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LICENCIATURA EM

PEDAGOGIA 5º SEMESTRE

THAIS CIRQUEIRA BISPO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL

BARROLÂNDIA-TO
2022
THAIS CIRQUEIRA BISPO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à UNOPAR, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Obrigatório nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental do curso de
Pedagogia.

BARROLÂNDIA-TO
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS ................................................................................ 7
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ..................................................... 10
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA.................................................................... 3
4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC .................................................................................................................... 6
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS ................ 8
6 PLANOS DE AULA ............................................................................................. 10
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 12
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO

O presente relatório de estágio é de grande valia para o


estudante de pedagogia, uma vez que por meio dos temas analisados, e
conhecimentos adquiridos é possível que se reflita a respeito da
realidade do exercício do educador em diferentes esferas dos setores
escolares, no que se relaciona a teoria e prática.
Este atual modelo adaptado Covid-19, dispõe de um material
bastante amplo, e conseguiu trazer temas de grande relevância, que
corresponde com a atual realidade que se vive, possuindo como amostra o texto
sobre as metodologias ativas com uso de tecnologias digitais.
Apresentando entendimento da relevância desse estudo é que o
pedagogo precisa refletir a respeito dos seus planejamentos de aula, a
presentando como propósito, conseguir que os educandos aprendam
principalmente, a apreciar todas as diversas maneiras de adquirir conhecimento
nas diferentes áreas do aprendizado, visto que esse estímulo é que os
encaminham na direção do estudo.
Contudo, para isso é necessário preparar suas aulas de maneira prática e
com diversificadas opções, para que se consiga traçar e realizar os
objetivos propostos, tornando relevante evidenciar que esse período é o
suporte primordial para se aprender de fato a apreciar o ganho de conhecimento
através do estudo de diferentes assuntos e matérias, de maneira positiva
havendo concreta conexão na vida atual e futura do estudante.
Por meio das análises realizadas através dos textos e instruções
concedidas para a produção desse trabalho, é possível obter uma
perspectiva metódica com relação a todos os conteúdos e a respeito da
atividade do pedagogo e a sua dimensão. É possível da mesma maneira
obter entendimento sobre a dificuldade da compreensão acerca dos
regimentos englobados nos documentos da BNCC, PPP e como elaborar
o planejamento e a organização das aulas.
É tempo de conhecer, analisar e experimentar as práticas tão sonhadas
teoricamente. É possível também, que nós, alunos, aprimoremos nossas escolhas
de sermos professores, a partir do contato com as realidades de nossa profissão.
Este relatório contém produções de:
✓ Um texto dissertativo argumentativo referente à leitura obrigatória;
✓ Perguntas e respostas relativas a função e a estrutura do Projeto Político
Pedagógico (PPP);
✓ Perguntas e respostas para conhecer a atuação do professor e sua inter-
relação com a equipe pedagógica e administrativa;
✓ Perguntas e respostas para conhecer a abordagem dos temas
contemporâneos transversais da BNCC;
✓ Resolução de situação problema para conhecer metodologias ativas com uso
de tecnologias digitais;
✓ 2 (dois) planos de aula para uma turma fictícia.

Esse tipo de experiência para nós, futuros pedagogos, é de relevância ímpar,


pois só estando diretamente envolvidos no campo escolar é que podemos entender
as atitudes, dificuldades, anseios e satisfações que o profissional da área pode
vivenciar. Esse estágio nos proporcionou um contato efetivo com os desafios da
prática docente.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O estágio é um período essencial para o desenvolvimento


