 20%

semelhantes

8204 CHAVES DE PORCAS, MANUAIS (INCLUÍDAS AS CHAVES 5 20%

DINAMOMÉTRICAS); CHAVES DE CAIXA INTERCAMBIÁVEIS,

MESMO COM CABOS

8205 FERRAMENTAS MANUAIS (INCLUÍDOS OS CORTA-VIDROS) 5 20%

NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS

POSIÇÕES, LAMPARINAS OU L MPADAS DE SOLDAR

(MAÇARICOS) E SEMELHANTES; TORNOS DE APERTAR,

SARGENTOS E SEMELHANTES, EXCETO OS ACESSÓRIOS

OU PARTES DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS; BIGORNAS;

FORJASPORTÁTEIS; MÓS COM ARMAÇÃO, MANUAIS OU DE

PEDAL

91
8206 FERRAMENTAS DE PELO MENOS DUAS DAS POSIÇÕES 5 20%

8202 A 8205

8207 FERRAMENTAS INTERCAMBIÁVEIS PARA

FERRAMENTAS MANUAIS, MESMO MEC NICAS, OU PARA

MÁQUINASFERRAMENTAS (POR EXEMPLO: DE EMBUTIR,

ESTAMPAR, PUNCIONAR, ROSCAR, FURAR, MANDRILAR,

BROCHAR, FRESAR, TORNEAR, APARAFUSAR), INCLUÍDAS

AS FIEIRAS DE ESTIRAGEM OU DE EXTRUSÃO, PARA

METAIS, E AS FERRAMENTAS DE PERFURAÇÃO OU DE

SONDAGEM

8207.30 .-Ferramentas de embutir, de estampar ou de puncionar 5 20%

8210 APARELHOS MEC NICOS DE ACIONAMENTO MANUAL, 10 10%

PESANDO ATÉ 10kg, UTILIZADOS PARA PREPARAR,

ACONDICIONAR OU SERVIR ALIMENTOS OU BEBIDAS

8214 MÁQUINAS DE TOSQUIAR 5 20%

Capítulo 83 OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS

8303 COFRES-FORTES, PORTAS BLINDADAS E 10 10%

COMPARTIMENTOS PARA CASAS-FORTES, COFRES E

CAIXAS DE SEGURANÇA E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE

METAIS COMUNS

8304 CLASSIFICADORES, FICHÁRIOS (FICHEIROS*), CAIXAS 10 10%


DE CLASSIFICAÇÃO, PORTA-CÓPIAS, PORTA-CANETAS,

PORTACARIMBOS E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE

ESCRITÓRIO, DE METAIS COMUNS, EXCLUÍDOS OS MÓVEIS

DE ESCRITÓRIO DA POSIÇÃO 9403

Capítulo 84 REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS,

APARELHOS E INSTRUMENTOS MEC NICOS

8401 REATORES NUCLEARES; ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS 10 10%

(CARTUCHOS) NÃO IRRADIADOS, PARA REATORES

NUCLEARES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA A

SEPARAÇÃO DE ISÓTOPOS

8402 CALDEIRAS DE VAPOR (GERADORES DE VAPOR), 10 10%

EXCLUÍDAS AS CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL

CONCEBIDAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE E VAPOR

DE BAIXA PRESSÃO; CALDEIRAS DENOMINADAS “DE ÁGUA

SUPERAQUECIDA”

92
8403 CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL, EXCETO AS DA 10 10%

POSIÇÃO 8402

8404 APARELHOS AUXILIARES PARA CALDEIRAS DAS POSIÇÕES 10 10%

8402 OU 8403 (POR EXEMPLO: ECONOMIZADORES,

SUPERAQUECEDORES, APARELHOS DE LIMPEZA DE TUBOS

OU DE RECUPERACAO DE GÁS); CONDENSADORES PARA

MÁQUINAS A VAPOR

8405 GERADORES DE GÁS DE AR (GÁS POBRE) OU DE GÁS 10 10%

DE ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES; GERADORES

DE ACETILENO E GERADORES SEMELHANTES DE GÁS,

OPERADOS A ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES

8406 TURBINAS A VAPOR 10 10%

8407 MOTORES DE PISTÃO, ALTERNATIVO OU ROTATIVO, 10 10%

DE IGNIÇÃO POR CENTELHA (FAÍSCA) (MOTORES DE

EXPLOSÃO)

8408 MOTORES DE PISTÃO, DE IGNIÇÃO POR COMPRESSÃO 10 10%

(MOTORES DIESEL OU SEMI-DIESEL)

8410 TURBINAS HIDRÁULICAS, RODAS HIDRÁULICAS, E SEUS 10 10%

REGULADORES

8411 TURBORREATORES, TURBOPROPULSORES E OUTRAS 10 10%

TURBINAS A GÁS

8412 OUTROS MOTORES E MÁQUINAS MOTRIZES 10 10%

8413 BOMBAS PARA LÍQUIDOS, MESMO COM DISPOSITIVO 10 10%

MEDIDOR; ELEVADORES DE LÍQUIDOS

8414 BOMBAS DE AR OU DE VÁCUO, COMPRESSORES DE AR OU 10 10%

DE OUTROS GASES E VENTILADORES; COIFAS ASPIRANTES

(EXAUSTORES*) PARA EXTRAÇÃO OU RECICLAGEM, COM

VENTILADOR INCORPORADO, MESMO FILTRANTES

8415 MÁQUINAS E APARELHOS DE AR-CONDICIONADO 10 10%

CONTENDO UM VENTILADOR MOTORIZADO E

DISPOSITIVOS PRÓPRIOS PARA MODIFICAR A

TEMPERATURA E A UMIDADE, INCLUÍDOS AS MÁQUINAS

E APARELHOS EM QUE A UMIDADE NÃO SEJA REGULÁVEL

SEPARADAMENTE

93
8416 QUEIMADORES PARA ALIMENTAÇÃO DE FORNALHAS 10 10%

DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS, COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS

PULVERIZADOS OU DE GÁS; FORNALHAS AUTOMÁTICAS,

INCLUÍDAS AS ANTEFORNALHAS, GRELHAS MECÂNICAS,

DESCARREGADORES MECÂNICOS DE CINZAS E

DISPOSITIVOS SEMELHANTES

8417 FORNOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, INCLUÍDOS OS 10 10%

INCINERADORES, NÃO ELÉTRICOS Ver Nota (1)

