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BANCA EXAMINADORA:
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Desconhecido
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
ABREVIATURAS
RESUMO
Nas edificações, a proteção contra incêndios deve ser encarada como uma obrigação. Como
parte de proteção contra incêndio o sistema hidráulico é empregado, via equipamento como
hidrantes e mangotinhos. Sendo um dever de proteger, acima de tudo, as vidas humanas e o
patrimônio envolvido. Logo, a prevenção, instalação de processos e métodos na proteção
contra incêndios não podem ser negligenciados em favor da economia de custos, pois seus
prejuízos podem se traduzir em perdas irreparáveis. Este trabalho objetiva analisar e comparar
os resultados e aprofundar o estudo de caso sobre o sistema hidráulico preventivo (SHP) de
uma edificação residencial, Edifício Palazzo, em Sombrio/SC. Para o dimensionamento desse
estudo será realizado, via manualmente e com auxílio do programa Excel, e dimensionado por
um programa computacional desenvolvido pelo AltoQi. Os dois métodos seguem a norma
NBR 13714/2000 e a IN/007/SC.
1 INTRODUÇÃO
O Presente estudo tem como assunto a prevenção contra incêndio, com sistema
hidráulico via hidrantes em um edifício residencial, observe-se que é uma das principais
medidas de controle e prevenção de acidentes e tragédias, como grandes incêndios.
Historicamente, ocorreram vários incêndios, onde se levantou argumentos sobre o
controle e prevenção do incêndio. Na década de 70 ocorreram sinistros em grandes edifícios.
Em 1972 o Edifício Andraus, localizado em São Paulo/SP, foi palco de um incêndio de
terríveis proporções, onde houve 16 mortos e 330 feridos, o mesmo possui 115 metros de
altura e 32 andares. O comandante do Corpo de Bombeiros, na época, Jonas Flores Ribeiro
Junior, informou que o edifício possuía todos os equipamentos contra incêndio exigidos por
lei como, extintores, hidrantes e mangueiras. Porém, não tinha o principal, que seriam homens
treinados para usá-los.
Após dois anos em 1974, o Edifício Joelma localizado também em São Paulo/SP, foi o
palco de um sinistro causado por um incêndio, morreram 188 pessoas, e deixaram 300 feridos,
o edifício Joelma possui 25 andares com uma altura bastante elevada. Após essas tragédias
que aconteceram em menos de dois anos de diferença, reabriu-se os argumentos e perguntas
da população com relação aos sistemas de prevenção e combate a incêndio, onde as
deficiências foram presenciadas nos mesmos. O código de obras de São Paulo em vigor era o
de 1934, onde a cidade tinha 700 mil habitantes, prédios com poucos andares. Foi o primeiro
despertar para melhorias do sistema de incêndios.
Na época dos anos 70, não havia preocupações sobre instalações e prevenção de
incêndio, em virtude de que não tinham ocorrido grandes incêndios no Brasil. Mas, nesta
mesma época os projetos e as construções ganharam alturas mais elevadas, assim não se
pensava em um projeto de preventivo contra incêndio, como técnicas e soluções para evitar o
sinistro.
Na tragédia da boate Kiss em Santa Maria/RS em Janeiro de 2013 causou 242 mortes
e 680 pessoas ficaram feridas. Tal tragédia ganhou repercussão mundial, e 39 anos dos
sinistros ocorridos em São Paulo, o assunto sobre a prevenção de incêndio tomou conta de
todos novamente e começou a ser discutido e argumentado sobre as documentações e
instalações de combate e prevenção contra incêndio. Ocorrendo então, o segundo despertar
sobre o projeto preventivo contra incêndios (PPCI). Causando grande mobilização social por
leis mais rígidas e normas mais específicas para a prevenção e proteção contra incêndios.
13
1.1 JUSTIFICATIVA
cálculo utilizando o programa computacional? Com essa pergunta que nos remete a inúmeros
outros questionamentos que podem ser estudados e explicados neste trabalho. Sendo
importante analisar os dois tipos de dimensionamento, o realizado manualmente e por
programa computacional.
1.3 OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para este estudo de caso em questão que aborda a prevenção contra incêndio pelo
sistema hidráulico preventivo, com o método via gravidade, em um edifício, é indispensável
uma melhor compreensão do sistema e do dimensionamento da dinâmica e conduta do
incêndio. Com isso, explanaremos as principais concepções e assuntos relacionados a este
tema, para dar melhor entendimento e qualificar a ideia proposta.
