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5 Calculo Da Perda de Carga PDF
5 Calculo Da Perda de Carga PDF
Algoritmo de cálculo de f
Dados: ∆H, L, D, k, ν, g
Incógnita: Q ?
D 2 g ⋅ D ⋅ ∆H
1. Calcular R f =
ν L
2
64
2. Se R f ≤ 400 → regime laminar → f = → ir para o passo 8;
R f
3. Se 400 < R f < 800 → região crítica → não se calcula o f → Fim.
R f
4. Se R f > 800 → regime turbulento → calcular
D/k
−2
R f 2,51
5. Se ≤ 14 → regime turbulento liso → f = − 2 log → ir para o
D/k R f
passo 8;
−2
R f k 2,51
6. Se 14 < < 200 → regime turbulento misto → f = − 2 log
3,71D R f
+
D/k
→ ir para o passo 8;
−2
R f k
7. Se ≥ 200 → regime turbulento rugoso → f = − 2 log
D/k 3,71D
1
2 5
π ⋅ D ⋅ g ⋅ ∆H 2
8. Calcular Q =
8⋅ f ⋅ L
9. Fim
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-3
Dados: Q, D, L, ν, k, g
Incógnita: ∆H ?
4Q
1. Calcular R =
π ⋅ D ⋅ν
64
2. Se R ≤ 2.500 → regime laminar → f = → ir para o passo 8;
R
3. Se 2.500 < R < 4.000 → região crítica → não se calcula o f → Fim.
R 0, 9
4. Se R > 4.000 → regime turbulento → calcular
D/k
−2
R 0, 9 5,62
5. Se ≤ 31 → regime turbulento liso → f = − 2 log 0,9 → ir para
D/k R
o passo 8;
−2
R 0, 9 k 5,62
6. Se 31 < < 448 → regime turbulento misto → f = − 2 log + 0, 9 →
D/k 3,71D R
ir para o passo 8;
−2
R 0, 9 k
7. Se ≥ 448 → regime turbulento rugoso → f = − 2 log
D/k 3,71D
8⋅ f ⋅ L ⋅Q2
8. Calcular ∆H =
π 2 ⋅ D5 ⋅ g
9. Fim
Dados: Q, ∆H , L, ν, k, g
Incógnita: D ?
0, 2
4 ⋅Q 1 128 g ⋅ Q 3 ⋅ ∆H
1. Calcular M = e N =
k ⋅ π ⋅ν ν π3 ⋅L
181
2. Se N ≤ 1.200 → regime laminar → f = → ir para o passo 8;
N 1, 25
3. Se 1.200 < N < 2.100 → região crítica → não se calcula o f → Fim.
N2
4. Se N > 2.100 → regime turbulento → calcular
M
−2
N2 4,15
5. Se ≤ 17 → regime turbulento liso → f = − 2 log 0,937 → ir para o
M N
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-4
passo 8;
N2
6. Se 17 < < 236 → regime turbulento misto →
M
−2
0,38 N 1,042 4,15
f = − 2 log + 0,937 → ir para o passo 8;
M N
−2
N2 0,38 N 1,042
7. Se ≥ 236 → regime turbulento rugoso → f = − 2 log
M M
1
8 ⋅ f ⋅Q2 ⋅ L 5
8. Calcular D = 2
g ⋅ π ⋅ ∆H
9. Fim
EXERCÍCIOS-EXEMPLOS
5.1 Um reservatório está sendo alimentado diretamente de uma represa, conforme mostra
a figura abaixo. Determine o nível d´água NA2 do reservatório, sabendo-se que o
nível d´água da represa está na cota 50 m.
Dados: Q = 200 l/s
k = 5 mm
D = 400 mm
L = 750 m
ν = 1,01 x 10-6 m2/s
Solução: Para determinar a cota NA2, é necessário calcular inicialmente a perda de carga
∆H. Portanto, trata-se do problema tipo 2.
- Cálculo da velocidade:
Q 4 × 0,2
V = = = 1,59 m/s
A π × (0,40) 2
- Cálculo do Nº de Reynolds:
V ⋅D 1,59 × 0,4
R= = = 629.703 > 4.000 ⇒ regime turbulento
ν 1,01 × 10 −6
R 0, 9
- Cálculo do adimensional :
D/k
R 0, 9 629.7030,9
= = 2071 > 448 ⇒ regime turbulento rugoso
D/k (400 / 5)
- Cálculo de f:
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-5
−2 −2
k 5
f = − 2 log = − 2 log = 0,0409
3,71 ⋅ D 3,71 × 400
- Cálculo da perda de carga:
8 ⋅ f ⋅ L ⋅ Q 2 8 × 0,0409 × 750 × (0,20) 2
∆H = = = 9,90 m
π 2 ⋅ D5 ⋅ g π 2 × (0,40) 5 × 9,81
NA2 = 50,00 – 9,90 = 40,10 m
5.2 Determine a vazão transportada pela adutora que liga uma represa e um
reservatório, conforme mostra a figura.