8418 REFRIGERADORES, CONGELADORES (“FREEZERS”) E 10 10%

OUTROS MATERIAIS, MÁQUINAS E APARELHOS PARA A

PRODUÇÃO DE FRIO, COM EQUIPAMENTO ELÉTRICO OU

OUTRO; BOMBAS DE CALOR, EXCLUÍDAS AS MÁQUINAS E

APARELHOS DE AR-CONDICIONADO DA POSIÇÃO 8415

8419 APARELHOS E DISPOSITIVOS, MESMO AQUECIDOS 10 10%

ELETRICAMENTE, PARA TRATAMENTO DE MATÉRIAS POR

MEIO DE OPERAÇÕES QUE IMPLIQUEM MUDANÇA DE

TEMPERATURA, TAIS COMO AQUECIMENTO, COZIMENTO,

TORREFAÇÃO, DESTILAÇÃO, RETIFICAÇÃO, ESTERILIZAÇÃO,

PASTEURIZAÇÃO, ESTUFAGEM, SECAGEM, EVAPORAÇÃO,

VAPORIZAÇÃO, CONDENSAÇÃO OU ARREFECIMENTO,

EXCETO OS DE USO DOMÉSTICO; AQUECEDORES DE ÁGUA

NÃO ELÉTRICOS, DE AQUECIMENTO INSTANT NEO OU DE

ACUMULAÇÃO

8420 CALANDRAS E LAMINADORES, EXCETO OS DESTINADOS 10 10%

AO TRATAMENTO DE METAIS OU VIDRO, E SEUS CILINDROS

8421 CENTRIFUGADORES, INCLUÍDOS OS SECADORES 10 10%

CENTRÍFUGOS; APARELHOS PARA FILTRAR OU DEPURAR

LÍQUIDOS OU GASES

8422 MÁQUINAS DE LAVAR LOUÇA; MÁQUINAS E APARELHOS 10 10%

PARA LIMPAR OU SECAR GARRAFAS OU OUTROS

RECIPIENTES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENCHER,

FECHAR, ARROLHAR OU ROTULAR GARRAFAS, CAIXAS,

LATAS, SACOS OU OUTROS RECIPIENTES; MÁQUINAS PARA

CAPSULAR GARRAFAS, VASOS, TUBOS E RECIPIENTES

94
SEMELHANTES; OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA

EMPACOTAR OU EMBALAR MERCADORIAS (INCLUÍDAS AS

MÁQUINAS E APARELHOS PARA EMBALAR COM PELÍCULA

TERMO-RETRÁTIL); MÁQUINAS E APARELHOS PARA

GASEIFICAR BEBIDAS

8423 APARELHOS E INSTRUMENTOS DE PESAGEM, INCLUÍDAS 10 10%

AS BÁSCULAS E BALANÇAS PARA VERIFICAR PEÇAS

USINADAS (FABRICADAS*), EXCLUÍDAS AS BALANÇAS

SENSÍVEIS A PESOS NÃO SUPERIORES A 5cg; PESOS PARA

QUAISQUER BALANÇAS

8424 APARELHOS MEC NICOS (MESMO MANUAIS) PARA 10 10%

PROJETAR, DISPERSAR OU PULVERIZAR LÍQUIDOS OU

PÓS; EXTINTORES, MESMO CARREGADOS; PISTOLAS

AEROGRÁFICAS E APARELHOS SEMELHANTES; MÁQUINAS

E APARELHOS DE JATO DE AREIA, DE JATO DE VAPOR E

APARELHOS DE JATO SEMELHANTES

8425 TALHAS, CADERNAIS E MOITÕES; GUINCHOS E 10 10%

CABRESTANTES; MACACOS

8426 CÁBREAS; GUINDASTES, INCLUÍDOS OS DE CABO; 10 10%

PONTES ROLANTES, PÓRTICOS DE DESCARGA OU DE

MOVIMENTAÇÃO, PONTES-GUINDASTES, CARROS-

PÓRTICOS E CARROS-GUINDASTES

8427 EMPILHADEIRAS; OUTROS VEÍCULOS PARA 10 10%

MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E SEMELHANTES, EQUIPADOS

COM DISPOSITIVOS DE ELEVAÇÃO

8428 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ELEVAÇÃO, DE 10 10%

CARGA, DE DESCARGA OU DE MOVIMENTAÇÃO (POR

EXEMPLO: ELEVADORES OU ASCENSORES, ESCADAS

ROLANTES, TRANSPORTADORES, TELEFÉRICOS)

8429 “BULLDOZERS”, “ANGLEDOZERS”, NIVELADORES, RASPO- 4 25%

TRANSPORTADORES (“SCRAPERS”), PÁS MEC NICAS,

ESCAVADORES, CARREGADORAS E PÁS CARREGADORAS,

COMPACTADORES E ROLOS OU CILINDROS

COMPRESSORES, AUTOPROPULSORES

95
8430 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE TERRAPLENAGEM, 10 10%

NIVELAMENTO, RASPAGEM, ESCAVAÇÃO, COMPACTAÇÃO,

EXTRAÇÃO OU PERFURAÇÃO DA TERRA, DE MINERAIS OU

MINÉRIOS; BATE-ESTACAS E ARRANCA-ESTACAS; LIMPA-

NEVES

8432 MÁQUINAS E APARELHOS DE USO AGRÍCOLA, HORTÍCOLA 10 10%

OU FLORESTAL, PARA PREPARAÇÃO OU TRABALHO DO

SOLO OU PARA CULTURA; ROLOS PARA GRAMADOS

RELVADOS), OU PARA CAMPOS DE ESPORTE

8433 MÁQUINAS E APARELHOS PARA COLHEITA OU DEBULHA 10 10%

DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, INCLUÍDAS AS ENFARDADORAS

