Você está na página 1de 188

Disfunções Estéticas e

Dermatológicas e
Técnicas de Avaliação em Estética
Docente: Dra. Fernanda Menezes
 Graduada em Farmácia Generalista

 Mestre em Biotecnologia – PBI

 Doutora em Biotecnologia – PBI

 Docente de Graduação e Pós-graduação

 Pós-graduada em Farmácia Estética – IES

 Residência em Harmonização Orofacial –


Cubo Odontológico

 Docente dos Programas de Pós-graduação


em Saúde Estética – IES; UNIT; NAVIGARE

@dra.fernandamenezzes
SISTEMA TEGUMENTAR

 A Pele, ou sistema tegumentar, é o maior órgão do corpo


humano, correspondendo aproximadamente à 20% do peso
corporal.

 Sua principal função é de proteção (ela serve de barreira entre o


meio externo e interno), agindo principalmente contra a perda
excessiva de água, regulação da temperatura, excreção e
absorção. As camadas da pele, nervos, funções celulares,
folículos pilosos e glândulas funcionam juntos em harmonia
para regular e proteger o corpo.
FUNÇÕES DO SISTEMA TEGUMENTAR

Proteção:
• Física/Mecânica
• Imunológica: não deixa passar microorganismos (se íntegra). Células especializadas
• Radiação solar (melanina)
• Contra a desidratação
FUNÇÕES DO SISTEMA TEGUMENTAR

Regulação térmica:
• Resfriamento (transpiração e aumento da circulação)
FUNÇÕES DO SISTEMA TEGUMENTAR

Regulação térmica:
• Evitar perda excessiva de calor (vasoconstrição e pêlos)
CAMADAS DA PELE
Epiderme
Tecido epitelial pavimentoso estratificado queratinizado

Derme
Tecido conjuntivo frouxo

Hipoderme
Tecido conjuntivo adiposo
SISTEMA TEGUMENTAR
SISTEMA TEGUMENTAR

Tecido epitelial

Características:

• Células justapostas

• Avascular: nutrição por difusão tecido conjuntivo

• Alta taxa mitótica: proliferação. Renovação 4 semanas


TECIDO EPITELIAL

Células:
• Queratinócitos

• Melanócitos

• Células de Langerhans

• Células de Merkel
TECIDO EPITELIAL

Queratinócitos:
• Produzem queratina

• Queratina: proteína fibrosa,


dura - proteção
TECIDO EPITELIAL

Melanócitos:

 Produzem o pigmento melanina

 Melanina: proteger contra a radiação


ultravioleta

 Melanócitos têm projeções e a melanina


entra dentro dos queratinócitos

 Melanina se organiza em volta do núcleo


celular do queratinócito, para protegê-lo.
TECIDO EPITELIAL

Células de Langerhans:

• Ajudam na defesa imunológica da epiderme

• São agredias pela radiação ultravioleta

• Tomar muito sol diminui a imunidade


TECIDO EPITELIAL

Células de Merkel:

• Localizadas na camada mais profunda a epiderme

• Localizada logo antes da derme

• Faz contato com neurônio sensitivo que vem da


derme

• Sensibilidade tátil
TECIDO EPITELIAL

 Camada Córnea/estrato córneo: é a camada superficial e mais externa, o esteticista trabalha


principalmente com essa camada.

 É formada pelos queratinócitos, células totalmente achatadas e anucleadas que recebem o nome
de corneócitos.

 A membrana celular dos corneócitos possui uma resistência muito acentuada e, além disso, esta
rodeada de um revestimento externo lipídico e de substancias que atuam como cimento
intercelular, conferindo uma grande resistência a esta camada.
TECIDO EPITELIAL

 Camada lúcida/estrato lúcido: é uma camada muito fina e transparente sob o estrato
córneo. Essa camada é encontrada nas palmas das mãos e solas dos pés. É a camada que
forma as impressões digitais e pegadas.

 Camada granulosa/estrato granuloso: faz a proteção contra os raios UV. É a camada


composta de células que se assemelham a grânulos e são cheias de queratina. É onde
ocorre a produção de queratina e lipídios intercelulares.
TECIDO EPITELIAL

 Camada espinhosa/estrato espinhoso: é uma camada espinhosa sob a camada basal, também conhecida como
“camada de Malphigi”. Os apêndices das células se assemelham a espinhas cheias de picos e se tornam os
dermossomas, uma estrutura que ajudam a manter as células juntas, oferecendo uma resistência maior. Nessa
camada também são encontradas as células imunes, que protegem o corpo contra as infecções. As células imunes
ajudam a destruir invasores estranhos.

