SEQUELAS DECORRENTES DO MAU USO DOS MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM PROF.RAQUEL SANCHES CARDOSO 2024 BIOSSEGURANÇA (ANVISA)
CONCEITO: é o conjunto de ações voltadas
para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados". OBJETIVOS DA BIOSSEGURANÇA
Melhorar a saúde da população;
Baixar os índices de acidentes de trabalho; Minimizar o desenvolvimento de doenças ocupacionais. Comprometimento da saúde e segurança dos colaboradores Um colaborador saudável trabalha feliz e motivado e, portanto, torna-se mais produtivo. Ainda que não ocorra um acidente, a falta do EPI pode levar os profissionais a desenvolverem doenças em decorrência da função. Isso gera afastamentos, licenças, problemas psicológicos e baixa produtividade. A melhor prevenção é o uso dos equipamentos. PLACAS INDIFICANDO OS RISCOS!!! ERRO NO PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM: CONSEQUÊNCIAS (COREN): Comprovado o dano, o profissional é afastado até correr o processo de sindicância, julgado pelos conselheiros; Se comprovada a infração, o profissional pode sofrer desde advertência privada ou pública até a cassação do registro profissional. 5 erros mais comuns que precisamos evitar: 1 – Erros na administração de medicação; 2 – Falta de zelo e atenção com os prontuários; 3 – Abrir mão dos cuidados básicos e não seguir as listas de verificação/ POP – Procedimento Operacional Padronizado; 4 – Erros de Comunicação; 5 – Esquecer-se das medidas de segurança. SEQUELAS APÓS O ERRO DE MEDICAÇÃO FRATURA APÓS QUEDA NO BANHEIRO: PNEUMONIA ASPIRATIVA Os sentimentos.. de culpa e peocupação...O profissional toma consciência de ter causado dano ao cliente, devido falta de atenção durante sua ação. A vergonha foi outro sentimento comum por ter cometido um erro, estando associada, principalmente,a necessidade de revelar ao cliente que errou, assim como a possibilidade de outras pessoas do ambiente de trabalho ficarem sabendo; Os sentimentos de insegurança e medo de que algo grave aconteça com o cliente; Mau uso de materiais e equipamentos: RECURSOS MATERIAIS: O conhecimento que o profissional dispõe sobre gestão de recursos materiais, possibilita a prestação de assistência de qualidade e segura no cuidado ao cliente, além de contribuir com as instituições de saúde no controle dos materiais tanto quanto ao uso e quanto à aquisição dos mesmos. Gerenciamento de Recursos Materiais: para que não haja falta de material que podem vir a prejudicar a assistência à saúde, e tão pouco para que não haja excessos que elevem os custos, os materiais devem ter as suas quantidades e qualidades planejadas e controladas. O ENFERMEIRO REALIZA O GERENCIAMENTO DE RECURSOS MATERIAIS, CONTRIBUI: Para que os interesses financeiros da instituição sejam preservados, através do controle de estoque, da utilização adequada dos materiais, evitando-se o desperdício; Para a melhoria da assistência à saúde de indivíduos e comunidade, pois o enfermeiro deve estar atento à qualidade do material a ser utilizado e a quantidade necessária, com o objetivo de minimizar o risco para o paciente e evitar a descontinuidade da assistência; Para a melhoria das condições de trabalho das equipes de enfermagem e de saúde, os materiais de qualidade podem contribuir para a satisfação no trabalho, além de evitar o risco de acidentes. Determinação e especificação dos materiais e equipamentos O ENFERMEIRO: realiza a análise da qualidade dos materiais e equipamentos; A determinação dos produtos a serem adquiridos; O estabelecimento de um sistema de controle e avaliação; O acompanhamento do esquema de manutenção adotado pela instituição; Orientação da equipe de enfermagem; Sobre o manuseio e conservação de materiais e equipamentos e a atualização de conhecimentos sobre os produtos utilizados na assistência à saúde e lançados no mercado; Ao realizar essas atividades os enfermeiros estão desempenhando as funções de: previsão, provisão, organização e controle. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA ÁREA DA SAÚDE Os EPIs são responsáveis por garantir a saúde e o bem estar do profissional em seu ambiente de trabalho. No entanto, cada profissão requer equipamentos diferentes. No Brasil, a segurança do trabalhador em seu ambiente laboral é assegurada pela CLT (Consolidação das Leis do trabalho) e também pela Lei 6.514/1977. Esta, inclusive, assegura a obrigatoriedade do uso de EPIs sempre que atividade desenvolvida pelo trabalhador representar perigo a sua saúde ou sua vida. Norma Regulamentadora nº 06 NR 06
Ela trata especificamente da
necessidade do uso dos EPIs quando a atividade exercida pelo profissional incluir riscos. Quais são os EPIs utilizados na área da saúde? Luva É indicada para evitar a contaminação por exposição a produtos e outros materiais biológicos. Máscaras cirúrgicas (TRIPLA) Evitar a disseminação de doenças provocadas por vírus e bactérias contidas nas gotículas de saliva ou demais secreções do profissional de saúde durante uma cirurgia. Máscaras N95 De forma semelhante às máscaras cirúrgicas, a máscara N95 também evita a propagação de doenças; Entretanto, elas são indicadas para profissionais de saúde que entrem em contato com pacientes acometidos por doenças com transmissão aérea, como COVID, tuberculose e varicela. Óculos ou proteção facial (Face shield) de acrílico: Eles são utilizados para proteção do profissional quando há a possibilidade de contaminação por respingos, seja de saliva ou respingos liberados por procedimentos. Avental ou capote Além dos EPIs citados anteriormente, há também o avental ou capote. Ele é indicado para proteger tanto a pele quanto a roupa do profissional de agentes contaminantes. Gorro Por fim, o gorro protege os cabelos do profissional bem como o seu couro cabeludo da exposição a produtos químicos.