DE PALHA OU FORRAGEM; CORTADORES DE GRAMA

(RELVA) E CEIFEIRAS; MÁQUINAS PARA LIMPAR OU

SELECIONAR OVOS, FRUTAS OU OUTROS PRODUTOS

AGRÍCOLAS, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8437

8434 MÁQUINAS DE ORDENHAR E MÁQUINAS E APARELHOS 10 10%

PARA A INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

8435 PRENSAS, ESMAGADORES E MÁQUINAS E APARELHOS 10 10%

SEMELHANTES, PARA FABRICAÇÃO DE VINHO, SIDRA, SUCO

DE FRUTAS OU BEBIDAS SEMELHANTES

8436 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA AGRICULTURA, 10 10%

HORTICULTURA, SILVICULTURA, AVICULTURA OU

APICULTURA, INCLUÍDOS OS GERMINADORES EQUIPADOS

COM DISPOSITIVOS MEC NICOS OU TÉRMICOS E AS

CHOCADEIRAS E CRIADEIRAS PARA AVICULTURA

8437 MÁQUINAS PARA LIMPEZA, SELEÇÃO OU PENEIRAÇÃO DE 10 10%

GRÃOS OU DE PRODUTOS HORTÍCOLAS SECOS; MÁQUINAS

E APARELHOS PARA A INDÚSTRIA DE MOAGEM OU

TRATAMENTO DE CEREAIS OU DE PRODUTOS HORTÍCOLAS

SECOS, EXCETO DOS TIPOS UTILIZADOS EM FAZENDAS

8438 MÁQUINAS E APARELHOS NÃO ESPECIFICADOS NEM 10 10%

COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE

CAPÍTULO, PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO INDUSTRIAIS DE

ALIMENTOS OU DE BEBIDAS, EXCETO AS MÁQUINAS E APARELHOS

PARA EXTRAÇÃO OU PREPARAÇÃO DE ÓLEOS OU GORDURAS

VEGETAIS FIXOS OU DE ÓLEOS OU GORDURAS ANIMAIS

96
8439 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE PASTA DE 10 10%

MATÉRIAS FIBROSAS CELULÓSICAS OU PARA FABRICAÇÃO OU

ACABAMENTO DE PAPEL OU CARTÃO

8440 MÁQUINAS E APARELHOS PARA BROCHURA OU 10 10%

ENCADERNAÇÃO, INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE COSTURAR

CADERNOS

8441 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA O TRABALHO DA 10 10%

PASTA DE PAPEL, DO PAPEL OU CARTÃO, INCLUÍDAS AS

CORTADEIRAS DE TODOS OS TIPOS

8442 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAL (EXCETO AS 10 10%

MÁQUINASFERRAMENTAS DAS POSIÇÕES 8456 A 8465),

PARA FUNDIR OU COMPOR CARACTERES TIPOGRÁFICOS

OU PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO DE CLICHÊS,

BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE

IMPRESSÃO; CARACTERES TIPOGRÁFICOS, CLICHÊS,

BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE

IMPRESSÃO; PEDRAS LITOGRÁFICAS, BLOCOS, PLACAS

E CILINDROS, PREPARADOS PARA IMPRESSÃO (POR

EXEMPLO: APLAINADOS, GRANULADOS OU POLIDOS)

8443 MÁQUINAS E APARELHOS DE IMPRESSÃO, INCLUÍDAS AS 10 10%

MÁQUINAS DE IMPRESSÃO DE JATO DE TINTA, EXCETO

AS DA POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS AUXILIARES PARA

IMPRESSÃO

8444 MÁQUINAS PARA EXTRUDAR, ESTIRAR, TEXTURIZAR OU 10 10%

CORTAR MATÉRIAS TÊXTEIS SINTÉTICAS OU ARTIFICIAIS

8445 MÁQUINAS PARA PREPARAÇÃO DE MATÉRIAS TÊXTEIS; 10 10%

MÁQUINAS PARA FIAÇÃO, DOBRAGEM OU TORÇÃO, DE

MATÉRIAS TÊXTEIS E OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS

PARA FABRICAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS; MÁQUINAS DE

BOBINAR (INCLUÍDAS AS BOBINADEIRAS DE TRAMA)

OU DE DOBAR MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA

PREPARAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS PARA SUA UTILIZAÇÃO

NAS MÁQUINAS DAS POSIÇÕES 8446 OU 8447

8446 TEARES PARA TECIDOS 10 10%

97
TEARES PARA FABRICAR MALHAS, MÁQUINAS DE COSTURA

8447 POR ENTRELAÇAMENTO (“COUTURE-TRICOTAGE”), MÁQUINAS 10 10%

PARA FABRICAR GUIPURAS, TULES, RENDAS, BORDADOS,

PASSAMANARIAS, GALÕES OU REDES; MÁQUINAS PARA

INSERIR TUFOS

8448 MÁQUINAS E APARELHOS AUXILIARES PARA AS 10 10%

MÁQUINAS DAS POSIÇÕES 8444, 8445, 8446 OU 8447 (POR

EXEMPLO: RATIERAS, MECANISMOS “JACQUARD”, QUEBRA-

URDIDURAS E QUEBRA-TRAMAS, MECANISMOS TROCA-

LANÇADEIRAS)