 Camada Germinativa/estrato germinativo: também conhecida como “camada basal”, localizada sobre a
camada papilar da derme, é a camada viva da epiderme.
 É formada por células altas, que se dividem por mitose e são as responsáveis por renovar as células da
epiderme.
TECIDO EPITELIAL

Córnea

Granulosa

Espinhosa

Basal
TECIDO EPITELIAL - DERME
TECIDO EPITELIAL - DERME

 É a camada viva do tecido conjuntivo, sobre a qual se apoia a epiderme.

 Consiste em duas camadas: a papilar e a reticular.

 25 vezes mais grossa que a epiderme dando estrutura e nutrição.

 Composta por colágeno e elastina e rica em fibroblastos.

 Contém vasos linfáticos e sanguíneos, que fornecem nutrição dentro da pele nela encontram-se os órgãos
anexos da pele, músculo eretor do pelo, os nervos e os órgãos sensoriais.

 As fibras são produzidas por células chamadas fibroblastos, estas fibras podem ser elásticas ou colágenas.
As elásticas permitem que a pele volte ao normal após ser esticada, já as colágenas conferem maior
resistência a pele.
TECIDO EPITELIAL - DERME

Papilar: composta por tecido conjuntivo, mais lasso e


feixe de colágeno fino.

Reticular: formada por tecido conjuntivo bastante denso.


É essa camada que fornece oxigênio e nutrientes para a
pele.
ESTÉTICA FACIAL
ESTÉTICA FACIAL

Tipos de pele

Pele seca

 Glândulas sebáceas pouco ativas

 Com o envelhecimento: A pele seca tende a ficar desidratada, poderá tornar-se


escamosa, áspera e apresentar pruridos

 A falta de oleosidade na pele reduz sua capacidade de reter umidade


ESTÉTICA FACIAL

Pele seca

 Óstios: muito finos

 Espessura: fina

 Coloração: normal

 Textura: suave ao tato

 Brilho: natural, com tendência ao opaco

 Fatores climáticos: pouco resistentes

 Tendência à descamação, aparecimento de linhas finas


ESTÉTICA FACIAL

Pele DESIDRATADA deficiência Hídrica - ÁGUA

Pele SECA deficiência sebácea - ÓLEO


ESTÉTICA FACIAL

Pele Lipídica - Oleosa

 Excessiva ativação das glândulas sebáceas

 Andrógenos

 Folículo maior e com mais óleo

 Mais óleo dificulta saída das células mortas: pele espessa


ESTÉTICA FACIAL

Pele oleosa

 Óstios: profundos e visíveis

 Espessura: espessa

 Coloração: normal

 Textura: mais áspera ao tato

 Brilho: intenso

 Fatores climáticos: resistentes

 Predominante em indivíduos jovens. Suporta sabões e detergentes.

 Pode haver presença de comedões e/ou acne


ESTÉTICA FACIAL

Pele OLEOSA não é sinônimo de pele HIDRATADA


ESTÉTICA FACIAL

Pele Eudérmica - “normal”


 Bom equilíbrio entre a água e o óleo. Aspecto luminoso e suave ao tato;

 Óstios: finos

 Espessura: normal

 Coloração: normal

 Textura: normal

 Brilho: natural

 Fatores climáticos: resistentes

 Suporta contato com sol, sabões e detergentes


 Mais frequente em indivíduos bem jovens.
ESTÉTICA FACIAL

Pele mista

 A pele mista pode ser oleosa e seca, ou oleosa e normal ao mesmo tempo

 A zona T no centro do rosto é mais oleosa

 Óstios: profundos e visíveis na zona T e pouco visíveis no resto do rosto

 Espessura: normal

 Coloração: normal

 Textura: suave

 Brilho: normal

 Fatores climáticos: resistentes


 Na zona T da face (nariz, queixo, e testa), predominam as
 Níveis de hidratação aparentemente e uniformes. áreas seborreicas, enquanto o restante da face
normalmente apresenta pele seca ou normal.
ESTÉTICA FACIAL
ESTÉTICA FACIAL

