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Manifestações culturais como o carnaval também têm sua própria história, sendo
constantemente reinventadas ao longo do tempo. A atuação das Grandes Sociedades, descrita
no texto, mostra que o carnaval representava um momento em que as
TEXTO I
Frantz Fanon publicou pela primeira vez, em 1952, seu estudo sobre colonialismo e racismo,
Pele negra, máscaras brancas. Ao dizer que “para o negro, há somente um destino” e que esse
destino é branco, Fanon revelou que as aspirações de muitos povos colonizados foram formadas
pelo pensamento colonial predominante. BUCKINGHAM, W. et al. O livro da filosofia. São Paulo:
Globo, 2011 (adaptado).
TEXTO II
Mesmo que não queiramos cobrar desses estabelecimentos (salões de beleza) uma eficácia
política nos moldes tradicionais da militância, uma vez que são estabelecimentos comerciais e
não entidades do movimento negro, o fato é que, ao se autodenominarem “étnicos” e se
apregoarem como divulgadores de uma autoimagem positiva do negro em uma sociedade
racista, os salões se colocam no cerne de uma luta política e ideológica. GOMES, N. Corpo e
cabelo como símbolos da identidade negra. Disponível em: www.rizoma.ufsc.br. Acesso em: 13
fev. 2013.
4. Uma área de cerca de 101,7 mil metros quadrados, com um pátio ferroviário e uma série
de armazéns de açúcar abandonados pelo poder público. Quem olha de fora vê apenas
isso, mas quem conhece a história do Cais José Estelita sabe que o local faz parte da
história de Recife, sendo um dos cartões-postais e um dos poucos espaços públicos que
restam na capital pernambucana. E é por isso que um grupo está lutando para evitar
que as construções sejam demolidas por um consórcio de grandes construtoras para
construção de prédios comerciais e residenciais. BUENO, C. Ocupe Estelita: movimento
social e cultural defende marco histórico de Recife. Ciência e Cultura, n. 4, 2014.
6. Se o homem é tão livre no estado de natureza como se tem dito, se ele é o senhor
absoluto de sua própria pessoa e de seus bens, igual aos maiores e súdito de ninguém,
por que renunciaria a sua liberdade, a este império, para sujeitar- -se à dominação e ao
controle de qualquer outro poder? A resposta é evidente: ainda que no estado de
natureza ele tenha tantos direitos, o gozo deles é muito precário e constantemente
exposto às invasões de outros. Todos são tão reis quanto ele, todos são iguais, mas a
maior parte não respeita estritamente, nem a igualdade nem a justiça, o que torna o
gozo da propriedade que ele possui neste estado muito perigoso e muito inseguro.
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo Civil. Cap. IX, Dos fins da sociedade
política e do governo. p. 69.
De acordo com o texto, é possível perceber que o homem criou o Estado, numa visão
contratualista, a fim de
Originária dos tempos coloniais, a festa da Coroação do Rei do Congo evidencia um processo de
A exclusão social.
B imposição religiosa.
C acomodação política.
D supressão simbólica.
E ressignificação cultural.
8. Do mesmo modo que tantas outras coisas, a natureza (a arte mediante a qual Deus fez
e governa o mundo) é imitada pela arte dos homens também nisto: que lhe é possível
fazer um animal artificial. Pois vendo que a vida não é mais do que um movimento dos
membros, cujo início ocorre em alguma parte principal interna, por que não poderíamos
dizer que todos os autômatos (máquinas que se movem a si mesmas por meio de molas,
tal como um relógio) possuem uma vida artificial? HOBBES, Thomas. Leviatã, 1651.
Introdução.
Thomas Hobbes compreende que essa “vida artificial” representa o contexto no qual se deu a
A legado social.
B patrimônio político.
C produto da moralidade.
D conquista da humanidade.
E ilusão da contemporaneidade.