8449 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO OU 10 10%

ACABAMENTO DE FELTRO OU DE FALSOS TECIDOS, EM

PEÇA OU EM FORMAS DETERMINADAS, INCLUÍDAS AS

MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE CHAPÉUS

DE FELTRO; FORMAS PARA CHAPÉUS E PARA ARTEFATOS

DE USO SEMELHANTE

8450 MÁQUINAS DE LAVAR ROUPA, MESMO COM DISPOSITIVOS 10 10%

DE SECAGEM

8451 MÁQUINAS E APARELHOS (EXCETO AS MÁQUINAS DA 10 10%

POSIÇÃO 8450) PARA LAVAR, LIMPAR, ESPREMER, SECAR,

PASSAR, PRENSAR (INCLUÍDAS AS PRENSAS FIXADORAS),

BRANQUEAR, TINGIR, PARA APRESTO E ACABAMENTO,

PARA REVESTIR OU IMPREGNAR FIOS, TECIDOS OU OBRAS

DE MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA REVESTIR

TECIDOSBASE OU OUTROS SUPORTES UTILIZADOS NA

FABRICAÇÃO DE REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS,

TAIS COMO LINÓLEO; MÁQUINAS PARA ENROLAR,

DESENROLAR, DOBRAR, CORTAR OU DENTEAR TECIDOS

8452 MÁQUINAS DE COSTURA, EXCETO AS DE COSTURAR 10 10%

CADERNOS DA POSIÇÃO 8440; MÓVEIS, BASES E TAMPAS,

PRÓPRIOS PARA MÁQUINAS DE COSTURA; AGULHAS PARA

MÁQUINAS DE COSTURA

8453 MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR, CURTIR OU 10 10%

TRABALHAR COUROS OU PELES, OU PARA FABRICAR OU

CONSERTAR CALÇADOS E OUTRAS OBRAS DE COURO OU

DE PELE, EXCETO MÁQUINAS DE COSTURA

98
8454 CONVERSORES, CADINHOS OU COLHERES DE FUNDIÇÃO, 10 10%

LINGOTEIRAS E MÁQUINAS DE VAZAR (MOLDAR), PARA

METALURGIA, ACIARIA OU FUNDIÇÃO

8455 LAMINADORES DE METAIS E SEUS CILINDROS 10 10%

8456 MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR 10 10%

ELIMINAÇÃO DE QUALQUER MATÉRIA, OPERANDO

POR “LASER” OU POR OUTROS FEIXES DE LUZ OU DE

FÓTONS, POR ULTRA-SOM, ELETRO-EROSÃO, PROCESSOS

ELETROQUÍMICOS, FEIXES DE ELÉTRONS, FEIXES IÔNICOS

OU POR JATO DE PLASMA

8457 CENTROS DE USINAGEM (CENTROS DE MAQUINAGEM*), 10 10%

MÁQUINAS DE SISTEMA MONOSTÁTICO (“SINGLE

STATION”) E MÁQUINAS DE ESTAÇÕES MÚLTIPLAS, PARA

TRABALHAR METAIS

8458 TORNOS (INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO) 10 10%

PARA METAIS

8459 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS UNIDADES 10 10%

COM CABEÇA DESLIZANTE) PARA FURAR, MANDRILAR,

FRESAR OU ROSCAR INTERIOR E EXTERIORMENTE METAIS,

POR ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA, EXCETO OS TORNOS

(INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO) DA POSIÇÃO

8458

8460 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA REBARBAR, AFIAR, 10 10%

AMOLAR, RETIFICAR, BRUNIR, POLIR OU REALIZAR OUTRAS

OPERAÇÕES DE ACABAMENTO EM METAIS OU CERAMAIS

(“CERMETS”) POR MEIO DE MÓS, DE ABRASIVOS OU

DE PRODUTOS POLIDORES, EXCETO AS MÁQUINAS DE

CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS DA POSIÇÃO 8461

8461 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA APLAINAR, 10 10%

PLAINASLIMADORAS, MÁQUINAS-FERRAMENTAS

PARA ESCATELAR, BROCHAR, CORTAR OU ACABAR

ENGRENAGENS, SERRAR, SECCIONAR E OUTRAS

MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR

ELIMINAÇÃO DE METAL OU DE CERAMAIS (“CERMETS”),

NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS

POSIÇÕES

99
8462 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) 10 10%

PARA FORJAR OU ESTAMPAR, MARTELOS, MARTELOS-

PILÕES E MARTINETES, PARA TRABALHAR METAIS;

MÁQUINASFERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA

ENROLAR, ARQUEAR, DOBRAR, ENDIREITAR, APLANAR,

CISALHAR, PUNCIONAR OU CHANFRAR METAIS; PRENSAS

PARA TRABALHAR METAIS OU CARBONETOS METÁLICOS, NÃO

ESPECIFICADAS ACIMA

8463 OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR 10 10%

METAIS OU CERAMAIS (“CERMETS”), QUE TRABALHEM

SEM ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA

8464 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR 10 10%

PEDRA, PRODUTOS CER MICOS, CONCRETO (BETÃO),

FIBROCIMENTO OU MATÉRIAS MINERAIS SEMELHANTES,

OU PARA O TRABALHO A FRIO DO VIDRO

8465 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS MÁQUINAS 10 10%

PARA PREGAR, GRAMPEAR, COLAR OU REUNIR POR

QUALQUER OUTRO MODO) PARA TRABALHAR MADEIRA,

CORTIÇA, OSSO, BORRACHA ENDURECIDA, PLÁSTICOS

DUROS OU MATÉRIAS DURAS SEMELHANTES

8467 FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS, HIDRÁULICAS OU DE 10 10%

MOTOR, NÃO ELÉTRICO, INCORPORADO, DE USO MANUAL

8468 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR, MESMO DE 10 10%

CORTE, EXCETO OS DA POSIÇÃO 8515; MÁQUINAS E

APARELHOS A GÁS, PARA TÊMPERA SUPERFICIAL

8469 MÁQUINAS DE ESCREVER, EXCETO AS IMPRESSORAS DA 10 10%

POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS DE TRATAMENTO DE TEXTOS

8470 MÁQUINAS DE CALCULAR QUE PERMITAM GRAVAR,

REPRODUZIR E VISUALIZAR INFORMAÇÕES, COM

FUNÇÃO DE CÁLCULO INCORPORADA; MÁQUINAS DE

CONTABILIDADE, MÁQUINAS DE FRANQUEAR, DE EMITIR

BILHETES E MÁQUINAS SEMELHANTES, COM DISPOSITIVO

DE CÁLCULO INCORPORADO; CAIXAS REGISTRADORAS

8470.21 --Máquinas eletrônicas de calcular com dispositivo 10 10%

impressor incorporado

8470.29 --Outras máquinas eletrônicas de calcular, exceto de bolso 10 10%

8470.30 -Outras máquinas de calcular 10 10%

100
8470.40 -Máquinas de contabilidade 10 10%

8470.50 -Caixas registradoras 10 10%

8470.90 Máquinas de franquear correspondência 10 10%

8471 MÁQUINAS AUTOMÁTICAS PARA PROCESSAMENTO 5 20%

DE DADOS E SUAS UNIDADES; LEITORES MAGNÉTICOS

OU ÓPTICOS, MÁQUINAS PARA REGISTRAR DADOS EM

SUPORTE SOB FORMA CODIFICADA, E MÁQUINAS PARA

PROCESSAMENTO DESSES DADOS, NÃO ESPECIFICADAS

NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES

8472 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ESCRITÓRIO 10 10%

[POR EXEMPLO: DUPLICADORES HECTOGRÁFICOS OU

A ESTÊNCIL, MÁQUINAS PARA IMPRIMIR ENDEREÇOS,

DISTRIBUIDORES AUTOMÁTICOS DE PAPEL-MOEDA,

MÁQUINAS PARA SELECIONAR, CONTAR OU EMPACOTAR

MOEDAS, APONTADORES (AFIADORES) MEC NICOS DE

LÁPIS, PERFURADORES OU GRAMPEADORES]

8474 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SELECIONAR, PENEIRAR, 5 20%