Dados: L = 360 m
D = 0,15 m
k = 0,00026 m
ν = 10-6 m2/s
- Cálculo da adimensional R f :
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-6
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
E5.1 A tubulação que liga uma represa e um reservatório tem 1.300 m de comprimento e
600 mm de diâmetro e é executada em concreto com acabamento comum (k = 0,4
mm). Determinar a cota do nível d´água (NA1) na represa sabendo-se que a vazão
transportada é de 250 l/s e que o nível d´água no reservatório inferior (NA2) está na
cota 10,00 m. Desprezar as perdas localizadas e adotar νágua = 10-6 m2/s.
E5.2 Para a instalação da figura, determinar o valor de a, sabendo-se que a vazão é 10 l/s
e que o conduto é de ferro fundido novo (k = 0,25 mm).
E5.4 Determine a vazão que escoa através da tubulação que interliga dois reservatórios,
conforme mostra a figura abaixo
Dados: L = 150 m
k = 0,035 mm
D = 200 mm
νágua = 10-6 m2/s
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-7
E5.6 Um reservatório de distribuição está ligado à rede por meio de uma adutora
constituída por dois trechos, conforme o esquema abaixo. Pede-se o diâmetro do
trecho BC, sabendo-se que a vazão transportada é de 180 l/s.
Dados:
Trecho AB: D = 500 mm Trecho BC: L = 1,4 km
L = 2,2 km k = 0,9 mm
k = 1,4 mm
Pressão no ponto C: 15 m.c.a.; ν = 10-6 m2/s
E5.7 Uma cidade será abastecida com o aproveitamento de uma represa e por intermédio
de uma adutora constituída de 2 trechos conforme o esquema abaixo. No segundo
trecho serão utilizados tubos de ferro fundido revestido de cimento (k=0,001m) com
diâmetro de 200 mm. Determinar o diâmetro comercial do primeiro trecho que
deverá ser construído em tubos de concreto (k=0,0015m) e a população que poderá
ser abastecida. Adotar ν = 10-6 m3/s
Dados: a) consumo diário por habitante = 200 l/hab.dia;
b) coeficiente do dia de maior consumo = 1,25
E5.9 Determinar o diâmetro do trecho CD para que seja garantida a vazão Q = 160 l/s. A
pressão no ponto D é de 18 m.c.a.
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-9
É uma fórmula que resultou de um estudo estatístico com grande número de dados
experimentais e é expressa pela seguinte equação:
Q 1,85
J = 10,643 1,85 4,87 . (5.3)
C D
ou, em termos de vazão:
Q = 0,279 ⋅ C ⋅ D 2,63 ⋅ J 0,54 (5.4)
onde:
Q é a vazão em m3/s;
D é o diâmetro da tubulação em m;
J é a perda de carga unitária em m/m;
C é o coeficiente que depende da natureza (material e estado) das paredes dos
tubos. A Tabela 5.1 mostra alguns valores do coeficiente C.
Esta fórmula pode ser satisfatoriamente aplicada para qualquer tipo de conduto e de
material. Os seus limites de aplicação são os mais largos: diâmetro de 50 a 3.500 mm.
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-10
EXERCÍCIOS-EXEMPLOS
5.3 Calcular o diâmetro de uma tubulação de aço usada (C=90), com 3.000 m de
comprimento, que veicula uma vazão de 250 l/s com uma perda de carga de 51 m.
Solução:
∆H = 51 m; Q = 0,25 m3/s
∆H 51
J= = = 0,017 m/m
L 3.000
Q = 0,279 ⋅ C ⋅ D 2,63 ⋅ J 0,54
Q
D 2,63 =
0,279 ⋅ C ⋅ J 0,54
1 1
Q 2,63 0,25 2,63
D= 0 ,54 = 0 , 54
= 0,400 m
0,279 ⋅ C ⋅ J 0,279 × 90 × 0,017
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-11
E5.10 Calcular a vazão que escoa por um conduto de ferro fundido usado (C=90), de 200
mm de diâmetro, desde um reservatório na cota 200 m até outro reservatório na
cota zero. O comprimento do conduto é de 10.000 m. Resp.: Q = 0,044 m3/s.
E5.11 Deseja-se transportar 1.130 l/s de água com a velocidade de 1m/s em uma
tubulação de 5000 m de comprimento, com C=100. Calcular a perda de carga.