Com base nesta citação de Joseph Macintryre (2010), nas instalações citadas, as
consequências vêm de um modo mais lento e às vezes, os danos são pequenos e conserto mais
aplicável, muito diferente de uma instalação mal projetada de uma proteção contra incêndio.
De acordo(Macintyre, 2010 p. 241)
Uma instalação de proteção e combate contra incêndio, entretanto, apresenta-se de
uma forma mais direta e evidente como a salvaguarda de bens e de vidas humanas,
que, na catástrofe de um incêndio, lamentavelmente podem ser destruídos.
Nestas afirmativas, podemos analisar que um projeto mal executado pode sim, tirar
vidas e causar danos muito maiores do que pensamos.
A modernidade trazida por arquitetos e engenheiros, foi de grande crescimento, onde
se começaram as construções de grande elevação, o Brasil passou de um país rural para uma
sociedade urbana, industrial e de serviços em um curto espaço de tempo.
Com o crescimento das edificações, houve pouco controle e processo de segurança
nos edifícios, onde se obteve um aumento de risco de incêndio, tendo muita fragilidade e
poucos equipamentos para o controle de um sinistro. Para a tristeza de muitos, tivemos que
presenciar sinistros para que surgisse uma preocupação mais efetiva na prevenção contra
incêndio por sistema de combate hidráulico. Os sinistros dos Edifícios Andraus 1972 (figura
17
01 e 04) e Joelma 1974 (figura 02 e 03), em São Paulo, foi um dos principais motivos ao qual
teve um grande aumento na criação ou elaboração de projetos de prevenção contra incêndio.
Esses incêndios, que foram alguns dos maiores da história moderna do Brasil e do
mundo, serviram para provar a falta de qualidade da atividade que vinha sendo desenvolvida
como filosofia de combate a incêndios (CARDOSO, 2014)
Depois de muitos anos, acontecendo sinistros e perdendo vidas, uma tragédia no Rio
Grande do Sul, na Boate Kiss em Santa Maria, que voltou novamente às atenções para a
legislação e normas mais eficientes.
De acordo com Carlo ( 2008, p. 11):
Essas tragédias provocaram mudanças na legislação, nas corporações de bombeiros,
nos institutos de pesquisa e, principalmente, foi iniciado um processo de formação
de técnicos e pesquisadores preocupados com essa área de conhecimento.
De acordo com Maus (2005), em Santa Catarina, houve um desafio institucional que
era a operação do serviço de combate a incêndios, ainda restrito à Vila de Florianópolis, com
integrantes da tropa que até então, era empenhada e capacitada para atuar nas atividades de
segurança pública, mantendo a ordem e atendendo às requisições de autoridades judiciárias e
policiais. A solução encontrada na época foi trazer para Santa Catarina experiência de
militares de outras instituições que poderiam compartilhar das técnicas aplicadas naquele
tempo para a extinção de incêndios.
A vinda destes profissionais proporcionou a capacitação do efetivo de bombeiros da
Força Pública e a compra dos primeiros conjuntos de equipamentos necessários para a
ativação do serviço, o que culminou na inauguração em 26 de setembro de 1926 da Seção de
Bombeiros da Força Pública.
De acordo com (Maus, 2005 p. 09),
Os primeiros registros dessa atividade, no Estado, remontam aos meados da década
de setenta. O primeiro processo com registro no Corpo de Bombeiros sob o
protocolo 01 é do edifício Jaime Linhares, localizado na rua Vidal Ramos, esquina
com a Jerônimo Coelho, no Centro de Florianópolis. O projeto preventivo original
previa apenas o sistema preventivo por extintores e o hidráulico preventivo. Muito
20
sob controle e evitando a propagação e facilitando o combate. Ela pode ser alcançada de
diversas formas:
Atividades educativas como palestras e cursos nas escolas, empresas,
edificações residenciais;
Divulgação pelos meios de comunicação;
Elaboração de normas e leis que obriguem a aprovação de projetos de proteção
contra incêndio de instalação dos equipamentos testes e manutenção adequada;
Formação e treinamento com exercícios práticos de brigadas de incêndio.
PEREIRA (2013) ainda comenta que a proteção contra incêndios nos edifícios e
áreas de risco é um conjunto de medidas para o controle detecção contenção e extinção de um
incêndio visando garantir a segurança das pessoas e prevenir a conflagração e propagação do
incêndio e proteger a propriedade e estrutura do edifício inclusive o meio ambiente.
