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O PROCESSO DE NEGAÇÃO NO ÂMBITO DA CONSTELAÇÃO FAMILIAR

COMO GATILHO PARA O INSCONSCIENTE PERPETUAR PADRÕES DE


COMPORTAMENTOS REPETITIVOS, SINTOMAS E OU DOENÇAS

Eliane de Andrade Costa1

RESUMO

O presente estudo objetivou compreender os benefícios de se facilitar uma


Constelação Familiar Sistêmica, especialmente, para aqueles que sofrem com sintomas e
doenças não diagnosticadas. Neste período de elevado índice de transtornos mentais diante
de incertezas e transformações que vivemos, cabe refletirmos sobre a importância dos
processos de adoecimento e perpetuação de comportamentos repetitivos. Para além de
causas orgânicas e psíquicas, alguns sintomas ou doenças tem origem em distúrbios
existentes em nossa estrutura familiar, que são transmitidos à distância, como já estudado
pela Biologia através da ressonância mórfica, e que impactam outras pessoas e todo o seu
sistema familiar. Para tanto, foi utilizado como método de coleta de dados a pesquisa
bibliográfica, através do conteúdo levantado no referencial teórico sobre o papel das
Constelações Familiares e as observações realizadas em Constelações Familiares facilitadas.
A partir da análise de dados pode-se perceber que os avanços ocorridos nas áreas
comportamental e de saúde, muitas vezes, não produzem reações positivas para alguns
pacientes que apresentam sintomas crônicos e algumas vezes agudos de doenças. Enfim,
por meio do estudo realizado e das observações obtidas através das constelações facilitadas
foi possível entender em como o processo de negação influencia na perpetuação de padrões
de comportamentos, sintomas e/ou doenças. Através da tomada de consciência dentro do
campo morfogenético das constelações familiares sistêmicas, podemos entender o fenômeno
de transgeracionalidade familiar.

1 Psicóloga, Especialista em Transtornos Alimentares, Obesidade e Cirurgia


Bariátrica, psicologaelianecosta@gmail.com
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PALAVRAS-CHAVE: Constelação Familiar. Negação. Transgeracionalidade.

