Anais do III CoBICET – Trabalho completo

Congresso Brasileiro Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia

“15 anos dos BIs e LIs: retrospectiva, resistência e futuro”

Construção Colaborativa de Resumos: Um Relato de Experiência

Francisco Elísio Barbosa de Oliveira1, Raimunda Hermelinda Maia Macena1 Paula

Pinheiro da Nóbrega2, Andréa Soares Rocha da Silva 1, Danielle Magalhães Rodrigues1,
Luan dos Santos Mendes Costa1
1
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil (fisio.elisio@gmail.com)
2
Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil

Resumo: Trata-se de um relato de experiência da prática discente na monitoria acadêmica

referente à construção colaborativa de resumos como estratégia de aprendizagem. Os
discentes formaram 14 grupos com 3 a 4 pessoas para estabelecer pontos-chave dos
assuntos ministrados durante as aulas teóricas e utilizaram materiais atualizados
disponibilizados nos encontros de monitoria. Por meio do Google Documentos, o monitor
consolidou os resumos em um guia de estudo.

Palavras-chave: Resumo Científico e Acadêmico; Aprendizagem Colaborativa;

Monitoria.

INTRODUÇÃO publicações específicas e divulgar o que versa cada

A partir da aprendizagem colaborativa, podem
emergir diálogos e debates de assuntos relevantes ao
engajamento das pessoas dentro dos grupos,
condições essenciais para tomadas de decisões e até
mesmo à resolução de problemas.
A aprendizagem colaborativa para Bedin e Del Pino
(2018, p. 70) traduz-se como “um grupo de pessoas
que buscam atingir algo ou adquirir novos
conhecimentos por meio da interação e troca de
saberes e experiências.” Rezende (2014, p. 75)
afirma que “[...] a formação para a aprendizagem
colaborativa só vai existir dentro de uma prática
social na qual os conhecimentos são compartilhados
e reconstruídos.” Maia e Castro Filho (2016)
ratificam a assertiva quando associam a
aprendizagem coletiva às convicções preconizadas
pelo educador Paulo Freire, isso porque Freire (1996,
p. 12) afirma que: “Quem ensina aprende ao ensinar
e quem aprende ensina ao aprender”, caracterizando
uma troca de saberes e, evidentemente, uma
cooperação entre todos os membros de um grupo.
Com as Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação (TDIC), a criação do conhecimento
pode ser apoiada pelo uso de metodologias ativas, as
quais franqueiam aos discentes a chance de
produzirem saberes conjuntamente com seus colegas,
de modo mais dinâmico, como é o caso da
aprendizagem baseada em problemas, sala de aula
invertida e a própria elaboração compartilhada de
resumos de textos.
O resumo no meio científico e acadêmico é bastante
utilizado por sintetizar/sumarizar conteúdos de
material bibliográfico, oferecendo um panorama
sobre o que há naquelas obras, facilitando, então, aos
leitores uma prévia do conteúdo, para que possam
decidir se lerão a obra completamente ou não, como
também pode representar, particularmente para os
discentes, uma estratégia didática que ajude na
fixação do que foi estudado por eles (RIBEIRO,
2006; CARVALHO, 2010; OLIVEIRA;
RODRIGUES, 2013; PEREIRA, 2013).
TDIC, como o Google Documentos, possibilita a
edição colaborativa simultânea, o acesso coletivo a
materiais e ambientes virtuais de aprendizagem, o
compartilhamento de ideias e, ainda, incentiva a
aprendizagem colaborativa (MAIA; CASTRO
FILHO, 2016; BELUCE; INÁCIO; OLIVEIRA,
2018).
O relato, reflexão e divulgação de experiências que
utilizaram TDIC são de extrema importância para
estimular o desenvolvimento de futuros trabalhos que
busquem verificar a efetividade de tais metodologias
ativas no ensino superior, sobretudo durante os
períodos de crises sanitárias. Portanto, justifica-se e
torna-se relevante este relato de experiência, que tem
como objetivo compartilhar a estratégia de
ensino-aprendizagem resumo colaborativo utilizando
TDIC no contexto de monitoria acadêmica.
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de um relato de experiência com abordagem
descritiva e qualitativa da atividade de monitoria. O
relato que está descrito origina-se da experiência
vivida por um dos autores durante o período como
bolsista do Programa de Iniciação à Docência da