Sistema Baumann

 Somatório de quatro itens avaliados

 Hidratação, sensibilidade, pigmentação e envelhecimento cutâneo


ESTÉTICA FACIAL

Sistema Baumann – Hidratação cutânea

OILY DRY
• Oleosa • Craquelada (“rachada”),
• Poros abertos e excesso de áspera e sem brilho
brilho frequente • Sensação de estiramento
• Continuamente ou nas • Descamativa nas situações
situações
ESTÉTICA FACIAL

Sistema Baumann – Sensibilidade da pele


 Tendência de a pele desenvolver sinais de sensibilidade

 Vermelhidão, acne e prurido

 Exposição a produtos de cuidados diários, maquiagem

 Filtro solar, produtos químicos

 Ingestão de bebidas alcoólicas, alimentos quentes e condimentados

 Fatores genéticos

 Diagnóstico anterior de rosácea e dermatite.


ESTÉTICA FACIAL

Sistema Baumann – Hidratação cutânea

RESISTANT SENSITIVE

• Resistente • Sensível
ESTÉTICA FACIAL

Sistema Baumann – Pigmentação da pele


PIGMENTED NON-PIGMENTED
• Pigmentada • Sem manchas ou com
• Manchas escurecidas após poucas manchas
lesões, exposição solar, uso
• Sem diagnóstico anterior
de hormônios, no período
de melasma ou melanoma
pós-gestacional
(incluem-se parentes)
• Tendência familiar
ESTÉTICA FACIAL

Sistema Baumann – Envelhecimento cutâneo


 Tom de pele

 Aparência relacionada à idade do indivíduo e de seus familiares mais velhos

 Exposições ao sol e poluição

 Tabagismo, alimentação

 Uso de cosméticos
ESTÉTICA FACIAL

Sistema Baumann – Envelhecimento cutâneo

TIGHT (FIRME) WRINKLED (ENRUGADA)

• Aparentam ter exatamente a • Aparência de idade


idade cronológica ou ser cronológica maior
mais jovens
ESTÉTICA FACIAL

SISTEMA BAUMANN
Classificação de Fototipos
Classificação de fototipos:

Escala de Fitzpatrick
ESTÉTICA FACIAL

Qual a importância disso?


AVALIAÇÃO DE
DISFUNÇÕES
ESTÉTICAS
E DERMATOLÓGICAS
FACIAIS
ACNE
ACNE

• A acne é definida como uma afecção crônica do folículo pilossebáceo,


cuja patogênese é complexa
• Folículo pilossebáceo: folículo piloso + uma glândula sebácea anexa
ACNE

• Quatro processos distintos desempenham papéis críticos na formação de lesões de acne:

Aumento da produção de sebo

Alteração nos processos de queratinização

Colonização do folículo pilossebáceo por Propionibacterium acnes

Mediadores inflamatórios permeando as unidades pilossebáceas


ACNE

• Comedões (cravos): causados pelo entupimento da saída dos folículos pilosos com
sebo
• Pápulas: pequenas lesões sólidas elevadas, arredondadas, endurecidas e
avermelhadas
• Pústulas: são as pápulas que contém pus, as famosas “espinhas”
• Nódulos e cistos: lesões maiores que as pápulas e pústulas, se tornam inflamados
e expandem-se por camadas mais profundas da pele, podendo ser dolorosos e
deixar cicatrizes
ACNE
ACNE

Acne Fulminans
A acne fulminans é uma
manifestação grave,
muito rara, que pode
ocorrer durante a
evolução da acne
vulgar.
ACNE

Acne
Fulminans
ACNE

• Acne conglobata: acne nodular, drenagem espontânea de pus.


ACNE

Escala combinada de severidade da acne (combined acne severity classification)


Acne leve

• Menos de 20 comedões ou

• Menos de 15 lesões inflamatórias ou

• Número total de lesões inferior a 30


ACNE

Escala combinada de severidade da acne (combined acne severity classification)


Acne moderada

• De 20 a 100 comedões ou

• De 15 a 50 lesões inflamatórias ou

• Um número total de lesões de 30 a 125


ACNE

Escala combinada de severidade da acne (combined acne severity classification)


Acne grave

• Mais de 5 cistos ou

• Um número total de comedões maior que 100 ou

• Um número maior de lesões maior que 125


ACNE

Graus de acne – Brasil (Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica)

• Grau I: presença apenas de comedões (cravos) sem lesões inflamatórias (espinhas)

• Grau II: comedões, pápulas e pústulas

• Grau III: comedões, pústulas e cistos

• Grau IV: comedões, pústulas e lesões císticas maiores que podem se interconectar,
formando túneis
ACNE