Resp.: ∆H = 5,5 m.
E5.13 Imagine uma tubulação de 4” de diâmetro, material aço soldado novo, rugosidade
C = 100, pela qual passa uma vazão de 11 l/s de água. Dois pontos A e B desta
tubulação, distantes 500 m um do outro, são tais que a cota piezométrica em B é
igual à cota geométrica em A. Determine a carga de pressão disponível no ponto
A, em m.c.a. O sentido do escoamento é de A para B.
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-13
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-14
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-15
EXERCÍCIOS-EXEMPLOS
5.4 Uma canalização de ferro dúctil com 1800 m de comprimento e 300 mm de diâmetro
está descarregando, em um reservatório, 60 l/s. calcular a diferença de nível entre a
represa e o reservatório, considerando todas as perdas de carga. Verificar quanto as
perdas locais representam da perda por atrito ao longo do encanamento (em %). Há
na linha apenas 2 curvas de 90°, 2 de 45° e 2 registros de gaveta (abertos).
Solução:
Q 4 ⋅Q 4 × 0,06
Q = V.A => V = = 2
= = 0,85 m/s
A π ⋅D π × (0,30) 2
Curva de 90° K = 0,40
Curva de 45° K = 0,20
Registro de gaveta (aberto) K = 0,20
Entrada da canalização K = 1,00
Saída da canalização K = 1,00
Ktot = 2 x 0,40 + 2 x 0,20 + 2 x 0,20 +2 x 1,00= 3,6
Perda de carga localizada total:
V2 (0,85) 2
λ=K⋅ = 3,6 × = 0,133 m
2g 2 × 9,81
Perda de carga distribuída:
Fórmula de Hazen-Williams:
Q 1,85 (0,06)1,85
J = 10,643 = 10,643 × = 0,0041 m/m
C 1,85 D 4,87 1001,85 × (0,30) 4,87
∆H = J x L = 0,0041 x 1800 = 7,38 m
Perda de carga total:
Porcentagem da perda localizada em relação à perda distribuída:
0,133
ε= = 0,018 ou 1,8%
7,38
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-16
E5.19 O esquema abaixo mostra uma instalação hidráulica de uma indústria. Pede-se
determinar o diâmetro da tubulação do trecho 2. Utilizar fórmula de Hazen-
Williams.
Dados:
Trecho 1 Trecho 2 Trecho 3
Lreal (m) 80 160 300
Lequiv. (m) - 40 -
D (m) 0,10 ? 0,20
C 90 120 100
Q (l/s) - - 50
Pressão em A: 15 m.c.a.
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Cálculo da Perda de Carga 5-17
E5.22 O projeto de uma linha adutora ligando dois reservatórios previa uma vazão de
250 l/s. A adutora, medindo 1300 m de comprimento foi executada em tubos de
concreto com acabamento comum (C = 120), com diâmetro de 500 mm. Colocada
em funcionamento, verificou-se que a vazão era de 180 l/s devido a alguma
obstrução deixada em seu interior por ocasião da construção. Calcular, utilizando a
fórmula de Hazen-Williams:
a) a perda de carga provocada pela obstrução;
b) o comprimento equivalente da obstrução.
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-18
E5.24 Dois reservatórios, mantidos em níveis constantes, são interligados em linha reta
através de uma tubulação de 10 m de comprimento e diâmetro D = 50 mm, de
P.V.C. rígido (C = 145), como mostra o esquema da figura. Admitindo que a única
perda de carga localizada seja devido à presença de um registro de gaveta
parcialmente fechado, cujo comprimento equivalente é Le = 20,0 m, e usando a
fórmula de Hazen-Williams, determine:
a) a vazão que escoa na canalização;
b) a perda de carga localizada no registro quando a vazão obtida no item a for
reduzida de 30%;
c) o comprimento equivalente do registro na situação do item b.
E5.26 A tubulação que liga dois reservatórios, mantidos em níveis constantes, é de aço
comercial novo (C = 120) e possui um registro de ângulo para regulagem de vazão
na tubulação de diâmetro menor. Considerando todas as perdas de carga,
distribuídas e localizadas, determine:
a) a vazão transportada quando o registro está totalmente aberto;
b) o coeficiente de perda de carga localizada KRP para esta situação;
c) o novo comprimento equivalente e KRP para reduzir a vazão do item a em
28%.
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP
Cálculo da Perda de Carga 5-19
Comprimentos equivalentes:
- Registro de pressão totalmente aberto = 26,0 m;
- Entrada normal = 2,5 m;
- Saída da canalização = 6,0 m;
- Alargamento brusco = 3,0 m (considerar na tubulação de diâmetro menor).
Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Engª Civil da FESP