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Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal
do Ceará (PID/PROGRAD/UFC), no qual exerceu
atividades como monitor nos módulos Indivíduo,
Cultura e Sociedade (ICS) e Saúde: Processo e
Assistência (SPA) do Curso de Graduação em
Fisioterapia da mesma instituição de ensino superior.
O monitor, previamente, participou do Edital nº
04/2019 para a seleção de alunos monitores. Entre os
requisitos estava “ter cursado e sido aprovado” nos
módulos supracitados. A principal atribuição era
“orientar os acadêmicos, individualmente ou em
grupos, com vistas ao aprofundamento dos conteúdos
em estudo” (Universidade Federal do Ceará, 2019, p.
2).
Discutiu-se entre os docentes e o monitor os
objetivos de aprendizagem para a turma e foi
combinado que a estratégia de ensino utilizada seria a
aprendizagem colaborativa por meio da construção
de resumos através do Google Drive e do Google
Documentos. Os docentes forneceram, via Sistema
Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas
(SIGAA), artigos científicos para a produção textual.
O monitor dividiu a turma em grupos e distribuiu os
materiais de forma homogênea
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Formaram-se 14 grupos com 3 a 4 discentes em cada
um deles, e os resumos foram consolidados por meio
de um guia de estudos composto de seis capítulos.
O conteúdo dos artigos científicos utilizados
abordou: conceito de filosofia; raciocínio humano;
práticas de saúde individual e coletiva nas diferentes
culturas; realidade social presente na prática da
fisioterapia; saúde como processo sociocultural,
econômico e político; política nacional de saúde;
previdência social; procedimentos básicos de
assistência em urgência e emergência; abordagem no
trauma e nas emergências clínicas; e suporte básico
de vida. As temáticas contidas na ementa dos
módulos encaixam-se fisiologicamente com a
perspectiva de Huback (2019), quando ele afirma que
a aprendizagem colaborativa propicia uma
“comunicação mais efetiva”; “desenvolve o senso
crítico”; “acelera o desenvolvimento pessoal e
profissional”; e ajuda a praticar a “empatia”. Tais
benefícios são indispensáveis aos processos de
socialização (Bedin, 2017).
Com a possibilidade de os alunos construírem
saberes em colaboração, eles saíram da condição de
sujeitos passivos, que apenas assistiam às aulas e
realizavam anotações quando convenientes, e
passaram para uma posição ativa. A proposta, a
princípio, gerou receio por parte dos estudantes, os
quais não se sentiram confiantes, mas depois que o
senso de coletividade foi compreendido, eles
passaram a trabalhar em equipe, visando à construção
do material de estudo.
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O estudante monitor tem um conjunto de atribuições
que precisam ser cumpridas em 12 horas semanais de
atividades de monitoria. Para tanto, precisa elaborar
um plano de trabalho da monitoria com o
professor-orientador, para que auxilie e contribua nos
módulos (Universidade Federal do Ceará, 2022). O
papel do monitor, portanto, é de mediador do
conhecimento (Andrade et al., 2018; Sousa Júnior et
al., 2020). O aluno-monitor percebeu a possibilidade
de aplicação prática do binômio freiriano
ensino-aprendizagem e o fez à medida que agrupou
os estudantes em pequenos pares e posteriormente
permitiu a troca de saberes construídos por meio da
cooperação dos pares.
Desse modo, aplicando, na prática, o entendimento
de monitoria como ferramenta de apoio pedagógico,
como apontam Carvalho et al. (2012), o monitor
decidiu promover uma aprendizagem colaborativa,
por meio da qual todos os 45 alunos matriculados nos
módulos de ICS e SPA pudessem contribuir
fornecendo conhecimentos, interagindo e dirimindo
dúvidas. Por proporcionar um exercício de escrita e,
claro, uma forma de fixar os conteúdos das aulas, foi
escolhida a estratégia de construção coletiva de
resumos para se estudar progressivamente os
conteúdos do módulo. Ou seja, os alunos foram
estimulados a estudar o conteúdo da aula, interpretar
as informações contidas nos referenciais
disponibilizados, escrever (resumidamente) suas
inferências para, então, compartilhar este produto
com os colegas. Assim, todos foram capazes de
ocupar um papel ativo em seu processo de
aprendizagem individual e também precisaram
ensinar ao grupo o que sabiam .
Experiência semelhante ocorreu com outro
aluno-monitor na Universidade Federal de Alagoas
(UFAL), onde foi possível, usando o meio digital e a
construção colaborativa, desenvolver um atlas de
histologia personalizado às necessidades de uma
turma de Ciências Biológicas (Silva e Belo, 2012).
No entanto, os estudantes, em sua maioria
recém-egressos do Ensino Médio, sentem