SEPARAR, LAVAR, ESMAGAR, MOER, MISTURAR OU

AMASSAR TERRAS, PEDRAS, MINÉRIOS OU OUTRAS

SUBST NCIAS MINERAIS SÓLIDAS (INCLUÍDOS OS PÓS


E PASTAS); MÁQUINAS PARA AGLOMERAR OU MOLDAR

COMBUSTÍVEIS MINERAIS SÓLIDOS, PASTAS CER MICAS,

CIMENTO, GESSO OU OUTRAS MATÉRIAS MINERAIS EM PÓ

OU EM PASTA; MÁQUINAS PARA FAZER MOLDES DE AREIA

PARA FUNDIÇÃO

8475 MÁQUINAS PARA MONTAGEM DE L MPADAS, TUBOS OU 10 10%

VÁLVULAS, ELÉTRICOS OU ELETRÔNICOS, OU DE L MPADAS

DE LUZ REL MPAGO (“FLASH”), QUE TENHAM INVÓLUCRO

DE VIDRO; MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO OU TRABALHO A

QUENTE DO VIDRO OU DAS SUAS OBRAS

8476 MÁQUINAS AUTOMÁTICAS DE VENDA DE PRODUTOS (POR 10 10%

EXEMPLO: SELOS, CIGARROS, ALIMENTOS OU BEBIDAS),

INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE TROCAR DINHEIRO

101
8477 MÁQUINAS E APARELHOS PARA TRABALHAR BORRACHA 10 10%

OU PLÁSTICOS OU PARA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS

DESSAS MATÉRIAS, NÃO ESPECIFICADOS NEM

COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO

8478 MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR OU 10 10%

TRANSFORMAR FUMO (TABACO), NÃO ESPECIFICADOS

NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE

CAPÍTULO

8479 MÁQUINAS E APARELHOS MEC NICOS COM FUNÇÃO

PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM

OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO

8479.10 -Máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil 4 25%

ou trabalhos semelhantes

8479.20 -Máquinas e aparelhos para extração ou preparação de 10 10%

óleos ou gorduras vegetais fixos ou de óleos ou gorduras

animais

8479.30 -Prensas para fabricação de painéis de partículas, de 10 10%

fibras de madeira ou de outras matérias lenhosas, e outras

máquinas e aparelhos para tratamento de madeira ou de

cortiça

8479.40 -Máquinas para fabricação de cordas ou cabos 10 10%

8479.50 -Robôs industriais, não especificados nem compreendidos 10 10%

em outras posições

8479.60 -Aparelhos de evaporação para arrefecimento do ar 10 10%

8479.8 -Outras máquinas e aparelhos

8479.81 --Para tratamento de metais, incluídas as bobinadoras para 10 10%

enrolamentos elétricos

8479.82 --Para misturar, amassar, esmagar, moer, separar, peneirar, 10 10%

homogeneizar, emulsionar ou agitar

8479.89 --Outros 10 10%

8480 CAIXAS DE FUNDIÇÃO; PLACAS DE FUNDO PARA MOLDES; 3 33,3%

MODELOS PARA MOLDES; MOLDES PARA METAIS (EXCETO

LINGOTEIRAS), CARBONETOS METÁLICOS, VIDRO,

MATÉRIAS MINERAIS, BORRACHA OU PLÁSTICOS

102
8483 ÁRVORES (VEIOS) DE TRANSMISSÃO [INCLUÍDAS AS ÁRVORES

DE EXCÊNTRICOS (CAMES) E VIRABREQUINS (CAMBOTAS)]

E MANIVELAS; MANCAIS (CHUMACEIRAS) E “BRONZES”;

ENGRENAGENS E RODAS DE FRICÇÃO; EIXOS DE ESFERAS

OU DE ROLETES; REDUTORES, MULTIPLICADORES, CAIXAS DE

TRANSMISSÃO E VARIADORES DE VELOCIDADE, INCLUÍDOS OS

CONVERSORES DE TORQUE (BINÁRIOS); VOLANTES E POLIAS,

INCLUÍDAS AS POLIAS PARA CADERNAIS; EMBREAGENS E

DISPOSITIVOS DE ACOPLAMENTO, INCLUÍDAS AS JUNTAS DE

ARTICULAÇÃO

8483.40 Caixas de transmissão, redutores, multiplicadores e 10 10%

variadores de velocidade, incluídos os conversores de torque

(binários)

Capítulo 85 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS,

APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM,

APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE

IMAGENS E DE SOM EM TELEVISÃO

8501 MOTORES E GERADORES, ELÉTRICOS, EXCETO OS GRUPOS 10 10%

ELETROGÊNEOS

8502 GRUPOS ELETROGÊNEOS E CONVERSORES ROTATIVOS, 10 10%

ELÉTRICOS

8504 TRANSFORMADORES ELÉTRICOS, CONVERSORES 10 10%

ELÉTRICOS ESTÁTICOS (RETIFICADORES, POR EXEMPLO),

BOBINAS DE REAT NCIA E DE AUTO-INDUÇÃO

8508 FERRAMENTAS ELETROMEC NICAS DE MOTOR ELÉTRICO 5 20%

INCORPORADO, DE USO MANUAL

8510 APARELHOS OU MÁQUINAS DE TOSQUIAR DE MOTOR 5 20%

ELÉTRICO INCORPORADO

8514 FORNOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, 10 10%

INCLUÍDOS OS QUE FUNCIONAM POR INDUÇÃO OU POR

PERDAS DIELÉTRICAS; OUTROS APARELHOS INDUSTRIAIS

OU DE LABORATÓRIO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE

MATÉRIAS POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICAS

103
8515 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR (MESMO DE 10 10%

CORTE) ELÉTRICOS (INCLUÍDOS OS A GÁS AQUECIDO

ELETRICAMENTE), A “LASER” OU OUTROS FEIXES DE LUZ

OU DE FÓTONS, A ULTRA-SOM, A FEIXES DE ELÉTRONS, A

IMPULSOS MAGNÉTICOS OU A JATO DE PLASMA; MÁQUINAS

E APARELHOS ELÉTRICOS PARA PROJEÇÃO A QUENTE DE

METAIS OU DE CERAMAIS (“CERMETS”)

8516 APARELHOS ELÉTRICOS PARA AQUECIMENTO DE 10 10%

AMBIENTES, DO SOLO OU PARA USOS SEMELHANTES

8517 APARELHOS ELÉTRICOS PARA TELEFONIA OU TELEGRAFIA, 5 20%

POR FIO, INCLUÍDOS OS APARELHOS TELEFÔNICOS POR FIO

CONJUGADO COM UM APARELHO TELEFÔNICO PORTÁTIL

SEM FIO E OS APARELHOS DE TELECOMUNICAÇÃO POR

CORRENTE PORTADORA OU DE TELECOMUNICAÇÃO

DIGITAL; VIDEOFONES (Retificado no DOU de 13/04/2017,

pág. 53)