1- INTRODUÇÃO

A Constelação Familiar é uma ferramenta, estratégica, voltada para a


compreensão dos relacionamentos e das regras de convivência de uma sociedade. Levando-
se em conta, que cada indivíduo nasce em um círculo familiar devemos entender que isso
faz com que seja criado um vínculo oculto que o liga a todos os membros dessa família. E a
consciência familiar existente, faz com que um destino comum seja compartilhado,
independente da vontade do indivíduo, selando o vínculo do sistema familiar, atuando
através de gerações e influenciando a vida dos descendentes.
De forma geral, a constelação familiar busca atrelar os sintomas crônicos de
doenças que o paciente apresenta às características de distúrbios existentes em sua estrutura
familiar. Com isso, a constelação familiar apresenta questões que vão além das causas
orgânicas e psíquicas, trazendo à luz a possibilidade de se entender o fenômeno da
transgeracionalidade familiar.
Diante das constelações facilitadas ao longo dos últimos dois anos, em
consultório, um fator que permanece em evidência é a importância da tomada de consciência
do que o campo morfogenético apresenta. É essa tomada de consciência que se apresenta
como a principal responsável pela dissolução dos emaranhados existentes no sistema
familiar, a ponto de garantir a quebra de padrões repetitivos ou eliminação de
sintomas, gerando menores conflitos internos e promovendo a organização e fluidez do
sistema familiar do sujeito. Portanto, buscou-se reunir informações com o propósito de
responder ao seguinte problema de pesquisa: - como a negação pode influenciar o resultado
final de uma constelação familiar?
Essa pesquisa foca em questionar o processo de negação como ferramenta que
pode influenciar na tomada de consciência dentro do campo morfogenético. O objetivo de
propiciar ao cliente vivenciar as constelações familiares, é o de exatamente, identificar seus
sintomas e suas doenças. Isso porque, à medida em que são desvendadas informações,
vínculos e histórias até então ocultos, é permitido que os sintomas e doenças, diante dessa
tomada de consciência, possam ter sentido e solução. É necessário que o indivíduo entre em
contato profundo com seu “campo sistêmico de informações”, desperte sua consciência
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pessoal, entenda e assuma sua responsabilização diante do que o seu sistema apresenta. Na
negação, o sujeito, de forma inconsciente, não toma conhecimento de tudo ou de parte do
que se faz visível à dinâmica oculta que opera em seu sistema, dificultando a dissolução dos
emaranhados e o restabelecimento do equilíbrio das ordens sistêmicas, necessárias para que
sejam cessados os sintomas e os padrões repetitivos de comportamentos.
O que impulsionou a realização desse trabalho é o de entender que cada sintoma
é, essencialmente, a manifestação de algo profundo e oculto no sujeito. E que para além das
causas orgânicas e psíquicas, podemos considerar os distúrbios existentes em nossa estrutura
familiar e sua transmissibilidade através do fenômeno de transgeracionalidade familiar.
Para o desenvolvimento do presente trabalho foram utilizadas pesquisas
bibliográficas e de campo. A pesquisa bibliográfica baseou-se em publicações científicas da
área da psicanálise, da psicogenealogia e da Constelação Familiar Sistêmica. Considerou-se
as contribuições dos autores HELLINGER, GONÇALVES, FREUD, entre outros, para
embasar as informações obtidas através da observação nos últimos dois anos, de diferentes
constelações familiares sistêmicas facilitadas em consultório. A maneira como o sujeito se
relaciona com as informações trazidas de forma fenomenológica nas constelações familiares
é de primordial importância para garantir que a harmonização de seu sistema, como um todo,
seja efetiva e de qualidade.
O trabalho de conclusão de curso estrutura-se em três capítulos, apresentando-
se no primeiro o conceito e origem das constelações familiares. No segundo capítulo é
abordada o processo de negação formulado por Sigmund Freud. No terceiro capítulo
apresentamos o conceito de lealdade invisível e sua correlação com a negação na constelação
familiar.

2- DESENVOLVIMENTO

2.1- AS CONSTELAÇÕES FAMILIARES

Segundo Gonçalves (2013) Constelação Familiar é um método terapêutico com


abordagem sistêmica desenvolvido por um psicoterapeuta alemão a partir de observações
empíricas realizadas junto a tribos sul africanas, onde serviu como missionário durante a
eclosão da segunda guerra mundial. Bert Hellinger estudou psicanálise e as diversas formas
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de psicoterapia familiar, os padrões de comportamento que se repetiam nas famílias e grupos
familiares ao longo de gerações, as emoções e as energias que, consciente e
inconscientemente acumulamos. Percebeu que o que atua por trás dos valores morais, é a
consciência leve e pesada.
Foi então que Hellinger reconheceu as três ordens do amor, leis universais que
atuam sobre todos os relacionamentos humanos. Essas leis, que são a Lei da Ordem e da
Hierarquia, a Lei do Pertencimento e a Lei do Equilíbrio são os pilares para um sistema
familiar saudável.
Como bem nos assegura Onuki (2019), Constelação Familiar é a possibilidade
de trazer consciência e um novo olhar para as relações.
Para Ramos (2020, p. 21) Constelação Familiar permite trazer à superfície um
mar imenso de memórias, impressões, feridas, estratégias, verdades e segredos, como se
fosse aberto um portal e, por meio de uma espécie de bluetooth, esse campo de informações,
do indivíduo e seu sistema familiar, se estendesse até os demais, os representantes, o
terapeuta e todos os presentes.
Constelação Familiar facilita o desvendar e a compreensão de informações
ocultas em um sistema familiar, que pode ou não ser a origem de sintomas, doenças e
diversos conflitos.
Como se pode verificar, Constelação Familiar pode ser aplicada na área
educacional, jurídica, organizacional e psicológica. Evidentemente, a aplicação pode ser
utilizada para entender e desvendar os traumas dos nossos antepassados que são transmitidos
por gerações e que influenciam todo o sistema.
Na constelação solicitamos ao cliente que escolha entre os outros membros do
grupo, pessoas para representar membros do seu grupo familiar e/ou ele mesmo. Esses
representantes são dispostos no espaço de trabalho (campo morfogenético) de forma a
representar como o cliente sente que se apresentam as relações entre tais membros. Em
seguida, guiado pelas reações desses representantes, pelo conhecimento das ordens do amor
e através da conexão estabelecida com o sistema familiar do cliente, o terapeuta conduz os
representantes até uma imagem de solução onde todos os representantes tenham um lugar e
se sintam bem dentro do sistema familiar. Além dessa representação com pessoas, a
constelação pode ser aplicada com bonecos dispostos em uma mesa (campo morfogenético).