qualificado do universitário, visto que é nessa etapa que o indivíduo se depara com
o meio ao qual será inserido caso queira atuar em sua área de
formação, e nesta fase determinante, é onde o mesmo conseguirá alcançar
a convicção de realmente querer atuar no âmbito da educação. Desta
maneira o acadêmico poderá verificar e adquirir o maior conhecimento
possível por meio das experiencias vividas, e transforma-las em modelos
positivos para seu futuro trabalho, possibilitando que os adquira como
praticas didáticas, enxergando também aquelas atividades as quais não
incluirá na sua rotina diária como pedagogo. Neste contexto faz-se
efetivo os propósitos conceituais alcançados por meio da análise de diversas
técnicas, além da troca de conhecimentos com os professores já formados e
atuantes na área.
O conteúdo da interdisciplinaridade possui como meta proporcionar
a assimilação e integração de variadas matérias, para que o material de
cada disciplina valha como suporte aos estudos umas das outras, porém
ponderando aprendizado do estudante. Depois da leitura dos textos é
possível analisar a existência de dois focos sobre o conteúdo da
interdisciplinaridade, que são eles:
Enfoque na epistemologia e enfoque pedagógico. Apresentando
entendimento da relevância dessa fase universitária, é onde se consegue
assegurar que é de grande importância o futuro professor conclua cada fase do
estágio, uma vez que desta maneira, poderá elevar sua instrução, gerada no cenário
real do seu venturo âmbito profissional, desta forma, adquire práticas e
métodos fundamentais para o exercício da sua profissão.
O foco epistemológico encaminha-se ao ensinamento da analítico
das ciências, com perspectiva de elaboração, restauração e integração, e a
ordenação como intervenção entre o indivíduo e o concreto. O foco
pedagógico, debate primeiramente assuntos de caráter disciplinar, de
educação e de aprendizado estudantil.
Em seguida diferentes convicções e pontos de vista de autores que tiveram
profunda colaboração ao conteúdo da interdisciplinaridade: Maria Cândida Moraes
(2002), na obra o paradigma educacional emergente, salienta que, se a
realidade é intricada, ela procura uma ideia ampla, multidimensional, apto a
entender a dificuldade e que contribua para um saber que entenda a
importância dessa mesma amplitude. Michael Gibbons (1997), contextualiza
que a interdisciplinaridade se entende como um movimento que segue para atuais
maneiras ou metodologias do conhecimento ou para um moderno método
de sua criação, dispersão e transição. No estudo de Frigotto (1995, p.26), a
interdisciplinaridade atua pela característica maneira de o “homem produzir-
se enquanto ser social e enquanto sujeito do conhecimento social”, com
caráter dialético da realidade social. Para Gadotti (2004), a
interdisciplinaridade é como um foco teórico-metodológico ou gnosiológico.
Na segunda metade do século passado, como solução de uma carência
percebida especialmente nos campos das ciências humanas e da
educação: superar a fragmentação e o caráter de especialização do
conhecimento, causados por uma epistemologia de influência positiva em
cujos raízes estão o empirismo, o naturalismo e o mecanismo cientifico
do início da modernidade. Segundo Goldman (1979, p3-25), um olhar
interdisciplinar sobre a realidade permite que entendamos melhor a ligação entre
o inteiro e as partes que o formam. Para ele, apenas o modelo dialético de
pensar, fundado na historicidade, conseguiria favorecer melhor a assimilação
entre as ciências. Mais voltado à pedagogia, Georges Gusdorf lançou na
década de 1960 um projeto interdisciplinar para as ciências humanas
apresentado à Organização das Nações Unidas para a Educação a
Ciência e a Cultura (UNESCO). Sua obra La parole (1953), é considerada
de grande importância para compreender a interdisciplinaridade. Projeto de
interdisciplinaridade nas ciências passou de um estágio filosófica(humanista),
de definição e explicitação terminológica, na década de 1970, para um
segundo estágio (mais científico), de debate do seu lugar nas ciências
humanas na educação a partir da década de 1980.No Brasil, o conceito
de interdisciplinaridade chegou pela pesquisa da obra de Georges Gusdorf e
logo após da de Piaget. O primeiro autor inspirou o pensamento de
Hilton Japiassu no campo da epistemologia e o de Ivani Fazenda no
campo da educação. Para Leis (2005, p.7), na proporção em que não
existe uma explicação única plausível para esse conceito, se não muitas,
tantas quantas sejam as experiências interdisciplinares em curso no campo
do conhecimento, entendemos que se deva evitar procurar definições
abastadas de interdisciplinaridade. Segundo Olga Pombo (2004), o empenho
da ciência para solucionar a natureza disciplinar que deu grande
significado boa parte da atualidade. Para ela, já é viável identificar a
existência de Inter ciências, que seriam conjuntos disciplinares nos quais
não há já uma ciência que surja nas fronteiras de duas disciplinas
fundamentais (ciências de fronteira) ou que seja do cruzamento de ciências
puras e aplicadas(interdisciplinas), mas que se conectam, de maneira
desconcentrada, assimétrica, irregular, capaz de solucionar um problema
preciso. Maria Cândida de Moraes (2002), ao debater as implicações do
paradigma educacional emergente, destaca a presença dessa perspectiva
no construtivismo piagetiano, na pedagogia libertadora de Freire, na teoria
das inteligências múltiplas de Gardner, na abordagem histórico-cultural de Vygotsky,
na teoria da complexidade de Morin, nas formulações de Capra, Papert,
Prigogine, Bohm, Boaventura Souza Santos e vários nomes.
Desta maneira, bem como nos dizem os autores acima, o estágio
é fundamental na formação de profissionais preparados, pela razão de se
conectar com a realidade e promover chances de unir os saberes conceituais
com os práticos.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente


escolar?
O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento no qual estão
registradas as ações e projetos que uma determinada comunidade escolar busca
para seu ano letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por
professores, coordenação escolar, alunos e familiares. O PPP é fruto da interação
entre os objetivos e as prioridades fixadas pela coletividade, a qual estabelece,
através da reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova realidade.

Assim, o projeto precisa ser conhecido, discutido e reformulado sempre em


concordância com as políticas públicas educacionais vigentes, sem perder a análise
crítica da realidade que se manifesta a nível micro, mas que é reflexo da realidade
globalizada. Apesar de o PPP ser um instrumento burocrático, caracteriza-se
também por ser democrático, e torna-se extremamente importante por definir a
identidade da escola e indicar caminhos para ensinar com qualidade.

2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento


normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem
se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem
organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que
você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-
relacionam com o PPP?
As dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são um
conjunto de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que buscam promover o
desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões: intelectual, física,
social, emocional e cultural. Mas, para o aluno ser capaz de exercer plenamente
todas elas, não bastam práticas em sala de aula. Elas demandam a incorporação de
mudanças nos vários âmbitos da escola. Destarte, as competências gerais descritas
pela BNCC se inter-relacionam com o PPP apresentado como exemplo, uma vez
que segundo ele essas serão desenvolvidas de diversas maneiras, não aparecendo
apenas no currículo disciplinar, e sim de maneira integrada as disciplinas bem como
serão desenvolvidas no cotidiano escolar por meio de ações e atitudes.
3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de
ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços
escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura
que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de
avaliação?
A escola define em seu PPP que o processo de avaliação dar-se-á de
maneira contínua, de modo em que a criança será constantemente acompanhada,
orientada, mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do
processo educativo. A avaliação considerará o desempenho da criança, a
capacidade em solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e
dificuldades, características inerentes ao processo de aprendizagem.
Esta se baseará em dois pressupostos:
• Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada
criança;
• Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o
desenvolvimento do(a) educando(a).
3

3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

1) A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais


a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os
direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os
principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino
Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?

São três os desafios que fazem parte da rotina de trabalho do professor a partir
das regulamentações apresentadas na BNCC, são elas: elaboração de aulas,
correção de atividades e capacitação constante. Acompanhamento do desempenho
dos alunos, elaboração dos conteúdos das aulas e constante capacitação
profissional com variedade de cursos que estiverem disponíveis para cada dia
melhorar sua aula em sala. Sobre a rotina do trabalho do professor dos anos iniciais
do ensino fundamental podemos citar o planejamento, a execução e a avaliação.
Isso porque a dos anos iniciais do ensino fundamental serve para as crianças como
forma de socialização tendo em vista que alguns conceitos são aprendidos aplicados
à prática de socialização.
Já a capacitação constante deve acontecer sempre que o professor se deparar
com novos desafios em seu processo de ensino, por exemplo: se houve dificuldade
em prender atenção, buscar se capacitar nas metodologias. Mas também, de ver
ultrapassar a ideia de fazer capacitações apenas quando encontrar dificuldades,
uma vez que o professor deve se manter sempre atualizado, em estudo contínuo
das transformações societárias, éticas pedagógicas e metodologias.
Quanto ao preparo da aula deve ser feito em conformidade comas fases da
aprendizagem. No que diz respeito a organizar do material didático deverá ser
organizado de acordo com o objetivo que se deseja alcançar.