8520 GRAVADORES DE DADOS DE VOO 5 20%

8521 APARELHOS VIDEOFÔNICOS DE GRAVAÇÃO OU DE

REPRODUÇÃO, MESMO INCORPORANDO UM RECEPTOR DE

SINAIS VIDEOFÔNICOS

8521.10 Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador 5 20%

8521.90 Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, 5 20%

por meio magnético, óptico ou opto-magnético

8524 DISCOS, FITAS E OUTROS SUPORTES GRAVADOS, COM

EXCLUSÃO DOS PRODUTOS DO CAPÍTULO 37

8524.3 -Discos para sistemas de leitura por raio “laser” 3 33,3%

8524.40 -Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes 3 33,3%

do som e da imagem

8524.5 -Outras fitas magnéticas 3 33,3%

8524.60 -Cartões magnéticos 3 33,3%

8525 APARELHOS TRANSMISSORES (EMISSORES) PARA 5 20%

RADIOTELEFONIA, RADIOTELEGRAFIA, RADIODIFUSÃO OU

TELEVISÃO, MESMO INCORPORANDO UM APARELHO DE

RECEPÇÃO OU UM APARELHO DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO

DE SOM; C MERAS DE TELEVISÃO; C MERAS DE VÍDEO DE IMAGENS

FIXAS E OUTRAS C MERAS (“CAMCORDERS”)

104
8526 APARELHOS DE RADIODETECÇÃO E DE RADIOSSONDAGEM 5 20%

(RADAR), APARELHOS DE RADIONAVEGAÇÃO E APARELHOS DE

RADIOTELECOMANDO

8527 APARELHOS RECEPTORES PARA RADIOTELEFONIA, 5 20%

RADIOTELEGRAFIA OU RADIODIFUSÃO, EXCETO DE USO

DOMÉSTICO

8531 APARELHOS ELÉTRICOS DE SINALIZAÇÃO ACÚSTICA OU

VISUAL (POR EXEMPLO: CAMPAINHAS, SIRENAS, QUADROS

INDICADORES, APARELHOS DE ALARME PARA PROTEÇÃO

CONTRA ROUBO OU INCÊNDIO), EXCETO OS DAS POSIÇÕES

8512 OU 8530

8531.20 Painéis indicadores com dispositivos de cristais líquidos 5 20%

(LCD) ou de diodos emissores de luz (LED), próprios para

anúncios publicitários

8543 MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS COM FUNÇÃO 10 10%

PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM

OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO

Capítulo 86 VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU

SEMELHANTES, APARELHOS MEC NICOS (INCLUÍDOS

OS ELETROMEC NICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS DE

COMUNICAÇÃO

8601 LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES, DE FONTE EXTERNA DE 10 10%

ELETRICIDADE OU DE ACUMULADORES ELÉTRICOS

8602 OUTRAS LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES; TÊNDERES 10 10%

8603 LITORINAS (AUTOMOTORAS), MESMO PARA CIRCULAÇÃO 10 10%

URBANA, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8604

8604 VEÍCULOS PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS 10 10%

FÉRREAS OU SEMELHANTES, MESMO AUTOPROPULSORES

(POR EXEMPLO: VAGÕES-OFICINAS, VAGÕES-GUINDASTES,

VAGÕES EQUIPADOS COM BATEDORES DE BALASTRO,

ALINHADORES DE VIAS, VIATURAS PARA TESTES E

DRESINAS)

105
VAGÕES DE PASSAGEIROS, FURGÕES PARA BAGAGEM,

8605 VAGÕES-POSTAIS E OUTROS VAGÕES ESPECIAIS, PARA VIAS 10 10%

FÉRREAS OU SEMELHANTES (EXCLUÍDAS AS VIATURAS DA

POSIÇÃO 8604)

8606 VAGÕES PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE 10 10%

VIAS FÉRREAS

8608 APARELHOS MEC NICOS (INCLUÍDOS OS ELETROMEC 10 10%

NICOS) DE SINALIZAÇÃO, DE SEGURANÇA, DE CONTROLE

OU DE COMANDO PARA VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES,

RODOVIÁRIAS OU FLUVIAIS, PARA ÁREAS OU PARQUES DE

ESTACIONAMENTO, INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS OU PARA

AERÓDROMOS

8609 CONTEINERES (CONTENTORES),INCLUÍDOS OS DE TRANSPORTE 10 10%

DE FLUIDOS, ESPECIALMENTE CONCEBIDOS E EQUIPADOS PARA

UM OU VÁRIOS MEIOS DE TRANSPORTE

Capítulo 87 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, TRATORES, CICLOS E OUTROS

VEÍCULOS TERRESTRES
8701 TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA POSIÇÃO 4 25%

8709)