dificuldades pelo fato de além do ambiente
acadêmico ser novo para eles, também exige a
conciliação de uma carga horária que apresenta
múltiplos conceitos e a busca por um gerenciamento
do tempo para que possam dedicar-se com mais
afinco a cada disciplina (Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior, 2021).
Em seu estudo, Silva e Belo (2012) trouxeram à tona
a subutilização das potencialidades do monitor ao
perceberem que, apesar de 95,7% dos alunos
entrevistados responderem que o monitor deve “dar
suporte continuamente ao aluno”, 74% declararam
“tempo disponível insuficiente” na hora de procurar o
monitor, sugerindo a flexibilização de horários do
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monitor ou a abertura de novas vagas para esta
função.
Tal necessidade de flexibilização pode encontrar
apoio no uso de TDIC, que são grandes aliadas para
que aconteça a implementação da aprendizagem
colaborativa, pois permitem a comunicação virtual
(haja vista, por exemplo, as barreiras geográficas e os
custos de locomoção necessários à realização de um
trabalho presencial) e à construção compartilhada do
conhecimento (seja de maneira síncrona ou
assíncrona). Rezende (2014) corrobora e explica que
a aprendizagem colaborativa ganha reforço com o
uso das TDIC por diversas justificativas, dentre elas
encontram-se a riqueza de ferramentas e a relação
entre tutor/professor e aluno, que não é mais seguida
pela mera transmissão de conteúdos. O docente
transforma-se em um orientador/motivador da
aprendizagem do discente, instigando-o à reflexão
sobre os conhecimentos que ele está apreendendo e
aprendendo, para que alcance uma visão crítica da
realidade na qual é sujeito e não apenas espectador,
mas se configura por também ser dinâmico,
refletindo e exercendo sua cidadania plena, estando
pronto para inovar, criar, modificar situações,
visando à melhoria da sociedade (Rezende, 2014).
Ou seja, o aluno traz para o ambiente educacional um
conhecimento prévio e, ao fazer descobertas,
questionamentos, ele poderá ampliá-lo e construir sua
própria tese, compartilhando-a coletivamente
(Ausebel, 2000).
A necessidade de avanços que solucionem desafios
está evidente em situações atípicas de qualquer
sociedade, e vem sendo assim desde os tempos
antigos, quando sequer existia acesso à Internet.
Agora tal necessidade tornou-se uma questão de
causa maior, em que ferramentas como o Google
Documentos e Google Drive podem atuar no
protagonismo de sujeitos comuns em suas atividades,
sejam elas acadêmicas ou não.
Portanto, no que concerne à adoção do Google
Documentos, como foi o caso do presente estudo,
que relata a metodologia de resumos por meio da
referida ferramenta, de modo prático, um dos autores
deveria criar um documento no Google Documentos,
definir quem seriam seus colaboradores no processo
de escrita e adicioná-los como editores do
documento.
Dessa forma, todos poderiam realizar alterações
simultâneas em diferentes pontos do arquivo, sem
interferir na escrita do outro, o que favorece a
agilidade da redação e a finalização do texto. Vale
ressaltar que o número de colaboradores é ilimitado e
que o proprietário (criador do documento) terá total
controle sobre as pessoas inseridas como
colaboradoras, podendo, inclusive, removê-las a
qualquer momento ou alterar sua permissão da
função de editor autorizado para realizar mudanças
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diretas no texto para leitor autorizado apenas para
visualização do texto escrito. Com a finalidade
didática, os autores deste manuscrito organizaram um
fluxograma de como o compartilhamento de tal
processo se deu por meio da plataforma em questão,
conforme descrito na Figura 1 a seguir.
Figura 1. Fluxo de gerenciamento de funções no
processo de escrita simultânea e remota.
Em um estudo realizado durante um curso online de
Tecnologias Google para Educação, os autores
utilizaram o Google Documentos para promover a
metodologia de aprendizagem colaborativa com 20
alunos. O aplicativo foi utilizado durante a realização
de uma atividade intitulada “Leitura Compartilhada”.
Os alunos receberam textos de temáticas escolhidas
pelo professor e comentaram trechos que
consideraram mais relevantes. Além disso, foram
provocados a responder os comentários de seus
colegas, promovendo, então, uma discussão que
resultaria na construção de um conhecimento mais
sólido (Oliveira et al., 2017).
Para Lev Vygotsky, a colaboração foi compreendida
como um meio de estimular a aprendizagem, pois ao
socializarem, as pessoas interagem e tanto absorvem
conhecimentos quanto os compartilham. Inclusive ele
define como zona de desenvolvimento proximal a
relação entre aquele conhecimento que um indivíduo