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As Constelações Familiares pressupõem uma nova consciência no existir e uma
nova postura diante da vida. Sendo uma abordagem terapêutica baseada em leis que regem
os relacionamentos humanos, o cumprimento ou descumprimento dessas leis são
responsáveis pelo equilíbrio compensatório entre as gerações de um mesmo sistema familiar.
As transmissões de histórias, crenças e mitos descrevem de forma plena o
fenômeno da transgeracionalidade familiar. Comportamentos e situações são repetidos no
decorrer de uma existência. E a Constelação nos permite olhar para aquilo que não
enxergávamos, nos permite entender que cada tragédia de um sistema familiar indica a
transgressão das leis que o regem.
Ao aceitar que seu campo morfogenético seja aberto em uma constelação, no
trabalho com pessoas ou bonecos, é apresentado ao cliente a possibilidade de se fazer visível
a dinâmica oculta que opera em seu sistema familiar.
Ao se revelar o que jazia oculto no sistema os sentimentos e/ou emoções que
permanecem sem solução ou fechamento, assuntos pendentes que podem dificultar o fluir
na vida, são experenciados como real, podendo ou não acionar o processo de negação, uma
vez que conhecimento é sinônimo de responsabilização.
A fluidez do sistema depende do equilíbrio das três leis que regem as
constelações: pertencimento, equilíbrio e ordem. As reações instintivas do sujeito diante da
revelação de seus emaranhados relacionam-se com a necessidade da segurança
proporcionada pelas convenções e previsibilidade sociais.
Ainda para Ramos (2020, p. 12 e 13): um indivíduo, ao representar um outro,
é capaz de perceber e transmitir informações pertinentes a este e seu grupo familiar, assim
como sua constatação sobre as profundas conexões entre seus membros, mesmo que de
gerações anteriores. Neste sentido, a Constelação Familiar permite compreender de forma
clara a profundidade do ser humano.
Logo, é importante compreender que a Constelação nos permite olhar para
aquilo que não enxergávamos, nos permite entender que cada tragédia de um sistema
familiar indica a transgressão das leis que o regem. Nesse sentido, vamos exemplificar
Constelação Familiar como uma janela aberta de um passado oculto.