Graus da acne

• Grau 1: comedões e cistos pequenos, restritos à face

• Grau 2: comedões, pústulas ocasionais e pequenos cistos, ambos restritos à face

• Grau 3: muitos comedões, pequenas e grandes pápulas inflamatórias e pústulas extensas,


mas ainda restritos à face

• Grau 4: muitos comedões e lesões profundas que tendem a coalescer e canalizar,


envolvendo a face e a região superior do tronco
ACNE
ACNE
ACNE

Acne da mulher adulta

• Quadro de acne presente em mulheres a partir dos 25 anos


• Pode iniciar-se na adolescência e persistir até a idade adulta ou surgir
nesta última fase
• Influencia as relações pessoais, podendo levar à introspecção e
depressão
ACNE

Acne da mulher adulta


• Caracteriza-se por lesões predominantemente inflamatórias
• Localizadas preferencialmente no mento e pescoço (zona U)
• As causas ainda não foram completamente elucidadas
• A patogênese envolve os andrógenos circulantes em associação
a outros fatores.
ACNE

Acne da mulher adulta


• Hereditariedade, estresse
• Exposição ultravioleta, obesidade
• Alimentação, tabagismo e presença de doenças endócrinas
associadas
• O tratamento engloba o arsenal para tratamento da acne vulgar
associado a outras terapias (tratamento multiprofissional)
ACNE

Avaliação
• Zona “T” ou em “U”?
• Lâmpada de Wood
• Grau da acne
CICATRIZ DE ACNE
TIPOS DE CICATRIZ DE ACNE

 Hipotrófica: hipo = pouco

 Hipertrófica: feixes de colágeno que permanecem dentro das fronteiras


originais da lesão

 Quelóide: formam pápulas e nódulos vermelho-púrpura que proliferam além


das bordas da lesão original. Feixes espessos de colágeno
TIPOS DE CICATRIZ DE ACNE
TIPOS DE CICATRIZ DE ACNE
TIPOS DE CICATRIZ DE ACNE
ROSÁCEA
ROSÁCEA

• Distúrbio inflamatório crônico


• Eritema facial central transitório ou persistente
• Vasos sanguíneos visíveis
• Pápulas, pústulas, hipertrofia das glândulas sebáceas e fibrose
ROSÁCEA
ROSÁCEA

Eritemato-telangiectásica Papulopustular Fimatosa Ocular


TIPOS DE ROSÁCEA

Eritemato-telangiectásica

• Rubor facial
• Diferente de eritema transitório
• Rosácea dura mais de 10 minutos
• Gatilhos: emoção, bebidas alcoólicas, alimentos
picantes, exercício, clima
• Irritação
TIPOS DE ROSÁCEA

Papulopustular:

• Eritema centrofacial
• Inflamação persistente ou episódica
• Pápulas e pústulas

Encaminhar ao profissional médico


(dermatologista)
TIPOS DE ROSÁCEA

Fimatosa:

• Espessamento da pele
• Superfície cutânea irregular
• Rinofima (glandular, fibroso,
fibroangiomatoso, actínico)
Encaminhar ao profissional médico
(dermatologista)
TIPOS DE ROSÁCEA

Ocular:

• Aparência de sangue no globo ocular


• Sensação de corpo estranho
• Prurido
• Secura
• Sensibilidade à luz
• Telangiectasias na conjuntiva e eritema periocular.
ROSÁCEA NÃO É ACNE
DIFERENÇAS ENTRE ACNE E ROSÁCEA

• O termo “acne rosácea” é equivocado


• A acne é uma doença da glândula sebácea
• A rosácea é uma doença vascular inflamatória crônica
• Acne é mais comum na adolescência
• Rosácea mais comum entre 30 e 50 anos
TIPOS DE ROSÁCEA
OLHEIRAS
OLHEIRAS
TIPOS DE OLHEIRAS

Olheiras Estruturais

• Geralmente, têm coloração castanha;


• A cavidade do globo ocular é mais profunda, criando
sombra;
• A sua causa é genética, de acordo com a estrutura
óssea;
TIPOS DE OLHEIRAS

Olheiras pigmentares:

• Possuem coloração amarronzada;


• É causado pelo acúmulo de melanina
na pele fina dos olhos;
• Mais comuns em pele negra e morena;
• Exposição solar piora o seu aspecto;
TIPOS DE OLHEIRAS

