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1.

INTRODUÇÃO
Assim como o indivíduo, a família apresenta fases e momentos na sua existência,
conforme Osório (1988) essas fases significam que as famílias tendem a nascer, crescer,
amadurecer e se reproduz em outras famílias, tendo posteriormente aplacados pela
turbulência quando chega a morte de um ente querido. Assim, quando um membro da
família é acometido por uma doença e submetido à internação, as angústias, medos,
incertezas, ansiedade perante um prognóstico, dúvidas quanto as mudanças na
dinâmica relacional acarretadas pelo prognóstico e também perturbação no sistema
familiar como um todo.
Além dos aspectos sociais, biológicos e psicológicos envolvendo o adoecimento, o
vivência da possibilidade do fim da vida pode representa uma dissolução da estrutura
da personalidade indivíduo e da familiar. Como tão bem designa Lustosa (2007), a
interferência da cultura na maneira do ser humano se perceber, reagir e comunicar a
doença como uma crise acidental na vida, reforça a noção trágica do adoecimento.
A importância de pensar a como é estabelecida a dinâmica familiar sob as situações de
crises existenciais ocasionadas pelas vivências de Luto, foi pensado por muitos autores,
como Freud, Bowen, Nichols, Osório, Winnicot, Melanie Klein e Carmen e dentre outra
que não trabalharam, somente, sobre a relação familiar, mas sim, a influência que
eventos da vida tem sobre a família e seus membros. (Nichols, 2007).
Com isso, é importante pensar nas consequências que a vivência do luto pode
acarretar na estrutura familiar, vindo ocasionar uma reorganização na disposição dos
familiares, ativando valores, crenças e ritos subjacentes as formas de enfrentamento
do sofrimento causado pelo luto.
Por isso, esse trabalho se propõe a trabalhar a psicodinâmica familiar nas vivências de
luto, dessa interação na vida familiar dos indivíduos que estão inseridos em contexto
hospitalar, de enfermidade. Com esse aspecto da vida humana, partimos para a
investigação de fatores psicológicos costumadamente presentes no indivíduo adoecido
biopsicosocialmente e a relação que a família tem no processo de recuperação desse
membro familiar.
Portanto, esse é um tema cada vez mais relevante na medida que as mudanças nas
formas de relacionamentos vêm diminuindo as interações sociais, fragmentalizando o
homem em vivências que cada vez menos coloca-o em contato comigo mesmo, com
suas vivências primarias e com seus familiares, podendo acarretar crises existenciais
por uma individuação mal sucedida. No entanto, esse senário pode mudar quando esse
indivíduo tem a necessidade do seio familiar para superar o enlutamento.
Referente ao entendimento alcançado com os conhecimentos adquiridos nesse projeto
de extensão, foi possível mediante aos estudos desenvolvidos por Carmen L. O.
Ocampo More., com Contribuições do Pensamento Sistêmico à Prática do Psicólogo no
Contexto Hospitalar (2009), enfatizando a escuta psicológica como elemento
necessário na análise, para organizar e tornar mais estratégica a atuação, sustentando
os diálogos interdisciplinares na dinâmica hospitalar.
Utilizamos também os conhecimentos desenvolvidos por Nichols, Michael P., com a
obra Terapia Familiar, Conceitos e Métodos (2007) que trabalhou teóricos que se
afastaram do antigo pensamento ortodoxo da psicodinâmica Freudiana e buscaram o
novo na dinâmica dos sistemas de Murray Bowen. No tocante ao que levou esses
autores se afastar da teoria psicanalítica de Freud, foi devido ao interesse na família, no
entendimento desse lugar como onde as pessoas aprendiam medos neuróticos. Com
esse renascimento foi possível refletir as alterações no pensamento psicanalítico – do
individualismo para as teorias mais orientadas ao relacionamento, como a trabalhada
por Melanie Klein nas relações objetais e psicologia do self de Kohut; e entre outros.
(há ser elaborado ainda)
Destacando o uso desses conhecimentos e disciplinas na avaliação qualitativa do que
foi constatado nos nossos estudos por meio de uma pesquisa realizada no formato de
entrevista semiestruturada aos público-alvo e fazendo uso de ferramenta para coleta
de dados quantitativo, com o objetivo de verificar na prática os conhecimentos
adquiridos na teoria.
Uma vez que atendemos os delineamentos centrais de um Projeto de Extensão
Interdisciplinar, foi produzido uma ação com os conhecimentos aqui aprendidos e
utilizados, visando uma melhor disseminação de ideias relevantes para a construções
de um entendimento do tema trabalhado.

Comentários:
A ideia está por um bom caminho, mas entendo que precisa melhorar a maneira de
expressar essas ideias. Vocês sinalizam o que querem dizer, porém deixam lacunas à
compreensão do leitor.
Entendo que pode manter-se nesta linha de pensamento, mas que precisa melhorar a
construção textual.
Eu mesmo (e talvez seja uma limitação minha) em alguns momentos paro, releio e
pergunto: o que querem exatamente dizer aqui?
O final (todo marcado em vermelho) me pareceu um pouco confuso.
E, por último, irão se utilizar de uma pesquisa ‘qualitativa’ ou ‘quantitativa’? Isto não
está claro.
MORE, C. L. O. O. et al. Contribuições do pensamento sistêmico à prática do
psicólogo no contexto hospitalar. Psicologia em estudo, v. 14, n. 3, p. 465–473,
2009.
Nichols, Michael P. Terapia familiar [recurso eletrônico]: conceitos e métodos /
Michael P. Nichols, Richard C. Schwartz; tradução Maria Adriana Veríssimo
Veronese. – 7. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2007.

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