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ANSIEDADE EM UM RELACIONAMENTO E DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

A ansiedade em um relacionamento
O ansioso quer resolver tudo e ao mesmo tempo com plano algum. Às vezes é
sensível, outras vezes é agressivo ou desligado. Mil pensamentos surgem e
arrastam a pessoa para um furacão de emoções. Uma lembrança que surge, um
mal entendido, algo que nem foi naquele momento pode arrastar para uma crise.

O pensamento fica no passado, ainda que nem seja tão um passado remoto,e entre
segundos atrás ou anos o ansioso volta ao que o fez mal por alguma lembrança ou
ação do outro. O tempo passa, mas a ferida fica e com ela o medo de acontecer de
novo vai gerando crises de ansiedade. Quando uma crise vem, ele esquece do
espaço do outro.

Esquece até do próprio espaço, e acaba sendo levado por um redemoinho de


lembranças e incertezas. O medo vem, a fragilidade vem, a tristeza e a insegurança.
O casal só percebe o caos quando a crise passa, e os envolvidos ficam
machucados. Palavras que não querem dizer, atitudes que não querem tomar,
pensamentos que não querem ter em mente.

INTRODUÇÃO
Os seres humanos são os únicos que apresentam características e habilidades
distintas, que se diferenciam umas das outras. São seres de relação, que
necessitam do
contato com outros indivíduos para assegurar a sobrevivência. Pinto (2014) refere,
que
todos os indivíduos compartilham a capacidade de se relacionar de forma
consciente e
voluntária com outros indivíduos, bem como apresentam a oportunidade de formar
vínculos, usando critérios pessoais que atendam a necessidade emocional de cada
indivíduo.
O relacionamento entre as pessoas tem grande relevância para a estrutura da
personalidade de cada sujeito. Em sua obra, Vygotsky (1931) apud Bissoli (2014)
afirma
que o desenvolvimento da personalidade depende da integração do indivíduo,
desde os
primeiros anos de vida. É na atividade social (relacionamentos) que a personalidade
se
configura. O modo como cada indivíduo se relaciona é resultado de inúmeros
fatores que
são considerados na literatura atual de alta complexidade. Pinto (2014) menciona
entre
outros fatores, as características psicológicas de cada pessoa, como ela se insere
dos ciclos
sociais e sua história de vida.

DESENVOLVIMENTO
a pessoa afetada pode sentir um desconforto significativo e muito receio da rejeição.
O problema pode se manifestar de diversas formas diferentes

CONCLUSÃO
a ansiedade é um sentimento normal e necessário. Antecipar o futuro e criar planos
é algo natural, saudável e inerente ao ser humano
DEPENDÊNCIA EMOCIONAL
A dependência emocional é um assunto com grande pauta no universo científico em
razão dos prejuízos psicológicos que podem acarretar nos indivíduos. Seu conceito
abrenge
a necessidade de um indivíduo em ter uma pessoa na qual ele apoia e confia a sua
existência. A dependência emocional segundo Bution e Wechsler (2016) é um
transtorno
aditivo em que o indivíduo necessita do outro para manter seu equilíbrio emocional.
Essa
necessidade pode ocorrer tanto nos relacionamentos parentais como nos amorosos
ou de
amizade.
Uma das explicações existentes sobre a dependência emocional aponta para
componente neurobiológico, que é responsável na fixação do processo de ativação
neuronal.
Bution e Wechsler (2016) explicam que frequentemente, no início do namoro, é
necessária
essa atividade neuronal para aumentar a sensação de conforto em seu
relacionamento.
Também existe uma grande influência cultural associada à mídia, que retrata o amor
idealizado, confirmando e legitimando que comportamentos como: obsessão e
dependência
exagerada são comuns nos relacionamentos. Sendo assim a dependência
emocional é
entendida como um transtorno multifatorial sendo influenciado pelos fatores
neurológicos,
psicológicos e sociais.
Na relação de dependência emocional, na obra de Adolpho (2017) são
apresentados
dois elementos da dependência. O primeiro elemento é quando a pessoa se sente
impedida
de cuidar de si mesma, podendo ocorrer com mais frequência nas relações
parentais e o
segundo, é quando o indivíduo precisa ter uma ligação emocional com alguém, o
que pode
ocorrer nas relações amorosas. Na concepção de Adolpho (20017) a dependência
emocional
está dividida entre emocional e funcional. Na dependência funcional o indivíduo se
sente
incapaz de cuidar de si mesmo, necessitando de uma pessoa para que possa
depender, já a
dependência emocional o indivíduo necessita de uma ligação emocional e um senso
de
cuidado com o outro. Ambas provocam danos psicológicos por causa da ausência
de
autonomia.

INTRODUÇÃO
Este tema justifica-se devido ao interesse, enquanto acadêmica, em explorar de
forma mais detalhada a atuação do profissional de psicologia na clínica com casais,
especificando a dependência emocional que pode se transformar em algo
patológico, dado
que esta situação pode ser considerada como geradora de sofrimento. Em
disciplinas
como Família e Processos Psicossociais, houve a apresentação de conceitos
fundamentais
acerca do funcionamento de um sistema familiar, conseguiu-se perceber a
importância da
cultura, crenças, e mitos familiares, e como isso implica na escolha do cônjuge.
Emidio e Rodrigues (2019) afirmam que os relacionamentos amorosos estão
apoiados em situações emocionais arcaicas em relação aos pais, mas é sempre
uma nova
forma de vinculação, sendo possível a mudança e a elaboração com ela e a partir
dela. As
transformações familiares provocam novos arranjos e vínculos, perante isso, são
discutidas as funções parentais, e a repercussão no estabelecimento dos vínculos
amoroso
Portanto, o tema da pesquisa é dependência emocional que pode adquirir uma
intensidade patológica nas relações conjugais

DESENVOLVIMENTO
a dependência emocional ocorre quando há apego excessivo a outra pessoa.

CONCLUSÃO
Como você viu, a ansiedade em relacionamentos é muito comum, mas não significa
que seja normal ou que deva ser encarada de forma natural. Ela pode acarretar
muitos problemas para a relação.

Mas conversas, mudanças de comportamento e terapia de casal podem auxiliar


muito na hora de deixar as inseguranças para trás e abraçar a plenitude na relação.

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