2.2- O PROCESSO DE NEGAÇÃO

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Freud(1925), em seu texto “A Negativa”, percebe o quanto está presente na
clínica a “negação”. Para ele é fundamental que desprezemos a negação no discurso do
paciente, pois aquilo que ele nega provavelmente é aquilo que está em seu inconsciente,
sendo então esse o problema, pois ele não está disposto a fazer a associação com essa ideia
que ele acaba de negar.
A negativa é um meio do paciente tomar consciência do que está reprimido,
embora não signifique que exista uma aceitação do conteúdo reprimido, o que reforça o
pressuposto do quanto a função intelectual está afastada do processo afetivo. Ele colocou em
evidência o procedimento da negação na experiência da cura. Em pacientes histéricas de que
tratava, encontrou uma forma especial de resistência: quanto mais se aprofundava, mais
difícil de se aceitar as memórias que surgiam, já que negar o conteúdo de pensamentos é
tarefa da função de julgamento intelectual.
Como a negação é um mecanismo de defesa do ego e a teoria psicanalítica
designa mecanismo de defesa ou ajustamento como todas as manifestações do ego diante
das exigências do id e do superego, que tem por finalidade minimizar ou reduzir qualquer
ação que possa colocar em risco sua integridade quando o sujeito não consegue manejar
situações consideradas ameaçadores. São processos psíquicos inconscientes que aliviam o
sujeito do estado de tensão que emanam da realidade externa.
O ego pode ser considerado como o polo defensivo do psiquismo. Não se
equivale ao consciente, não se superpõe ao consciente, tampouco se confunde com ele. O
ego possui a função mediadora, integradora e humanizadora entre os desejos inconscientes
e as demandas da realidade exterior.
As bases dos mecanismos de defesa são as angústias. Quanto mais angustiado
o sujeito estiver mais forte os mecanismos de defesa são ativados. Nosso inconsciente nos
possibilita desenvolver soluções para conflitos, ansiedades, hostilidades, impulsos
agressivos, ressentimentos, medos, traumas e frustrações não solucionadas a nível
consciente.
O processo de negação pode ser considerado o mais simples e direto dos
mecanismos pois implica no sujeito recusar a existência de uma situação dolosa demais para
ser tolerada, protegendo assim, a integridade do ego. Esse processo se apresenta de diversas
maneiras no campo morfogenético das constelações sistêmicas.

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2.3- A LEALDADE INVISÍVEL E SUA CONEXÃO COM A
NEGAÇÃO NA CONSTELAÇÃO FAMILIAR

De acordo Onuki(2019), não herdamos de nossos pais somente um código


genético mas também, todo um sistema de crenças, valores e padrões comportamentais que
podem afetar todas as áreas de nossa vida. Quando nós aceitamos como normais, situações
que nos incomodam, estamos somente jogando para debaixo do tapete a sujeira que não
queremos ver.
É preciso entender que os conflitos, sintomas ou doenças são os portais para que
tenhamos a possibilidade de enxergar aquilo que está oculto e que nos faz reféns de uma
lealdade invisível.
Segundo Gonçalves (2013) lealdade invisível é inconscientemente, perpetuar
padrões de comportamento da consciência do grupo ao qual pertencemos.
Como bem nos assegura Justino (2017), lealdade invisível é a forma como um
descendente ativa os laços de justiça familiar, limitando o seu livre desenvolvimento à
vinculação de seu sistema familiar, mesmo que de forma inconsciente.
Para Onuki (2019, p. 17 e 18) o que entendemos como 'lealdade invisível" tem
origem inconsciente e é um dos fatores que influencia nas chamadas repetições de padrões.
As lealdades invisíveis são conexões que vão se estabelecendo entre as gerações e criando
influências. Elas podem permanecer no inconsciente do grupo e só se manifestar numa
mudança de etapa do ciclo de vida familiar, por exemplo.
A lealdade invisível é como se fosse um acerto de contas familiar e que será
cobrado às gerações futuras. Cita-se, como exemplo, a escolha de uma profissão diferente
da que tradicionalmente vem sem sendo exercida pela família.
Ainda para Onuki (2019, p. 21), as crianças são leais aos seus pais. Devido a esta
lealdade, elas tendem a repetir o destino destes pais e seus infortúnios. Nesse sentido,
lealdade invisível permite perpetuar padrões disfuncionais existentes em um sistema
familiar.
Logo, é importante compreender que aquele membro da família que se permite
quebrar os padrões pré-existentes, enxergando assim, aquilo que estava oculto tem liberdade
de seguir em frente, em seu próprio caminho. Nesse sentido, vamos exemplificar lealdade