Olheiras vasculares:

• Têm coloração arroxeada;


• Causadas por um acúmulo de hemoglobina
(hemossiderina) - vasos sanguíneos;
• Desidratação, problemas como rinite alérgica podem
piorar o problema;
TIPOS DE OLHEIRAS

Olheiras vasculares:

• Cor ligeiramente azulada;


• Distúrbio ao nível do sistema circulatório e retenção de
líquidos;
• Estresse, noites mal dormidas e cansaço podem causar
essas olheiras;
• A região costuma ficar inchada;
TIPOS DE OLHEIRAS
ENVELHECIMENTO
CUTÂNEO
Processo de Envelhecimento

• Histológico: refere-se ao estado anatômico


de desgaste das células.
• Fisiológico: relacionado ao estado dos
órgãos.
• Exterior ou aparente: relativo ao estado de
conservação da pele.
Processo de Envelhecimento

• Intrínseco
Processo de Envelhecimento

• Extrínseco
Processo de Envelhecimento
Aspectos Anatômicos do Envelhecimento
Aspectos Anatômicos do Envelhecimento
Processo de Envelhecimento

• Rugas dinâmicas: decorrentes do movimento muscular da expressão facial (mimica facial);


desaparece quando a pele está em repouso
Processo de Envelhecimento

• Rugas estáticas: decorrentes de anos de presença de rugas dinâmicas e movimento muscular


da expressão facial
Processo de Envelhecimento

Rugas gravitacionais

• Decorrentes decorrentes do excesso


de movimentação, associado a ptose
tissular e muscular

• A irregularidade do panículo adiposo


também promove rugas gravitacionais,
pela diminuição da sustentação do
tecido.
Processo de Envelhecimento

Rugas do Sono - Sleeplines


Processo de Envelhecimento
Classificação de Glogau
Processo de Envelhecimento
Classificação de Glogau
DISCROMIAS
DISCROMIAS

Hiperpigmentação

 Problema cutâneo comum em pessoas de meia-idade e idosos.

 Prejudica a qualidade de vida.

 É cosmeticamente importante, sendo seu tratamento muitas vezes um desafio.

 São a terceira causa de problemas dermatológicos (Hispânicos e Latinos).


DISCROMIAS

Hipermelanoses Cutâneas

 A estimulação do melanócito por fatores internos ou externos leva a


produção excessiva de melanina epidérmica ou dérmica o que origina
manchas hipercrômicas.
DISCROMIAS

 Melasma

 Cloasma ou máscara de grávidez

 Efélides ou sardas.

 Lentigens senis ou de luz de sol

 Hipercromia pós-inflamatória

 Hiperpigmentação periorbital
HIPERCROMIAS
HIPERCROMIAS - MELASMA

Melasma

• É uma hipermelanose comum, adquirida, simétrica, caracterizada por maculas


acastanhadas, mais ou menos escuras, de contornos irregulares, mas limites nítidos, nas
áreas fotoexpostas

• Especialmente, face, fronte, têmporas e mais raramente no nariz, pálpebras, mento,


membros superiores e colo

• A causa do melasma ainda é largamente debatida, e os fatores patogênicos potenciais


incluem a influência dos UVs (Ultravioletas), o efeito hiperpigmentador de alguns
cosméticos,
FISIOPATOLOGIA DO MELASMA
FISIOPATOLOGIA DO MELASMA

Os três membros da família


relacionada a tirosinase
(tirosinase, Tyrp (proteína) 1
e dopacromo tautomerase)
estão envolvidos no
processo de
melanogênese, levando a
produção ou de:

Eumelanina (marrom-preta)
ou
Feomelanina (amarela-
vermelha).
HIPERCROMIAS - MELASMA

TIPOS:

• Epidérmico (70%) cor mais acentuada;

• Dérmico (10 a 15%) cor menos acentuada;

• Inaparente (fototipo v e vi)

• Misto (15 a 20%);


HIPERCROMIAS - MELASMA

TIPOS:
 EPIDÉRMICO (70%) COR MAIS
ACENTUADA;
 DÉRMICO (10 a 15%) COR MENOS
ACENTUADA;
 MISTO (15 a 20%);
 INAPARENTE (FOTOTIPO V e VI)
MELASMA