Onde essas medidas de proteção são exigidas por meio de legislações e normas
técnicas de prevenção de incêndio que fornecem o embasamento técnico e jurídico para que
os órgãos oficiais possam realizar a fiscalização de edificações e áreas de risco.
Ainda de acordo com(PEREIRA, 2013 p. 241),
As medidas de proteção contra incêndios em condições ideais para o uso como o
sistema de hidrantes e mangotinhos poderão auxiliar durante as ações de combate de
um possível incêndio e evitar sua propagação para toda edificação inclusive reduzir
os efeitos danosos até a presença do Corpo de Bombeiros O funcionamento eficaz
do sistema hidráulico está relacionado ao correto dimensionamento, portanto a
aplicação de um processo adequado de ensino e aprendizagem em que haja a
participação do aluno com o uso da tecnologia da informação e da comunicação
poderá contribuir para a existência de edificações e áreas de risco em condições de
segurança para o efetivo combate ao incêndio.
combustível, ainda intacta, que podem entrar em combustão sucessivamente, gerando, então a
reação química em cadeia. (BRENTANO, 2007).
A água por ser mais fácil de conseguir, por ser abundante, de baixo custo e com a
principal capacidade de absorver o calor, se torna a substância mais eficaz para resfriar os
materiais.
Conforme (BRENTANO, 2007), a agente extintora água, age principalmente por
resfriamento e abafamento conforme seu estado físico.
No estado líquido pode ser usada como, jato compacto e jato de neblina, onde jato
compacto age por resfriamento e de neblina por resfriamento e abafamento.
No estado gasoso, a água é usada na forma de vapor, que age unicamente por
resfriamento.
A rapidez com que o fogo deve ser extinto depende muito da quantidade e forma de
como a água é aplicada sobre o material em combustão, a mesma é aplicada sobre o fogo sob
a forma de jatos aspersões, utilizando a instalação hidráulica para combate a incêndio, como
os equipamentos especializados como, mangueiras com esguichos, chuveiros automáticos e
projetores.
26
Para se combater o incêndio usando a água como agente extintor pode ser utilizados
vários tipo de equipamentos móveis ou fixos. Onde os móveis são os extintores de incêndio e
os fixos são constituídos por redes de canalização fixadas na edificação tendo como elemento
de aspersão da água sobre o fogo, os hidrantes, mangotinhos e chuveiros automáticos e
projetores ou bicos nebulizadores, que são divididos em dois sistemas, sistema sob comando e
sistema automáticos. (BRENTANO, 2007).
Conforme o autor Brentano (2007, p.45)
Sistemas sob comando: São constituídos por pontos de tomadas da água localizados
estrategicamente na área que deve ser protegida, dividindo-se em sistemas de
hidrantes e de mangotinos.
Sistemas automáticos: São sistemas que funcionam automaticamente por ocasião de
um incêndio, acionados pelo calor do fogo. Podem ser divididos em sistemas de
chuveiros automáticos e em sistemas de projetores ou bico nebulizadores de média e
alta pressão.
Sempre que existir dúvida com relação à classificação do risco de incêndio durante a
análise do PPCI, em função da atividade ou das características do imóvel, à critério do
CBMSC deverá ser apresentado o cálculo da carga de incêndio, a fim de ser determinada a
classificação do risco de incêndio, (CBMSC, 2014).
Equação 1
Onde:
Q = Quantidade de calor - (kcal ou MJ)
i = Unidade considerada - (i = varia de 1 até n, dependendo dos diferentes tipos de
materiais existentes no local)
k = Poder calorífico - (kcal/kg ou MJ/kg)
p = Peso do combustível - (kg)
29
∑ ∑
Equação 2
Equação 3
Onde:
qe = Valor da carga de incêndio especifica – (kcal/m² ou MJ/m²)
∑Q = Somatório da quantidade de calor - (kcal ou MJ)
S = Área da edificação, da área de risco ou do compartimento – (m²)
Equação 4
Onde:
Km = poder calorifico médio da madeira (madeira padrão) = 4550 kcal/kg = 19
MJ/kg.
Conforme a norma NBR 13714:2000, a reserva de incêndio deve ser prevista para
permitir o primeiro combate, durante determinado tempo. Após este tempo considera-se que o
Corpo de Bombeiros mais próximo atuará no combate, utilizando a rede pública, caminhões-
tanque. Para qualquer sistema de hidrante ou de mangotinho, o volume mínimo de água da
reserva de incêndio deve ser determinado conforme indicado:
Equação 5
Onde:
Q = é a vazão de duas saídas do sistema aplicado, conforme a tabela 3, em litros
por minuto;
t = é o tempo de 60 min para sistemas dos tipos 1 e 2, e de 30 min para sistema do
tipo 3;
V = é o volume da reserva, em litros.