2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o


professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e
da Proposta Curricular.
Estabelecer o que e como se ensina, as formas de avaliação da
aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros
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pontos. A proposta curricular - Estabelecer o que e como se ensina, as formas de


avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola,
entre outros pontos. A formação dos professores - A maneira como a equipe vai se
organizar para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas.
A gestão administrativa - Que tem como função principal viabilizar o que for
necessário para que os demais pontos funcionem dentro da construção da "escola
que se quer". Inicialmente, vale ressaltar que todo professor e toda escola devem
seguir a proposta curricular nacional, estabelecida pela Lei de Di retrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN). Assim sendo, todo Projeto Político Pedagógico deve
ter tal Lei como base e referência, podendo assim ser utilizada para orientação de
professores que estejam com dificuldades ou que tenham iniciado sua carreira de
maneira recente. E por meio do próprio PPP, onde se define o que ensinar, as
possíveis metodologias utilizadas e também as formas de avaliação e de
organização do próprio professor.

3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a


importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade
dos processos educativos no contexto escolar.
É imprescindível que a relação entre equipe administrativa e pedagógica
esteja em consonância para que o processo de ensino e aprendizagem dos alunos
seja realizado com qualidade. Para que isso aconteça é necessário que haja uma
sintonia logo na elaboração do PPP, ou seja, é preciso que a equipe administrativa
não tenha uma postura autoritária e que busque elaborar seu Projeto Político
Pedagógico com base em um processo democrático e de diálogo, para que possa
se construir a identidade coletiva da escola e não apenas de um representante,
apenas por ele ter um poder hierárquico maior. Além de estar aberta para diálogo, a
equipe administrativa também deve estar preparada para rever seus princípios,
valores, metodologias e ideologias para sempre se adequar a realidade (que muda
constantemente) e também de acordo com as demandas dos alunos e professores,
porém, sem abandonar as leis pertinentes que devem sempre dar fundamento á
todas as direções que a escola resolva tomar. A figura do diretor não é só no âmbito
administrativo como muitas pessoas pensam, o seu papel também está atrelado ao
pedagógico. O diretor trabalha de forma coletiva com os outros atores do processo
escolar. O diretor precisa se inteirar sobre as questões pedagógicas, o coração da
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equipe pedagógica dentro da escola são os professores e a própria equipe


pedagógica, que vão direcionando dentro do currículo, dentro dos conteúdos a
serem ministrados, dentro das metodologias que esse professor utiliza.
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4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC

1. Como podemos entender o termo Transversalidade?


Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias
modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e
ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica essa
metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos
alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus
estudos. A transversalidade é um modo de trabalhar o conhecimento que busca a
reintegração de procedimentos acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros
pelo método disciplinar.

2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?

Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) é uma busca pela melhoria


da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente
com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes
durante o processo de relevância desses temas no seu desenvolvimento como
cidadão. Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias
modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e
ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido
pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus
estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do
aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida. O papel da
escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de
modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando
não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação
realmente constitua o meio de transformação social.

3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no


seu curso de graduação?
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Os temas transversais incluem ética, meio ambiente, saúde, pluralidade


cultural e orientação sexual. Eles expressam conceitos e valores fundamentais à
democracia e à cidadania e correspondem a questões importantes e urgentes para a
sociedade brasileira de hoje, presentes sob várias formas na vida cotidiana. São
amplos o bastante para traduzir preocupações de todo país, são questões em
debate na sociedade através dos quais, o dissenso, o confronto de opiniões se
colocam. Por meio deles podemos fazer problematização da realidade e das
situações de aprendizagem, superar a concepção fragmentada do conhecimento
para uma visão sistêmica, promover de um processo educativo continuado e
trabalhar o conhecimento como uma construção coletiva integração das habilidades
e com potências curriculares à resolução de problemas.