8702 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 10 4 25%

PESSOAS OU MAIS, INCLUINDO O MOTORISTA

8703 AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS E OUTROS VEÍCULOS 5 20%

AUTOMÓVEIS PRINCIPALMENTE CONCEBIDOS PARA

TRANSPORTE DE PESSOAS (EXCETO OS DA POSIÇÃO

8702), INCLUÍDOS OS VEÍCULOS DE USO MISTO (“STATION

WAGONS”) E OS AUTOMÓVEIS DE CORRIDA

8704 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 4 25%

MERCADORIAS

8705 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA USOS ESPECIAIS 4 25%

(POR EXEMPLO: AUTO-SOCORROS, CAMINHÕES-

GUINDASTES, VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS,

CAMINHÕESBETONEIRAS, VEÍCULOS PARA VARRER,

VEÍCULOS PARA ESPALHAR, VEÍCULOS-OFICINAS, VEÍCULOS

RADIOLÓGICOS), EXCETO OS CONCEBIDOS PRINCIPALMENTE

PARA TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS

106
8709 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO, 10 10%

DOS TIPOS UTILIZADOS EM FÁBRICAS, ARMAZÉNS, PORTOS

OU AEROPORTOS, PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS

A CURTAS DIST NCIAS; CARROS-TRATORES DOS TIPOS

UTILIZADOS NAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS

8711 MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E 4 25%

OUTROS CICLOS EQUIPADOS COM MOTOR AUXILIAR,

MESMO COM CARRO LATERAL; CARROS LATERAIS

8716 REBOQUES E SEMI-REBOQUES, PARA QUAISQUER 5 20%

VEÍCULOS; OUTROS VEÍCULOS NÃO AUTOPROPULSORES

Capítulo 88 AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS

8801 BALÕES E DIRIGÍVEIS; PLANADORES, ASAS VOADORAS 10 10%

E OUTROS VEÍCULOS AÉREOS, NÃO CONCEBIDOS PARA

PROPULSÃO COM MOTOR

8802 OUTROS VEÍCULOS AÉREOS (POR EXEMPLO: 10 10%

HELICÓPTEROS, AVIÕES); VEÍCULOS ESPACIAIS (INCLUÍDOS

OS SATÉLITES) E SEUS VEÍCULOS DE LANÇAMENTO, E

VEÍCULOS SUBORBITAIS

8804 PÁRA-QUEDAS (INCLUÍDOS OS PÁRA-QUEDAS DIRIGÍVEIS E 10 10%

OS PARAPENTES) E OS PÁRA-QUEDAS GIRATÓRIOS

8805 APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO DE 10 10%

VEÍCULOS AÉREOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA

ATERRISSAGEM DE VEÍCULOS AÉREOS EM PORTA-AVIÕES E

APARELHOS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES; APARELHOS

SIMULADORES DE VOO EM TERRA

Capítulo 89 EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES

8901 TRANSATL NTICOS, BARCOS DE CRUZEIRO, “FERRY-BOATS”, 20 5%

CARGUEIROS, CHATAS E EMBARCAÇÕES SEMELHANTES,

PARA O TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS

8902 BARCOS DE PESCA; NAVIOS-FÁBRICAS E OUTRAS 20 5%

EMBARCAÇÕES PARA O TRATAMENTO OU CONSERVAÇÃO

DE PRODUTOS DA PESCA

8903 IATES E OUTROS BARCOS E EMBARCAÇÕES DE RECREIO

OU DE ESPORTE; BARCOS A REMOS E CANOAS

8903.10 -Barcos infláveis 5 20%

107
8903.9 - Outros 10 10%

8904 REBOCADORES E BARCOS CONCEBIDOS PARA EMPURRAR 20 5%

OUTRAS EMBARCAÇÕES

8905 BARCOS-FARÓIS, BARCOS-BOMBAS, DRAGAS, GUINDASTES 20 5%

FLUTUANTES E OUTRAS EMBARCAÇÕES EM QUE A

NAVEGAÇÃO É ACESSÓRIA DA FUNÇÃO PRINCIPAL; DOCAS

OU DIQUES FLUTUANTES; PLATAFORMAS DE PERFURAÇÃO

OU DE EXPLORAÇÃO, FLUTUANTES OU SUBMERSÍVEIS

8906 OUTRAS EMBARCAÇÕES, INCLUÍDOS OS NAVIOS DE 20 5%

GUERRA E OS BARCOS SALVA-VIDAS, EXCETO OS BARCOS

A REMO

8907 OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES (POR EXEMPLO:

BALSAS, RESERVATÓRIOS, CAIXÕES, BÓIAS DE

AMARRAÇÃO, BÓIAS DE SINALIZAÇÃO E SEMELHANTES)

8907.10 -Balsas infláveis 5 20%

8907.90 -Outras 20 5%

Capítulo 90 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA, FOTOGRAFIA

OU CINEMATOGRAFIA, MEDIDA, CONTROLE OU DE

PRECISÃO; INSTRUMENTOS E APARELHOS MÉDICO-

CIRÚRGICOS

9005 BINÓCULOS, LUNETAS, INCLUÍDAS AS ASTRONÔMICAS, 10 10%

TELESCÓPIOS ÓPTICOS, E SUAS ARMAÇÕES; OUTROS

INSTRUMENTOS DE ASTRONOMIA E SUAS ARMAÇÕES,

EXCETO OS APARELHOS DE RADIOASTRONOMIA

9006 APARELHOS FOTOGRÁFICOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS, 10 10%

EXCLUÍDAS AS L MPADAS E TUBOS, DE LUZ-REL MPAGO

(“FLASH”), PARA FOTOGRAFIA

9007 C MERAS E PROJETORES, CINEMATOGRÁFICOS, MESMO 10 10%

COM APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE

SOM INCORPORADOS

9008 APARELHOS DE PROJEÇÃO FIXA; APARELHOS 10 10%

FOTOGRÁFICOS, DE AMPLIAÇÃO OU DE REDUÇÃO

9009 APARELHOS DE FOTOCÓPIA, POR SISTEMA ÓPTICO OU 10 10%

POR CONTATO, E APARELHOS DE TERMOCÓPIA

108
9010 APARELHOS DOS TIPOS USADOS NOS LABORATÓRIOS 10 10%

FOTOGRÁFICOS OU CINEMATOGRÁFICOS (INCLUÍDOS

OS APARELHOS PARA PROJEÇÃO OU EXECUÇÃO

DE TRAÇADOS DE CIRCUITOS SOBRE SUPERFÍCIES

SENSIBILIZADAS DE MATERIAIS SEMICONDUTORES);

NEGATOSCÓPIOS; TELAS PARA PROJEÇÃO

9011 MICROSCÓPIOS ÓPTICOS, INCLUÍDOS OS MICROSCÓPIOS 10 10%

PARA FOTOMICROGRAFIA, CINEFOTOMICROGRAFIA OU

MICROPROJEÇÃO

9012 MICROSCÓPIOS (EXCETO ÓPTICOS) E DIFRATÓGRAFOS 10 10%

9014 BÚSSOLAS, INCLUÍDAS AS AGULHAS DE MAREAR, OUTROS 10 10%

INSTRUMENTOS E APARELHOS DE NAVEGAÇÃO

9015 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE GEODÉSIA, TOPOGRAFIA, 10 10%

AGRIMENSURA, NIVELAMENTO, FOTOGRAMETRIA, HIDROGRAFIA,

OCEANOGRAFIA, HIDROLOGIA, METEOROLOGIA OU DE GEOFÍSICA,

EXCETO BÚSSOLAS; TELÊMETROS

9016 BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS IGUAIS OU INFERIORES A 10 10%

5cg, COM OU SEM PESOS

9017 INSTRUMENTOS DE DESENHO, DE TRAÇADO OU DE 10 10%

CÁLCULO (POR EXEMPLO: MÁQUINAS DE DESENHAR,

PANTÓGRAFOS, TRANSFERIDORES, ESTOJOS DE

DESENHO, RÉGUAS DE CÁLCULO E DISCOS DE CÁLCULO);

INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE DIST NCIAS DE USO

MANUAL (POR EXEMPLO: METROS, MICRÔMETROS,

PAQUÍMETROS E CALIBRES), NÃO ESPECIFICADOS NEM

COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO

9018 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDICINA,

CIRURGIA, ODONTOLOGIA E VETERINÁRIA, INCLUÍDOS OS

APARELHOS PARA CINTILOGRAFIA E OUTROS APARELHOS

ELETROMÉDICOS, BEM COMO OS APARELHOS PARA

TESTES VISUAIS

9018.1 -Aparelhos de eletrodiagnóstico (incluídos os aparelhos 10 10%

de exploração funcional e os de verificação de parâmetros

fisiológicos)