Mangueiras
Vazão
Esguicho Diâmetros(mm) Comprimento Saídas
Tipo Máximo (m) L/min
1 Regulável 25 ou 32 30 1 80 ou 100
Jato Compacto Ø16
40 30 2 300
mm ou regulável
2
Em edificações de risco leve, a RTI mínima deve ser de 5.000 litros. A RTI, quando
em reservatório subterrâneo, será o dobro da previsão para a do reservatório elevado, para
todas as classes de risco.
Conforme (PEREIRA, 2013):
2.6.3 Barrilete
2.7.1 Hidrantes
Figura 7:Caixa de incêndio com dois lances de mangueira com 15 metros cada um
Fonte:<https://www.google.com.br Acesso > 07/06/2016
2.7.2 Mangotinho
É um sistema constituído por tomadas de água onde há uma simples saída contendo
válvula de abertura rápida adaptadora, se necessário mangueira semirrígida, esguicho
regulável e demais acessórios. (PEREIRA, 2013)
Figura 8: Mangotinho
Fonte:<http://www.bombeiros.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=156 >Aceso:
10/06/2016
a) Abrigo:
37
A NBR 13714, 2000 define abrigos como, compartimento, embutido ou aparente (de
cor vermelha geralmente), dotado de porta, destinado a armazenar mangueiras, esguichos,
carretéis e outros equipamentos de combate a incêndio, capaz de proteger contra intempéries e
danos diversos.
Os abrigos terão, preferencialmente, as dimensões máximas de 90cm de altura, por
70cm de largura, por 20 cm de profundidade para as instalações de risco leve. Para risco
médio e elevado deverá ser observado as dimensões quepermitam colocar com facilidade os
laces das mangueiras que será determinado nos projetos (CBMSC, 2014)
b) Chave de mangueira:
A chave de mangueira é um complemento juntamente com o acoplamento e
desacoplamento das juntas de união das mangueiras com o esguicho e a válvula angular no
sistema de hidrantes. Constitui-se de uma haste metálica apresentando uma extremidade no
ramo curvo com aludado, transversal, encimado por um pequeno ressalto retangular
(PEREIRA, 2013).
c) Esguicho:
d) Mangueiras:
e) Hidrante de Recalque
41
f. Válvulas e conexões:
Equação 6
Onde:
Q = vazão, [l/min];
d = diâmetro mínimo do requinte do esguicho, [mm];
H = pressão dinâmica mínima, [m.c.a.].
Equação 7
Onde:
Je = perda de carga no esguicho, [m.c.a.];
44
Equação 8
Onde:
J = perda de carga unitária da tubulação, [m/m];
Q = vazão, [m³/s];
C = coeficiente de rugosidade deHanzen-Willians, [adimensioinal];
D = diâmetro interno do tubo (ou diâmetro nominal – dn), [m].
Fonte: (CBMSC,2014)
Aço galvanizado:
Equação 9
45
2 ½‖ (63mm) =
3‖ (75mm) =
4‖ (100mm) =
5‖ (125MM) =
Cobre ou PVC:
Equação 10
2 ½‖ (63mm) =
3‖ (75mm) =
4‖ (100mm) =
5‖ (125MM) =
46
a) Nas mangueiras:
Equação 11
1 ½‖ (38mm) =
2 ½‖ (63mm) =
Onde:
Jt = perda de carga unitária da tubulação, [m/m];
Jm = perda de carga unitária da mangueira, [m/m];
Q = vazão, [m³/s];
Equação 12
Onde:
∆hf = perda de carga total na tubulação, [m.c.a.];
L = comprimento real da tubulação, [m];( Leq ), utilizando o ANEXO A.
LV = comprimento virtual da tubulação, [m]; (horizontal)
J = perda de carga unitária da tubulação, [m/m].
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
Figura 16:EdifícioPalazzo
Fonte: Autor Próprio (2016)
Figura 17:EdifícioPalazzo
Fonte: Autor Próprio (2016).
50
Para melhor identificação e melhor cálculo foi realizado uma tabela com informações
para ajudar na hora do cálculo, os dados foram retirados conforme esse estudo de caso e
anexos ― B (A e B )‖.
CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO
Ocupação Residencial
CARACTERÍSTICA DO SISTEMA
HIDRANTES 6
Equação 13
Onde:
d = diâmetro do requinte 13mm
Q1 = vazão do hidrante 1, em l/min
Hmin = Pressão mínima no SHP = 4,0 m.c.a - risco leve
Onde:
HPesg = Perda e carga no esguicho em mca
Equação 15
A vazão Qh1 esta em l/min, e para esta resolução tem que ser em m³/s.
Onde:
54
Equação 16
Onde:
Lmang = comprimento da mangueira ( 15,20,25 ou 30m) , no caso deste estudo a
mangueira de 30 metros foi utilizado.
Equação 17
Onde:
d = diâmetro da canalização de 2 ½ ‖ = 65mm
Q1 = Vazão no h1, em m³/s
55
As perdas de cargas são referentes as peças de conexões das tubulação, onde possa
vir dar perca de velocidade/carga no sistema.
Equação 19
Onde:
Leq ou J = equivalência das perdas de cargas localizadas em m;
Lv = Comprimento de canalização do ponto A até o registro, em m;
Equação 20
56
Onde:
V ( A – H1 ) = Velocidade do líquido do ponto A ate o h1 ( deverá ser menor que 5
m/s )
A = Área interna do tubo
Equação 21
Equação 22
"n" )
Q1 = 0,00155 m³/s
Q2 = 0,00187 m³/s
Q3 = 0,00213 m³/s
Onde:
d = diâmetro de requinte 13mm ( ou ½ );
hn = desnível entre os hidrantes, em metros ( pé direito )
b) Cálculo da vazão total “Qt” no trecho RTI- “A” devido hidrantes em uso
simultâneo
Equação 23
58
Equação 24
Onde:
V = Velocidade do líquido da canalização ( deverá ser menor que 5 m/s )
A = Área interna do tubo da canalização
Qt = Soma das vazões dos hidrantes em uso simultâneo h1, h2 e h3 em m³/s
Obs: Verificação de velocidade é uma recomendação do autor, não é previsto em
normal.
Equação 25
Equação 26
Ø2 ½ ―
Onde:
d = diâmetro interno da canalização
Qt = vazão total dos 3 hidrantes mais desfavoráveis, em m³/s .
C = coeficiente de rugosidade na canalização (ferro galvanizado)
Equação 27
60
Onde:
Lr = é o comprimento dos desvios da RTI até o ponto A, sendo possível observar
no Apêndice ―C‖
Leq = perda total de carga das conexões
X = comprimento virtual da tubulaçãono qual será encontrado logo a seguir )
Equação 28
Onde:
Pa = ( valor encontrado no item 1 ( i ) )
= ( resultado final no item anterior )
O valor ―X‖ encontrado foi de 7,74 metros (m.c.a), onde atende a norma, que nos diz
que para esta edificação é de risco leve, que deveria ser de 4 (m.c.a). Esta altura deverá ser a
medida do reservatório técnico de incêndio até o hidrante mais desfavorável, no caso o H1,
por questões arquitetônicas ou de projetos hidráulicos, a altura cabe ao profissional que
estárealizando o projeto do sistema hidráulico preventivo definir, provando que atende a
altura mínima especificada por norma, sendo possível colocar uma tubulação com diâmetro
maior para ter uma vazão/pressão maior, e assim diminuindo a altura X.
Logo, para este estudo de caso, para X calculado achamos 7,74 metros, e para X
projeto, vou adotar 7,80 metros, para melhor execução.
61
Equação 29
Onde:
30 = valor determinado em norma por ser reservatório superior; (pode ser 60 –
inferior);
N = número total de hidrantes;
3 = hidrantes em uso simultâneo;
Obs: Art. 98 da IN007. Risco leve – a vazão no hidrante mais desfavorável,
acrescido de 2 min por hidrante excedente a 4.
Equação 29
√
√
Onde:
Y = altura estática entre o fundo do reservatório ao hidrante mais favorável em
metros.
Equação 30
62
Onde:
T = Tempo de uso, em minutos.
Obs: Para edificações de risco leve, a RTI mínima deverá ser de 5000 litros.
Pressões
Vazão Ø Veloc. Comprimento (m) J Perda Altura Desnível
Trecho (m.c.a.)