4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos


TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia.

Os quatro pilares apresentado no Guia para desenvolvimento dos TCTs são:


✓ Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
✓ Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão
sistêmica;
✓ Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de
problemas;
✓ Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como
uma construção coletiva.

Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico


adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática
em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a
eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
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5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

Durante muito tempo a educação foi vista sob uma ótica rígida: não havia
espaço para questionamentos, nem momentos mais descontraídos; a aprendizagem
era baseada em decorar os assuntos, palavras e números e os alunos passavam a
maior parte do tempo sentados, copiando e escutando o professor. Essa época
passou. Quanta diferença pode ser vista em uma sala de aula de três décadas atrás
para os dias de hoje? Atualmente os processos educacionais permitem maior
liberdade para professores e estudantes, explorando, criando e engajando com os
conteúdos e materiais para ter uma experiência mais eficiente e amigável de
aprendizado. Nesse sentido, diversas metodologias foram desenvolvidas para tornar
a sala de aula mais dinâmica e melhorar os resultados de aprendizagem dos
estudantes, nas mais variadas faixas etárias. E, entre tantas ferramentas, uma que
vem ganhando bastante destaque nos últimos anos é a gamificação.

Essa estratégia usa elementos, design e lógica comuns aos jogos para motivar
as pessoas a realizarem determinadas ações ou até mesmo mudarem
comportamentos. Recursos como avatares, missões e pontuação são aplicados em
uma dinâmica interativa e imersiva, estimulando atividades que resultem em
impactos positivos para a vida dos participantes. Diversas áreas sérias vêm
adotando essa metodologia em suas ações, como saúde, política, segurança e
educação na qual a gamificação pode se tornar uma grande parceira para motivar
estudantes de diversas faixas etárias e contextos a estudar, oferecendo uma
experiência dinâmica de aprendizagem. Existem estudos que mostram que a
gamificação usa elementos que naturalmente despertam a motivação das pessoas,
ajudando assim que elas realizem ações que poderiam não ser tão divertidas como
esLtudar, mas que irão gerar consequências positivas mais tarde em suas vidas.

Na educação a gamificação pode ser uma ferramenta poderosa para atrair e


reter a atenção dos alunos, ainda mais ao abordar disciplinas e conteúdos mais
complexos e densos. Ainda mais considerando alunos mais jovens, sua dinâmica
torna os momentos de estudo divertidos, associando o aprendizado a algo
agradável. Além da motivação e fortalecimento do aprendizado dos conteúdos,
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existem várias vantagens em se adotar a gamificação na dos anos iniciais do ensino


fundamental dentre elas:

✓ Estímulo à socialização;
✓ Uso em crianças com problemas de aprendizagem;
✓ Uso da tecnologia.
Existem vários tipos de gamificação, como o analógico e a digital. Em sua versão
eletrônica, essa metodologia pode facilitar a aplicação da tecnologia na sala de aula,
aproximando o momento de estudo da realidade. Além de ser familiar e atraente aos
estudantes, existe outro grande motivo para se adotar o modelo digital: as
plataformas permitem que a equipe pedagógica e professores possam acompanhar
o desempenho dos estudantes de forma rápida e prática, elas coletam dados das
atividades dos usuários e geram relatórios detalhados. Assim, fica mais fácil ver
quais alunos estão com dificuldade em determinadas questões e quais assuntos
estão sendo bem assimilados pela turma. Atuar com dos anos iniciais do ensino
fundamental pode ser encantador, mas também tem seus desafios: reter a atenção
dos pequenos durante as aulas, estimulando várias habilidades e tornando o
momento mais engajador é uma das maiores tarefas de educadores em todo mundo.
Mas esse trabalho pode contar com uma aliada, a gamificação, podendo ser
adotada de diversas maneiras em sala de aula., como por exemplo:

✓ Storytelling: Essa ferramenta é descrita como a arte de contar uma boa


história: uma narrativa tem o poder de engajar qualquer pessoa, criando
uma experiência imersiva e marcante e fortalecendo o conhecimento na
mente dos indivíduos.