9018.20 -Aparelhos de raios ultravioleta ou infravermelhos 10 10%

9018.4 -Outros instrumentos e aparelhos para odontologia

109
9018.41 --Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados numa 10 10%

base comum com outros equipamentos dentários

9018.49 --Outros instrumentos e aparelhos para odontologia 10 10%

9018.50 -Outros instrumentos e aparelhos para oftalmologia 10 10%

9018.90 -Outros instrumentos e aparelhos 10 10%

9019 APARELHOS DE MECANOTERAPIA; APARELHOS 10 10%

DE MASSAGEM; APARELHOS DE PSICOTÉCNICA;

APARELHOS DE OZONOTERAPIA, DE OXIGENOTERAPIA,

DE AEROSSOLTERAPIA, APARELHOS RESPIRATÓRIOS

DE REANIMAÇÃO E OUTROS APARELHOS DE TERAPIA

RESPIRATÓRIA

9020 OUTROS APARELHOS REPIRATÓRIOS E MÁSCARAS 10 10%

CONTRA GASES, EXCETO AS MÁSCARAS DE PROTEÇÃO

DESPROVIDAS DE MECANISMO E DE ELEMENTO FILTRANTE

AMOVÍVEL

9022 APARELHOS DE RAIOS X E APARELHOS QUE UTILIZEM 10 10%

RADIAÇÕES ALFA, BETA OU GAMA, MESMO PARA

USOS MÉDICOS, CIRÚRGICOS, ODONTOLÓGICOS

OU VETERINÁRIOS, INCLUÍDOS OS APARELHOS DE

RADIOFOTOGRAFIA OU DE RADIOTERAPIA, OS TUBOS DE

RAIOS X E OUTROS DISPOSITIVOS GERADORES DE RAIOS

X, OS GERADORES DE TENSÃO, AS MESAS DE COMANDO,

AS TELAS DE VISUALIZAÇÃO, AS MESAS, POLTRONAS E

SUPORTES SEMELHANTES PARA EXAME OU TRATAMENTO

9024 MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE DUREZA, 10 10%

TRAÇÃO, COMPRESSÃO, ELASTICIDADE OU DE OUTRAS

PROPRIEDADES MEC NICAS DE MATERIAIS (POR EXEMPLO:

METAIS, MADEIRA, TÊXTEIS, PAPEL, PLÁSTICOS)

9025 DENSÍMETROS, AREÔMETROS, PESA-LÍQUIDOS 10 10%

E INSTRUMENTOS FLUTUANTES SEMELHANTES,

TERMÔMETROS, PIRÔMETROS, BARÔMETROS,

HIGRÔMETROS E PSICRÔMETROS, REGISTRADORES OU

NÃO, MESMO COMBINADOS ENTRE SI

110
9026 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU CONTROLE 10 10%

DA VAZÃO (CAUDAL), DO NÍVEL, DA PRESSÃO OU DE OUTRAS

CARACTERÍSTICAS VARIÁVEIS DOS LÍQUIDOS OU GASES [POR

EXEMPLO: MEDIDORES DE VAZÃO (CAUDAL), INDICADORES

DE NÍVEL, MANÔMETROS, CONTADORES DE CALOR], EXCETO

OS INSTRUMENTOS E APARELHOS DAS POSIÇÕES 9014, 9015,

9028 OU 9032

9027 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ANÁLISES FÍSICAS OU 10 10%

QUÍMICAS [POR EXEMPLO: POLARÍMETROS, REFRATÔMETROS,

ESPECTRÔMETROS, ANALISADORES DE GASES OU DE

FUMAÇA]; INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ENSAIOS

DE VISCOSIDADE, POROSIDADE, DILATAÇÃO, TENSÃO

SUPERFICIAL OU SEMELHANTES OU PARA MEDIDAS

CALORIMÉTRICAS, ACÚSTICAS OU FOTOMÉTRICAS

(INCLUÍDOS OS INDICADORES DE TEMPO DE EXPOSIÇÃO);

MICRÓTOMOS

9028 CONTADORES DE GASES, LÍQUIDOS OU DE ELETRICIDADE, 10 10%

INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA SUA AFERIÇÃO

9029 OUTROS CONTADORES (POR EXEMPLO: CONTADORES 10 10%

DE VOLTAS, CONTADORES DE PRODUÇÃO, TAXÍMETROS,

TOTALIZADORES DE CAMINHO PERCORRIDO,

PODÔMETROS); INDICADORES DE VELOCIDADE E

TACÔMETROS, EXCETO OS DAS POSIÇÕES 9014 OU 9015;

ESTROBOSCÓPIOS

9030 OSCILOSCÓPIOS, ANALISADORES DE ESPECTRO E 10 10%

OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU

CONTROLE DE GRANDEZAS ELÉTRICAS; INSTRUMENTOS E

APARELHOS PARA MEDIDA OU DETECÇÃO DE RADIAÇÕES

ALFA, BETA, GAMA, X, CÓSMICAS OU OUTRAS RADIAÇÕES

IONIZANTES

9031 INSTRUMENTOS, APARELHOS E MÁQUINAS DE MEDIDA OU 10 10%

CONTROLE, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS

EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO; PROJETORES DE

PERFIS

111
9032 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO OU 10 10%

CONTROLE, AUTOMÁTICOS

Capítulo 94 MÓVEIS; MOBILIÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO; CONSTRUÇÕES

PRÉ-FABRICADAS

9402 MOBILIÁRIO PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA 10 10%

OU VETERINÁRIA (POR EXEMPLO: MESAS DE OPERAÇÃO,

MESAS DE EXAMES, CAMAS DOTADAS DE MECANISMOS

PARA USOS CLÍNICOS, CADEIRAS DE DENTISTA);

CADEIRAS PARA SALÕES DE CABELEIREIRO E CADEIRAS

SEMELHANTES, COM DISPOSITIVOS DE ORIENTAÇÃO E DE

ELEVAÇÃO

9403 OUTROS MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO 10 10%

9406 CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS 25 4%

Capítulo 95 ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE

9506 ARTIGOS E EQUIPAMENTOS PARA CULTURA FÍSICA E 10 10%

GINÁSTICA; PISCINAS

9508 CARROSSÉIS, BALANÇOS, INSTALAÇÕES DE TIRO-AO-ALVO 10 10%

E OUTRAS DIVERSÕES DE PARQUES E FEIRAS; CIRCOS,

COLEÇÕES DE ANIMAIS E TEATROS AMBULANTES

Fonte: Instrução Normativa RFB – nº 1.700 de 14 de março de 2017.

112
REFERÊNCIAS
113
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Ed. Brasília: Editora Gestão Pública, 2013.

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1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das au-
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114
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REFERÊNCIAS IMAGENS
Todas imagens estão disponíveis em: <Freepik.com>

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