Melasma Epidérmico
MELASMA

Melasma Dérmico
MELASMA

Melasma misto
DISCROMIAS

Sardas ou efélides

• Pequenas máculas vermelhas ou marom-claras que são


promovidas pela exposição ao sol e desaparecem durante os
meses de inverno

• Elas normalmente são confinadas a face, aos braços e ao dorso

• Aumento do melanócito e surgem após exposição à luz solar,


principalmente em crianças e adolescentes ou adultos jovens
geneticamente predispostos e de pele clara
DISCROMIAS

Lentigos

• Originam-se das mais profundas papilas dérmicas e inclusas


profundamente na derme

• Face e o dorso das mãos regiões mais comuns

• Como essas lesões raramente são vistas em pacientes abaixo


de 50 anos, elas são chamadas de “lentigos senis”
DISCROMIAS

Lentigos

• O sol, em vez da idade, é o fator causal, e por isso também


é chamado de “lentigos solares”

• Os lentigos solares, sardas (efélides) e lentigos simples


constituem um importante fator de risco de melanoma e
carcinoma basocelular
DISCROMIAS

Hiperpigmentação Pós inflamatória

• Principalmente em pessoas de pele escura

• Pós acne, dermatite atópica ou outros traumas

• Podem persistir por messes

• A causa deste tipo de pigmentação são as citoquinas


liberadas no processo inflamatório que estimulam a
melanogênese
LESÕES ELEMENTARES
LESÕES ELEMENTARES
ALTERAÇÕES DA ESPESSURA
INSTRUMENTOS E TECNOLOGIAS
CORNEOMETRIA

• Nível de hidratação
• Medida da condução elétrica na pele, que se dá pela presença da água
• Quanto maior a medida encontrada, maior teor de água está presente na
superfície cutânea.

OBS: A pele possui em torno de 64 % de água


e corresponde a 9 % do peso corporal
CORNEOMETRIA
SEBOMETRIA

• Mede a oleosidade da pele, dos cabelos e do couro cabeludo


• É baseada num método de medida direta da secreção sebácea, um método de fotometria da
mancha de gordura
• Não influenciado pela umidade
Tecnologias de Interação luz-tecido

• Todos os efeitos da luz na pele começam com a absorção do fóton por moléculas chamadas de
cromóforos

• Podem então ser absorvidos (desistindo de sua energia para a matéria) ou ainda dispersos
(mudando sua direção de viagem)

• Na pele, os cromóforos mais importantes são hemoglobina, melanina, pigmentos exógenos (por
exemplo, tinta de tatuagem, alguns medicamentos), água e lipídios

• O cromóforo alvo pretendido, a profundidade das estruturas alvo e a absorção de luz por tecido
adjacente influenciam a seleção apropriada do comprimento de onda (PINHEIRO; ALMEIDA;
SOARES, 2017).
Tecnologias de Interação luz-tecido

Lupa
Tecnologias de Interação luz-tecido

Lâmpada de Wood

• Método não invasivo para diagnóstico das discromias da pele;

• A lâmpada é de mercúrio e seu vidro é de silicato de Bário, com 9% de óxido de


níquel, permitindo somente a passagem de radiações ultravioletas de 340 a 450
nm;

• O exame deve ser realizado em local escuro (fluorescência)


Tecnologias de Interação luz-tecido
Lâmpada de Wood

 EPIDERMICO
BORDA + DEFINIDA COR CASTANHO ESCURO PARECE+EVIDENTE SOB A LUZ NEGRA
APRESENTA RESPOSTA BOA AO TRATAMENTO

 DERMICO
BORDA MAL DEFINIDA , COR CASTANHO CLARO OU AZULADO INALTERADO SOB LUZ NEGRA
RESPONDE MAL AO TRATAMENTO.

 MISTO
COMBINAÇÃO DE MANCHAS AZULADAS CLARAS E CASTANHAS ESCURAS
MELHORA PARCIAL AO TRATAMENTO
Tecnologias de interação luz-tecido

AZUL VERDE FLUORECENTE


PONTOS SAUDAVÉIS PSEUDOMONAS
NORMAIS
LARANJA
PONTOS DE
BRANCO
OLEOSIDADE
CAMADA ESPESSA DE CELULAS
EPITELIAIS MORTAS DE NINHADA AMARELO CLARO/LARANJA
ESPESSA. CLARO
ACNE OU COMEDÕES
ROXO FLUORESCENTE
DESIDRATAÇÃO
ROXO ESCURO EM GRANDES
AREAS
CASTANHO
MAQUIAGEM, BASE OU
PIGMENTAÇÃO
PROTETOR SOLAR
Tecnologias de interação luz-tecido
Tecnologias de interação luz-tecido
Analisador de Pele