✓ Atividade colaborativa: Para ajudar no desenvolvimento de habilidades


sociais é possível criar uma dinâmica em grupo gamificada, em que todos
ou uma equipe deve completar as missões para alcançar a vitória.

✓ Atividade competitiva: A competição também é algo natural e importante


de ser estimulada nos alunos, seja para aprender a lutar até alcançar seus
objetivos ou aprender com a derrota e frustração.
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6 PLANOS DE AULA

Plano de aula 1
Identificação Disciplina Língua Portuguesa
Série 1º ANO
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Palavras que rimam:
Como as palavras são escritas? Sons iguais têm a mesma escrita? Investigar
é um ato extremamente lúdico e natural para as crianças. Elas querem saber
sobre tudo, e não é diferente quando se trata da composição das palavras.
Por meio de situações brincantes, os pequenos comparam sons, descobrem
regularidades da escrita, divertem-se com as rimas, compõem palavras,
enfim, aproximam-se do sistema alfabético de maneira prazerosa, tornando a
linguagem escrita mais uma fonte de interesse e de aprendizagem.
Objetivos Objetivo geral:
• Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores
conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
Objetivos específicos:
• Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando
registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea.
• Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
participação e cooperação.
• Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas,
aliterações e ritmos.
Metodologia Apresente a proposta: Envie, por WhatsApp ou outra plataforma de
comunicação com as famílias, uma mensagem de áudio recitando uma
parlenda conhecida pelas crianças, e relembre as experiências que a turma
teve com ela: brincadeiras, recitações, reconhecimento de rimas etc. Diga
que você vai compartilhar também um banco de palavras que rimam na
parlenda e faça o convite: “Que tal usarmos as rimas da parlenda para
brincar?”. Adaptações necessárias: As famílias serão convidadas a criar
brincadeiras com as rimas da parlenda sugerida e conhecida pelas crianças.
Compartilhe algumas duplas de rimas e sugira que brinquem descobrindo
novas palavras que rimam, substituindo as palavras na parlenda, agrupando-
as como em um jogo da memória etc. Sugira às famílias: Convide as
famílias a relembrar com as crianças a parlenda sugerida por você, que faz
parte do repertório de parlendas conhecidas da turma, e a recitar juntos.
Depois, sugira a pais e responsáveis que, com o apoio do banco de palavras,
possam conversar com as crianças sobre a sonoridade das palavras, quais
delas rimam etc. Sugira que instiguem as crianças a perceber essas palavras
na parlenda e a sugerir outras rimas para trocar, tornando a parlenda bem
divertida, como, por exemplo: “o touro é valente bate na… corrente!”
Proponha ainda que, se possível, imprimam o banco de palavras ou as
escrevam em fichas, criando um jogo da memória em que o desafio é
encontrar a dupla de palavras que rimam. As famílias podem se envolver na
confecção coletiva do jogo, proporcionando um momento privilegiado de
incentivo à criatividade, ao diálogo e à cooperação, e possibilitando que as
crianças escrevam, desenhem, tomem decisões e deem opiniões sobre a
produção do jogo. Sugira que registrem esses momentos de interação e
brincadeira com as crianças. Para compartilhar com o grupo: Convide as
famílias a compartilhar os registros que fizeram durante o processo, como
fotos das crianças, das ilustrações ou do jogo construído, de modo que você
possa compartilhá-los com todo o grupo via Apresentações
Google (disponível aqui) ou por Whatsapp, por exemplo. É esperado que,
conforme você compartilhar essas ações, mais famílias se sintam
estimuladas a realizar a atividade.
Recursos Celular, Textos de parlendas variadas, livros de parlendas.
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Avaliação A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas perguntas orais.


Posteriormente, as realizações das atividades e interesse pelo tema da aula.
Registro e reflexão sobre as atividades realizadas sobre o aprendizado da
turma com a experiência vivenciada.
Referencias AZEVEDO, Ricardo. Armazém do Folclore. Editora Ática, 2018.
PAMPLONA, Rose. Salada, Saladinha. Ed. Moderna, 2019.

