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INTRODUÇÃO

A biossegurança na depilação tem como


principal objetivo evitar riscos de
contaminação durante os procedimentos
estéticos, com a função de proteger e dar
segurança tanto às clientes quanto aos
profissionais.

O processo de depilação precisa ter


determinadas recomendações quanto a
higiene dos equipamentos. Assim como ao
ambiente de trabalho e no proceder do
procedimento adequado pelo profissional,
que chamamos de biossegurança na
depilação.

Entender sua importância no processo de


depilação é de extremamente importante
para a garantia de uma sessão segura e sem
riscos para a saúde. Por isso, antes de
qualquer sessão de depilação, é necessário
certificar-se que a instituição siga todas as
recomendações de biossegurança.
OBJETIVO
Orientar e instruir profissionais da
área da estética e depiladoras,
sobre as normas de biossegurança
da ANVISA que devem ser seguidas
para um procedimento higiênico e
seguro, para anular os riscos de
contrair e transmitir doenças de
cliente para cliente, de cliente para
profissional, ou de profissional para
cliente, causando sérios problemas
para a saúde das pessoas
envolvidas.
DESENVOLVIMENTO
A segurança na depilação é de extrema
importância para prevenir, minimizar e
eliminar riscos de contaminação tanto do
profissional quanto do cliente, além de
dar segurança para ambos.

Por isso, entra a biossegurança, que é o


''conjunto de ações voltadas para a
prevenção, minimização ou eliminação
de riscos inerentes às atividades de
pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação
de serviços, visando a saúde do homem,
dos animais, a preservação do meio
ambiente e a qualidade dos resultados.''
(Pedro Teixeira e Silvio Valle,
Biossegurança, uma Abordagem
Multidisciplinar, Editora Fiocruz.)
No procedimento de epilação, existem
vários riscos graves à saúde da cliente e
profissional, pois pode acontecer
pequenos sangramentos por conta da
remoção desde a raiz dos pelos, e
também por a região ficar mais exposta
e ''aberta'', facilitando a entrada de
microrganismos.

O principal risco é a transmissão de


doenças causadas por fungos (micoses),
bactérias (foliculite e furunculose) e até
mesmo vírus como HPV, herpes, hepatite
B e C e HIV.

Para que não tenha risco de


transmissão dessas doenças, é
imprescindível que as normas de
biossegurança sejam seguidas à risca,
através da limpeza do ambiente, dos
materiais, e uso de EPI’S.
Na depilação, um dos principais erros é
acreditar que o produto fica livre de
micróbios ao ser aquecido, pois ao contrário
de eliminá-los, o calor e a umidade
estimulam a sua proliferação.

Por isso, aqui está listado um dos principais


erros que NÃO devem ser cometidos na hora
da epilação:

Ausência de privacidade para a cliente;


Reaproveitar o palito após encostar na
pele da cliente;
Reaproveitamento da cera;
Não higienizar o local a ser epilado;
Não higienizar as mãos antes de iniciar o
procedimento;
Não utilizar EPI’S (Jaleco, luvas, máscara
e touca)
Utilizar ceras depilatórias sem registro na
ANVISA
Ausência de local adequado para limpeza
de materiais (esterilização e descarte);
Não ter um o documento POP
(Procedimento Operacional Padrão).
Todos os profissionais da área devem
tomar atitudes que atendam as boas práticas
de higiene e segurança, a fim de evitar a
contaminação e transmissão das doenças, e
por isso, existem regras a serem seguidas.

A Anvisa cita várias normas que devem ser


realizadas no momento do procedimento
para que esteja tudo nos conformes, as
normas são:

Local adequado e com privacidade;


Maca com superfície lisa e lavável que
permita a higienização;
Lençol de papel descartável que deverá
ser trocado a cada nova cliente;
Mesa auxiliar, com superfície lisa ou
lavável, para a colocação dos produtos
usados no ato da depilação como
cremes, talco, cera e acessórios, tipo
pinça;
Lixeira com saco plástico, pedal e tampa
para descarte da cera usada.
O profissional deve:

Higienizar as mãos antes e depois de


atender cada cliente;
Utilizar pinça descartável ou esterilizada a
cada cliente;
Trocar o lençol descartável a cada
cliente;
Utilizar EPI's de segurança, como luvas,
máscara, jaleco e touca;
Fazer a ficha de anamnese na cliente
para verificar se a pele está apta para ser
epilada;
Verificar regularmente o prazo de
validade dos produtos cosméticos
utilizados;
Usar cera de depilação que esteja dentro
do prazo de validade, procedência, rótulo
de identificação do produto e registro no
ministério da Saúde ou Anvisa.
É de extrema importância que
a clínica/estabelecimento esteja
dentro das normas da Anvisa e
de que o profissional esteja apto
e treinado para exercer o
procedimento de epilação, bem
como ter ciência da limpeza,
esterilização de materiais,
checar qualidade e procedência
dos cosméticos e produtos
utilizados, organização do
ambiente, avaliar o cliente
preenchendo a ficha de
anamnese e utilizar os
equipamentos de proteção
individual.
REFERÊNCIA
BIOSSEGURANÇA na depilação. Moriá,
Institudo de Educação. 2019. Acesso em 20 de
novembro de 2022. Disponível em:
http://www.moriaeducacao.com.br/kge/files
/20191126231520_Aula%2004-
%20Biosseguran%C3%A7a%20na%20depila%
C3%A7%C3%A3o.pdf.
ELABORADO POR:
Ediane Oliveira Albuquerque da Silva RGM:
29890713

Isabelle Gomes Aparício Prado RGM:


29789940

Jéssica Fernanda Soares de Godoi RGM:


28999835

Rafaela Stefanie Cardoso Abreu RGM:


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