já traz consigo e demais saberes que ele adquire com
outros sujeitos. Daí a relevância da interação social
para conseguir alcançar o aprendizado (Vygotsky,
1991).
Há de se considerar que as estratégias de resumos são
bem variadas e podem ser escolhidas de acordo com
a necessidade de cada aula. Vale ressaltar a vantagem
do resumo na possibilidade de ser consultado pelos
alunos durante diversos momentos, tornando, na
prática, a aprendizagem significativa e cumulativa.
Pereira (2013) adverte para o fato de que se um
resumo não explicitar as principais ideias de um
texto, acarretará uma dispersão do leitor, o qual não
lerá mais o material. É necessário estar atento ao que
e a quem se destina o resumo, para poder decidir qual
o tipo adequado a escolher. Há duas finalidades
didáticas relacionadas com a construção de um
resumo: uma ligada ao aluno e outra ao professor. Na
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primeira, o texto é elaborado com o objetivo de
sumarizar os assuntos imprescindíveis de uma
disciplina, visando estudar para as provas e ganhar
notas pelo seu desempenho. A segunda tem como
finalidade analisar a compreensão do discente quanto
à sua leitura do texto, assegurando-se de que o
estudante leu o que foi solicitado e entendeu, de fato,
o sentido do conteúdo (Ribeiro, 2006).
Fonseca e Mattar (2017) revisaram trabalhos de 2006
a 2016 e perceberam que a “aprendizagem entre
pares” (aqui chamada de aprendizagem colaborativa)
é uma estratégia confiável proposta para o ensino
superior, cujo objetivo principal é favorecer a
interação entre discentes, para que eles possam
explicar, uns aos outros, os conceitos vistos em aula.
De modo a romper com a hierarquização do
conhecimento, foi pensado no resumo como meio
viável, tanto para a aprendizagem colaborativa
quanto para a economia de tempo e dinheiro. Neste
sentido, o aluno-monitor teve bastante facilidade ao
usá-la em sua experiência, favorecendo o dinamismo
no gerenciamento da produção textual dos discentes,
bem como a redução de custos de transporte. O
aluno-monitor se beneficiou com as ferramentas de
produção textual à medida que pôde dividir as tarefas
entre os subgrupos de modo unificado,
acompanhando remotamente o desempenho deles,
podendo fazer correções no próprio texto,
comunicando as alterações necessárias e, por último,
agrupando a produção em um único material de
estudo comum a todos os envolvidos.
A experiência da construção colaborativa de resumos
mostrou-se bem-sucedida, uma vez que possibilitou
não apenas o exercício da escrita e a produção de
conhecimentos aos acadêmicos, mas também
favoreceu a aprendizagem, possibilitando notas altas
na turma. Neste contexto, a aprendizagem
colaborativa associada às ferramentas digitais
disponíveis no Google Drive (a exemplo do Google
Documentos), mostrou-se como alternativa para o
problema supracitado, podendo, também, ser
aplicada ao contexto da pandemia causada pelo
Coronavírus. Os alunos adquiriram experiência
prática nas TDIC, exerceram autonomia em seu
processo de ensino-aprendizagem, trabalharam em
grupo de forma colaborativa na construção de um
material de estudo comum à turma. Portanto, é
possível perceber que os resumos permitiram um
crescimento importante na formação dos discentes.
Em termos práticos, os alunos puderam economizar
tempo de estudo (ao trabalharem colaborativamente)
e também conseguiram reduzir custos com
transportes (ao trabalharem remotamente), podendo
empregar esses recursos em outros módulos (nos
quais estavam matriculados) ou mesmo em outras
esferas da vida deles. Quanto à experiência estudantil
gerada, é possível afirmar que trouxe um ganho
individual ao contribuir para o desenvolvimento de
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competências e habilidades concernentes à docência,
à comunicação com os alunos e ao domínio
tecnológico; e também possibilitou um ganho
coletivo, pois novos trabalhos poderão ser produzidos
a partir deste, ampliando a visão acerca das
monitorias e do seu papel na formação de melhores
profissionais da Saúde.
CONCLUSÃO
Em suma, o resultado foi bastante positivo e os
alunos mostraram-se satisfeitos. Depreende-se,
portanto, que o resumo é uma estratégia de ensino
potente, não somente porque, em uma linguagem
simples, funciona como uma “vitrine” para atrair
leitores, mas porque, com relação às universidades,
os alunos passam a compilar teorias, facilitando a
compreensão de conteúdos, como também eles
começam a gerenciar mais eficientemente o tempo de
estudos, disseminam seus saberes para colegas, e esta
ação torna-se recíproca, convergindo para a
aprendizagem colaborativa efetiva.
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