(l/s) (mm) (m/s) (m/m) (m.c.a.) (m) (m)
Conduto Equiv. Total Disp. Jusante
1-2 4.49 60 1.59 0.92 1.90 2.82 0.0570 0.16 26.60 0.00 0.00 -0.16
2-3 4.49 60 1.59 1.21 3.40 4.61 0.0570 0.26 26.60 0.00 -0.16 -0.42
3-4 4.49 60 1.59 0.60 2.40 3.00 0.0570 0.17 26.60 0.60 0.18 0.01
4-5 4.49 60 1.59 0.30 0.40 0.70 0.0570 0.04 26.00 0.30 0.31 0.27
5-6 4.49 60 1.59 5.00 8.10 13.10 0.0570 0.75 25.70 5.00 5.27 4.52
6-7 4.49 60 1.59 0.20 0.01 0.21 0.0570 0.01 20.70 0.20 4.72 4.71
7-8 4.49 60 1.59 2.35 2.23 4.58 0.0570 0.26 20.50 0.00 4.71 4.45
8-9 4.49 60 1.59 1.64 2.40 4.04 0.0570 0.23 20.50 1.64 6.09 5.86
9-10 1.19 60 0.42 0.20 3.40 3.60 0.0037 0.01 18.86 0.00 5.86 5.84
10-11 1.19 60 0.42 0.00 20.00 20.00 0.0037 1.58 18.86 0.00 5.84 4.26
Fonte:AutoQI (Qibuider)
Pressão ( m.c.a )
64
O resultado encontrado pelo cálculo manual da altura ―X‖ foi adotado para o
dimensionamento do programa no valor de 7,74 metros. Jáo resultado encontrado no software
foi de 4,26 m.c.a de pressão disponível, sendo que a mínima necessária é de 4m.c.a . Neste
estudo realizado o resultado foi muito próximo, sendo que, pelo programa Qibuilder pode-se
diminuir a altura ―X‖ em 0,45 metros, sendo que a pressão foi maior que a mínima, conforme
a tabela 11 e 12.
Pressões
Vazã Ø Veloc Comprimento (m) Perda Desní
J Altura (m.c.a.)
Trecho o (mm . (m.c.a. vel
Condut (m/m) (m) Jusant
(l/s) ) (m/s) Equiv. Total ) (m) Disp.
o e
1-2 4.40 60 1.56 0.92 1.90 2.82 0.0538 0.15 26.15 0.00 0.00 -0.15
-
2-3 4.40 60 1.56 1.21 3.40 4.61 0.0538 0.25 26.15 0.00 -0.40
0.15
3-4 4.40 60 1.56 0.65 2.40 3.05 0.0538 0.16 26.15 0.65 0.25 0.09
4-5 4.40 60 1.56 0.80 0.40 1.20 0.0538 0.06 25.50 0.80 0.89 0.82
12.1
5-6 4.40 60 1.56 4.00 8.10 0.0538 0.65 24.70 4.00 4.82 4.17
0
6-7 4.40 60 1.56 0.20 0.01 0.21 0.0538 0.01 20.70 0.20 4.37 4.36
7-8 4.40 60 1.56 2.35 2.23 4.58 0.0538 0.25 20.50 0.00 4.36 4.11
8-9 4.40 60 1.56 1.64 2.40 4.04 0.0538 0.22 20.50 1.64 5.75 5.53
9-10 1.15 60 0.41 0.20 3.40 3.60 0.0045 0.02 18.86 0.00 5.53 5.52
20.0
10-11 1.15 60 0.41 0.00 20.00 0.0045 1.51 18.86 0.00 5.52 4.00
0
Fonte:AutoQI (Qibuider)
Pressão ( m.c.a)
Estática Perda de carga Dinâmica Mínima
inicial Trajeto Mangueira Esguicho disponível necessária
7.29 1.86 1.04 0.39 4.00 4.00
65
Fonte:AutoQI (Qibuider)
Os trechos mostrados nas tabelas, são divididos desde a saída da tomada de águaaté o
hidrante menos desfavorável,conforme figura 20.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 CONCLUSÃO
Como resultado deste presente trabalho sabe-se que, quando se refere a segurança da
vida e do patrimônio, a proteção e combate ao incêndio, deverão sempre estar na pauta das
66
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
UALFRIDO, D.C.A Segurança Contra Incêndio no Mundo. - São Paulo : Projeto Editora,
2008. - p. 496. - Coordenação de Alexadre Itiu Setio.
APÊNDICES
69
Coluna B - Da linha 6até a linha 10, ficará os valores em kg ou m³ para cada tipo de
material existente na edificação em estudo;
Coluna C – Os valores desta coluna são tabelados, retirados da IN 003, que trazem
uma breve tabela com os principais valores de poder calorífico para cada tipo de material;
CONTINUAÇÃO APÊNDICE B
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ANEXOS
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