Plano de aula 2
Identificação Disciplina Língua Portuguesa
Série 1º ano
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Reconto Oral:
Com o reconto, elas colocam em jogo esses conhecimentos, elaboram e
constroem sentidos sobre as histórias e buscam aproximações da estrutura
do texto escrito para narrar e exercitam a articulação lógica da narrativa.
Objetivos Objetivo geral:
• Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o
professor como escriba.
Objetivos específicos:
• Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.
• Identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
• Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
participação e cooperação.

Metodologia Apresente a proposta: Envie para as famílias o vídeo da história “Chá das
Dez”, de Celso, ou faça uma leitura virtual, se possível. Encaminhe por
Whatsapp ou outra plataforma de comunicação e faça o convite:
- Que tal brincarmos de faz de conta com o enredo da história?
Adaptações necessárias: Os familiares serão convidados a brincarem de
Chá das Dez com as crianças.
Sugira às famílias: Convide os familiares para assistirem a leitura da história
e conversarem com as crianças sobre o enredo, podendo rever o vídeo
várias vezes, se as crianças quiserem. Proponha que escolham possíveis
figurinos que queiram usar, utilizando roupas e acessórios disponíveis em
casa, e objetos que podem compor a brincadeira, ouvindo as opiniões e
argumentações das crianças. Depois, solicite que as instiguem a pensar
sobre como poderiam organizar faz de conta com as velhinhas da história.
Sugira que acolham o interesse das crianças, seguindo e dando sugestões.
Ao final, proponha que brinquem imitando os personagens, recontando a
história. Uma boa sugestão é que possam, num reconto, por exemplo,
substituir as velhinhas da história por membros da família e pessoas do
convívio cotidiano, tornando a brincadeira bem divertida.
Para compartilhar com o grupo: Sugira que as famílias compartilhem com
você registros das crianças brincando, interagindo, dramatizando etc. Uma
sugestão é gravar um vídeo curtinho e enviá-lo por Whatsapp ou outra
plataforma de comunicação. É esperado que, conforme você compartilhar
essas ações, mais famílias se sintam estimuladas a realizarem a atividade.
Continue recebendo e encaminhando os resultados para o restante do grupo.
Recursos Celular, História e vídeo “Chá das Dez”, de Celso Sisto.
Avaliação A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas perguntas orais.
Posteriormente, as realizações das atividades e interesse pelo tema da aula.
Registro e reflexão sobre as atividades realizadas sobre o aprendizado da
turma com a experiência vivenciada.
Referencias SISTO, Celso. Chá das dez. Editora Alegria, 2020.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização do estagio se tornou um momento crucial para a formação do


profissional da educação, pois só o acadêmico que tem um contexto com essa
realizada que pode ocupar o espaço educacional, analisando a realidade escolar e
seus problemas diários. É suma importância que os professores se conservem
sempre atualizados e informados para conseguir acompanhar essa geração.
No entanto, considerando-se os aspectos observados e vivenciados no tempo
do estágio supervisionado nos anos iniciais do ensino fundamental, mesmo que de
maneira remota, comprova-se que é uma etapa crucial para a formação docente,
juntamente com as experiências a conquistadas, fortalecerá a base da pratica
educativa, nesse aspecto nos conduz a realidade da pratica docente. Essa
experiência proporcionou uma ampla visão do que será trabalha a realidade do dia a
dia escolar das crianças, juntando a teoria com a prática docente. Despertando-nos
a refletir sobre os vários conflitos que iremos bater de frente na educação.
O estágio em si foi bastante produtivo, pois aprendi a selecionar materiais,
com previa de definição dos conteúdos que serão trabalhados.
Essa experiência nos permitiu testar na pratica nos nossos conhecimentos
adquiridos no decorrer do curso de Pedagogia, refletindo sobre como e em que
devemos melhorar nossa atuação profissional. Este estágio foi de importância impar,
pois nos proporcionou chances de refletirmos sobre a realidade do sistema
educacional e com ele pude ter uma base para minha formação profissional,
possibilitando um desempenho melhor do meu papel com educadora.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): A etapa da Educação


Infantil. 2018, p. 35-52. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil. Acesso em: 09 set. 2021.

THIESEN, Juares da Silva, A interdisciplinaridade como um movimento articulador


no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação [en linea] 2008.

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