• Leitor de umidade, oleosidade e elasticidade da pele

• Tecnologia de análise de impedância bioelétrica


Analisador de Pele

Luz verde

• Não significa que a pele está em total equilíbrio, possui um desequilíbrio leve
ou precisa de um ajuste pequeno para voltar a seu estado ideal nos níveis de
umidade, oleosidade e elasticidade

• Recomenda-se uso de produtos para correção dos problemas e


acompanhamento das leituras para conhecer os resultados alcançados.
Analisador de Pele

Luz vermelha

• Significa um alerta de que o desequilíbrio da pele está acentuado e necessita de


atenção urgente para a correção dos problemas

• Recomenda-se uso de produtos para correção dos problemas e


acompanhamento das leituras para conhecer os resultados alcançados
Analisador de Pele

Luz amarela

• Significa que a pele está muito equilibrada e saudável, não necessita de


correções ou tomadas de decisão urgentes sobre a saúde da pele

• Recomenda-se uso de produtos para manutenção e acompanhamento das


leituras para conhecer os resultados alcançados.
REGISTRO FOTOGRÁFICO

- Mesma distância;
- Posicionamento (braços, pernas etc)
- Tripé;
- Mesma roupa íntima;
- Angulação;
- Iluminação;
- Plano de fundo
- Não esquecer do termo de autorização
de imagem!
ESTÉTICA CORPORAL
FIBROEDEMAGELÓIDE - FEG

CELULITE
FIBROEDEMAGELÓIDE - FEG
FIBROEDEMAGELÓIDE - FEG
FIBROEDEMAGELÓIDE - FEG

TIPOS DE FEG

• FEG CONSISTENTE (DURO): não muda de posição conforme a mudança de


decúbito. Nódulos duros com pouca mobilidade, acopanhados por varicoses,
equimoses, mais dolorido. Mais localizado.

• FEG FLÁCIDO: indivíduos sedentários com massa muscular pouco


desenvolvida, mais generalizado.
FIBROEDEMAGELÓIDE - FEG
TIPOS DE FEG

• EDEMATOSO: edema
• MISTO: dois ou mais tipos numa mesma pessoa.
FIBROEDEMAGELÓIDE - FEG

Os tecidos cutâneo e adiposo são afetados em diversos


graus, onde o grau 1 é o mais leve, também conhecido por
brando e o grau 4 é o mais grave. Trata-se de um tecido
mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem
elasticidade, resultante de um mau funcionamento do Fibro Edema Gelóide
sistema circulatório e das consecutivas transformações do
tecido conjuntivo.

Hipoderme
GRAUS DO FEG
ESCALA FOTONUMÉRICA DE SEVERIDADE DA
FEG
Baseada nas 5 características morfológicas chave da FEG:

1) Número de depressões;

2) Profundidade das depressões;

3) Aparência clínica de lesões elevadas;

4) Presença de flacidez

5) Grau da FEG
ESCALA FOTONUMÉRICA DE SEVERIDADE DA
FEG
TERMOGRAFIA EM FEG
TERMOGRAFIA EM FEG
FIBROEDEMAGELÓIDE

EDEMA

ADIPOSIDADE

FLACIDEZ

FIBROSE
ESTRIAS
ESTRIAS

As estrias caracterizam-se por um rompimento das fibras


elásticas que sustentam a camada intermediária da pele,
formada por colágeno e elastina;

As estrias surgem da ruptura das fibras de colágeno e elastina,


responsáveis pela elasticidade, que estão localizadas na derme
(camada profunda da pele) que ocorrem por sua distensão
exagerada ou devido a alterações hormonais;
ESTRIAS
ESTRIA
CICATRIZ
ATRÓFICA
• Fibra colágena fina, • Fibra colágena
diâmetro e
espessura menores X espessa, diâmetro e
espessura maiores

• Subst. Fund. Amorfa • Subst. Fund. Amorfa


abundante pouca

É uma lesão de pele, mas não é


cicatriz!
ESTRIA RUBRA
ESTRIA ALBA
FLACIDEZ

• A avaliação da flacidez tissular (de


pele) é realizada pela inspeção visual e
tato

• O tecido com flacidez apresenta


dobras, vincos/marcas

• É por meio do pinçamento que se pode


perceber a diminuição da tensão e
consistência do tecido dérmico
FLACIDEZ

• Teste de pinçamento consiste em puxar a pele com


os três primeiros dedos da mão, deixando por cinco
segundos

• Conta-se o tempo em que a pele demora para voltar


ao seu estado normal

• Caso o tempo ultrapasse os cinco segundos, há


flacidez
FLACIDEZ TISSULAR X “FLACIDEZ” MUSCULAR

• Tissular: pele fica flácida, frouxa

• Muscular: é quando os músculos se encontram de uma maneira “mole”, não tonificada.