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invisível como os grilhões que nos mantém atrelados e presos aos infortúnios ocultos do
sistema familiar.
O processo de negação se instala, na medida em que, diante do que o campo
morfogenético apresenta, o indivíduo não se permite tomar consciência do que é revelado.
Para Bert Hellinger “ver era mais importante do que intuir”, sinalizando que ver é tomar
consciência das coisas e não interpretá-las, ver é se permitir crescer, aceitando o bom e o
ruim. É entender que diante dessa tomada de consciência temos inúmeras possibilidades e
podemos com isso abandonar o pensamento cartesiano em que fomos criados. O
pensamento sistêmico nos possibilita a ajustar as coisas para que estejam posicionadas nos
lugares certos.
Quando acionamos a negação, é como se fizéssemos de conta que o problema
não está mais ali e seguíssemos na vida repetindo padrões comportamentais disfuncionais
ou manifestando sintomas de doenças que não nos pertencem. E até que alguém desse
sistema familiar resolva ter a tomada de consciência, isso reverberará em seus descendentes.

3- CONCLUSÃO

Neste artigo foram pontuados fatos observados durante diversas constelações


vivenciadas ao longo dos últimos dois anos em facilitações em consultório de psicologia.
Percebeu-se que em alguns momentos o conhecimento de Constelações Familiares foi fator
limitante para a conscientização plena do sujeito ou fator principal para ativar o processo
de negação.
O processo de negação se manifestou de várias formas durante as constelações
na clínica terapêutica. Em um primeiro momento, através das tentativas de manipulação
quando os clientes em constelações em grupo, se antecipavam à facilitadora, inferindo
movimentos e diálogos em seus sistemas, principalmente com clientes que possuíam
conhecimentos em Constelações Familiares. De uma outra vez, durante constelações com
bonecos, trouxeram para o campo morfogenético elementos que não apareciam em seus
sistemas, numa tentativa de imputar à terceiros sua responsabilização, quando já havia sido
identificado pela facilitadora que não havia mais movimento no sistema.
Embora as constelações apresentem uma solução curativa e transformadora que
levam a uma consequente harmonização do sistema, é necessário que o paciente se permita
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conhecer suas imagens interiores, atitudes e afirmações de crenças para desatar os nós de
seus emaranhados familiares.
O comportamento de tentar manipular o que o campo morfogenético apresenta,
implica em aceitar a perpetuação dos sintomas/sofrimentos bem como a repetição de padrões
comportamentais, pois as conexões identificatórias geradoras das repetições inconscientes
não se modificam e não se diferenciam.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREUD, A. O Ego e os Mecanismos de Defesa. Porto Alegre: Editora Artmed, 2006.

FREUD, S. O Ego e o Id. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas
de Sigmund Freud. Vol XIX. Rio de Janeiro. Imago. 1976

GONÇALVES, M.H. Constelações Familiares com Bonecos. Curitiba: Juruá Editora,


2013.

HAUSNER, S. Constelações Familiares e o Caminho da Cura. São Paulo: Editora


Cultrix, 2017.

HELLINGER, B. A Simetria Oculta do Amor. São Paulo: Editora Cultrix, 2017.

JUSTINO, M. Psicogenealogia: um novo olhar na transmissão da memória familiar.


Curitiba. Appris Editora. 2017

LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J.B. Dicionário de Psicoanálisis. Buenos Ares: Paidós,


2004.

NASIO, J.D. Porque Repetimos os mesmos Erros. Rio Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2013

ONUKI, S. Constelação Familiar. São Paulo. Buzz.2019

9
RAMOS, D. Constelações Familiares na Medicina. São Paulo. Editora Pensamento
Cultrix. 2020

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