A pele geralmente está sobreposta ao músculo e acompanha a tonicidade do mesmo
EDEMA
EDEMA

• O teste de digitopressão é realizado com o


polegar, pressionando sobre a pele do cliente
de cinco a dez segundos

• A coloração da pele pressionada deverá


voltar ao normal ao mesmo tempo da
pressão

• Caso não retorne no tempo, há presença de


edema

• Neste teste também poderá aparecer sinal de


Godet ou cacifo, o qual é caracterizado pela
depressão da pele pressionada.
LINFEDEMA
GORDURA LOCALIZADA

Gordura Visceral x Gordura


Subcutânea
GORDURA LOCALIZADA
GORDURA SUBCUTÂNEA

• Formato do abdome: pochete


• Quando deita: esparra para os lados
• Aparência de gordura “mole”
• Acumula-se sob a pele
• Menos prejudicial à saúde
GORDURA VICERAL

• Formato do abdome: bola


• Quando deita: não “espalha” para os lados, rígida
• Aparência de gordura “dura”
• Acumula-se sob as camadas profundas do abdômen e
ao redor dos órgãos
• Mais prejudicial à saúde
TEM FLACIDEZ ASSOCIADA?
Índice de Massa Corporal
ADIPOMETRIA/PLICOMETRIA
ADIPOMETRIA/PLICOMETRIA
ADIPOMETRIA/PLICOMETRIA

• As medidas devem ser tomadas do lado direito do cliente, a pele deve estar íntegra e sem
cicatrizes

• Ao iniciar a medição das dobras cutâneas, você deve palpar o local com os dedos indicador e
polegar da mão esquerda, e marcar com um lápis dermatográfico.

• Mantenha a dobra cutânea pinçada com os dedos, sem causar dor ao cliente, com a palma da
mão virada para o mesmo

• Observe a forma de pinçamento a cada ponto da dobra subcutânea.

• Coloque o adipômetro perpendicular à dobra cutânea segurando o cabo com a mão direita.
ADIPOMETRIA/PLICOMETRIA

• Com o dedo indicador, acione o “gatilho” da garra móvel e faça a leitura do equipamento

• Repita a leitura três vezes no mesmo local, as leituras maior e menor não devem variar mais
do que 5% da leitura média

• Caso isso aconteça, repita por mais três vezes as medidas

• Considere a média das três medidas a medida final.


BIOIMPEDÂNCIA

Mede indicadores corporais, como:

IMC, percentual de gordura, massa muscular e água


corporal, proteína, conteúdo mineral ósseo, nível de
gordura visceral, batimentos cardíacos e taxa metabólica
basal (quantas calorias você gasta por dia sem atividade
física).

A Balança de Bioimpedância realiza sua avaliação


por meio de uma corrente elétrica de baixa
amplitude e alta frequência que passa pelo corpo
inteiro do indivíduo, no qual revela suas principais
informações para listar no relatório criado
Perimetria

- Pontos de referência

- 7, 14, 21 cm ou 5, 10, 15 cm
Perimetria

• Marcar corretamente os pontos dos perímetros, utilizando caneta ou lápis


dermatográfico;

• Medir sempre um ponto fixo, pois a variação aponta erros;

• Medir sempre sobre a pele nua;

• Nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibilidade;


Perimetria

• Nunca esquecer o dedo entre a fita e a pele

• Não dar pressão excessiva, nem deixar a fita frouxa

• Realizar três medidas e calcular a média

• Não medir o avaliado após qualquer tipo de atividade física.


GLÚTEOS

c
GLÚTEOS
GLÚTEOS

c
O IMPOSSÍVEL NÃO É UM
FATO, É UMA OPINIÃO
MARIO SERGIO
CORTELLA
OBRIGADA!!!

@dra.fernandamenezzes

Você também pode gostar